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O suporte videográfico entre os índios Tapeba: produção e afirmação de identidade étnica / The videographic support among Indians Tapeba: production and assertion of ethnic identity

ANDRADE, Gabriel Aguiar de January 2012 (has links)
ANDRADE, Gabriel Aguiar de. O suporte videográfico entre os índios Tapeba: produção e afirmação de identidade étnica. 2012. 141f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-25T11:58:46Z No. of bitstreams: 1 2012-DIS-GAANDRADE.pdf: 2068910 bytes, checksum: 9eafa8f00c3a013915af7b9098e3fe6c (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-25T12:18:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012-DIS-GAANDRADE.pdf: 2068910 bytes, checksum: 9eafa8f00c3a013915af7b9098e3fe6c (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-25T12:18:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012-DIS-GAANDRADE.pdf: 2068910 bytes, checksum: 9eafa8f00c3a013915af7b9098e3fe6c (MD5) Previous issue date: 2012 / With the advent of video cameras in the mid-70s, the fields of communication and social sciences witnessed the birth of a technological tool that changed a number of theoretical and methodological procedures within the academy. In possession of equipment lighter and easier to handle some anthropologists began to use video cameras and / or portable audio recorders in his ethnographic research. Similarly, documentary filmmakers and ethnographic techniques employed in the process of making their films, especially those that occurred in indigenous communities or isolated populations. In this dissertation we analyze two videos from the point of view the use of videographic support as an instrument of ethnic affirmation and production of an indigenous identity Tapeba, constructive actions observed in memory of identity that develop in and from those audiovisual narratives, and through strong presence of orality. Since the beginning of the 80s, a period of intensified manifestations in Ceará indigenous and other Northeastern states, several audiovisual (photographs and documentaries) took part in a kind of strategy use and dissemination of indigenous interests. / Com o advento das câmeras de vídeo, em meados da década de 70, os campos da comunicação e das ciências sociais presenciaram o nascimento de um instrumento tecnológico que alterou uma série de procedimentos teórico-metodológicos dentro da academia. Em posse de equipamentos leves e fáceis de manusear alguns antropólogos começaram a utilizar câmeras de vídeo e/ou gravadores portáteis de áudio em suas pesquisas etnográficas. Do mesmo modo, documentaristas e cineastas empregaram técnicas etnográficas no processo de realização de seus filmes, notadamente os que se davam em comunidades indígenas ou populações isoladas. Na presente dissertação analisamos dois vídeos sob o ponto de vista da utilização do suporte videográfico como instrumento de afirmação étnica e produção de uma identidade indígena Tapeba, verificadas nas ações construtivas de memória identitária que se desenvolvem dentro e a partir dessas narrativas audiovisuais, bem como através da forte presença da oralidade. Desde o início da década de 80, período que em intensificaram-se as manifestações indígenas no Ceará e em outros estados do Nordeste, várias produções audiovisuais (fotografias e documentários) fizeram parte de uma espécie de estratégia para valorização e difusão dos interesses indígenas.
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Artesanato e etnicidade: o lugar das coisas na cultura Tapeba

BATISTA, Cristina Peixoto January 2012 (has links)
BATISTA, Cristina Peixoto. Artesanato e etnicidade: o lugar das coisas na cultura Tapeba. 2012. 112f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-25T13:00:30Z No. of bitstreams: 1 2012-DIS-CPBATISTA.pdf: 14644178 bytes, checksum: ad953fd7784e98dc234624a57f98df00 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-25T16:46:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012-DIS-CPBATISTA.pdf: 14644178 bytes, checksum: ad953fd7784e98dc234624a57f98df00 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-25T16:46:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012-DIS-CPBATISTA.pdf: 14644178 bytes, checksum: ad953fd7784e98dc234624a57f98df00 (MD5) Previous issue date: 2012 / O trabalho aborda as relações entre construção de identidade e o artesanato do povo indígena Tapeba, que reside em diversas áreas do município de Caucaia, Ceará. Através de uma etnografia realizada entre fevereiro de 2010 à outubro de 2011, trabalhando diretamente com as práticas produtivas dos artesãos, indo a feiras e eventos de comercialização, além de entrevistas com índios usuários e lideranças em eventos oficiais (sejam realizados pelas comunidades ou pela sociedade nacional como um todo), buscamos a compreensão que o citado povo tem sobre o artesanato local. À luz de diversos autores e movimentando as teorias sobre dominação, etnicidade, identidades, além de referências sobre a história do povo Tapeba, podemos enxergar que o artesanato está para além de necessidades materiais mantendo uma íntima relação com o campo do simbólico.
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A natureza encantada que encanta: histórias de seres dos mangues, rios e lagoas narradas por índios Tapeba

CAVALCANTE, Gustava Bezerril January 2010 (has links)
CAVALCANTE, Gustava Bezerril. A natureza encantada que encanta: histórias de seres dos mangues, rios e lagoas narradas por índios Tapeba. 2010. 209f. Tese (Doutorado em Sociologia). Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by GLAUBENILSON CAVALCANTE (glaubenilson@yahoo.com.br) on 2011-12-09T14:45:16Z No. of bitstreams: 1 2010_TESE_GBCAVALCANTE.pdf: 6273278 bytes, checksum: 29723d292f0310bfbe4dd424411bc2b5 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-01-11T15:26:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_TESE_GBCAVALCANTE.pdf: 6273278 bytes, checksum: 29723d292f0310bfbe4dd424411bc2b5 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-11T15:26:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_TESE_GBCAVALCANTE.pdf: 6273278 bytes, checksum: 29723d292f0310bfbe4dd424411bc2b5 (MD5) Previous issue date: 2010 / Esta tese tem o objetivo de compreender os significados atribuídos à natureza pelos índios Tapeba, que se fazem presentes nas histórias de seres encantados, bem como a relação desses significados com os comportamentos e práticas instituídos no cotidiano. No texto, a relação com a natureza se articula com discussões sobre a dinamicidade da cultura, a memória expressa através de narrativas, a construção de um conhecimento baseado na observação da própria dinâmica da natureza e a problemática socioambiental cearense. Os referenciais teóricos deste estudo contemplam sete temáticas articuladas entre si com o objetivo de fomentar as discussões trazidas no texto sobre os encantados: cultura (Geertz), natureza (Simon Schama ), pensamento simbólico (Pierre Bourdieu, Gaston Bachelard), mito (Jean Pierre Vernant, Lévi-Strauss, Reginaldo Prandi), o sagrado (Mircea Eliade, Roger Bastides) memória e oralidade (Ecléa Bosi, Alessando Portelli), imagens (Martine Joly, Roland Barthes, Philippe Dubois). O percurso metodológico desenvolvido foi baseado na observação e no convívio com as populações Tapeba. Durante os quatro anos de pesquisa, foram entrevistados nove índios que detinham conhecimento sobre os encantados, bem como realizado um trabalho de fotografia dos lugares da natureza onde, segundo os narradores, os encantados costumam se manifestar. As histórias dos encantados são um importante suporte de fortalecimento do povo indígena Tapeba, pois significam um reencontro com as tradições e uma projeção de discursos que apontam para uma relação respeitosa com a natureza. A necessidade de afirmação e fortalecimento da etnia Tapeba é um dos caminhos para compreender as histórias dos encantados e a relação com a natureza. Os índios mais velhos que participaram do estudo sustentam a crença nos encantados e consequentemente, um universo simbólico que está presente em seus cotidianos, “orientando”, de diversas formas, seus pensamentos e suas práticas. / Cette thèse a pour but comprendre les sens attribués à la nature, par les indiens “Tapeba”, qui se font présents dans les histoires d’êtres enchantés, et aussi comprendre la rélation entre ces sens et les agissements et les pratiques institués dans la vie quotidienne. Dans le texte, la relation avec la nature se structure avec des discussions par rapport le dynamisme de la culture, par rapport la mémoire exprimée à través les récits, par rapport la construction d’une connaissance fondé dans l’observation du dynamisme de la nature lui-même et enfin para rapport la problématique socio-environnemental de l’état du Ceará. Les référentiels théoriques de cette étude comptent sept thématiques structurées entre soi avec le but d’attiser les discussions apportées dans le texte par rapport les enchantés: culture (Geertz), nature (Simon Schama ), pensée symbólique (Pierre Bourdieu, Gaston Bachelard), mythe (Jean Pierre Vernant, Lévi-Strauss, Reginaldo Prandi), le sacré (Mircea Eliade, Roger Bastides) memoire et oralité (Ecléa Bosi, Alessando Portelli), des imagens (Martine Joly, Roland Barthes, Philippe Dubois). Le parcours méthodologique developpé a été fondé dans l’observation et dans la cohabitation avec le peuple Tapeba. Pendant les quatre ans de recherche, neuf indiens ont été interviewés, ils retenaient la connaissance des enchantés, pendant ce temps on a aussi réalisé un travail de photos des endroits de la nature où, selon les narrateurs, les enchantés ont souvent lieu. Les histoires des enchantés sont d’importants soutiens que rend plus fort le peuple indien “Tapeba”, car ils signifient une rencontre avec les traditions et aussi une projection des discours qui indiquent à une relation respectueuse avec la nature. La necéssité d’affirmation et augmentation de l’ ethnie Tapeba est un des chemins pour comprendre les histoires des enchenatés et la relation avec la nature. Les indiens plus agés qui ont participé à cette étude gardent la croyance aux enchantés et par conséquence, on remarque un univers symbolique qui est présent dans ces quotidiens, « en guidant », de plusieurs façons, leurs pensées et leurs pratiques.

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