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[en] THE AESTHETIC AND SYMBOLIC CONSUMPTION OF SOFA / [pt] O CONSUMO ESTÉTICO-SIMBÓLICO DO SOFÁMARCO ANTONIO MAGALHAES LIMA 04 January 2016 (has links)
[pt] Este trabalho procura verificar o consumo do sofá da sala por agentes
posicionados entre as camadas popular ou média baixa no espaço social carioca sob
a ótica da dominação simbólica proposta por Bourdieu. Nesse contexto entendemos
que simbolicamente esse consumo poderia ser reflexo da expressão individual desse
sujeito ou fruto de um processo coercitivo de inculcação gerado pelas instâncias de
legitimação e consagração que atuam no campo de design. Para essa verificação,
além do apoio da teoria de Pierre Bourdieu, lançamos mão de uma investigação
sobre a produção e uso social, no ocidente, dos assentos próximos ao que hoje
entendemos ser um sofá, bem como procuramos averiguar como se deu a formação
do que chamamos de sala da casa no Brasil. Juntamente a esse aporte teórico
realizamos uma pequena pesquisa de campo, de caráter qualitativo, em um primeiro
momento com indústrias de sofá, para conhecer como esse produto é elaborado, e,
posteriormente, com consumidores, para entender como se dava sua decisão de
escolha do sofá. Assim sendo, com a conjugação da teoria supracitada ao trabalho
de campo, foi possível confirmar a presença de violência simbólica oriunda dos
processos de inculcação, que, associada ao arbitrário social de como uma casa deve
ser, exerce forte pressão sobre esses agentes pela aquisição de um modelo
hegemônico de sofá. / [en] This work aims to verify the living room sofa consumption by agents
positioned between the popular and lower middle layers in the Carioca social space
from the perspective of symbolic domination proposed by Bourdieu. In this context,
we understand that symbolically this consumption could be a reflection of
individual expression of this subject or the result of a coercive process of
inculcation generated by instances of legitimation and consecration working in the
design field. To check this with the support of Pierre Bourdieu s theory we employ
an investigation about the social production and use of it, in the West, of the seats
next to what we now understand to be a sofa and tried to figure out how the
formation of what we call living room in a brazilian home came to be. Along with
this theoretical framework, we conducted a small field research, qualitative at first,
with sofa industries, to know how this product is prepared, and later with
consumers, to understand how your decision to choose the sofa was made. Thus,
with the combination of the above mentioned theory with the field work, it was
possible to confirm the presence of symbolic violence that, coming from the
inculcation processes associated with the social arbitrary as a home should be, puts
strong pressure on these agents for the acquisition of a hegemonic model of sofa.
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[pt] MACHISMO E VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: DAS RAÍZES SOCIOCULTURAIS AO OLHAR DE ADOLESCENTES ATENDIDOS NO NÚCLEO DE ESTUDOS DA SAÚDE DO ADOLESCENTE / [en] SEXISM AND VIOLENCE AGAINST WOMEN: FROM SOCIOCULTURAL ROOTS TO THE LOOK OF ADOLESCENTS ASSISTED AT THE ADOLESCENT HEALTH STUDIES CENTERLETICIA MARQUES BROTTO 01 June 2023 (has links)
[pt] Todos os dias meninas e mulheres são vítimas de algum tipo de violência
simplesmente por pertencerem ao gênero feminino. Diante disso, afirma-se que a
violência contra a mulher é historicamente um problema social, com abrangência
mundial. A perspectiva teórica adotada neste estudo compreende que tais violações
são perpetuadas em razão da cultura machista e patriarcal que subsidiou as relações
sociais, naturalizando de tal maneira a dominação masculina, que esta se tornou
incontestável. Destarte, o objetivo desta pesquisa é analisar se, e como, adolescentes
compreendem os reflexos culturais do machismo como violências sofridas por
mulheres atualmente. No que tange à metodologia, o instrumento utilizado para
produção de dados primários foi a entrevista semiestruturada, o método de análise,
a interpretação de sentidos e o campo de pesquisa, o Núcleo de Estudos da Saúde
do Adolescente, unidade docente-assistencial da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro. Os resultados da pesquisa evidenciaram que adolescentes observam no seu
cotidiano expressões do machismo e de violências de gênero, não apresentando em
seus discursos a culpabilização das vítimas e manifestando incômodo com a
hierarquia social entre homens e mulheres. Entretanto, considerando que estão
imersos em um contexto cultural hegemonicamente machista, também reproduzem
concepções e valores conversadores, legitimados socialmente, acerca das relações
desiguais entre os gêneros nos espaços públicos e as violências que atingem as
mulheres todos os dias. / [en] Everyday girls and women are victims of some type of violence simply
because they belong to the female gender. In view of this, it is stated that violence
against women is historically a social problem, with a worldwide scope. The
theoretical perspective adopted in this study understands that such violations are
perpetuated due to the macho and patriarchal culture that subsidized social
relations, naturalizing male domination in such a way that it became uncontested.
Thus, the objective of this research is to analyze whether and how adolescents
understand the cultural reflexes of machismo as violence suffered by women today.
Thus, the objective of this research is to analyze whether and how adolescents
understand the cultural reflexes of machismo as violence suffered by women today.
With regard to the methodology, the instrument used to produce primary data was
the semi-structured interview, the method of analysis, the interpretation of
meanings and the research field, the Nucleus of Studies on Adolescent Health, a
teaching-assistance unit at the University of Rio de Janeiro state. The research
results showed that adolescents observe expressions of machismo and gender
violence in their daily lives, not presenting in their speeches blaming the victims
and expressing discomfort with the social hierarchy between men and women.
However, considering that they are immersed in a hegemonically sexist cultural
context, they also reproduce conversational concepts and values, socially
legitimized, about the unequal relations between genders in public spaces and the
violence that affect women every day.
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