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[en] DOWN SYNDROME: FROM THE EARLY INTERVENTION OF THE INFANT TO THE EARLY FAMILY WELCOME / [pt] SÍNDROME DE DOWN: DA ESTIMULAÇÃO PRECOCE DO BEBÊ AO ACOLHIMENTO PRECOCE DA FAMÍLIA

FERNANDA TRAVASSOS RODRIGUEZ 11 April 2007 (has links)
[pt] O nascimento de um bebê com síndrome de Down, sem diagnóstico prénatal, configura um momento potencialmente traumático para seus pais. Este acontecimento intervém no exercício da parentalidade, sobretudo quando esta se inaugura neste contexto. Investigamos a importância do preparo das equipes de saúde em lidar com esta experiência e, assim, propiciar a emergência do apego e dos vínculos entre o bebê e os pais. Para tal empreendimento estudamos as relações pais-bebê pelo prisma de diversas teorias, iniciando com a teoria do apego de John Bowlby, passando pelo eu-pele de Didier Anzieu e finalizando com Freud, Winnicott e Bion. Abordamos, ainda, o tema da construção da parentalidade com o bebê portador da síndrome de Down e as suas especificidades: o luto pelo bebê ideal, o narcisimo ferido dos pais e as vicissitudes do trauma. Exploramos o dispositivo de estimulação precoce e introduzimos possíveis contribuições do campo da psicanálise e da psicoterapia da relação pais-bebê. Pesquisamos este universo através de um estudo de campo, realizando entrevistas semi-estruturadas com pais e profissionais da área. Das análises do discurso dos sujeitos, cinco categorias emergiram: o momento da notícia, o luto, a formação dos laços afetivos, a síndrome de Down e a estimulação precoce. Estas categorias foram discutidas em profundidade, a partir dos capítulos teóricos. Constatamos que os profissionais dos centros obstétricos que comunicam aos pais o diagnóstico do filho e os terapeutas quando realizam a estimulação precoce do bebê, em geral, não consideram os aspectos relacionais entre os membros do conjunto pais-bebê-profissionais como parte do próprio trabalho, e isto, além de gerar diversos impasses nas maternidade e nos centros de estimulação precoce, não contribui para a elaboração do luto pelo bebê ideal por parte dos pais, nem para o acionamento do potencial maturativo do bebê e do seu advento como sujeito. Inovamos, ao propor, então, um deslocamento da estimulação precoce do bebê ao acolhimento precoce da família. / [en] The birth of a child with Down syndrome without a prenatal diagnosis configures a potentially traumatic moment for parents. This event affects the exercise of parenthood, especially when the later is inaugurated in this context. We researched the importance of the preparation of health teams in dealing with this experience and, therefore, in fostering attachment and bonds between infant and parents. For such project, we studied the parents-baby relationships trough the prism of several theories, starting with John Bowlby´s attachment theory, passing trough the skin ego from Didier Anzieu and finalizing with Freud, Winnicott and Bion. We approached also the theme of the parenthood construction with a baby with Down syndrome and its specificities: the mourning for the ideal baby, the parents´ hurt narcissism and the trauma vicissitudes. We explored the early intervention device and introduced possible contributions from the psychoanalysis field and from the infant-parent psychotherapy. We researched this universe through a field study, performing semi-structured interviews with parents and professionals from this sector. From the analysis of the speeches of these subjects five categories were raised: the moment of breaking the news, the mourning, the formation of affective bonds, the Down syndrome and the early intervention. These categories were discussed in depth at the theory chapters. We noted that the professionals from obstetrician centers that communicate the child diagnosis to the parents and the therapists when performing early intervention in the baby, in general, do not consider the relationships aspects of the parent-infant-professionals group as part of their own work, and this situation, besides generating several roadblocks at the maternity centers and at the early intervention centers, do not contribute to the elaboration of the parents´ mourning of the ideal baby, as well as to driving the maturational potential of the infant and its advent as subject. We innovated, when proposing a displacement of the early intervention of the infant to the early family welcome.

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