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Educo(trans)formação : ensino, mutação e aprendizagem como componentes imateriais do trabalho, o caso da gestão local em saúdeSantos, Liliane Maria dos January 2018 (has links)
Cette thèse cherche à réfléchir sur les relations pédagogique-institutionnelles entre éducation et travail, en identifiant l´éducation comme composante immatérielle de la coordination du travail et en prenant comme cas d’étude le vécu de la direction institutionnelle dans la gestion locale de la santé (une gestion de district). On a identifié que la construction de compromis collectifs et la composition de processus groupe-organisationnels intercèdent par la corpo-pensée entre les travailleurs et par la réinvention/innovation dans le quotidien de travail. Des ambiances de conversation inscrivent des “territoires” d’éducation et la relation entre les services de santé et les institutions formatrices de leurs professionnels participent au tissage de singuliers territoires géo-éducationnels. Dans le quotidien de travail, une carte va permettre d’en délimiter les contours en fonction des affections par lesquelles les travailleurs et gestionnaires se laissent conduire. De ces affections jusqu’au processus de discussion, à la prise de décision et à la gestion, on vérifie l’émergence possible de l’amitié et de la sympathie qui rassemblent des collectifs de production loco-institutionnels. On trouve parmi les institutionnalistes la notion de Pédagogie (et analyse) institutionnel (René Lourau et Georges Lapassade), parmi les ergologistes la notion d’Érgoformation (Yves Schwartz et Louis Durrive) et parmi les éducateurs dans la santé la notion d’Éducation permanente dans le domaine de la santé (Ricardo Ceccim et Laura Feuerwerker). Dans cette étude, une nouvelle notion s’en est avoisinée: l’émergence d’un “processus pédagogique”, composante immatérielle du travail et de la gestion institutionnelle du travail, requérant la construction de savoirs, la connexion de pratiques, le développement de relations et l’ouverture d’instance d’échange: éduco(trans)formation. La “découverte” de la thèse a été la formulation d’un concept présent dans l´éducation au travail face à la gestion participative. Une éducation qui ne n’apporte pas de formation au travailleur, mais à expérimenter l’éducatif du travail, la composante immatérielle du travail, qui se fait dans les corps et les esprits des travailleurs, êtres en activité par eux-mêmes et par des produits matériels. La thèse est l’extraction de la théorie à partir du vécu institutionnel. Le vécu institutionnel est une expérimentation physique du passé, la théorie est l’expérimentation avec des théories au présent, le résultat est une extrait énonciateur pour les gestionnaires de processus vivants de travail et les gestionnaires d’éducation du travail. / Esta tese busca refletir sobre as relações pedagógico-institucionais entre educação e trabalho, identificando a educação como componente imaterial da coordenação do trabalho e tomando como caso a vivência de direção institucional na gestão local em saúde (uma gerência distrital). Identificou-se que a construção de pactuações coletivas e a composição de processos grupo-organizacionais vão intercedendo pelo corpo-pensamento entre os trabalhadores e pela reinvenção/inovação no cotidiano do trabalho. Ambientes de conversação inscrevem “territórios” de educação e a relação entre os serviços de saúde e as instituições formadoras de seus profissionais participam da tessitura de singulares territórios geoeducacionais. No cotidiano de trabalho, um mapa vai sendo delineado segundo as afecções pelas quais trabalhadores e gestores se deixem conduzir. Dessas afecções aos processos de discussão, tomada de decisão e gestão, verificamos a emergência possível da amizade e simpatia que agregam coletivos de produção loco-institucional. Encontramos entre os institucionalistas a noção de Pedagogia (e Análise) Institucional (René Lourau e Georges Lapassade), entre os ergologistas a noção de Ergoformação (Yves Schwartz e Louis Durrive) e entre os educadores na saúde a noção de Educação Permanente em Saúde (Ricardo Ceccim e Laura Feuerwerker). Neste estudo, uma nova noção se avizinhou: a emergência de um “processo pedagógico”, componente imaterial do trabalho e da gestão institucional do trabalho, requerendo construção de saberes, conexão de fazeres, desenvolvimento de relações e abertura de instâncias de troca: educo(trans)formação. A “descoberta” de tese foi a formulação de um conceito à presença da educação no trabalho em face de uma gestão participativa. Educação que não representa levar formação ao trabalhador, mas vivificar o educativo do trabalho, o componente imaterial do trabalho, que se faz nos corpos e mentes dos trabalhadores, seres em atividade de si e de produtos materiais. A tese é a extração de teoria de uma vivência institucional. A vivência institucional é uma experimentação física do passado, a teoria é a experimentação com teorias no presente, o resultado é um extrato enunciativo para gestores de processos vivos de trabalho e gestores de educação do trabalho.
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Educo(trans)formação : ensino, mutação e aprendizagem como componentes imateriais do trabalho, o caso da gestão local em saúdeSantos, Liliane Maria dos January 2018 (has links)
Cette thèse cherche à réfléchir sur les relations pédagogique-institutionnelles entre éducation et travail, en identifiant l´éducation comme composante immatérielle de la coordination du travail et en prenant comme cas d’étude le vécu de la direction institutionnelle dans la gestion locale de la santé (une gestion de district). On a identifié que la construction de compromis collectifs et la composition de processus groupe-organisationnels intercèdent par la corpo-pensée entre les travailleurs et par la réinvention/innovation dans le quotidien de travail. Des ambiances de conversation inscrivent des “territoires” d’éducation et la relation entre les services de santé et les institutions formatrices de leurs professionnels participent au tissage de singuliers territoires géo-éducationnels. Dans le quotidien de travail, une carte va permettre d’en délimiter les contours en fonction des affections par lesquelles les travailleurs et gestionnaires se laissent conduire. De ces affections jusqu’au processus de discussion, à la prise de décision et à la gestion, on vérifie l’émergence possible de l’amitié et de la sympathie qui rassemblent des collectifs de production loco-institutionnels. On trouve parmi les institutionnalistes la notion de Pédagogie (et analyse) institutionnel (René Lourau et Georges Lapassade), parmi les ergologistes la notion d’Érgoformation (Yves Schwartz et Louis Durrive) et parmi les éducateurs dans la santé la notion d’Éducation permanente dans le domaine de la santé (Ricardo Ceccim et Laura Feuerwerker). Dans cette étude, une nouvelle notion s’en est avoisinée: l’émergence d’un “processus pédagogique”, composante immatérielle du travail et de la gestion institutionnelle du travail, requérant la construction de savoirs, la connexion de pratiques, le développement de relations et l’ouverture d’instance d’échange: éduco(trans)formation. La “découverte” de la thèse a été la formulation d’un concept présent dans l´éducation au travail face à la gestion participative. Une éducation qui ne n’apporte pas de formation au travailleur, mais à expérimenter l’éducatif du travail, la composante immatérielle du travail, qui se fait dans les corps et les esprits des travailleurs, êtres en activité par eux-mêmes et par des produits matériels. La thèse est l’extraction de la théorie à partir du vécu institutionnel. Le vécu institutionnel est une expérimentation physique du passé, la théorie est l’expérimentation avec des théories au présent, le résultat est une extrait énonciateur pour les gestionnaires de processus vivants de travail et les gestionnaires d’éducation du travail. / Esta tese busca refletir sobre as relações pedagógico-institucionais entre educação e trabalho, identificando a educação como componente imaterial da coordenação do trabalho e tomando como caso a vivência de direção institucional na gestão local em saúde (uma gerência distrital). Identificou-se que a construção de pactuações coletivas e a composição de processos grupo-organizacionais vão intercedendo pelo corpo-pensamento entre os trabalhadores e pela reinvenção/inovação no cotidiano do trabalho. Ambientes de conversação inscrevem “territórios” de educação e a relação entre os serviços de saúde e as instituições formadoras de seus profissionais participam da tessitura de singulares territórios geoeducacionais. No cotidiano de trabalho, um mapa vai sendo delineado segundo as afecções pelas quais trabalhadores e gestores se deixem conduzir. Dessas afecções aos processos de discussão, tomada de decisão e gestão, verificamos a emergência possível da amizade e simpatia que agregam coletivos de produção loco-institucional. Encontramos entre os institucionalistas a noção de Pedagogia (e Análise) Institucional (René Lourau e Georges Lapassade), entre os ergologistas a noção de Ergoformação (Yves Schwartz e Louis Durrive) e entre os educadores na saúde a noção de Educação Permanente em Saúde (Ricardo Ceccim e Laura Feuerwerker). Neste estudo, uma nova noção se avizinhou: a emergência de um “processo pedagógico”, componente imaterial do trabalho e da gestão institucional do trabalho, requerendo construção de saberes, conexão de fazeres, desenvolvimento de relações e abertura de instâncias de troca: educo(trans)formação. A “descoberta” de tese foi a formulação de um conceito à presença da educação no trabalho em face de uma gestão participativa. Educação que não representa levar formação ao trabalhador, mas vivificar o educativo do trabalho, o componente imaterial do trabalho, que se faz nos corpos e mentes dos trabalhadores, seres em atividade de si e de produtos materiais. A tese é a extração de teoria de uma vivência institucional. A vivência institucional é uma experimentação física do passado, a teoria é a experimentação com teorias no presente, o resultado é um extrato enunciativo para gestores de processos vivos de trabalho e gestores de educação do trabalho.
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Educo(trans)formação : ensino, mutação e aprendizagem como componentes imateriais do trabalho, o caso da gestão local em saúdeSantos, Liliane Maria dos January 2018 (has links)
Cette thèse cherche à réfléchir sur les relations pédagogique-institutionnelles entre éducation et travail, en identifiant l´éducation comme composante immatérielle de la coordination du travail et en prenant comme cas d’étude le vécu de la direction institutionnelle dans la gestion locale de la santé (une gestion de district). On a identifié que la construction de compromis collectifs et la composition de processus groupe-organisationnels intercèdent par la corpo-pensée entre les travailleurs et par la réinvention/innovation dans le quotidien de travail. Des ambiances de conversation inscrivent des “territoires” d’éducation et la relation entre les services de santé et les institutions formatrices de leurs professionnels participent au tissage de singuliers territoires géo-éducationnels. Dans le quotidien de travail, une carte va permettre d’en délimiter les contours en fonction des affections par lesquelles les travailleurs et gestionnaires se laissent conduire. De ces affections jusqu’au processus de discussion, à la prise de décision et à la gestion, on vérifie l’émergence possible de l’amitié et de la sympathie qui rassemblent des collectifs de production loco-institutionnels. On trouve parmi les institutionnalistes la notion de Pédagogie (et analyse) institutionnel (René Lourau et Georges Lapassade), parmi les ergologistes la notion d’Érgoformation (Yves Schwartz et Louis Durrive) et parmi les éducateurs dans la santé la notion d’Éducation permanente dans le domaine de la santé (Ricardo Ceccim et Laura Feuerwerker). Dans cette étude, une nouvelle notion s’en est avoisinée: l’émergence d’un “processus pédagogique”, composante immatérielle du travail et de la gestion institutionnelle du travail, requérant la construction de savoirs, la connexion de pratiques, le développement de relations et l’ouverture d’instance d’échange: éduco(trans)formation. La “découverte” de la thèse a été la formulation d’un concept présent dans l´éducation au travail face à la gestion participative. Une éducation qui ne n’apporte pas de formation au travailleur, mais à expérimenter l’éducatif du travail, la composante immatérielle du travail, qui se fait dans les corps et les esprits des travailleurs, êtres en activité par eux-mêmes et par des produits matériels. La thèse est l’extraction de la théorie à partir du vécu institutionnel. Le vécu institutionnel est une expérimentation physique du passé, la théorie est l’expérimentation avec des théories au présent, le résultat est une extrait énonciateur pour les gestionnaires de processus vivants de travail et les gestionnaires d’éducation du travail. / Esta tese busca refletir sobre as relações pedagógico-institucionais entre educação e trabalho, identificando a educação como componente imaterial da coordenação do trabalho e tomando como caso a vivência de direção institucional na gestão local em saúde (uma gerência distrital). Identificou-se que a construção de pactuações coletivas e a composição de processos grupo-organizacionais vão intercedendo pelo corpo-pensamento entre os trabalhadores e pela reinvenção/inovação no cotidiano do trabalho. Ambientes de conversação inscrevem “territórios” de educação e a relação entre os serviços de saúde e as instituições formadoras de seus profissionais participam da tessitura de singulares territórios geoeducacionais. No cotidiano de trabalho, um mapa vai sendo delineado segundo as afecções pelas quais trabalhadores e gestores se deixem conduzir. Dessas afecções aos processos de discussão, tomada de decisão e gestão, verificamos a emergência possível da amizade e simpatia que agregam coletivos de produção loco-institucional. Encontramos entre os institucionalistas a noção de Pedagogia (e Análise) Institucional (René Lourau e Georges Lapassade), entre os ergologistas a noção de Ergoformação (Yves Schwartz e Louis Durrive) e entre os educadores na saúde a noção de Educação Permanente em Saúde (Ricardo Ceccim e Laura Feuerwerker). Neste estudo, uma nova noção se avizinhou: a emergência de um “processo pedagógico”, componente imaterial do trabalho e da gestão institucional do trabalho, requerendo construção de saberes, conexão de fazeres, desenvolvimento de relações e abertura de instâncias de troca: educo(trans)formação. A “descoberta” de tese foi a formulação de um conceito à presença da educação no trabalho em face de uma gestão participativa. Educação que não representa levar formação ao trabalhador, mas vivificar o educativo do trabalho, o componente imaterial do trabalho, que se faz nos corpos e mentes dos trabalhadores, seres em atividade de si e de produtos materiais. A tese é a extração de teoria de uma vivência institucional. A vivência institucional é uma experimentação física do passado, a teoria é a experimentação com teorias no presente, o resultado é um extrato enunciativo para gestores de processos vivos de trabalho e gestores de educação do trabalho.
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Collaboration interprofessionnelle entre l'orthophoniste et l'orthopédagogue : une exploration en milieu scolaire primaire québécoisGamache, V. (Véronique) 13 December 2023 (has links)
Titre de l'écran-titre (visionné le 29 juin 2023) / Les élèves avec un trouble ou des difficultés langagières sont hautement à risque de développer des difficultés d'apprentissage en cours de scolarité, notamment en raison du fort lien documenté entre les habiletés langagières et les apprentissages. Conséquemment, ils sont susceptibles de bénéficier de services spécialisés, en l'occurrence d'orthophonie et d'orthopédagogie. La nécessité de combiner ces services et les expertises respectives de l'orthophoniste et de l'orthopédagogue appelle à la mise en place d'une collaboration interprofessionnelle (CIP). Peu d'informations sont toutefois disponibles pour décrire la CIP entre ces deux professionnels scolaires (PS) de sorte qu'il est ardu d'y proposer des améliorations sur le terrain. Ce mémoire vise à explorer la collaboration interprofessionnelle entre les orthophonistes et les orthopédagogues dans le milieu scolaire primaire québécois. Ses objectifs sont de décrire les pratiques collaboratives déployées (1), d'identifier les obstacles et facilitateurs (2) et de dégager des recommandations pour améliorer une prise en charge collaborative des élèves (3). Pour ce faire, une étude qualitative descriptive exploratoire par devis de cas a été conduite. Le cadre intégratif « Processus de collaboration interprofessionnelle en milieu scolaire » a servi d'assise conceptuelle. Neuf PS (5 orthophonistes et 4 orthopédagogues) œuvrant dans trois Centres de services scolaires (CSS) de milieux ruraux et urbains ont participé à une entrevue virtuelle individuelle et répondu à un questionnaire. Les transcriptions ont été analysées via une analyse thématique de contenu déductive. Les résultats indiquent que les orthophonistes et les orthopédagogues sont hautement complémentaires dans leur travail, interdépendants et ont des clientèles qui se chevauchent fortement. Les interactions dans la CIP entre les deux PS sont surtout l'échange d'informations et la concertation, particulièrement dans le cadre de l'évaluation orthophonique. L'importance de l'enseignant dans la CIP, tout comme la quasi-absence des élèves et leurs familles dans le processus collaboratif, émerge également. Les différents facilitateurs et obstacles identifiés soutiennent sept recommandations.
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