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Abertura de capital no Brasil como instrumento de expansão do créditoBacarim, Danilo Papin 05 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-05 / Brazil presented in the recent past some macroeconomic and institutional
characteristics that many times did not aid credit expansion, specially to the private sector,
creating barriers to its economic growth and development. There are many studies that
discuss that there is a shortage of credit in Brazil as well as long term financing lines. Since
the start of Novo Mercado by São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) in December 2001,
there was a higher number of companies that, searching for new funds to finance their
investments have opened their capital (primary issuance of stocks), issued new stocks
(primary or secondary issuance) or that simply offered to the market stocks primarily held by
its founders, pension funds and BNDES (primary, secondary or both). Such volume is the
highest since 1996 according to CVM Comissão de Valores Mobiliários - the equivalent
commission as SEC in the USA. From the 63 companies that issued stocks between January
2002 and December 2005 (4 years), it were selected 18 companies that effectively came to the
market in this period (IPO) and therefore it was not considered new or secondary stock
issuances of companies that were already listed. It was analyzed their Financial Statements
before and after such IPOs to verify if there was an expansion of their credit volumes, long
term financing and reduction of spreads. Furthermore, it was performed a research with the
Investor Relation Departments of these 18 companies as well as with Financial Market
professionals to verify if the capital opening brings more benefits than advantages to
companies and if such source of financing should be more explored in countries like Brazil
where credit lines to private sector are reduced. Results obtained confirmed the relevance of
capital opening as a powerful instrument for the expansion of short and long term credit lines
with lower interest rates, even when utilized by smaller companies / O Brasil apresentou nos últimos anos características macroeconômicas e institucionais
que não favoreceram a expansão do crédito principalmente ao setor privado, dificultando o
desenvolvimento e crescimento de sua economia. Diversos são os estudos abordando que o
crédito é escasso no Brasil e que mais ainda o são as linhas de financiamento a investimentos
de longo prazo. Desde a criação do Novo Mercado em Dezembro de 2001 na Bovespa (Bolsa
de Valores de São Paulo) houve um aumento do número de empresas que, em busca de
recursos para financiarem seus investimentos, abriram o capital (emissão primária), emitiram
novas ações (emissões primárias ou secundárias) ou que simplesmente lançaram no mercado
ações antes detidas somente por seus fundadores, fundos de pensão ou BNDES (emissões
primárias, secundárias e mistas). Esse volume foi o maior visto desde 1996 segundo a CVM
(Comissão de Valores Mobiliários). Do total de 63 empresas que vieram a mercado no
período entre Janeiro de 2002 e Dezembro de 2005 (4 anos), foram selecionadas 18 emissões,
não sendo consideradas colocações de empresas que já eram abertas e fizeram novamente
emissões primárias ou secundárias de ações. Foi realizada a análise das Demonstrações
Contábeis dessas empresas nos momentos antes e após a abertura do capital para verificar se
houve expansão dos volumes de crédito, financiamentos de longo prazo e redução dos juros
de seus empréstimos. Além disso, foi realizada pesquisa qualitativa com os Departamentos
Financeiros dessas 18 empresas bem como com profissionais do Mercado Financeiro para
identificar se a abertura do capital proporciona mais benefícios que desvantagens às
companhias que optam por fazê-la e se ela não deveria ser utilizada com maior intensidade
como alternativa de financiamento a custos atrativos em um país como o Brasil, onde linhas
de crédito ao setor privado são reduzidas. Os resultados obtidos, evidenciaram a abertura de
capital como importante instrumento para a expansão do volume de crédito e financiamentos
de longo prazo a taxas de juros menores, mesmo quando realizada por empresas de menor
porte
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