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De Taperaguá à Aldeia: conflitos e esbulhos nas terras do antigo Aldeamento de Água Azeda – SE (Décadas de 1930 e 1970) / Taperaguá of the Aldeia: conflicts and spoliation in the lands of ancient village Agua Azeda-SE (1930s and 1970s)

Pinto, Carine Santos 31 March 2016 (has links)
This study aims to analyze the relationship of conflict between the owners of the farm Escurial and the villagers Aldeia, São Cristovão-SE, in different moments of the twentieth century, taking into account the events of village during the colonial period, imperial and republican to be made to understand the end of the speech that identified them as indigenous, it is not possible away with the vestiges of indigenous culture in the village lands. The Aldeia town, while dwelling Indians was entitled in chronological space of the nineteenth century as Aldeia de Nossa Senhora da Fé e Aldeia de Água Azeda, being considered extinct in 1853 with the introduction of Decree No. 1139, April 06, extinguished in an official manner the existence of villages ending the Department of Indian and assistance obligations to indigenous populations in Sergipe. Since then, a documentary silencing was seen, reappearing in 1933 when Anacleto José Santana and his companions seeking legitimacy and exploitation of the lands of the extinct village, culminating in the establishment of village land as a vacant, or the Sergipe State domain. A new conflict began in 1972 when the owners of the Escurial Farm cause a fire in the huts of the village residents, resulting in a new judicial conflict that culminated in the arrest warrant of the resort of Baron's descendants and end of the speech residents as from the indigenous ethnic group. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / O presente estudo se propõe a analisar as relações de conflito entre os proprietários da Fazenda Escurial e os moradores do povoado Aldeia, São Cristóvão-SE, em momentos distintos do século XX, levando em consideração os fatos ocorridos em Aldeia durante os períodos colonial, imperial e republicano, para que se fizesse entender o fim do discurso que os identificava como indígena, não sendo possível deixar de identificar com os vestígios da cultura indígena nas terras de Aldeia. O povoado Aldeia, enquanto morada de indígenas foi intitulada no espaço cronológico do século XIX como Aldeia de Nossa Senhora da Fé e Aldeia de Água Azeda, sendo considerada extinta no ano de 1853, com a instituição do Decreto nº 1.139, de 06 de abril, que extinguiu de forma oficial a existência das aldeias findando a Diretoria de Índios e as obrigações de assistência às populações indígenas em Sergipe. A partir de então, um silenciamento documental foi presenciado, ressurgindo no ano de 1933 quando Anacleto José de Santana e seus companheiros buscam a legitimação e exploração das terras do extinto aldeamento, culminando no estabelecimento da Aldeia como um terreno devoluto, ou seja, do domínio do estado de Sergipe. Um novo conflito se inicia no ano de 1972, quando os proprietários da Fazenda Escurial causam um incêndio nos casebres dos moradores de Aldeia, resultando em um novo conflito judicial que culminou com o mandato de prisão dos descendentes do Barão da Estância e no encerramento do discurso dos moradores enquanto provenientes da etnia indígena.

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