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EFEITO DE ENZIMAS AMILOLÍTICAS DE Aspergillus awamori SOBRE A DIGESTÃO DO AMIDO EM BOVINOSFreitas, Patricia Rabelo de 15 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-15 / Avaliou-se o efeito de uma solução de amilase produzida por Aspergillus
awamori sobre a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) de milho. Foram
realizados dois experimentos, onde o primeiro a solução de enzima amilase foi
aplicada por pulverização em 24g de milho moído (2 mm) e o segundo a solução de
enzima amilase foi aplicado no fluido ruminal. Os tratamentos foram: controle (0
enzima), T1 (5Ml de enzima) e T2 (10Ml de enzima) para cada experimento. O
ensaio da DIVMS foi obtido usando a técnica de rúmens artificiais adapatada
durante os períodos de 15 ; 1,30 , 3, 6, 12 e 24 horas. Para a coleta de líquido
ruminal foi utilizado um bovino de peso aproximado de 380 kg. O animal foi mantido
em baia e adaptado a dieta durante um período de 10 dias antes do recolhimento do
líquido ruminal com acesso livre à água e sal mineral. Para os dois experimentos foi
adotado o delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcelas
subdivididas 3 x 6, com quatro repetições (jarros). As parcelas foram constituídas
por milho tratado com três diferentes níveis de enzima e as subparcelas por seis
momentos de digestão. Para enzima amilase aplicada no líquido ruminal o resultado
de DIVMS para os três tratamentos nos períodos de 3, 6 e 12 horas não diferiram
estatisticamente entre si. Entre o tratamento controle e T1 houve diferença
significativa nos tempos 15 e 1,30 horas. Foi observado maior DIVMS para o
tratamento controle, em relação ao T1, com valores de 54,54% e 49,05 , e não
houve diferença nos tempos 3, 6, 12 e 24 horas. Entre o tratamento controle e T2
não houve diferença no tempo 15 e 24 horas. O controle foi superior a T2 28,74% e
10,53%, respectivamente. A DIVMS foi superior para o tratamento controle,
indicando que os níveis de 5 e 10 ml de enzimas injectados no fluido ruminal não
aumentaram a DIVMS. Para amilase aplicada por pulverização em 24g de milho
moído, no tempo de 15 , observou-se que o tratamento controle e T1 não diferiram.
No entanto, o T2 melhorou a DIVMS em 55,54%, comparado ao grupo controle. O
tratamento T1 aumentou a DIVMS apenas em tempos de 3 e 24 horas de incubação,
em relação ao controle. Com a aplicação de 10 ml de enzima, a DIVMS aumentou
em todos os tempos de incubação, em comparação com o controle.
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Enzimas fibrolíticas de Humicola grisea [manuscrito]: produção, caracterização e seus efeitos sobre a digestibilidade in vitro do capim Marandu, casquinha de soja, feno de Tifton 85 e forragem de milho / Fibrolytic enzymes of Humicola grisea: Production, characterization and its effects on the in vitro digestibility of Marandu grass, soybean hulls, Tifton 85 hay and maize forageCYSNEIROS, Cristine dos Santos Settimi 03 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-03 / The objective of this work was to produce and characterize four multi enzyme complexes from the fungus Humicola grisea var. thermoidea, maintained for 96 hours at 42oC in growth media containing different carbon sources: Marandu grass; soybean seedcoats; Tifton 85 hay; and corn forage. Different amounts of cellulase, xylanase and -glucosidase enzymes were obtained depending on the different carbon sources. Cellulase presented increased activity in temperatures between 40ºC and 50ºC. The observed optimum temperature range for xylanase and β-glycosidase was from 50ºC and 60ºC. Optimum pH for cellulase activity was 6.0 when fungus growth occurred in Tifton hay, corn forage, and soybean seedcoats. When the enzyme was obtained from medium containing Marandu grass, optimum enzyme activity occurred at pH 5.5. Regardless of the carbon source, xylanase activity was higher at pH 6.0. As for β-glucosidase, optimum activity was observed at pH 5.5 for Tifton media as compared to pH 6.5 for corn and soybean containing media. For grass Marandu, the activity of the enzyme was maximum in the range 5.5 to 6.5. Cellulase produced from all growth media were maintained stable after incubation for 60 minutes at 39°C. Xylanase presented thermal stability during 240 minute incubation period at 50°C. Activity stability of β-glycosidase varied according to carbon source and presented 66.7 to 125.75% activity at 50°C for 240 minutes. / Enzimas fibrolíticas exógenas são produzidas por cultura específica de bactérias ou fungos. São essenciais aos animais por estarem envolvidas na hidrólise dos componentes complexos das dietas em moléculas orgânicas mais simples como glicose, celobiose, xilose, aminoácidos, ácidos graxos, que são então usadas pelos microrganismos do rúmen e/ou pelo animal. Melhoras no desempenho dos ruminantes devido ao uso de enzimas fibrolíticas são atribuídas principalmente à maior degradação da fibra no rúmen, o que resulta em aumento da ingestão de energia disponível pelos animais. Os objetivos deste trabalho foram os de produzir e caracterizar quatro soluções enzimáticas, utilizando o fungo Humicola grisea var. thermoidea e avaliar seus efeitos por meio da digestibilidade verdadeira in vitro da matéria seca de quatro substratos: capim Marandu, casquinha de soja, feno de Tifton-85 e forragem de milho. As soluções enzimáticas foram produzidas a partir de quatro meios de culturas diferentes, contendo a fonte de carbono específica, durante 96 horas de cultivo, a 42°C. Foi observado que o fungo produziu as enzimas celulases, xilanase e -glicosidase em diferentes concentrações, o que foi dependente da fonte de carbono. A caracterização bioquímica mostrou que a celulase produzida apresentou maior atividade em temperatura entre 40ºC e 50°C. A temperatura ótima de xilanase e β-glicosidase foi entre 50 e 60°C. O pH ótimo da enzima celulase foi 6,0, quando o fungo cresceu em feno de Tifton, forragem de milho e casquinha de soja. Para o capim Marandu, a enzima apresentou atividade ótima em pH 5,5. Para as quatro fontes de carbono, a xilanase produzida apresentou pH ótimo de 6,0. Em relação a β-glicosidase, a atividade enzimática foi maior em pH 5,5, no meio com feno de Tifton. Para capim Marandu, a atividade da enzima foi máxima na faixa de 5,5 a 6,5. Quanto à forragem de milho e casquinha de soja, a enzima exibiu maior atividade em pH 6,5. A celulase produzida, nas quatro fontes de carbono, permaneceu estável após a incubação por 60 minutos, a 39°C. Xilanase produzida apresentou estabilidade térmica durante 240 minutos de incubação, a 50°C. A β-glicosidase, dependendo da fonte de carbono, manteve de 66,7 a 125,75% de sua atividade, a 50°C, durante 240 minutos. Para avaliar o potencial das soluções enzimáticas sobre a digestibilidade in vitro dos substratos, 2,5; 5,0 e 10 mL de cada solução foram aplicados, por aspersão, em 17 g dos seus respectivos substratos, moídos em peneira com malha de 1 mm de diâmetro. Após aspersão, as enzimas ficaram em contato com os substratos por 2 e 24 h (tempo de reação enzima-substrato), antes de serem incubados no rúmen. A digestibilidade in vitro da MS foi avaliada em líquido ruminal tamponado, durante o período de 12, 24, 48 e 96 h. Para cada substrato, foram incubados 34 sacos (4 níveis de enzimas x 4 períodos de incubação x 2 repetições x 1 branco x 1 testemunha). As soluções enzimáticas, em qualquer nível de enzimas, quando comparados aos tratamentos controle, aumentaram a digestibilidade da MS dos substratos, nos tempos de reação enzima-substrato e período de incubação no rúmen. Este estudo mostrou que enzimas fibrolíticas exógenas produzidas por H. grisea tem potencial para uso como aditivo em dietas de ruminantes
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