Submitted by Luiza Kleinubing (luiza.kleinubing@udesc.br) on 2018-03-07T17:34:07Z No. of bitstreams: 1 RENATA ZANDOMENICO PERITO.pdf: 9376056 bytes, checksum: 604afe6229b2679876395c9c6e430a3b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-07T17:34:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RENATA ZANDOMENICO PERITO.pdf: 9376056 bytes, checksum: 604afe6229b2679876395c9c6e430a3b (MD5) Previous issue date: 2016-07-21 / Given the increase in the proportion of the elderly population in Brazil and the rest of the world, it is essencial to consider the needs of this group when developing products. The aging process is correlated with a decline in physical abilities and mental processing, which may influence the capacity of performing the basic activities of daily living, such as dressing and undressing. In this context, an experimental research was conducted from the question: considering the effects of aging on the upper limbs, which factors hinder the elderly’s interaction with garment closures and decrease their performance when compared to the young? This work aims to demonstrate what the elderly’s limitations are when using garment closures and which of these closures’ characteristics determine said limitations. To reach that goal, we experimented with two groups that tested four types of zippers and six types of buttons. The younger group was composed of 27 participants aged between 18 and 27 years old, and the older group of 48 participants aged between 60 and 80 years old. The variables measured in the experiment were the time it took to fasten and unfasten each closure, and the errors committed while performing the tasks. The participants were also questioned on their habits and preferences of garment closures. The results corroborated this work's hypothesis for some of the analysed cases. Among zippers, the metal one was the most difficult to use according to time and error analyses. It was demonstrated that the larger puller didn’t facilitate using the zipper. In the case of the buttons, the elderly weren’t slower than the young to fasten or unfasten, but some types of errors we more common in that group. The 20 mm buttons were the slowest to unfasten, and the 10 mm buttons the slowest to fasten. In general, this study demonstrates that the elderly make more mistakes in tasks that require finer movements, such as inserting the pin in the zipper’s pin box, holding the puller, and passing the button through the buttonhole, than in others, and, therefore, show more difficulty in doing them than the younger group. The most common errors among the elderly were caused by difficulty in grasping the zipper’s puller, by having the cursor get stuck preventing fastening or unfastening, and by difficulty in inserting the pin in the zipper’s pin box. When using buttons, the most common error was caused by the difficulty in passing the button through the buttonhole, either when fastening or unfastening. The results reached in this research can facilitate the choice of closures for clothing that can be used by a greater number of people. / É imprescindível considerar as necessidades do público idoso ao projetar produtos, já que sua proporção na população do Brasil e do mundo está aumentando. O envelhecimento está correlacionado a um declínio nas habilidades físicas e de processamento mental, o que pode influenciar na capacidade de realizar as atividades básicas da vida diária, entre elas o vestir-se e despir-se. Dentro desse contexto, realizou-se uma pesquisa experimental partindo do problema: considerando os efeitos do envelhecimento nos membros superiores, quais fatores dificultam a interação dos idosos com os fechos do vestuário e diminuem seu desempenho com relação aos usuários jovens? O objetivo deste trabalho é demonstrar quais são as limitações dos idosos para abrir e fechar fechos do vestuário e quais características desses produtos as determinam. Para alcançar esse objetivo, realizou-se testes físicos com grupos de idosos e jovens, em que abriram e fecharam quatro tipos de zíperes e seis tipos de botões. O grupo de jovens foi composto por 27 participantes com idade entre 18 e 27 anos, e o grupo de idosos por 48 participantes com idade entre 60 e 80 anos. Mediu-se o tempo para abrir e fechar cada fecho e os erros cometidos na tarefa. Também questionou-se os participantes quanto a seus hábitos de uso de fechos e suas preferências. Os resultados corroboraram a hipótese do teste para alguns dos casos analisados. Entre os zíperes, o de metal aparece como o mais difícil de utilizar nas análises de tempo e erros. Os resultados também demonstraram que o pingente maior não necessariamente facilita o uso. No caso dos botões, os idosos não foram mais lentos para abrir nem fechar, mas alguns tipos de erros foram mais comuns nesse grupo. Os botões de 20mm foram os mais demorados para abrir, e os de 10mm os mais demorados para fechar. No geral, o estudo demonstrou que nas tarefas que exigem movimentos mais finos, como encaixar a base do zíper, pegar o cursor, e passar o botão pela casa, os idosos cometem mais erros que em outras, e, portanto, apresentam mais dificuldade de realizá-las. Os erros mais comuns entre os idosos foram causados por uma dificuldade em pegar e segurar o puxador do zíper, pelo travamento do cursor nos terminais, também impedindo a abertura, pela dificuldade de encaixar o pino na caixa ao fechar, e ainda por travar na caixa inferior impedindo o fechamento. Ao utilizar botões, o erro mais comum foi a dificuldade de passar o botão pela casa, tanto ao abrir quanto fechar. Os resultados alcançados nesta pesquisa podem facilitar a escolha de fechos do vestuário que atendam a um maior número de pessoas, e ainda fornecem subsídios para o projeto de fechos do vestuário.

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Socioeconômico. / Para compreender o ambiente operacional do setor de confecção de artigos do vestuário e acessórios catarinense, este estudo integra correntes teóricas da competitividade, políticas públicas e dependência de recursos. Objetiva-se analisar características socioeconômicas do setor de confecção de artigos do vestuário e acessórios catarinense, bem como as principais políticas públicas relacionadas a partir de 2001. Políticas públicas propiciam desenvolvimento nos âmbitos nacional, regional e local, com efeitos ao ambiente operacional das firmas. Nesse sentido, aliar ações governamentais ao ambiente competitivo é uma maneira de contribuir e influenciar níveis de emprego e renda. Nesta perspectiva, a literatura entende que relações entre firma-ambiente são interdependentes, com influências mútuas entre si. Deste modo, o Estado possui importante papel contributivo ao desenvolvimento regional e competitivo das firmas. Historicamente, o Estado catarinense tem aliado políticas públicas que visam fortalecer setores estratégicos. O objeto deste estudo gera relevante nível de emprego e renda e é ator importante para o Estado. Por meio dos métodos dedutivo e histórico, este estudo descreve e analisa os principais dados socioeconômicos do setor. Explora dados secundários por intermédio de uma abordagem quantitativa e emprega, como estratégia de pesquisa, análises documental e como técnica de pesquisa a análise de conteúdo. Com base nestas considerações, este trabalho colaciona um amplo conjunto de dados socioeconômicos do setor; avalia os seus principais clusters no Brasil; apura transações comerciais; e identifica as principais políticas públicas relacionadas ao desenvolvimento regional. Os resultados demonstram um setor em expansão, baseado em micro empresas, com valores crescentes de produção e receitas. As fontes de fomento são principalmente federais, demonstrando um alinhamento vertical entre governos. O cluster catarinense é representativo em nível nacional, com balança comercial em deficit, enquanto que no Estado o saldo positivo apresenta-se persistente. Ao final, sugere-se aprofundar estudos no setor capturando os efeitos relacionais das políticas públicas, por governo estadual, no desenvolvimento socioeconômico regional.