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Acentuação gráfica na escrita de crianças das séries iniciaisNey, Luanda Alvariza Gomes 13 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-13 / This research describes and analyses, in data extracted from spontaneous texts, the use of acute accent marks by young primary students. It is debated the relations established, in initial writing, between acute accent marks and children s knowledge about the language prosody. The proposal for attribution of acute accent marks by Bisol (1992, 1994) is the basis of this study. The analyzed corpus is comprised of 3161 words (not verbs) which receive acute accent marks, according to spelling norm, and 222 words where the words received acute accent marks when, according to the norm, it is not necessary. The resulting data were obtained by research made with 987 texts produced by children in two schools, a private and a public in the city of Pelotas/RS. The data were submitted to qualitative and quantitative analysis having into account two categories: correct answers and mistakes. The results demonstrate that: i) the majority of correct answers referring to acute accent marks occur in oxytone words and tonic monosyllables, mainly when the stressed vowels are the medium o and e ; ii) when stressing inadequately, children end up revealing coherent hypothesis related to phonetics and also to language prosody, because, in most of these cases, the acute accent marks, besides coinciding with the tonic syllable of the word, it is used for indicating open vowels; iii) the data of omission of acute accent marks represent 84% of the mistakes registered; iv) when the acute accent mark takes place in the changed syllable, it is verified a tendency in stressing as tonic the penultimate syllable, which characterizes the general rule of prosodic acute accent mark in Portuguese. The data confirm also that the progress in education constitutes an important factor for appropriation of rules of acute accent marks use by young learners, mainly, in private schools.
Keywords: acute accent marks, prosodic accent marks, writing acquisition. / Esta pesquisa descreve e analisa, em dados extraídos de textos espontâneos, o uso da acentuação gráfica por crianças das séries iniciais. Discutem-se as relações estabelecidas, na escrita inicial, entre o acento gráfico e o conhecimento que as crianças possuem sobre a prosódia da língua. A proposta para atribuição do acento de Bisol (1992, 1994) serve de base para o estudo. O corpus analisado é constituído de 3161 palavras (não-verbos) que devem ser grafadas com acento, conforme a norma ortográfica da língua, e 222 palavras em que houve a grafia do acento quando este, segundo a norma, não é necessário. Os dados foram obtidos a partir do levantamento feito em 987 textos produzidos por crianças de duas escolas, uma pública e outra particular, da cidade de Pelotas/RS. Os dados foram submetidos à análise quali-quantitativa, considerando-se duas principais categorias: acertos e erros. Os resultados mostram que: i) o maior número de acertos referentes à grafia do acento ocorre em palavras oxítonas e monossílabos tônicos, principalmente quando as vogais acentuadas são as médias o e e ; ii) ao grafarem acentos indevidos, as crianças acabam por revelar hipóteses coerentes com a fonética e com a prosódia da língua, pois, na maioria desses casos, o acento, além de coincidir com a sílaba tônica da palavra, é utilizado para indicar vogais abertas; iii) os dados de omissão do acento representam 84% dos erros registrados; iv) quando ocorre grafia do acento na sílaba trocada, verifica-se uma tendência em marcar como tônica a penúltima sílaba, o que caracteriza a regra geral do acento prosódico do português. Os dados atestam ainda que o avanço na escolarização constitui um fator importante para a apropriação das regras de utilização do acento gráfico pelas crianças, sobretudo, na escola particular.
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