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Avaliação da qualidade dos serviços de assistência ambulatorial em AIDS, Brasil: estudo comparativo 2007/2010 / Assessment of the quality of out-patient healthcare services in AIDS, Brazil: 2007/2010 comparative studyLoch, Ana Paula 23 March 2018 (has links)
A qualidade dos serviços de saúde que assistem pessoas que vivem com HIV é um dos fatores determinantes do desfecho clínico e do impacto do tratamento na transmissão do HIV. No Brasil, desde a instituição do acesso universal à assistência e tratamento da aids em 1996, houve grande expansão do número de serviços de assistência em HIV, inseridos em estruturas do Sistema Único de Saúde (SUS) de diferentes tipos: unidades básicas de saúde, ambulatórios de especialidade vinculados a hospitais e serviços especializados em DST/Aids. Estes serviços atendem hoje cerca de 830 mil pessoas vivendo com HIV. Exceto pelos insumos específicos (antirretrovirais, carga viral, contagem de linfócitos CD4 e genotipagem) providos pelo nível federal, todos os demais recursos são dependentes da configuração local do SUS. Estas condições conformaram um conjunto bastante heterogêneo de serviços. O objetivo deste estudo foi avaliar os serviços do SUS de assistência ambulatorial a adultos vivendo com HIV. Os dados são provenientes da base de dados de 419 serviços que participaram das duas aplicações nacionais do Questionário Qualiaids de avaliação da qualidade organizacional em 2007 e 2010. O questionário, validado em 2001, é respondido online pelo responsável técnico pelo serviço de assistência em HIV. Contém 107 questões, das quais 97 são indicadores da qualidade, classificadas em três dimensões teóricas: organização do processo de assistência (07 domínios: 42 indicadores), gerenciamento técnico do trabalho (05 domínios: 31 indicadores), e disponibilidade de recursos (04 domínios: 24 indicadores). As respostas às questões indicadoras de qualidade são pontuadas em escala de 0 (padrão insuficiente), 1 (aceitável) a 2 (esperado) produzindo médias gerais de desempenho dos serviços. Não houve diferença entre a média geral obtida pelos 419 serviços que responderam o questionário em 2007 (1,27) e 2010 (1,28). Mostraram diferença as médias da dimensão de organização do processo de assistência (2007: 1,26; 2010: 1,29) e de disponibilidade de recursos (2007: 1,28; 2019:1,34). O aporte de recursos de provisão federal manteve-se alto para a grande maioria dos serviços, enquanto recursos humanos de provisão local, com destaque para o acesso às especialidades médicas, permanecem incipientes e menos disponíveis que em 2007. O gerenciamento técnico dos serviços manteve a proporção alta de serviços que realiza atendimento a pacientes com dificuldade de adesão ao tratamento em consultas médicas de retorno em intervalos menores, ou que reforçam a adesão para todos os pacientes durante a consulta médica e em consultas com outros profissionais. No entanto, permanece pequena a proporção de serviços que convoca os pacientes faltosos (~30%), assim como a proporção que conduz reuniões para discussão de casos. Entre os componentes do fluxograma geral da assistência, a proporção de serviços em que o monitoramento da adesão ao tratamento é realizado durante a consulta médica se manteve alta, semelhante à proporção de serviços que atendem os pacientes faltosos/em abandono no mesmo dia em que procuram o serviço. Contudo, continua baixo o número de serviços que realizam o agendamento de consultas médicas com hora marcada. O agrupamento dos serviços segundo kmédias produziu 4 grupos de qualidade em 2007, com 27,7% (116) dos serviços estudados no melhor grupo; em 2010, o agrupamento produziu 5 grupos, com 28,9%(121) dos serviços no melhor grupo. Analisou-se as chances de pertencer ao melhor grupo de qualidade em ambos os anos segundo características dos serviços não consideradas na pontuação de qualidade (instituição gestora, tipo de unidade, porte do serviço e número de habitantes). Associaram-se independentemente à maior chance de pertencer ao grupo de melhor qualidade, em 2007 e 2010, serviços com mais de 500 pacientes e do tipo especializados. Houve 58 serviços (13,8%) que se mantiveram no grupo de melhor qualidade em 2007 e 2010. Além de apresentarem altas médias nas dimensões de organização do processo de assistência e disponibilidade de recursos, este grupo distingue-se pelo desempenho do gerenciamento técnico especialmente na condução de atividades de planejamento, avaliação e coordenação do trabalho assistencial. A qualidade em serviços de saúde deve ser pensada sempre de modo incremental. Sistemas como o Qualiaids fornecem à gestão dos programas e dos serviços a possibilidade de monitorar o incremento da qualidade organizacional ao longo do tempo. Em que pese a relevância do sistema para a identificação de monitoramento de processos que necessitam atenção, seu papel no alcance de melhores resultados para o bem-estar dos pacientes depende da integração em políticas de qualidade e do aporte de recursos que sustentem uma vigorosa resposta assistencial, essencial para o programa como um todo / The quality of healthcare services for people living with HIV is one of the factors determining the clinical outcome and impact of treatment in HIV transmission. In Brazil, since the introduction of universal access for AIDs care and treatment in 1996, there has been a major increase in the number of HIV care services within the framework of the Brazilian National Health Service (SUS) of different types: basic healthcare units, specialist out-patient clinics affiliated to hospitals and specialized services for STD/AIDS. These services currently provide care for around 830,000 people living with HIV. Apart from specific inputs (antiretroviral drugs, viral load, CD4 lymphocyte counts and genotyping) provided at a Federal level, all other resources are dependent on the local structure of the SUS. These conditions give rise to a highly heterogeneous group of services. The objective of this study was to assess the SUS out-patient care services for adults living with HIV. The data were drawn from a database on 419 services involved in two nationwide applications of the Qualiaids Questionnaire assessing organizational quality in 2007 and 2010. The questionnaire, validated in 2001, is answered online by the technician in charge of each HIV care service. The survey comprised 107 questions, 97 of which relate to quality indicators, classified under three theoretical dimensions: Organization of the care process (07 domains: 42 indicators), Technical management of the service (05 domains: 31 indicators), and Availability of resources (04 domains: 24 indicators). The responses to the quality indicator questions are scored on a scale of 0 (insufficient level), 1 (acceptable) or 2 (expected), yielding overall mean performance scores for the services. There were no differences for overall means attained by the 419 services that answered the questionnaire in 2007 (1.27) and 2010 (1.28). However, differences in means for the dimensions \"organization of the care process\" (2007: 1.26; 2010: 1.29) and \"availability of resources\" (2007: 1.28; 2019:1.34) were evident. The level of resources provided Federally remained high for the vast majority of the services, whereas the locally provided human resources, particularly for access to medical specialties, remained underdeveloped and with lower availability in 2010 compared to 2007. The technical management of the services maintained a high proportion of services for patients having difficulties adhering to treatment involving return medical visits at shorter time intervals, or that focused on adherence for all patients during medical visits and in consultations with other professionals. However, the proportion of services that actively called in non-attenders (~30%), and also the proportion that ran meetings to discuss cases, remained low. Among the components of the general flow-diagram of care, the proportion of services in which monitoring of treatment adherence was performed during the medical consultation remained high, and was similar to the proportion of services that saw patients who had missed appointments or dropped out of treatment on the same day that they sought the service. However, the number of services that scheduled individual medical appointments remained low. K-means clustering of services produced 4 quality groups in 2007, with 27.7% (116) of services classified into the best group; in 2010, this clustering produced 5 groups, with 28.9%(121) of services in the best group. The likelihood of belonging to the best quality group on both years for the characteristics of the services not included in the quality scoring (managing institution, type of unit, size of service and population) was also analyzed. Services with over 500 patients or of the specialized type were independently associated with greater likelihood of belonging to the best quality group in both 2007 and 2010. Fifty-eight (13.8%) services remained in the best quality group in 2007 and 2010. Besides having high means for the dimensions \"organization of the care process\" and \"availability of resources\", this group stood out for performance of technical management, particularly for the activities of planning, assessment and coordination of care. The health service quality should always be considered in terms of progressive improvement. Systems such as Qualiaids allow managers of programs and services to monitor improvements in organizational quality over time. With regards to the relevance of the system for identifying and monitoring processes that require attention, its role in attaining better results for the well-being of patients depends on integration into quality policies and on level of resources which promote a strong care response, essential for the program as a whole
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Avaliação da assistência ambulatorial a pessoas vivendo com HIV/aids em serviços públicos no estado de São Paulo: relações entre qualidade e organização do processo de trabalho / Evaluation of the health care to people living with HIV/AIDS (PLWHA) in the State of São Paulo, Brazil: relationship between organizational dimensions and quality of careCastanheira, Elen Rose Lodeiro 27 September 2002 (has links)
Trata-se de um pesquisa avaliativa, de caráter qualitativo, que avaliou a qualidade da assistência em 27 serviços públicos de atenção à aids no estado de São Paulo. A assistência ambulatorial foi avaliada enquanto uma ação programática integrada às propostas ético normativas do Programa Nacional de DST/Aids, utilizando-se o conceito de organização tecnológica do trabalho tanto para a montagem dos instrumentos de avaliação, como categoria de análise. Os parâmetros programáticos utilizados foram: clareza na priorização, especificidade na apreensão e manipulação dos objetos, acoplamento amarrado de atividades, acessibilidade do alvo, foco de julgamento e avaliação e compreensão e adesão dos agentes às proposições éticas do Programa. O material empírico foi colhido através de entrevistas com os gerentes e observação do trabalho. A partir desse material, foram definidos como indicadores programáticos da assistência ambulatorial: o fluxo articulado e diversificado de alternativas assistenciais, o acolhimento dos pacientes novos, a atenção integral às gestantes, a abordagem da sexualidade, da concepção e da adesão ao tratamento, o encaminhamento dos pacientes difíceis, as abordagens psico-sociais e os mecanismos de integração da equipe. Os resultados indicaram que a organização tecnológica da assistência na média dos serviços conforma um modelo tecnológico de transição entre a assistência médica ambulatorial tradicional, tendo como eixo o trabalho médico especializado, e um modelo de atenção integral, centrado no trabalho multiprofissional e orientado pelo plano ético normativo do programa. A composição dos indicadores pode delimitar 3 grupos de qualidade, tecnologicamente distintos, tendo no grupo de melhor qualidade os serviços que têm conseguido avançar na radicalização de suas propostas assistenciais na direção dos compromissos éticos de promoção e emancipação dos sujeitos. Os resultados desta pesquisa estão sendo utilizados para validação de uma avaliação de qualidade dos ambulatórios públicos de assistência à aids em todo o Brasil. / Twenty-seven AIDS outpatient services from São Paulo State public health system, Brazil had their quality of care evaluated. Interviews with the managers and work observation were applied in all services. The approach was focused on the integration of the process of care through the following evaluation parameters: prioritization of relevant work targets; use of different and specific technical approaches; evaluation activities; health team integration, and communication between professionals and patients The analysis was carried out through the following empirical indicators: routine for the patients who missed appointments and/or interrupted the treatment, are pregnant or drug users and who had their first contact with the service, routine discussing sexuality, conception, and adherence; regular use of psychological and social approaches; regular mechanisms of integration among different professionals, e.g. meetings, case discussions and training; initiatives in enhancing dialogue with patients, e.g. discussion groups and with the community, e.g. ombudsman and cooperation with NGO; skills coping with non predictable situations, e.g. patients who frequently miss appointments or refuse the treatment or asked for other kinds of appointment routines; manager leadership in dealing with technical and ethical issues on team interaction. With the analysis of this indicator network it was possible to classify the 27 services in 3 levels of quality. These results are being used to establish criteria for the quality of care evaluation, which is being carried out on a national scale in the AIDS Brazilian Program.
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Avaliação da qualidade dos serviços de assistência ambulatorial em AIDS, Brasil: estudo comparativo 2007/2010 / Assessment of the quality of out-patient healthcare services in AIDS, Brazil: 2007/2010 comparative studyAna Paula Loch 23 March 2018 (has links)
A qualidade dos serviços de saúde que assistem pessoas que vivem com HIV é um dos fatores determinantes do desfecho clínico e do impacto do tratamento na transmissão do HIV. No Brasil, desde a instituição do acesso universal à assistência e tratamento da aids em 1996, houve grande expansão do número de serviços de assistência em HIV, inseridos em estruturas do Sistema Único de Saúde (SUS) de diferentes tipos: unidades básicas de saúde, ambulatórios de especialidade vinculados a hospitais e serviços especializados em DST/Aids. Estes serviços atendem hoje cerca de 830 mil pessoas vivendo com HIV. Exceto pelos insumos específicos (antirretrovirais, carga viral, contagem de linfócitos CD4 e genotipagem) providos pelo nível federal, todos os demais recursos são dependentes da configuração local do SUS. Estas condições conformaram um conjunto bastante heterogêneo de serviços. O objetivo deste estudo foi avaliar os serviços do SUS de assistência ambulatorial a adultos vivendo com HIV. Os dados são provenientes da base de dados de 419 serviços que participaram das duas aplicações nacionais do Questionário Qualiaids de avaliação da qualidade organizacional em 2007 e 2010. O questionário, validado em 2001, é respondido online pelo responsável técnico pelo serviço de assistência em HIV. Contém 107 questões, das quais 97 são indicadores da qualidade, classificadas em três dimensões teóricas: organização do processo de assistência (07 domínios: 42 indicadores), gerenciamento técnico do trabalho (05 domínios: 31 indicadores), e disponibilidade de recursos (04 domínios: 24 indicadores). As respostas às questões indicadoras de qualidade são pontuadas em escala de 0 (padrão insuficiente), 1 (aceitável) a 2 (esperado) produzindo médias gerais de desempenho dos serviços. Não houve diferença entre a média geral obtida pelos 419 serviços que responderam o questionário em 2007 (1,27) e 2010 (1,28). Mostraram diferença as médias da dimensão de organização do processo de assistência (2007: 1,26; 2010: 1,29) e de disponibilidade de recursos (2007: 1,28; 2019:1,34). O aporte de recursos de provisão federal manteve-se alto para a grande maioria dos serviços, enquanto recursos humanos de provisão local, com destaque para o acesso às especialidades médicas, permanecem incipientes e menos disponíveis que em 2007. O gerenciamento técnico dos serviços manteve a proporção alta de serviços que realiza atendimento a pacientes com dificuldade de adesão ao tratamento em consultas médicas de retorno em intervalos menores, ou que reforçam a adesão para todos os pacientes durante a consulta médica e em consultas com outros profissionais. No entanto, permanece pequena a proporção de serviços que convoca os pacientes faltosos (~30%), assim como a proporção que conduz reuniões para discussão de casos. Entre os componentes do fluxograma geral da assistência, a proporção de serviços em que o monitoramento da adesão ao tratamento é realizado durante a consulta médica se manteve alta, semelhante à proporção de serviços que atendem os pacientes faltosos/em abandono no mesmo dia em que procuram o serviço. Contudo, continua baixo o número de serviços que realizam o agendamento de consultas médicas com hora marcada. O agrupamento dos serviços segundo kmédias produziu 4 grupos de qualidade em 2007, com 27,7% (116) dos serviços estudados no melhor grupo; em 2010, o agrupamento produziu 5 grupos, com 28,9%(121) dos serviços no melhor grupo. Analisou-se as chances de pertencer ao melhor grupo de qualidade em ambos os anos segundo características dos serviços não consideradas na pontuação de qualidade (instituição gestora, tipo de unidade, porte do serviço e número de habitantes). Associaram-se independentemente à maior chance de pertencer ao grupo de melhor qualidade, em 2007 e 2010, serviços com mais de 500 pacientes e do tipo especializados. Houve 58 serviços (13,8%) que se mantiveram no grupo de melhor qualidade em 2007 e 2010. Além de apresentarem altas médias nas dimensões de organização do processo de assistência e disponibilidade de recursos, este grupo distingue-se pelo desempenho do gerenciamento técnico especialmente na condução de atividades de planejamento, avaliação e coordenação do trabalho assistencial. A qualidade em serviços de saúde deve ser pensada sempre de modo incremental. Sistemas como o Qualiaids fornecem à gestão dos programas e dos serviços a possibilidade de monitorar o incremento da qualidade organizacional ao longo do tempo. Em que pese a relevância do sistema para a identificação de monitoramento de processos que necessitam atenção, seu papel no alcance de melhores resultados para o bem-estar dos pacientes depende da integração em políticas de qualidade e do aporte de recursos que sustentem uma vigorosa resposta assistencial, essencial para o programa como um todo / The quality of healthcare services for people living with HIV is one of the factors determining the clinical outcome and impact of treatment in HIV transmission. In Brazil, since the introduction of universal access for AIDs care and treatment in 1996, there has been a major increase in the number of HIV care services within the framework of the Brazilian National Health Service (SUS) of different types: basic healthcare units, specialist out-patient clinics affiliated to hospitals and specialized services for STD/AIDS. These services currently provide care for around 830,000 people living with HIV. Apart from specific inputs (antiretroviral drugs, viral load, CD4 lymphocyte counts and genotyping) provided at a Federal level, all other resources are dependent on the local structure of the SUS. These conditions give rise to a highly heterogeneous group of services. The objective of this study was to assess the SUS out-patient care services for adults living with HIV. The data were drawn from a database on 419 services involved in two nationwide applications of the Qualiaids Questionnaire assessing organizational quality in 2007 and 2010. The questionnaire, validated in 2001, is answered online by the technician in charge of each HIV care service. The survey comprised 107 questions, 97 of which relate to quality indicators, classified under three theoretical dimensions: Organization of the care process (07 domains: 42 indicators), Technical management of the service (05 domains: 31 indicators), and Availability of resources (04 domains: 24 indicators). The responses to the quality indicator questions are scored on a scale of 0 (insufficient level), 1 (acceptable) or 2 (expected), yielding overall mean performance scores for the services. There were no differences for overall means attained by the 419 services that answered the questionnaire in 2007 (1.27) and 2010 (1.28). However, differences in means for the dimensions \"organization of the care process\" (2007: 1.26; 2010: 1.29) and \"availability of resources\" (2007: 1.28; 2019:1.34) were evident. The level of resources provided Federally remained high for the vast majority of the services, whereas the locally provided human resources, particularly for access to medical specialties, remained underdeveloped and with lower availability in 2010 compared to 2007. The technical management of the services maintained a high proportion of services for patients having difficulties adhering to treatment involving return medical visits at shorter time intervals, or that focused on adherence for all patients during medical visits and in consultations with other professionals. However, the proportion of services that actively called in non-attenders (~30%), and also the proportion that ran meetings to discuss cases, remained low. Among the components of the general flow-diagram of care, the proportion of services in which monitoring of treatment adherence was performed during the medical consultation remained high, and was similar to the proportion of services that saw patients who had missed appointments or dropped out of treatment on the same day that they sought the service. However, the number of services that scheduled individual medical appointments remained low. K-means clustering of services produced 4 quality groups in 2007, with 27.7% (116) of services classified into the best group; in 2010, this clustering produced 5 groups, with 28.9%(121) of services in the best group. The likelihood of belonging to the best quality group on both years for the characteristics of the services not included in the quality scoring (managing institution, type of unit, size of service and population) was also analyzed. Services with over 500 patients or of the specialized type were independently associated with greater likelihood of belonging to the best quality group in both 2007 and 2010. Fifty-eight (13.8%) services remained in the best quality group in 2007 and 2010. Besides having high means for the dimensions \"organization of the care process\" and \"availability of resources\", this group stood out for performance of technical management, particularly for the activities of planning, assessment and coordination of care. The health service quality should always be considered in terms of progressive improvement. Systems such as Qualiaids allow managers of programs and services to monitor improvements in organizational quality over time. With regards to the relevance of the system for identifying and monitoring processes that require attention, its role in attaining better results for the well-being of patients depends on integration into quality policies and on level of resources which promote a strong care response, essential for the program as a whole
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Avaliação da assistência ambulatorial a pessoas vivendo com HIV/aids em serviços públicos no estado de São Paulo: relações entre qualidade e organização do processo de trabalho / Evaluation of the health care to people living with HIV/AIDS (PLWHA) in the State of São Paulo, Brazil: relationship between organizational dimensions and quality of careElen Rose Lodeiro Castanheira 27 September 2002 (has links)
Trata-se de um pesquisa avaliativa, de caráter qualitativo, que avaliou a qualidade da assistência em 27 serviços públicos de atenção à aids no estado de São Paulo. A assistência ambulatorial foi avaliada enquanto uma ação programática integrada às propostas ético normativas do Programa Nacional de DST/Aids, utilizando-se o conceito de organização tecnológica do trabalho tanto para a montagem dos instrumentos de avaliação, como categoria de análise. Os parâmetros programáticos utilizados foram: clareza na priorização, especificidade na apreensão e manipulação dos objetos, acoplamento amarrado de atividades, acessibilidade do alvo, foco de julgamento e avaliação e compreensão e adesão dos agentes às proposições éticas do Programa. O material empírico foi colhido através de entrevistas com os gerentes e observação do trabalho. A partir desse material, foram definidos como indicadores programáticos da assistência ambulatorial: o fluxo articulado e diversificado de alternativas assistenciais, o acolhimento dos pacientes novos, a atenção integral às gestantes, a abordagem da sexualidade, da concepção e da adesão ao tratamento, o encaminhamento dos pacientes difíceis, as abordagens psico-sociais e os mecanismos de integração da equipe. Os resultados indicaram que a organização tecnológica da assistência na média dos serviços conforma um modelo tecnológico de transição entre a assistência médica ambulatorial tradicional, tendo como eixo o trabalho médico especializado, e um modelo de atenção integral, centrado no trabalho multiprofissional e orientado pelo plano ético normativo do programa. A composição dos indicadores pode delimitar 3 grupos de qualidade, tecnologicamente distintos, tendo no grupo de melhor qualidade os serviços que têm conseguido avançar na radicalização de suas propostas assistenciais na direção dos compromissos éticos de promoção e emancipação dos sujeitos. Os resultados desta pesquisa estão sendo utilizados para validação de uma avaliação de qualidade dos ambulatórios públicos de assistência à aids em todo o Brasil. / Twenty-seven AIDS outpatient services from São Paulo State public health system, Brazil had their quality of care evaluated. Interviews with the managers and work observation were applied in all services. The approach was focused on the integration of the process of care through the following evaluation parameters: prioritization of relevant work targets; use of different and specific technical approaches; evaluation activities; health team integration, and communication between professionals and patients The analysis was carried out through the following empirical indicators: routine for the patients who missed appointments and/or interrupted the treatment, are pregnant or drug users and who had their first contact with the service, routine discussing sexuality, conception, and adherence; regular use of psychological and social approaches; regular mechanisms of integration among different professionals, e.g. meetings, case discussions and training; initiatives in enhancing dialogue with patients, e.g. discussion groups and with the community, e.g. ombudsman and cooperation with NGO; skills coping with non predictable situations, e.g. patients who frequently miss appointments or refuse the treatment or asked for other kinds of appointment routines; manager leadership in dealing with technical and ethical issues on team interaction. With the analysis of this indicator network it was possible to classify the 27 services in 3 levels of quality. These results are being used to establish criteria for the quality of care evaluation, which is being carried out on a national scale in the AIDS Brazilian Program.
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Screening for Adverse Childhood Experiences in Primary Care.Ameh, Mary 07 April 2022 (has links)
Adverse Childhood Experiences (ACEs) include childhood exposure to abuse or violence, a parents' divorce, mental illness, substance use disorder, and are identified as risk factors for negative life outcomes. While ACEs screenings are commonly used in mental health and pediatric settings, screening for ACEs in primary care settings is less prevalent. The purpose of this project is to integrate screening for ACEs into a primary care setting and make appropriate referrals for follow-up, thus reducing potential negative life outcomes. The process was designed for a primary care practice located in Winston-Salem, North Carolina. Part one assessed level of awareness and screening history which determined training focus. Each provider and staff member received 30-45 minutes of training on ACEs screening algorithm, a detailed approach to guide treatment. The training was followed by question-and-answer sessions to address concerns. Part two, involved screening using the Center for Youth Wellness, Adverse Childhood Experiences Questionnaire for Children (CYW ACE-Q Child) which was initiated by the front office employee. Front office employee identified patients present for an annual well visit, briefly explained the screening tool, and handed it to the patient on a clipboard. The patient returned the completed form to the Certified Medical Assistant (CMA) when called in from the waiting room. The provider reviewed the ACEs screening and made referrals as appropriate. Part three involved data collection and analysis. Responses were collected weekly for nine weeks. The responses collected will be analyzed using quantitative statistics. The expected outcome is to note progressive increase in screening activities and when appropriate, followed by referrals to community agencies and organizations. The project educated clinicians about ACEs and created awareness among clinicians in a primary care setting to mitigate potential negative life outcomes. Barriers to integrating ACEs screening included employees' absence of training, lack of confidence in the subject matter, limited time frame to complete the screening, and fear of damaging patient-provider relationships. Barriers were mitigated through employee training, repetitive implementation of ACEs screening, and therapeutic communication with patients. The CYW ACE-Q was reserved for those arriving early or on time for their annual wellness visit to allow adequate time for completion. Recommendations include incorporating the CYW ACE-Q into all primary care visits to further intervene with referrals thereby enhancing patients' overall quality of life.
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Ethnicity and differences between clinic and ambulatory blood pressure measurementsMartin, U., Haque, M.S., Wood, S., Greenfield, S.M., Gill, P.S., Mant, J., Mohammed, Mohammed A., Heer, G., Johal, A., Kaur, R., Schwartz, C.L., McManus, R.J. January 2015 (has links)
Yes / This study investigated the relationship of ethnicity to the differences between blood pressure (BP) measured in a clinic setting and by ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) in individuals with a previous diagnosis of hypertension (HT) and without a previous diagnosis of hypertension (NHT). A cross-sectional comparison of BP measurement was performed in 770 participants (white British (WB, 39%), South Asian (SA, 31%), and African Caribbean (AC, 30%)) in 28 primary care clinics in West Midlands, United Kingdom. Mean differences between daytime ABPM, standardized clinic (mean of 3 occasions), casual clinic (first reading on first occasion), and last routine BP taken at the general practitioner practice were compared in HT and NHT individuals. Daytime systolic and diastolic ABPM readings were similar to standardized clinic BP (systolic: 128 (SE 0.9) vs. 125 (SE 0.9) mm Hg (NHT) and 132 (SE 0.7) vs. 131 (SE 0.7) mm Hg (HT)) and were not associated with ethnicity to a clinically important extent. When BP was taken less carefully, differences emerged: casual clinic readings were higher than ABPM, particularly in the HT group where the systolic differences approached clinical relevance (131 (SE 1.2) vs. 129 (SE 1.0) mm Hg (NHT) and 139 (SE 0.9) vs. 133 (SE 0.7) mm Hg (HT)) and were larger in SA and AC hypertensive individuals (136 (SE 1.5) vs. 133 (SE 1.2) mm Hg (WB), 141 (SE 1.7) vs. 133 (SE 1.4) mm Hg (SA), and 142 (SE 1.6) vs. 134 (SE 1.3) mm Hg (AC); mean differences: 3 (0-7), P = 0.03 and 4 (1-7), P = 0.01, respectively). Differences were also observed for the last practice reading in SA and ACs. BP differences between ethnic groups where BP is carefully measured on multiple occasions are small and unlikely to alter clinical management. When BP is measured casually on a single occasion or in routine care, differences appear that could approach clinical relevance.
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Respiratory Infections in Ambulatory Adults. Choosing the Best TreatmentPerlman, P E., Ginn, D R. 01 January 1990 (has links)
The diagnosis and treatment of respiratory tract infections in ambulatory adults is challenging. The prevalence of these conditions outstrips the medical profession's efficiency and effectiveness in dealing with them. However, selecting diagnostic techniques that identify causative organisms and therapeutic agents targeted to those organisms should lead to a reduction in the morbidity and mortality associated with these illnesses.
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