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Caminhos da adaptação intercultural na expatriação: uma cartografia simbólica da dignidade de latino-americanos no BrasilMachado, Michel Mott 11 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-11 / The study of dignity is present in many fields of Life Sciences, the Humanities and Social Sciences. In the Management field, in particular, researches have been carried out mainly through the perspective of dignity in organizations and, more recently, from a stakeholder‟s point-of-view. The purpose of this study was to understand how the dignity from the cultural experience of Latin American expatriates in Brazil, was projected and symbolized by them. The decision to take the expatriation as one of the central elements of the study, due to the profound changes from the process of productive restructuring, since the late twentieth century, implying mobility of capital and people in different parts of the globe. Despite the signs of a growing trend of intra-regional migration process in the context of Latin America and the Caribbean, most of the researches involving the expatriation phenomenon still show little emphasis on the reality of Latin American countries. It is assumed here that the cultural adjustment of expatriate suppose to leave suspended their own cultural base, producing vulnerability in relationships, and therefore promoting violation of dignity. In this qualitative research, interviews in-depth were conducted, face to face, with ten expatriate executives from four different South American countries, who lived in Brazil when the interviews were made. From a de-colonial approach, was adopted as data analysis method the symbolic cartography as proposed by Boaventura de Sousa Santos. From the point of view of projection and symbolization, the omission and neglect in management, fed the projection of the Latin American expatriate dignity to the periphery in the researched companies, in this case, prevailed the figure of Ares over Athena in the sphere of organization. In this sense, is desirable the development of a critical reflection about the expatriation process and interculturalism in native organizations, from top management. The prevalence of absences on emergencies / "presence" hindered the process of intercultural adaptation, as the continuing violations of dignity resulted in disqualification of other Latin Americans. / O estudo da dignidade está presente em vários campos das Ciências da Vida, das Ciências Humanas e das Ciências Sociais Aplicadas. No campo da Administração, em particular, pesquisas vem sendo realizadas, principalmente, por meio da perspectiva da dignidade nas organizações, bem como, mais recentemente, a partir de uma visão baseada em stakeholders. O objetivo deste estudo foi o de compreender como a dignidade, a partir da vivência cultural dos expatriados latino-americanos no Brasil, foi projetada e simbolizada pelos mesmos. A decisão de tomarmos a expatriação como um dos elementos centrais do estudo deveu-se às profundas transformações oriundas do processo de reestruturação produtiva, desde o final do século XX, o que acarretou implicações à mobilidade de capital e de pessoas em diferentes partes do globo. Apesar da sinalização de uma tendência de crescimento do processo migratório intra-regional no contexto da América Latina e Caribe, a maior parte das pesquisas que envolvem o fenômeno da expatriação ainda demonstram pouca ênfase sobre a realidade de países latino-americanos. Assume-se aqui que a adaptação cultural do expatriado pressupõe deixar em suspensão a sua base cultural própria, o que é uma perspectiva geradora de vulnerabilidade nas relações, e portanto, de violação da dignidade. Nesta pesquisa qualitativa, foram realizadas entrevistas em profundidade, face a face, com dez executivos expatriados de quatro diferentes países sul-americanos, que moravam no Brasil quando da realização das entrevistas. Desde uma perspectiva descolonial, adotou-se como método de análise de dados a cartografia simbólica conforme proposta por Boaventura de Sousa Santos. Do ponto de vista da projeção e da simbolização, a omissão e o descaso na gestão alimentaram o processo de periferização da dignidade do expatriado latino-americano nas empresas pesquisadas, prevalecendo assim, a figura de Ares sobre Atena na esfera da organização. Nesta direção, pode-se dizer que enseja-se o desenvolvimento de uma reflexão crítica acerca do processo de expatriação e da interculturalidade nas organizações
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Barreiras culturais na comunicação e na adaptação de expatriadosQuezada, Cláudia Yolanda Paz 30 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-30 / Este estudo aborda barreiras culturais na comunicação e na adaptação de expatriados na cultura brasileira, especialmente, na cultura do Rio de Janeiro (carioca). Realizamos uma revisão de literatura no intuito de compreender aspectos sobre o conceito de cultura, para que nos permitisse entender a cultura nacional do Brasil. Também, estudamos as expatriações como estratégias; a interação do indivíduo na sociedade; a comunicação intercultural para verificar a importância da linguagem, aspectos coloquiais, símbolos e expressões; e a adaptação intercultural para tratar as fases do choque cultural no ajustamento. Na procura por identificar quais são essas barreiras que dificultam a comunicação e adaptação na vida pessoal e profissional dos expatriados que moram e trabalham na cidade do Rio de Janeiro, o estudo se orientou através da pesquisa qualitativa, na qual realizamos 20 entrevistas com pessoas de varias nacionalidades, em 11 subsidiárias de empresas multinacionais, nacionais e internacionais estabelecidas no Rio de Janeiro. Os dados obtidos revelam que a língua portuguesa e a comunicação coloquial se apresentam como principais barreiras na comunicação. Enquanto a burocracia, informalidade e impontualidade são aspectos que continuam sendo complicados para os estrangeiros, como estudos prévios já os identificaram. Porém, identificamos que a educação sobre boas maneiras não equivalem a padrões mais elevados, sendo estes identificados por alguns expatriados de forma negativa. Também percebemos que a insatisfação na qualidade e prestação de bons serviços são outros problemas com os quais os expatriados mostraram maior desconforto, porque não estão sob o seu controle. Perante isso, percebemos que para alguns expatriados os aspectos da cultura brasileira, especialmente os da cultura carioca, lhes causam irritação, devido a que vêm de países onde as coisas funcionam melhor e são mais efetivas, mas o fato que para outros expatriados as coisas não funcionem bem ou sejam menos efetivas, como nos seus países, são vantagens que lhes servem para viver mais tranquilamente, já que lhes gera flexibilidade.
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