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Função ovariana depois do aborto induzido atraves do anti-hormonio RU-486 associado a um analogo de prostaglandina

Pinto-Neto, Aarão Mendes, 1952- 17 July 2018 (has links)
Orientadores : Anibal Faundes, Ruben S. Padron Duran / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-17T09:41:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pinto-Neto_AaraoMendes_D.pdf: 1752117 bytes, checksum: 38769bb46ec137c49a08a831d9f9637c (MD5) Previous issue date: 1992 / Resumo: Dezoito mulheres, atendidas no Hospital Gineco-Obstétrico "América Arias", Havana - Cuba, solicitaram interrupção legal da gravidez e elegeram como método abortivo o RU-486 associado a um análogo de prostaglandina (gemeprost). O seguimento das pacientes começou 48 horas após a ingestão do RU-486, e, a partir deste dia, se coletou sangue de duas a três vezes por semana, até a data da primeira menstruação espontânea referida pela mulher. Quantificaram-se, através de radioimunensaio, os níveis plasmáticos de gonadotrofina coriônica, hormônio luteinizante, hormônio folículo estimulante, estradiol e progesterona em todo o primeiro ciclo pós-aborto. Treze pacientes concluíram o estudo. As análises hormonais foram realizadas nos Laboratórios do Instituto Nacional de Endocrinologia de Cuba, utilizando os reativos e a metodologia oferecidos pelo Programa Especial de Reprodução Humana da organização Mundial da Saúde. Os resultados demonstraram que ocorre a recuperação da função ovariana no primeiro ciclo menstrual após o aborto, observando-se padrão hormonal sugestivo de ovulação em 61,5% dos casos, porém com características ovulatórias distintas ao observado em mulheres cubanas férteis que menstruavam ciclicamente. Apesar destas diferenças, houve concordância com as observações da literatura após o aborto induzido através dos métodos tradicionais, e reafirmou-se a necessidade de orientação anticoncepcional no período pós-aborto imediato / Abstract: Eighteen women assisted at the maternity and gynecological hospital "América Arias", and who requested interruption of pregnancy through use of RU-846 associated with a prostaglandin El analog (Gemeprost), agreed to participate in this study. The follow-up of patients started 48 hours after ingestion of RU486. Blood samples were collected two or three times a week, until the first spontaneous menstruation after abortion. Radioimmunoassay for chorionic gonadotropin, luteinizing hormone, follicle stimulating hormone, estradiol and progesterone plasma levels were carried out in alI the samples. Thirteen patients completed the study. Hormonal analyses were carried out at the laboratory of the National Institute of Endocrinology, using reagents and methodology offered by the Special programme of Human Reproduction of the World Health Organization. Results showed that the ovarian function recovered during the first menstrual cycle post-abortion, with a hormonal pattern suggesting ovulation in 61,5% of the cases, but with characteristics suggesting ovulatory dysfunction, in comparison with the patterns observed in fertile Cuban women who have regular menstrual cycles. Our results did not desviate much from the medical literature on recovery of ovarian function after abortion, induced through traditional methods. The need for contraceptive orientation in the immediate postpartum period, is stressed / Doutorado / Doutor em Ciências Médicas
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Interrupção de gestação por anomalia fetal incompativel com a vida apos o nascimento : as vivencias das mulheres

Costa, Lucia de Lourdes Ferreira da 09 August 2004 (has links)
Orientador : Ellen E. Hardy / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T23:36:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Costa_LuciadeLourdesFerreirada_M.pdf: 3849823 bytes, checksum: 8222fc50684ed10bcb9fdd6124865c1e (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: O desenvolvimento de novas tecnologias médicas para o diagnóstico pré-natal possibilita a descoberta precoce e muito precisa de anomalias fetais incompatíveis com a vida após o nascimento. Isto tem levado casais a solicitarem autorização judicial para interromper a gravidez, o que não está previsto pela lei brasileira. Para isto é necessária a apresentação de laudo médico em que se explica o diagnóstico e prognóstico do feto, segundo a literatura científica. Nesses casos, as autorizações têm-se tomado cada vez mais freqüentes. No Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, para atender as mulheres que desejam interromper a gestação porque o feto não sobreviverá após o nascimento, tem sido adotado um conjunto de procedimentos embasados na experiência dos profissionais envolvidos e nos achados da literatura. Entretanto, a vivência das mulheres com a interrupção da gravidez não tinha sido avaliada. Objetivo: Conhecer as vivências das mulheres que decidiram interromper uma gravidez, com autorização judicial, quando o feto foi diagnosticado com malformação incompatível com a vida após o nascimento. Sujeitos e Métodos: Foi desenvolvido um estudo qualitativo,para o qual foram entrevistadas 10 mulheres que interromperam a gravidez no CAISMlUnicamp, utilizando um roteiro temático como parte de uma técnica de relato de vida - depoimentos pessoais. As entrevistas foram gravadas e transcritas e realizou-se a análise temática de seu conteúdo com a ajuda do programa computacional Ethnograph v. 5.0. Resultados: As mulheres entrevistadas não haviam planejado a gestação que acabou sendo interrompida, mas, com exceção de uma, todas declararam que a haviam desejado. O diagnóstico de malformação fetal nem sempre foi comunicado de maneira adequada pelo ecografista. Diante do diagnóstico as mulheres referiram choque, medo, desespero, angústia, sensação de inutilidade e inconformismo. A decisão de interromper a gestação esteve baseada no entendimento de que seria a melhor altemativa para aliviar o padecimento do feto e o sofrimento emocional delas próprias. As entrevistadas vivenciaram essa decisão com tristeza, desespero e culpa, sentindo-se cruéis, o que Ihes trouxe ainda maior sofrimento. A vivência do feticídio, desde o momento em que foram informadas sobre o procedimento e, especialmente, durante a sua realização, foi considerada pelas mulheres a parte mais difícil no processo de interrupção. Durante a indução do parto e no parto as mulheres experimentaram sentimentos de choque, tristeza, pânico, agonia, inconformismo, mágoa, solidão, medo e arrependimento. Quarenta dias depois da interrupção, as mulheres referiram estar mais conformadas, porém ainda choravam muito, sentiam-se tristes, sensíveis e perplexas. Entretanto, estavam satisfeitas com a decisão tomada. Essa experiência também teve um impacto positivo na vida delas, já que referiram que contribuiu para seu amadurecimento e para melhorar o seu relacionamento com o companheiro. Conclusão: As mulheres que decidem interromper a gravidez porque o feto apresenta um diagnóstico de malformação incompatível com a vida após o nascimento necessitam do suporte de uma equipe multiprofissional para que recebam apoio e acolhimento, considerando-se que essa experiência é marcada por sofrimento e ambivalência desde o momento em que são informadas do diagnóstico, que não se encerra no pós-parto imediato / Abstract: The development of new medical technologies for pre natal diagnosis allows lhe early and precise identification of fetal abnormalities that are incompatible with life after birth. This has led couples to request legal authorization for pregnancy termination, since it is not allowed by Brazilian law. Presentation of a medical report explaining lhe diagnosis and prognosis of lhe fetus, according to lhe scientific literature, is required. uthorizations, in these cases, have become more frequent. At lhe Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher of lhe Universidade Estadual de Campinas (CAISM/Unicamp) a sei of procedures, based on lhe experience of lhe professionals involved and on scientific literature, hasbeen adopted to care for women who want to terminate a pregnancy when lhe fetus can not survive after birth. However, women's experience with pregnancy termination had not been evaluated. Objective: To leam about lhe life experiences of women who decided to terminate a pregnancy, with legal authorization, when he fetus was diagnosed with a malformation incompatible with life after birth. Subjects and Methods: A qualitative study was carried Qui, with ten women who terminated pregnancy at lhe CAISM/Unicamp, which were interviewed using a thematic guide as part of a life report technique - personal testimonies. The interviews were tape recorded and transcribed, and a thematic analysis was carried out with the aid of the Ethnograph v. 5.0. Results: The women interviewed had not planned the pregnancy that was terminated. However they ali claimed that it was desired. The diagnosis of the fetal abnormality was frequently provided by the doctor responsible for the ultrasonography, not always adequately. After leaming about the diagnosis, women referred shock, crying, tear, despair, anguish, suffering, feeling useless and not accepting the situation. The decision to end pregnancy was based on the understanding that it would be the best altemative to alleviate suffering both, the fetus and themselves. Interviewees referred that, this ecision brought feelings of sadness, despair and guilt, feeling cruel, resulting in even more suffering. The "feticide", since the moment they were informed of the procedure and, specially, during the procedure was considered the most difficult experience of the termination procedure. Through labor induction and delivery women experienced shock, sadness, panic, agony, grief, solitude, tear, regret and did not accepting the fact. Forty days after termination women referred being more comforted, however they still cried a lot, felt sad, sensitive and perplexed. This experience also had a positive impact on women's lives since, as they referred, it contributed towards their maturing and to the enrichment of the relationship with their partner. At the same time they declared that their sexual lives had not changed. Conclusion: Women, who terminate pregnancy, after the fetus was diagnosed with an abnormality incompatible with life after birth, need support from a multi professional team, considering their life marked by suffering and ambiguity, experienced since the moment that they are informed about the abnormality / Mestrado / Ciencias Medicas / Mestre em Tocoginecologia
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Interrupção medica da gestação de fetos com anomalias letais

Silva, Luciana Vivas 31 August 2006 (has links)
Orientadores: Ricardo Barini, Jose Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T09:44:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_LucianaVivas_M.pdf: 2243768 bytes, checksum: 779bfadbc13a9b63606a5548362e4609 (MD5) Previous issue date: 2006 / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia

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