Spelling suggestions: "subject:"aços inoxidável austenítico"" "subject:"aços inoxidável graníticos""
21 |
Estudo comparativo da deformação a frio e da resistência à corrosão nos aços inoxidáveis austeníticos AISI 201 e AISI 304. / Comparative study of the cold deformation and corrosion resistance of AISI 201 and AISI 304 austenitic stainless steels.Viviane Lima de Morais 24 June 2010 (has links)
A crescente demanda de aplicações de aços inoxidáveis austeníticos e a constante pressão para redução de custo nas empresas siderúrgicas, devido à alta volatilidade no custo do níquel, resultaram em novos desenvolvimentos de aços da série 200. Esta nova classe de aços inoxidáveis austeníticos contém elevados teores de manganês e nitrogênio em substituição ao elemento níquel. A justificativa para a realização deste trabalho é a escassez de estudos comparativos entre aços inoxidáveis austeníticos da série 200 e série 300 disponíveis na literatura em relação ao comportamento da transformação de fase induzida pela deformação e da resistência à corrosão. Os principais fatores que afetam a microestrutura no endurecimento por deformação são: a energia de defeito de empilhamento, composição química, temperatura, grau, taxa e modo de deformação. Realizou-se uma análise crítica e adequação dos conceitos de níquel e cromo equivalente para os aços AISI 201 e AISI 304. Amostras desses aços foram solubilizadas, laminadas e racionadas em diferentes condições para caracterização microestrutural com o auxílio de técnicas de microscopia óptica, microscopia eletrônica de varredura, difração de raios X, ferritoscópio e microdureza. Curvas de endurecimento em função do grau de deformação, fração volumétrica de martensita em função do grau de deformação, assim como a evolução microestrutural e sua respectiva identificação de fase com o grau de deformação foram resultados obtidos deste trabalho. Em geral, aumentando a deformação plástica a frio, maior é a dureza para ambos os aços e maior é a fração volumétrica de martensita induzida por deformação. O aço AISI 201 é mais susceptível a transformação de fase do que o aço AISI 304 devido a sua menor EDE. Ensaios eletroquímicos de espectroscopia de impedância eletroquímica e polarização potenciodinâmica anódica foram realizados para avaliação da resistência a corrosão e para avaliar o comportamento da repassivação. Ambos os aços apresentaram comportamento similares quanto à resistência à corrosão, além de apresentarem potenciais de corrosão da ordem de 10-8 A/cm², típico de materiais passivos. / The continuous increase in the application demand of austenitic stainless steels and the constant pressure for cost reduction in the steelmaking industry, due to the high instability of nickel price, has conduced to new developments of the AISI 200 series steels. This new austenitic stainless steel series employes high manganese and nitrogen contents in substitution to nickel. The reason of this work is the lack of comparative studies in the literature between austenitic stainless steels of 200 and 300 series relative to the martensite strain induced phase transformation and its corrosion resistance. The main factors that affect microstructure on strain-hardening are: stacking fault energy, chemical composition, temperature, strain and strain rate. A critical analysis of the concept related to the nickel and chrome equivalents for the AISI 201 and AISI 304 steels has been carried out. Samples of these steels were heat treated and cold rolled to different strains for subsequent microstructural evaluation using equipments such as optical microscope, scanning electron microscope, X-ray diffraction, microhardness and ferritoscope. Strain hardening versus strain, martensite volume fraction versus strain, as well as microstructure evolution and its respective phase identification with strain are some of the main results obtained in this study. In general, increasing the strain hardening, the higher will be the hardness of both stainless steels and higher is the induced martensite volume fraction. The AISI 201 steel presented higher susceptibility to induced phase transformation in comparison to the AISI 304 steel due to its lower stacking fault energy. Electrochemical impedance spectroscopy and anodic potenciodynamic polarization were the techniques used in this work to evaluate the corrosion resistance and passivation behavior respectively. Both steels presented similar corrosion resistance, apart from presenting a corrosion potential of about 10-8 A/cm² , which is typical for passivated materials.
|
22 |
ESTUDO DA RECRISTALIZAÇÃO DINÂMICA DURANTE A DEFORMAÇÃO A QUENTE DE UM AÇO ISO 5832-9 / STUDY OF THE DYNAMIC RECRYSTALLIZATION DURING THE DEFORMATION THE HOT ONE OF A STEEL ISO 5832-9Nascimento, Luciene Araujo 25 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-18T18:19:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
LUCIENE ARAUJO NASCIMENTO.pdf: 1402629 bytes, checksum: b9ce204098b2c4fe0362b6792a692744 (MD5)
Previous issue date: 2010-02-25 / FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO / Austenitic stainless steels have low economic value compared to titanium and its alloys,
considered the most resistant to corrosion in biological environment, and for over fifty
years are widely used in the manufacture of orthopedic implants, particularly in public
health service. Currently the ISO 5832-1 steel (ASTM F 138) is the most used in the
manufacture of orthopedic prosthesis, especially the temporary ones. However, because
it is susceptible to localized corrosion when in contact with human tissue, it is being
gradually replaced by austenitic stainless steel of low carbon and high nitrogen called ISO
5832-9. The same is already used extensively in Europe and the United States, while in
Brazil it's use is more recent and smaller scale. This work investigates the behavior of
dynamic recrystallization in an ISO 5832-9 steel through hot torsion tests and optical
microscopy, for different conditions of temperature, strain and strain rate. It was found
through the plastic flow curves of the studied material crystallizes dynamically and that the
high value of its apparent activation energy for deformation can be attributed to the
presence of a large amount of precipitated particles and nitrogen dissolved in the matrix.
Micrographs confirmed that tests carried out at low temperatures reveal a strong
retardation of dynamic recrystallization. Moreover, the presence of serrated grain
boundaries and nucleation of new grains in the old deformed grain boundaries, are strong
indications that the recrystallization occurred by a necklace mechanism. The behavior of
the average recrystallized grain size, DDRX, with temperature resembles the behavior of
the austenitic grain growth in microalloyed steels. The presence of a minimum in the
behavior of DDRX with the strain rate can be attributed to a minimum strain rate required
to cause the greatest amount of dynamics precipitation. / Os aços inoxidáveis austeníticos possuem um baixo valor econômico quando
comparados ao titânio e suas ligas, considerados os mais resistentes à corrosão em meio
biológico, e há mais de cinquenta anos são amplamente utilizados na confecção de
implantes ortopédicos, em especial no serviço de saúde pública. Atualmente o aço ISO
5832-1 (ASTM F 138) é o mais utilizado na confecção de próteses ortopédicas,
principalmente as temporárias. Entretanto, devido o mesmo ser suscetível à corrosão
localizada quando em contato com tecido humano, ele está sendo gradativamente
substituído pelo aço inoxidável austenítico de baixo teor de carbono e alto teor de
nitrogênio denominado de ISO 5832-9. O mesmo já é utilizado em larga escala na
Europa e nos Estados Unidos, enquanto no Brasil a sua utilização é mais recente e em
menor escala. Este trabalho investiga o comportamento da recristalização dinâmica em
um aço ISO 5832-9, através de ensaios de torção a quente e microscopia ótica, para
diferentes condições de temperatura, deformação e taxa de deformação. Foi constatado
através das curvas de escoamento plástico que o material estudado recristaliza
dinamicamente e, que o alto valor da sua energia de ativação aparente para a
deformação pode ser atribuído à presença de uma grande quantidade de partículas de
precipitados e ao nitrogênio em solução na matriz. Micrografias confirmam que ensaios
realizados a baixas temperaturas revelam um forte retardamento da recristalização
dinâmica. Além disso, a presença de contornos de grão serrilhados e nucleação de novos
grãos nos antigos contornos de grãos deformados, são fortes indícios de que a
recristalização ocorreu por mecanismo colar. O comportamento do tamanho de grão
médio recristalizado, DDRX, com a temperatura, se assemelha ao comportamento do
crescimento de grão austeníticos de aços microligados. A presença de um mínimo no
comportamento do DDRX com a taxa de deformação pode ser atribuído a uma taxa de
deformação mínima necessária para que ocorra a maior quantidade de precipitação
dinâmica.
|
Page generated in 0.0794 seconds