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ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE DEPRESSÃO MATERNA E ÍNDICES DE RISCO AO DESENVOLVIMENTO INFANTIL / ANALYSIS OF THE RELATIONSHIP BETWEEN MATERNAL DEPRESSION AND INDICES OF RISK TO CHILD DEVELOPMENTCarlesso, Janaína Pereira Pretto 28 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study examined the possible relationship between maternal depressive states and changes in levels of risk to child development, in a sample of mothers of babies born in medium-sized city and around the central region of Rio Grande do Sul (RS). The survey was conducted in University Hospital in which the children were newborn hearing screening in the period from March to May 2010, with the mother-infant dyads. In the data collection was
used a structured interview on socioeconomic, demographic, obstetric and psychosocial and experience of motherhood. To investigate the maternal depressed mood was used Beck
Depression Inventory (BDI). In the evaluation of the babies was done filming the interaction of mother-infant dyad and implementation of Clinical Indicators of Risk for child development (IRDIs).Most mothers in this study was not suffering from depression, and low socioeconomic status and non - planned birth were the most common risk factors for the onset of depression in the postpartum period. The analysis showed that a higher proportion of
babies with IRDIs altered when levels of maternal depression are elevated in the postpartum period and may adversely affect the interaction of mother-infant and mainly reflected as a risk factor for child development. The presence of social support, especially fellow and no
difficulties in forming the maternal experience are variables significantly associated with absence of risk for child development. Therefore, not only the presence or absence of depression, but factors such family support and maternal role constitution are the most important factors for the full development of the baby. This paper suggests the need for an interface between psychology, speech pathology and other health professionals in monitoring
the postpartum period in order to minimize the consequences of postpartum depression and help the mother-baby when the parental role are not going so good enough. / Este estudo analisou as possíveis relações entre estados depressivos maternos e alterações nos índices de risco ao desenvolvimento infantil, em uma amostra de mães de
bebês nascidos em cidade de porte médio e arredores, da região central do Rio Grande do Sul (RS). A pesquisa foi realizada em Hospital Escola no qual as crianças realizavam triagem auditiva neonatal, no período de março a maio de 2010, com as díades mães- bebê. Na coleta de dados foi utilizado um roteiro de entrevista sobre informações socioeconômicas, demográficas, obstétricas e psicossociais e a respeito da constituição da experiência da maternidade. Para investigar o estado depressivo materno foi aplicado o Inventário de Depressão de Beck (BDI). Na avaliação dos bebês, foi realizada uma filmagem da interação da díade mãe-bebê e aplicação dos Indicadores Clínicos de Risco para o desenvolvimento infantil (IRDIs). A maioria das mães desse estudo não estava acometida de depressão, sendo
que o baixo nível socioeconômico e a não - planejamento da gestação foram os fatores de risco mais frequentes, para o aparecimento da depressão no período pós-parto. A análise
realizada apontou que há maior proporção de bebês com índices de desenvolvimento ausentes, quando os níveis de depressão materna são elevados no período pós-parto. Este resultado confirma que a depressão pós-parto pode ter implicações negativas na interação da díade mãebebê
e principalmente repercutir como um fator de risco ao desenvolvimento infantil. A presença de suporte social, sobretudo do companheiro e a ausência de dificuldades na
constituição da experiência da maternidade apresentaram-se como variáveis estatisticamente associadas à ausência de risco ao desenvolvimento infantil. Portanto, não apenas a presença ou ausência de depressão, mas o apoio familiar e a possibilidade de ocupar função materna são os fatores mais importantes para o pleno desenvolvimento do bebê. O trabalho sugere a necessidade de uma abordagem de interface entre Psicologia, Fonoaudiologia e demais
profissionais da saúde no acompanhamento do período pós-parto com o objetivo de minimizar as conseqüências da depressão pós-parto e de auxiliar a díade mãe-bebê quando as funções parentais não estão acontecendo de modo suficientemente bom.
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