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Participação da área septal medial nas respostas sialogoga, dipsogênica e cardiovascular induzidas pela pilocarpinaPaulin, Renata Fabris 30 April 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-04-30 / Universidade Federal de Minas Gerais / Peripheral injection of pilocarpine (PILO, 1 mg/Kg of body weight),
muscarinic cholinergic agonist, induce salivation, water intake and pressor response.
The medial septal area (MSA) is an important brain area involved in cardiovascular
regulation and hydroelectrolytic control. In this present study, we investigated: 1) the
effect of MSA electrolytic lesion or the blockade of muscarinic cholinergic receptors
into MSA on salivation, water intake and cardiovascular responses induced by
peripheral pilocarpine; 2) the role of the sympathetic nervous system and/or
vasopressin on the cardiovascular responses induced by peripheral pilocarpine; 3) the
effect of injection of pilocarpine into MSA on salivation, water intake and
cardiovascular responses. Male Holtzman rats weighing 280 to 320 g were submitted
to 1 or 15 days MSA electrolytic lesion (2 mA x 5 s) or stainless steel guide cannulas
were stereotaxically implanted into the MSA. We observed that peripheral
pilocarpine (1 mg/kg of body weight) induces salivary secretion, water intake and an
increase in mean arterial pressure (MAP) . This increase in MAP is due to an
activation of simpathetic nervous system, since it was significantly reduced by
previous treatment with prazosin (1 mg/kg of body weight), but not by vasopressin
V1a receptor antagonist (10 µg/kg of body weigh). The salivary secretion and
dipsogenic response induced by peripheral pilocarpine was reduced by MSA
eletrolytic lesion or MSA muscarinic cholinergic blockade. Nonetheless, the pressor
response induced by peripheral pilocarpine was not depend of MSA, since MSA
eletrolytic lesion or muscarinic cholinergic receptors blockade did not change this
response. Pilocarpine injection into MSA induced water intake (200 e 500 nmol/0,5
µL), salivary secretion (500 nmol/0,5 µL) and MAP increase (500 nmol/0,5 µL). Our
results show that peripheral or MSA injection of pilocarpine induce salivary
secretion, water intake and pressor response. The pressor response induced by
peripheral pilocarpine is due to sympathetic activation. The MSA and its muscarinic
cholinergic receptors are involved in the salivary secretion and water intake, but not
in the control of pressor response induced by peripheral pilocarpine, suggesting that
MSA has a differencial control on the responses induced by peripheral pilocarpine. / A injeção periférica de pilocarpina (PILO, 1 mg/kg de peso corporal),
agonista colinérgico muscarínico, induz salivação, ingestão de água e resposta
pressora. A área septal medial (ASM) é uma importante área cerebral envolvida com
a regulação cardiovascular e com o controle do balanço hidroeletrolítico. No presente
estudo, investigamos: 1) o efeito da lesão eletrolítica da ASM ou do bloqueio dos
receptores colinérgicos muscarínicos da ASM na salivação, na ingestão de água e nas
respostas cardiovasculares induzida pela pilocarpina periférica; 2) a participação do
sistema nervoso simpático e da vasopressina sobre as respostas cardiovasculares
induzidas pela pilocarpina periférica; 3) os efeitos da injeção de pilocarpina na ASM
sobre a salivação, ingestão de água e respostas cardiovasculares. Ratos Holtzman
(280 - 320 g), foram submetidos à lesão eletrolítica (2 mA x 5 s) da ASM (1 ou 15
dias) ou ao implante de cânula-guia de aço inoxidável na ASM. Verificamos que a
injeção periférica de pilocarpina (1 mg/kg de peso corporal) produz secreção salivar,
ingestão de água e aumento da pressão arterial média (PAM). Este aumento da
pressão arterial é decorrente da ativação do sistema nervoso simpático, pois foi
reduzida significantemente pelo tratamento prévio com prazosin (1 mg/kg de peso
corporal), mas não pelo antagonista do receptor V1a de vasopressina (10 µg/kg de
peso corporal). A salivação e a resposta dipsogênica induzidas pela pilocarpina
periférica foram reduzidas pela lesão eletrolítica ou pelo bloqueio colinérgico
muscarínico da ASM. Entretanto, a resposta pressora induzida pela pilocarpina
periférica não depende da ASM, já que a lesão eletrolítica ou o bloqueio de receptores
colinérgicos muscarínicos da ASM não alteraram esta resposta. A injeção de
pilocarpina na ASM induz resposta dipsôgenica (200 e 500 nmol/0,5 µL), salivação
(500 nmol/0,5 µL) e resposta pressora (500 nmol/0,5 µL). Nossos resultados mostram
que a pilocarpina periférica ou na ASM induz salivação, ingestão de água e resposta
pressora. A resposta pressora induzida pela pilocarpina periférica é decorrente de um
aumento na atividade simpática. A ASM e seus receptores colinérgicos muscarínicos
participam do controle da secreção salivar e ingestão de água, mas não da resposta pressora induzida pela pilocarpina periférica, sugerindo um controle diferencial da
ASM nas respostas induzidas pela administração periférica de pilocarpina.
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Efeitos da lesão do núcleo septal intermediário sobre a ingestão de água e parâmetros cardiovasculares em ratos induzidas por diferentes protocolos.Freiria-Oliveira, André Henrique 19 May 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-05-19 / Universidade Federal de Minas Gerais / The involvement of the septal area in important regulatory mechanisms of water intake
and cardiovascular adjustments has been shown by several studies. The aim of this work is to
study the involvement of a subdivision of the lateral septal area on dipsogenic and
cardiovascular adjustments. The effects of lateral septal intermediate nucleus lesions (LSI) on
the water intake induced by different protocols, like angiotensin II and carbachol microinjected
into the lateral ventricle, water deprivation by twenty four hours, intragastric hypertonic load
and subcutaneous isoproterenol were investigated. We also studied the role of the LSI in
cardiovascular changes induced by angiotensin II and carbachol microinjections into the lateral
ventricle. Our results showed that the LSI rats did not alter body weight and did not alter the
daily water intake when compared to the sham group. The LSI lesions affected the water intake
induced by angiotensin II (7.6 ± 1.15 vs Sham: 17.01 ± 1.07 ml/60 min) and that induced by
carbachol (9.58 ± 1.51 vs Sham: 13.62 ± 1.96 ml/60 min), as well as affected the pressor
response produced by angiotensina II (∆ 21.3 ± 1.5 vs Sham: ∆ 30.1 ± 2.5 mmHg) or induced
by carbachol (∆ 39.0 ± 2.6 mmHg vs Sham: ∆ 49.9 ± 3.2 mmHg) into the lateral ventricle. The
LSI lesions decreased dipsogenic responses after water deprivation (18.18 ± 0.81 vs Sham:
21.78± 1.23 ml/120 min) and after subcutaneus isoproterenol (5.4 ± 0.4 vs Sham: 8.4 ± 0.6
ml/120 min), but they did not decrease the water intake after intragastric hypertonic NaCl load
(10.5 ± 0.47 vs Sham: 11.56 ± 1.24 ml/120 min). Thus, our results suggest the involvement of
LSI through cholinergic and angiotensinergic mechanisms, as well as the central osmoreceptors
activation, which possibly act by modulating the hypothalamic nucleus activity in both water
intake and cardiovascular adjustments. / Estudos têm mostrado a participação da área septal em mecanismos importantes de
regulação da ingestão de água e também em mecanismos que interferem em alterações
cardiovasculares. A fim de se estudar a participação de uma subdivisão da área septal lateral nos
mecanismos dipsogênicos e de regulação cardiovascular, estudamos os efeitos da lesão
eletrolítica bilateral do núcleo septal intermediário (ASLi) sobre a ingestão de água induzida
pelos protocolos: injeção de angiotensina II ou de carbacol no ventrículo lateral; privação
hídrica por vinte e quatro horas; gavagem de solução hipertônica de NaCl e injeção subcutânea
de isoproterenol; e também sobre as alterações cardiovasculares induzidas pela injeção de
angiotensina II ou de carbacol no ventrículo lateral . Nossos resultados mostraram que a lesão
eletrolítica do núcleo septal intermediário não alterou o ganho de peso e também não alterou a
ingestão diária de água quando comparados aos animais com lesão fictícia. A lesão da ASLi
diminuiu os efeitos dipsogênicos da angiotensina II (7,6 ± 1,15 vs LF:17,01 ± 1,07 ml/60 min) e
do carbacol (9,58 ± 1,51 vs LF: 13,62 ± 1,96 ml/60 min) injetados no ventrículo lateral, além de
prejudicar o efeito pressor produzido pela ANG II (∆ 21,3 ± 1,5 vs LF: ∆ 30,1 ± 2,5 mmHg) ou
pelo carbacol (∆ 39,0 ± 2,6 mmHg vs LF: ∆ 49,9 ± 3,2 mmHg) injetados no ventrículo lateral.
Também, a lesão ASLi diminuiu as respostas dipsogênicas induzidas pela privação hídrica por
24 horas (18,18 ± 0,81 vs LF: 21,78± 1,23 ml/120 min) e pela injeção subcutânea de
isoproterenol (5,4 ± 0,4 vs LF: 8,4 ± 0,6 ml/120 min), mas não diminuiu a ingestão de água
induzida pela sobrecarga intragástrica de NaCl 2 M (10,5 ± 0,47 vs LF: 11,56 ± 1,24 ml/120
min). Com isso, nossos resultados sugerem a participação da ASLi, por meio de mecanismos
colinérgicos e angiotensinérgicos, e a ativação de osmorreceptores centrais cuja atuação seria a
de modular a atividade de núcleos hipotalâmicos, tanto para a ingestão de água, quanto para
ajustes cardiovasculares.
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