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Abertura de capital no Brasil como instrumento de expansão do crédito

Bacarim, Danilo Papin 05 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T16:44:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Danilo Papin Bacarim.pdf: 789753 bytes, checksum: 3085d93108f8598050e016554db52058 (MD5) Previous issue date: 2007-03-05 / Brazil presented in the recent past some macroeconomic and institutional characteristics that many times did not aid credit expansion, specially to the private sector, creating barriers to its economic growth and development. There are many studies that discuss that there is a shortage of credit in Brazil as well as long term financing lines. Since the start of Novo Mercado by São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) in December 2001, there was a higher number of companies that, searching for new funds to finance their investments have opened their capital (primary issuance of stocks), issued new stocks (primary or secondary issuance) or that simply offered to the market stocks primarily held by its founders, pension funds and BNDES (primary, secondary or both). Such volume is the highest since 1996 according to CVM Comissão de Valores Mobiliários - the equivalent commission as SEC in the USA. From the 63 companies that issued stocks between January 2002 and December 2005 (4 years), it were selected 18 companies that effectively came to the market in this period (IPO) and therefore it was not considered new or secondary stock issuances of companies that were already listed. It was analyzed their Financial Statements before and after such IPOs to verify if there was an expansion of their credit volumes, long term financing and reduction of spreads. Furthermore, it was performed a research with the Investor Relation Departments of these 18 companies as well as with Financial Market professionals to verify if the capital opening brings more benefits than advantages to companies and if such source of financing should be more explored in countries like Brazil where credit lines to private sector are reduced. Results obtained confirmed the relevance of capital opening as a powerful instrument for the expansion of short and long term credit lines with lower interest rates, even when utilized by smaller companies / O Brasil apresentou nos últimos anos características macroeconômicas e institucionais que não favoreceram a expansão do crédito principalmente ao setor privado, dificultando o desenvolvimento e crescimento de sua economia. Diversos são os estudos abordando que o crédito é escasso no Brasil e que mais ainda o são as linhas de financiamento a investimentos de longo prazo. Desde a criação do Novo Mercado em Dezembro de 2001 na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) houve um aumento do número de empresas que, em busca de recursos para financiarem seus investimentos, abriram o capital (emissão primária), emitiram novas ações (emissões primárias ou secundárias) ou que simplesmente lançaram no mercado ações antes detidas somente por seus fundadores, fundos de pensão ou BNDES (emissões primárias, secundárias e mistas). Esse volume foi o maior visto desde 1996 segundo a CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Do total de 63 empresas que vieram a mercado no período entre Janeiro de 2002 e Dezembro de 2005 (4 anos), foram selecionadas 18 emissões, não sendo consideradas colocações de empresas que já eram abertas e fizeram novamente emissões primárias ou secundárias de ações. Foi realizada a análise das Demonstrações Contábeis dessas empresas nos momentos antes e após a abertura do capital para verificar se houve expansão dos volumes de crédito, financiamentos de longo prazo e redução dos juros de seus empréstimos. Além disso, foi realizada pesquisa qualitativa com os Departamentos Financeiros dessas 18 empresas bem como com profissionais do Mercado Financeiro para identificar se a abertura do capital proporciona mais benefícios que desvantagens às companhias que optam por fazê-la e se ela não deveria ser utilizada com maior intensidade como alternativa de financiamento a custos atrativos em um país como o Brasil, onde linhas de crédito ao setor privado são reduzidas. Os resultados obtidos, evidenciaram a abertura de capital como importante instrumento para a expansão do volume de crédito e financiamentos de longo prazo a taxas de juros menores, mesmo quando realizada por empresas de menor porte

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