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O traço e a pena: a campanha abolicionista de Ângelo Agostini na Revista Illustrada (1884-1888)

Pereira, Washington Kuklinski 19 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:32:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Washington Kuklinski Pereira.pdf: 6682505 bytes, checksum: 9e4374868c402ff5ba2dc1ec1892db6a (MD5) Previous issue date: 2010-05-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The propose of this research is to study the historical process that resulted in the end of Brazilian slave work force, from the analysis of the caricatures produced by Ângelo Agostini on Revista Ilustrada (Ilustrated Magazine), from 1884 to 1888. The political caricatures that allow people to understand the process which resulted in the elaboration, approval and applicability of the Lei do Sexagenário (Sexagenarian Law) is analyzed. Ângelo Agostini made the abolitionist campaign from Ceará public, he also noticed errors on the law, he used to speak ironically about politicians who expected to be benefited by the slaves proprietors and ridiculate the minister Saraiva, considered by artists as the defender of the attempt to postpone the abolition of the slavery. The relation between the Catholic Church and the Brazilian State about the slavery is analyzed; and how Ângelo Agostini, with the caricatures, used to denounce the torture applied to the slaves by their proprietors and by the police, being ignorated by Brazilian Bishops silence The change of the Imperial Family position about the servile element, like the requirement of the elaboration, approval of the Áurea Law by the Senate, were mentioned by Ângelo Agostini in his caricatures, that magnified the Princess Isabel image as the biggest responsible for the abolition of the slavery in Brazil, admired by the whole Brazilian population, mainly by the free slaves / A proposta deste trabalho é, a partir da análise das caricaturas produzidas por Ângelo Agostini, na Revista Illustrada, entre os anos de 1884 e 1888, estudar o processo histórico que culminou no fim do uso de mão-de-obra escrava no Brasil. São analisadas caricaturas políticas que possibilitaram entender o processo que resultou na elaboração, aprovação e aplicação da Lei do Sexagenário. Ângelo Agostini divulgou a propaganda abolicionista cearense, apontou falhas nas propostas da lei, ironizou políticos que buscavam benefícios aos senhores de escravos e zombou do Ministro Saraiva, considerado pelo artista como o defensor da tentativa de postergação da abolição da escravidão. É estudada a relação entre a Igreja Católica e o Estado Brasileiro na questão do escravismo; e como Ângelo Agostini, através das caricaturas, denunciava as torturas aplicadas aos escravos por seus senhores e pela polícia, sendo ignoradas pelo silêncio dos Bispos brasileiros. A mudança de postura da Família Imperial sobre a questão do elemento servil, como a solicitação da elaboração e aprovação pelo Senado da Lei Áurea, foi relatada por Ângelo Agostini em suas caricaturas, que exaltaram a figura da Princesa Isabel como grande responsável pela abolição da escravidão no Brasil, admirada por toda população brasileira, principalmente pelos escravos libertos

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