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Produção, composição química e atividade antifúngica de óleos essenciais de espécies arbóreas da família Lauraceae

Pimentel, Renah 30 January 2015 (has links)
Submitted by Inácio de Oliveira Lima Neto (inacio.neto@inpa.gov.br) on 2018-10-01T14:07:13Z No. of bitstreams: 2 renah_boanerges_de_queiroz_pimentel.pdf: 1110021 bytes, checksum: 18ab42aaa4784a2ac1dedc634e0ceb00 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-01T14:07:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 renah_boanerges_de_queiroz_pimentel.pdf: 1110021 bytes, checksum: 18ab42aaa4784a2ac1dedc634e0ceb00 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2015-01-30 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / sem abstract / agentes antifúngicos, caracterizando e identificando quimicamente seus diferentes compostos e, contribuindo para identificar potenciais moléculas relacionadas à defesa das plantas. Os óleos Nesta pesquisa foi investigada a possibilidade de utilizar óleos essenciais como possíveis essenciais de extratos foliares (galhos e folhas) de Aniba rosaeodora provenientes de plantios localizados em Manaus e Maués, e óleos essenciais de Aniba canelilla de um plantio de Manaus e Aniba Parviflora de um plantio localizado em Santarém no Pará, foram avaliados contra fungos fitopatogênicos de importância agrícola. O óleo essencial A. rosaeodora obtido a partir da hidrodestilação foi analisado por GC-MS e dezesseis constituintes foram identificados representando 98% do total do óleo essencial, dos quais o linalol foi o mais representativo, compondo até 80% do óleo essencial. O óleo de folhas e galhos (20,0 mg.mL-1) apresentaram significativa atividade antifúngica contra os fungos fitopatogênicos Colletotrichum gloeosporoides, apresentando halos de inibição medindo entre 14,3 e 16,5 mm e CIM/CMF de 1,2 mg.mL-1; Colletotrichum sp., com halos de 12,1 a 14,3 mm e CIM/CMF de 2,5 mg.mL-1; e Colletotrichum guaranicola, com halos de 19,8 a 22,2 mm e CIM/CMF de 0,6 mg.mL-1. Os óleos essenciais de A. canellila e A. parviflora também foi avaliada contra fungos fitopatogênicos de importância agrícola. O óleo essencial obtido a partir da hidrodestilação foi analisado por GC-MS e sessenta e quatro constituintes dos óleos essenciais foram identificados, dos quais o linalol foi o mais representativo compondo até 40% do óleo essencial de A. parviflora, e o 1-nitro-2-feniletano da A. canellila compondo até 90% do óleo essencial. O óleo de folhas e galhos A. parviflora (20,0mg.mL-1) apresentaram atividade antifúngica contra os fungos fitopatogênicos Colletotrichum gloeosporoides apresentando halos de inibição medindo entre 14,9 e 13,2 mm e CIM/CMF de 2,5 mg.mL-1; Colletotrichum sp., com halos de 10,0 e 10,2 mm e CIM/CMF de 5,0 mg.mL-1; e Colletotrichum guaranicola, com halos de 9,5 a 9,1 mm e CIM/CMF de 1,2 mg.mL-1. Aniba canellila foi bem mais ativo contra os fungos apresentando halos de 14,7 e 14,6mm e CIM/CMF 0,6 mg.mL-1 contra fungo C. gloeosporoides, 11,5 e 11,7mm e CIM/CMF de 0,6 mg.mL-1 contra o Colletotrichum sp., 12,0 e 12,1mm e CIM/CMF 0,15mg.mL-1 C.guaranicola. O linalol também apresentou atividade contra todos os cinco fungos. Diante dos resultados obtidos, fica provado que a utilização dos óleos essenciais das folhas e galhos dessas espécies podem eventualmente substituir o óleo extraído da madeira e a bioprospecção de metabólitos secundários de Lauráceas se mostraram ativos contra fungos e o seu uso possibilitará o desenvolvimento de fungicidas menos agressivos.
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Efeitos cardiovasculares do óleo essencial de Aniba canelilla e seu principal cosntituinte, 1-nito-2-feniletano, em ratos espontaneamente hipertensos

de Fátima Leal Interaminense de Andrade, Leylliane 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8494_1.pdf: 11553961 bytes, checksum: e948365d416d27f263d11adf962b5add (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico / Este estudo investigou os possíveis mecanismos dos efeitos cardiovasculares do óleo essencial da Aniba canelilla (OEAC) e seu principal constituinte o 1-nitro-2- feniletano (NF) em ratos espontaneamente hipertensos (SHRs). Para tal, foram realizados experimentos in vitro e in vivo. Ratos machos SHRs foram submetidos a cirurgia para implantação dos cateteres na artéria aorta e veia cava inferior. Para os estudos de reatividade vascular os animais foram sacrificados e a artéria mesentérica superior foi isolada. Os anéis foram mantidos em cubas com solução Krebs-Henseleit, (37ºC) e gaseificada com carbogênio. Em ratos anestesiados, injeções intravenosas (i.v.) em bolus do OEAC (1-20 mg/kg) ou NF (1-10 mg/kg) induziram efeitos hipotensor e bradicardizante, dose-dependentes, que foram caracterizados em dois períodos (fase 1 e 2). O componente rápido (fase 1) da resposta hipotensora e bradicardizante induzido pelo OEAC e NF, ambos na dose de 10 mg/kg, foi ausente após a administração direta no ventrículo esquerdo. A fase 1 foi também abolida após a bivagotomia ou pelo tratamento perineural dos nervos vagos com capsaicina (250 μg/mL). No entanto, a fase 1 permaneceu inalterada pelo pré-tratamento i.v. com capsazepina (1 mg/kg) ou ondasetron (30 μg/kg). Em ratos acordados, o NF (5 e 10 mg/kg) induziu efeitos hipotensor e bradicardizante rápidos (fase 1) que foram completamente abolidos pelo pré-tratamento com metilatropina (1 mg/kg, i.v.). Nas concentrações de 0,1-1000 μg/mL, o OEAC e o NF induziram um relaxamento reversível e concentração-dependente nas preparações isoladas de artéria mesentérica pré-contraídas com KCl (75 mM) com a IC50 [média geométrica (95% de intervalo de confiança)] de 294,19 [158,20-94,64] e 501,27 [378,60-624,00] μg/mL, respectivamente, ou com fenilefrina (FEN; 1 μM) [IC50 = 11,07 [6,40-15,68] e 7,91 [4,08-11,74) μg/mL, respectivamente]. O efeito vasorrelaxante do OEAC nas preparações pré-contraídas pela FEN não foi dependente da integridade do endotélio. OEAC e NF também inibiram a curva de concentração-resposta para a FEN (10-10- 3 x10-4 M) ou KCl (25-125 mM). Em meio isento de Ca2+, o OEAC (100 μg/mL) reduziu significativamente a contração induzida pela FEN (1 mM) sem alterar aquela induzida pela cafeína (20 mM). Em meio isento de Ca2+ contendo alta concentração de potássio (75 mM) , as contrações induzidas por CaCl2 e BaCl2 foram reduzidas ou até completamente abolidas pelo OEAC nas concentrações de 100 e 600 μg/mL, respectivamente. Um efeito similar nas contrações induzidas por CaCl2 foi também observado com o NF. O OEAC reduziu de maneira concentraçãodependente (IC50 = 52,66 [10,82-94,64]) a contração induzida pelo dibutirato de forbol (1 μM), um ativador da proteína kinase C. Em conclusão, o OEAC e o NF induzem um reflexo vago-vagal bradicardizante e hipotensor (fase 1) que aparentemente resultou da estimulação das fibras C aferentes vagais pulmonares mas não cardíacas. Este reflexo não parece envolver a ativação dos receptores vanilóides TPRV1 nem dos receptores 5-HT3 localizados nestas fibras sensoriais vagais. O componente tardio (fase 2) da resposta hipotensora do OEAC parece ser decorrente, pelo menos em parte, de um efeito vasorrelaxante principalmente através de um mecanismo miogênico independente da integridade do endotélio do que através de um mecanismo dependente de eventos na membrana celular, envolvendo canais de cálcio dependentes de voltagem ou de receptor. Este efeito vasorrelaxante do OEAC, preferencialmente dependente do acoplamento farmacomecânico, foi principalmente atribuído à ação de seu maior constituinte, o NF

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