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Gluconato de clorexidina como primeira opção de produto para higiene de mãos: revisão sistemática de literatura / Chlorhexidine gluconate as first option for hand hygiene: systematic review of literature.

Baraldi, Marcia Maria 06 June 2017 (has links)
Introdução: A prevenção de infecções relacionadas com a assistência à saúde (IRAS) é universalmente considerada relevante para os sistemas de saúde, pois afetam tanto os pacientes quanto os profissionais da assistência. As mãos dos profissionais constituem o elo importante na cadeia de transmissão de microrganismos entre o paciente colonizado e aquele que não tem tal status. A higienização das mãos (HM) é o meio mais efetivo para minimizar o risco de transmissão e envolve a escolha de um produto eficaz e bem aceito pelo profissional. Atualmente há indicação preferencial para o uso de produto alcoólico para HM para a maioria das situações. Entretanto, na prática, outros produtos germicidas também têm sido indicados. Entre eles, o gluconato de clorexidina (GCX), que é uma biguanida catiônica que tem sua atividade antimicrobiana atribuída à invasão na membrana e posterior ruptura das membranas citoplasmáticas, resultando na precipitação do conteúdo. O GCX tem sido utilizado em situações específicas, porém ainda sem evidências que justifiquem sua indicação prioritária. Objetivo: O objetivo deste estudo é selecionar e analisar as evidências científicas para fundamentar a indicação prioritária do uso de sabonete com GCX para HM na assistência à saúde. O estudo propõe como objetivos específicos identificar as evidências científicas disponíveis referentes a HM realizada com sabão contendo GCX quanto: a associação com a redução das IRAS, a relação do uso contínuo com a seleção de microrganismos resistentes a GCX e a relação com a saúde da pele das mãos dos profissionais. Método: Trata-se de um estudo de revisão sistemática, finalizada em abril de 2017, cujo método seguiu as recomendações do Instituto Joanna Briggs (JBI) e do Systematic Review and Meta-analysis Protocols (PRISMA-P) 2015. A aplicação da estratégia PICO buscou responder os objetivos específicos. Incluiu-se como base de dados para a pesquisa: Medline, Cinahl, Lilacs, Embase, Cochrane Library, Scopus, Web of Science, ProQuest, Google Scholar e Teses como literatura cinzenta, sem restrição de linguagem e publicadas a partir de 1985. A seleção dos artigos contou com dois revisores que utilizaram instrumentos de avaliação do JBI. Análise dos dados: Este estudo gerou três revisões, uma para cada pergunta de pesquisa. A revisão relacionada a transmissão de infecção incluiu 764 artigos, 40 para leitura integral e quatro estudos incluídos na revisão, 75% dos artigos com desenho quase-experimental, nenhum artigo foi excluído pelo instrumento de avaliação JBI. Os quatro artigos não mostraram diferença significativa de taxas de infecção quando relacionados ao uso do GCX. A revisão relacionada com a seleção de microrganismos resistentes a GCX incluiu 533 artigos, 27 foram para leitura integral e 12 artigos foram selecionados, dois dos quais foram excluídos ao serem avaliados pelos critérios JBI. Entre os 10 artigos, 60 % eram estudos descritivos. A análise dos resultados dos 10 estudos científicos mostra que três não relacionam o uso do GCX com a seleção de microrganismos resistentes enquanto sete estudos sugerem que o uso contínuo pode selecionar microrganismos resistentes a este princípio ativo. A revisão relacionada com a aceitação dermatológica captou 611 artigos, 27 para leitura integral e oito artigos foram selecionados, dos quais 75% eram estudos experimentais. O estudo E6 foi excluído por não atender questão eliminatória do instrumento JBI. A análise dos resultados dos sete estudos sugere que o uso do GCX está associado à maior número de eventos de reação de pele. Conclusão: o uso do GCX para HM não mostrou impacto na redução das IRAS. Os dados sugerem que o uso indevido ou prolongado pode selecionar microrganismos resistentes à GCX e a aplicação do produto está relacionada a eventos de pele, o que pode impactar nas taxas de adesão de HM. / Introduction: The prevention of health care-related infections (HCI) is universally considered relevant for health systems, as they affect both patients and healthcare workers (HCW). In the chain of microorganism transmission the hands of HCW are an important link between the colonized patient and the one who does not have such status. Hand hygiene (HH) is the most effective method to reduce the transmission risk of infection and it involves the selection of an effective product that is well accepted by the HCW. Currently, alcohol-based products are the preferred option for HH for most situations. In practice, however, a range of other microbial products have also been recommended. Among them chlorhexidine gluconate (CHG), a cationic biguanide that has its antimicrobial activity attributed to membrane invasion, and subsequent rupture of cytoplasmic membranes, resulting in precipitation of the content. CHG has been used in specific situations, but it still has no evidence to justify its preferred recommendation. Objective: The aim of this study is to recognize and to summarize scientific evidence to support preferred recommendation of the use of CHG-based soap for hand hygiene in healthcare. The study proposes specific objectives as to identify available scientific evidence regarding CHG-containing soap for HH and determine: its association with the reduction of health care-associated infections (HAIs) transmission, the association of the routine use of CHG and selection of CHG resistant strains, and the association of CHG-based hand washing as well the integrity of HCW hand skin. Method: This is a systematic review study accomplished in April 2017, which was based on the protocol of the Institute Joanna Briggs (JBI) and the recommendations from Systematic Review and Meta- analysis Protocols (PRISMA-P) 2015. PICO strategy was applied in order to address some specific objectives. The database for the research consisted of: Medline, Cinahl, Lilacs, Embase, Cochrane Library, Scopus, Web of Science, ProQuest, Scholar Google and Theses as gray literature without language restriction and published since 1985. The studies selection was carried out by two researchers who used assessment tools from the Institute Joanna Briggs. Data analysis: This study originated three distinct reviews aiming to answer three questions derived from the main research question. The first one, regarding infection transmission included 764 articles, 40 to be entirely read and four studies to be included in the review, 75% of articles with quasi-experimental design, no studies were excluded by JBI assessment instrument. Four articles did not show any significant difference in infection rates associated to the use of CHG. The revision regarding the selection of CHG-resistant microorganisms included 533 articles, 27 to be entirely read and 12 were selected, two of which were excluded after being assessed by JBI criteria. Among 10 articles, 60% were of descriptive studies. Analysis of outcomes of 10 scientific studies showed that three of them did not relate the continuous use of CHG with the selection of resistant microorganisms while seven suggest that long-term use may select resistant strains to this active ingredient. The last one, regarding dermatological acceptance included 611 articles, 27 to be entirely read and eight were selected, being 75% of experimental studies. Study E6 was excluded because it did not address the pré-defined elimination question of JBI instrument. The analysis of outcomes of seven studies suggests that the use of CHG is associated with the higher number of skin reaction events. Conclusion: the use of CHG for HH has not shown any impact on the reduction of IRAS. Data suggest that inappropriate or long-term use of it may select CHG-resistant strains and skin events have been more frequently related to its application when compared to other products, which may have an impact on HH adherence rates.
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Gluconato de clorexidina como primeira opção de produto para higiene de mãos: revisão sistemática de literatura / Chlorhexidine gluconate as first option for hand hygiene: systematic review of literature.

Marcia Maria Baraldi 06 June 2017 (has links)
Introdução: A prevenção de infecções relacionadas com a assistência à saúde (IRAS) é universalmente considerada relevante para os sistemas de saúde, pois afetam tanto os pacientes quanto os profissionais da assistência. As mãos dos profissionais constituem o elo importante na cadeia de transmissão de microrganismos entre o paciente colonizado e aquele que não tem tal status. A higienização das mãos (HM) é o meio mais efetivo para minimizar o risco de transmissão e envolve a escolha de um produto eficaz e bem aceito pelo profissional. Atualmente há indicação preferencial para o uso de produto alcoólico para HM para a maioria das situações. Entretanto, na prática, outros produtos germicidas também têm sido indicados. Entre eles, o gluconato de clorexidina (GCX), que é uma biguanida catiônica que tem sua atividade antimicrobiana atribuída à invasão na membrana e posterior ruptura das membranas citoplasmáticas, resultando na precipitação do conteúdo. O GCX tem sido utilizado em situações específicas, porém ainda sem evidências que justifiquem sua indicação prioritária. Objetivo: O objetivo deste estudo é selecionar e analisar as evidências científicas para fundamentar a indicação prioritária do uso de sabonete com GCX para HM na assistência à saúde. O estudo propõe como objetivos específicos identificar as evidências científicas disponíveis referentes a HM realizada com sabão contendo GCX quanto: a associação com a redução das IRAS, a relação do uso contínuo com a seleção de microrganismos resistentes a GCX e a relação com a saúde da pele das mãos dos profissionais. Método: Trata-se de um estudo de revisão sistemática, finalizada em abril de 2017, cujo método seguiu as recomendações do Instituto Joanna Briggs (JBI) e do Systematic Review and Meta-analysis Protocols (PRISMA-P) 2015. A aplicação da estratégia PICO buscou responder os objetivos específicos. Incluiu-se como base de dados para a pesquisa: Medline, Cinahl, Lilacs, Embase, Cochrane Library, Scopus, Web of Science, ProQuest, Google Scholar e Teses como literatura cinzenta, sem restrição de linguagem e publicadas a partir de 1985. A seleção dos artigos contou com dois revisores que utilizaram instrumentos de avaliação do JBI. Análise dos dados: Este estudo gerou três revisões, uma para cada pergunta de pesquisa. A revisão relacionada a transmissão de infecção incluiu 764 artigos, 40 para leitura integral e quatro estudos incluídos na revisão, 75% dos artigos com desenho quase-experimental, nenhum artigo foi excluído pelo instrumento de avaliação JBI. Os quatro artigos não mostraram diferença significativa de taxas de infecção quando relacionados ao uso do GCX. A revisão relacionada com a seleção de microrganismos resistentes a GCX incluiu 533 artigos, 27 foram para leitura integral e 12 artigos foram selecionados, dois dos quais foram excluídos ao serem avaliados pelos critérios JBI. Entre os 10 artigos, 60 % eram estudos descritivos. A análise dos resultados dos 10 estudos científicos mostra que três não relacionam o uso do GCX com a seleção de microrganismos resistentes enquanto sete estudos sugerem que o uso contínuo pode selecionar microrganismos resistentes a este princípio ativo. A revisão relacionada com a aceitação dermatológica captou 611 artigos, 27 para leitura integral e oito artigos foram selecionados, dos quais 75% eram estudos experimentais. O estudo E6 foi excluído por não atender questão eliminatória do instrumento JBI. A análise dos resultados dos sete estudos sugere que o uso do GCX está associado à maior número de eventos de reação de pele. Conclusão: o uso do GCX para HM não mostrou impacto na redução das IRAS. Os dados sugerem que o uso indevido ou prolongado pode selecionar microrganismos resistentes à GCX e a aplicação do produto está relacionada a eventos de pele, o que pode impactar nas taxas de adesão de HM. / Introduction: The prevention of health care-related infections (HCI) is universally considered relevant for health systems, as they affect both patients and healthcare workers (HCW). In the chain of microorganism transmission the hands of HCW are an important link between the colonized patient and the one who does not have such status. Hand hygiene (HH) is the most effective method to reduce the transmission risk of infection and it involves the selection of an effective product that is well accepted by the HCW. Currently, alcohol-based products are the preferred option for HH for most situations. In practice, however, a range of other microbial products have also been recommended. Among them chlorhexidine gluconate (CHG), a cationic biguanide that has its antimicrobial activity attributed to membrane invasion, and subsequent rupture of cytoplasmic membranes, resulting in precipitation of the content. CHG has been used in specific situations, but it still has no evidence to justify its preferred recommendation. Objective: The aim of this study is to recognize and to summarize scientific evidence to support preferred recommendation of the use of CHG-based soap for hand hygiene in healthcare. The study proposes specific objectives as to identify available scientific evidence regarding CHG-containing soap for HH and determine: its association with the reduction of health care-associated infections (HAIs) transmission, the association of the routine use of CHG and selection of CHG resistant strains, and the association of CHG-based hand washing as well the integrity of HCW hand skin. Method: This is a systematic review study accomplished in April 2017, which was based on the protocol of the Institute Joanna Briggs (JBI) and the recommendations from Systematic Review and Meta- analysis Protocols (PRISMA-P) 2015. PICO strategy was applied in order to address some specific objectives. The database for the research consisted of: Medline, Cinahl, Lilacs, Embase, Cochrane Library, Scopus, Web of Science, ProQuest, Scholar Google and Theses as gray literature without language restriction and published since 1985. The studies selection was carried out by two researchers who used assessment tools from the Institute Joanna Briggs. Data analysis: This study originated three distinct reviews aiming to answer three questions derived from the main research question. The first one, regarding infection transmission included 764 articles, 40 to be entirely read and four studies to be included in the review, 75% of articles with quasi-experimental design, no studies were excluded by JBI assessment instrument. Four articles did not show any significant difference in infection rates associated to the use of CHG. The revision regarding the selection of CHG-resistant microorganisms included 533 articles, 27 to be entirely read and 12 were selected, two of which were excluded after being assessed by JBI criteria. Among 10 articles, 60% were of descriptive studies. Analysis of outcomes of 10 scientific studies showed that three of them did not relate the continuous use of CHG with the selection of resistant microorganisms while seven suggest that long-term use may select resistant strains to this active ingredient. The last one, regarding dermatological acceptance included 611 articles, 27 to be entirely read and eight were selected, being 75% of experimental studies. Study E6 was excluded because it did not address the pré-defined elimination question of JBI instrument. The analysis of outcomes of seven studies suggests that the use of CHG is associated with the higher number of skin reaction events. Conclusion: the use of CHG for HH has not shown any impact on the reduction of IRAS. Data suggest that inappropriate or long-term use of it may select CHG-resistant strains and skin events have been more frequently related to its application when compared to other products, which may have an impact on HH adherence rates.
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Significados de violência na infância por profissionais da Estratégia Saúde da Família / Meanings of violence in childhood professionals by the Family Health Strategy

ZANELATTO, Priscila França 27 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:04:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Priscila Franca Zanelatto.pdf: 1848157 bytes, checksum: 235dcbb2ef0ede66b21704fe02f1e402 (MD5) Previous issue date: 2010-04-27 / In the world wide and Brazilian context, the mortality profile in the ages from 5 to 19 years old is characterized by the high incidence of death by external causes (violence and accidents). The inner family violence against children, considered as external cause and the most frequent kind of child abuse, is a severe and usual violation of rights, because deny freedom, dignity, respect and opportunity to grow and develop in healthy conditions. The main objective of this study was to analyze the meanings of professionals from a Family Health Strategy (FHS) team about the violence against children cared at health services. The research, with FHS teams in Goiânia, was based in the social approach in the qualitative in health research. Eighteen people participated in this research (Community Health Agents, Nurses, Auxiliary Nurses and Doctors). The data were collected by semi-structured interviews with these professionals and by observation which data were noted in a field diary. The treatment of these materials was based in the thematic modality of content analysis, from which emerged three thematic categories: violence , violent acts , and professionals actions . These categories point to domestic violence as the most frequent in its physical, sexual, negligent and psychological modalities. Among the reasons to this violence occurrence is the unemployment, parents separation, alcohol or drug abuse, among others. Besides at, violence is seen by the professionals of FHS as a manner to parents educate their children that comes from generations. About the health care attending procedures for violence victims, there is a concern about orienting the relatives, to communicate the Tutelage Council and to refer the cases to hospitals and or another professional of the same FHS. However, the participants point that, at many times, the actions of communicating to another institution, as Tutelage Council, other institutions and professionals, consist in a strategy to pass the problem forward, given their difficulties to deal with the situation. Among the preventive actions, the participants relate that the relatives and children relationship, development of continuing education and the effective observation of the Health Professional in the housing visit moments. Therefore, the FHS health professionals understand the violence against children in a contextualized way, mainly in the family environment, were the children are seen as helpless being; the parents are seen as the main aggressors. Besides that, the sexual violence is considered as the worst case of abuse against children; meanwhile the physical can be considered a limit form, aiming the education of the children. Thus the study contributes to the health professionals of the FHS about the educational strategies and the prevention of child abuse, favoring still the confrontation on the detection difficulties and actions toward the problem. / Nos contextos mundial e brasileiro, o perfil de mortalidade para a faixa etária de 5 a 19 anos, caracteriza-se pela alta incidência de mortes por causas externas (violência e acidentes). A violência intrafamiliar contra a criança, considerada como uma causa externa e a mais frequente forma de violência infantil, é uma habitual e grave violação de direitos, por negar-lhes a liberdade, a dignidade, o respeito e a oportunidade de crescer e se desenvolver em condições saudáveis. O objetivo geral desse estudo foi analisar as percepções dos profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) sobre a violência contra a criança atendida no serviço de saúde. Fundamentamos a investigação, realizada junto a equipes da ESF de Goiânia, na abordagem social da pesquisa qualitativa em saúde. Participaram deste estudo 18 sujeitos (agentes comunitários de saúde, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e médicos). Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada com esses profissionais e por observação com registros anotados em um diário de campo. O tratamento do material coletado baseou-se na modalidade temática da análise de conteúdo, do qual emergiram três categorias temáticas: violência , atos violentos e ações dos profissionais . Essas categorias apontam a violência doméstica como a mais frequente nas suas modalidades física, sexual, negligência e psicológica. Entre os motivos para ocorrência desta violência relatam o desemprego, separação dos pais, uso de álcool e drogas, entre outros. Além disso, a violência é vista pelos profissionais da ESF como maneira de educar, transmitida de geração a geração. No que se refere aos procedimentos no atendimento às vítimas de violência, há preocupação em orientar os familiares, comunicar ao Conselho Tutelar e encaminhar os casos aos hospitais de referência ou a outro profissional da mesma ESF. Entretanto, os participantes apontam que, muitas vezes, as ações de comunicar a outro órgão, seja o Conselho Tutelar, outras instituições ou profissionais, constituem-se em mecanismos para passar o problema adiante, dadas suas dificuldades para lidar com a situação. Entre os caminhos para ações preventivas, os participantes da pesquisa referem o bom relacionamento entre pais e filhos, realização de educação continuada e observação do profissional de saúde nos momentos de visita domiciliar. Portanto, os profissionais de saúde da ESF percebem a violência contra a criança de forma contextualizada, principalmente no âmbito familiar, onde ela é vista como um ser indefeso; os pais são considerados os principais agressores. Além disso, a violência sexual é concebida como a mais grave forma de maus-tratos contra a criança, enquanto a física pode ser considerada uma forma limite, visando a educação dos filhos. Assim, o estudo contribui para reflexão dos profissionais de saúde da ESF sobre estratégias educativas e de prevenção da violência infantil, favorecendo ainda o enfrentamento de suas dificuldades de detecção e ações diante do problema.

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