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[en] THE ABSTRACT AND THE EMPIRICAL: FRAGILTIES IN W.V. QUINE S THEORY OF KNOWLEDGE / [pt] O ABSTRATO E O EMPÍRICO: FRAGILIDADES NA TEORIA DO CONHECIMENTO DE W.V.QUINE

NASTASSJA SARAMAGO DE ARAUJO PUGLIESE 01 April 2019 (has links)
[pt] Ao sugerir o naturalismo como método filosófico, Quine propõe uma mudança na epistemologia tradicional: a filosofia deve ser considerada em continuidade com a ciência natural sendo preciso, portanto, abandonar o projeto de uma filosofia primeira dependente de investigações a priori. Para Quine, a metafísica não garante nenhuma segurança e a ciência com seu método de hipóteses verificáveis é o único e o melhor meio para o conhecimento. Segundo o naturalismo de Quine, não há diferença de natureza entre a ciência e filosofia, pois ambas relacionam teoria e experiência através da linguagem. Nesta dissertação, procuro mostrar por meio de um questionamento acerca da metodologia utilizada por Quine, algumas fragilidades presentes na sua perspectiva sobre o conhecimento filosófico. Minha estratégia consiste em mostrar como Quine rejeita os conceitos de a priori e analítico e procura, por meio do naturalismo e da concepção comportamentalista da linguagem, manter as teorias e seu aspecto abstrato no nível da experiência. Contudo, investigo a hipótese de que a tese da subdeterminação das teorias pela experiência fragiliza seu empirismo, pois ao ser aceita, impediria um naturalismo forte onde as teorias seriam produtos que dependeriam exclusivamente da experiência. / [en] By embracing naturalism as a philosophical method of investigation, Quine proposes a change in traditional epistemology: philosophy must be continuous with natural science, and, therefore, not based on a first philosophy dependent on a priori investigations. For Quine, metaphysics does not guarantee anything, and due to its method of verifiable hypotheses, science is the only and the best instrument of knowledge. In naturalism there is no difference of nature between science and philosophy because both relate experience and theory through language. In this dissertation, I argue that there are some weaknesses in this perspective on philosophical methodology and knowledge. My strategy is to analyze Quine s rejection of the notions of a priori and analytic and his claim that theories and their abstract aspects can be kept at the level of experience by combining naturalism with a behaviorist conception of language. I argue that the thesis of the underdetermination of theories by experience poses a problem for Quine s empiricism, and undermines a strong naturalism according to which theories depend exclusively on experience.

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