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Industrial conflict, race and the South African State, 1939-1948Alexander, Peter January 1994 (has links)
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Only the workers can free the workers: the origin of the worker's control tradition and the Trade Union Advisory Coordinating Committee (TUACC), 1870-1979Ulrich, Nicole 15 April 2008 (has links)
With the rise of the new social movements and increasing number of protests over service
delivery in South Africa’s poorest townships, many activists have started to question
whether unions are able to relate to the demands of the unorganised and poor. It is argued
that under the new democracy COSATU has become bureaucratic and is too closely
aligned to the ANC to challenge government policies and play a transformative role in
society. Such concerns are not entirely new. Labour historians and industrial sociologists
have long debated the political potential and democratic character of trade unions and
there is a vast literature documenting the organisational styles of unions in South Africa
today and in the past. Based on examination of union archival records and interviews
with key informants, this study traces the emergence of the ‘workers control’ tradition in
South African trade unions. ‘Workers control’ is a unique approach based on non-racial,
industrial trade unions, which are democratically organised on the factory floor. Such
unions, which are ideally controlled by elected worker representatives at all levels and
united nationally on the basis of sharing common policies and resources, create the basis
for an autonomous movement that promotes the interest of workers.
Although most closely associated with FOSATU (1979-1985), this study found that
workers control had deeper historical roots. Workers control was a product of the
ideological and organisational renewal that characterised the 1970s and was initially
created by the Trade Union Advisory Coordinating Committee (TUACC) in Natal and,
later, the Witwatersrand. TUACC, which included significant numbers of women
employed as semi-skilled production workers and unskilled migrant men, reflected
complex shifts in the labour market and the economy. It was in this context that ordinary
union members together with a diverse layer of activists developed TUACC’s unique
approach to organisation. The power of white university trained activists in determining
union policies has been overestimated and worker leaders, particularly more educated
women workers, played an important role in building TUACC unions. Based on a
Gramscian analysis, TUACC maintained that democratic unions based on strong shop
floor organisation could exploit loop holes in the law and participate in industrial
structures without undermining union autonomy and democracy. TUACC, however, was
less clear of how to relate to political movements and parties. TUACC distanced itself
officially from the banned ANC to avoid repression, but some workers and unionists
looked to homeland and traditional leaders for alliances. This tension between the
creation of a democratic trade union culture and the workers’ support of more autocratic
political and traditional leaders and populist movements was never resolved.
All of TUACC’s affiliates were founder members of COSATU and this study gives us
some insight into the traditions that inform COSATU’s responses to social movements,
political parties and the state today. Drawing on the insights of the Anracho-syndicalism,
this study also highlights some of the dangers of separating the economic and political
activities of workers into unions and political parties respectively.
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“O linguajar caótico”: a representação dominante das práticas linguageiras dos trabalhadores africanos escravizadosBarili, Camila January 2018 (has links)
O escravismo colonial brasileiro durou mais de três séculos e foi determinante não só por moldar a sociedade na época, como por causar um grande impacto sobre as línguas, sobretudo as faladas pelos trabalhadores africanos escravizados. Por esse e outros motivos, pode se dizer que praticamente não existem registros escritos sobre as línguas e práticas linguageiras dos cativos. Esta dissertação de mestrado, que tem como base teórica a Sociolinguística e a Sociolinguística Histórica, analisa como as classes dominantes perceberam e registraram as práticas linguageiras dos africanos escravizados e libertos em escritos produzidos entre o século XIX e meados do século XX. Para isso, busca-se compreender o processo histórico-social da escravidão de africanos no Brasil, que vai desde a chegada dos primeiros africanos até a Abolição, além da situação sociolinguística dos períodos colonial e imperial brasileiros. A partir das principais características das relações sociais escravistas e da realidade sociolinguística resultante do impacto do escravismo, elaboram-se considerações no que se refere às esferas sociais em que os trabalhadores escravizados circulavam, as suas reais possibilidades de comunicação, ao modo como geriam as situações que envolviam as línguas, às chances de praticar e transmitir suas línguas, etc Por fim, analisa-se a percepção das classes dominantes sobre as línguas africanas e os hábitos de linguagem dos africanos escravizados em escritos de intelectuais, como gramáticas, ensaios e dicionários. Podem-se destacar duas das conclusões. A primeira, é que a escravidão colonial brasileira e os escravizados, que sustentaram todas as atividades nos meios rural e urbano, foram e continuam a ser minimizados de diversas formas. A segunda, é que o princípio da pureza da língua foi criado e seguido pelas classes dominantes para fazer uma separação de classes através da língua, sem considerar que os escravizados tiveram um aprendizado difícil da língua portuguesa, o que resultou no português que se fala hoje no Brasil. / The Brazilian colonial slavery lasted more than three centuries and it determined the society of the time and caused a considerable impact on languages, especially on those spoken by the enslaved African workers. For this and other reasons, it is possible to say that there are not written records about the languages and the practice of languages of the captives. This Masters dissertation, which has Sociolinguistics and Historical Sociolinguistics as theoretical basis, analyses how the ruling classes perceived and recorded the practices of languages of the enslaved and freed African in written productions between the nineteenth and the mid twentieth centuries. To do so, it is essencial to understand the historical and social process of African slavery in Brazil, since the arrival of the first African until the Abolition, also the sociolinguistic situation of the colonial and imperial periods. Through the main characteristics of the slave social relations and the impact of slavery and its resulting sociolinguistic reality, it is elaborated considerations about the social sphere in which the enslaved workers were, their real possibilities of communication, the way they managed the situations involving languages, the chances to practice and to transmit their languages, etc. Lastly, it is analysed the perception of the ruling classes about African languages and language habit in written records, as grammars, essays and dictionaries. It is possible to highlight two of the conclusions. First, the Brazilian colonial slavery and the enslaved, that sustained all the activities in rural and urban environment, were and continue to be minimized in various ways. Second, the principle of purity of the language was criated and followed by the ruling class to separate classes through language, without considering that the slaved had a tough learning of Portuguese language, fact that resulted in the Portuguese spoken nowadays in Brazil.
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“O linguajar caótico”: a representação dominante das práticas linguageiras dos trabalhadores africanos escravizadosBarili, Camila January 2018 (has links)
O escravismo colonial brasileiro durou mais de três séculos e foi determinante não só por moldar a sociedade na época, como por causar um grande impacto sobre as línguas, sobretudo as faladas pelos trabalhadores africanos escravizados. Por esse e outros motivos, pode se dizer que praticamente não existem registros escritos sobre as línguas e práticas linguageiras dos cativos. Esta dissertação de mestrado, que tem como base teórica a Sociolinguística e a Sociolinguística Histórica, analisa como as classes dominantes perceberam e registraram as práticas linguageiras dos africanos escravizados e libertos em escritos produzidos entre o século XIX e meados do século XX. Para isso, busca-se compreender o processo histórico-social da escravidão de africanos no Brasil, que vai desde a chegada dos primeiros africanos até a Abolição, além da situação sociolinguística dos períodos colonial e imperial brasileiros. A partir das principais características das relações sociais escravistas e da realidade sociolinguística resultante do impacto do escravismo, elaboram-se considerações no que se refere às esferas sociais em que os trabalhadores escravizados circulavam, as suas reais possibilidades de comunicação, ao modo como geriam as situações que envolviam as línguas, às chances de praticar e transmitir suas línguas, etc Por fim, analisa-se a percepção das classes dominantes sobre as línguas africanas e os hábitos de linguagem dos africanos escravizados em escritos de intelectuais, como gramáticas, ensaios e dicionários. Podem-se destacar duas das conclusões. A primeira, é que a escravidão colonial brasileira e os escravizados, que sustentaram todas as atividades nos meios rural e urbano, foram e continuam a ser minimizados de diversas formas. A segunda, é que o princípio da pureza da língua foi criado e seguido pelas classes dominantes para fazer uma separação de classes através da língua, sem considerar que os escravizados tiveram um aprendizado difícil da língua portuguesa, o que resultou no português que se fala hoje no Brasil. / The Brazilian colonial slavery lasted more than three centuries and it determined the society of the time and caused a considerable impact on languages, especially on those spoken by the enslaved African workers. For this and other reasons, it is possible to say that there are not written records about the languages and the practice of languages of the captives. This Masters dissertation, which has Sociolinguistics and Historical Sociolinguistics as theoretical basis, analyses how the ruling classes perceived and recorded the practices of languages of the enslaved and freed African in written productions between the nineteenth and the mid twentieth centuries. To do so, it is essencial to understand the historical and social process of African slavery in Brazil, since the arrival of the first African until the Abolition, also the sociolinguistic situation of the colonial and imperial periods. Through the main characteristics of the slave social relations and the impact of slavery and its resulting sociolinguistic reality, it is elaborated considerations about the social sphere in which the enslaved workers were, their real possibilities of communication, the way they managed the situations involving languages, the chances to practice and to transmit their languages, etc. Lastly, it is analysed the perception of the ruling classes about African languages and language habit in written records, as grammars, essays and dictionaries. It is possible to highlight two of the conclusions. First, the Brazilian colonial slavery and the enslaved, that sustained all the activities in rural and urban environment, were and continue to be minimized in various ways. Second, the principle of purity of the language was criated and followed by the ruling class to separate classes through language, without considering that the slaved had a tough learning of Portuguese language, fact that resulted in the Portuguese spoken nowadays in Brazil.
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“O linguajar caótico”: a representação dominante das práticas linguageiras dos trabalhadores africanos escravizadosBarili, Camila January 2018 (has links)
O escravismo colonial brasileiro durou mais de três séculos e foi determinante não só por moldar a sociedade na época, como por causar um grande impacto sobre as línguas, sobretudo as faladas pelos trabalhadores africanos escravizados. Por esse e outros motivos, pode se dizer que praticamente não existem registros escritos sobre as línguas e práticas linguageiras dos cativos. Esta dissertação de mestrado, que tem como base teórica a Sociolinguística e a Sociolinguística Histórica, analisa como as classes dominantes perceberam e registraram as práticas linguageiras dos africanos escravizados e libertos em escritos produzidos entre o século XIX e meados do século XX. Para isso, busca-se compreender o processo histórico-social da escravidão de africanos no Brasil, que vai desde a chegada dos primeiros africanos até a Abolição, além da situação sociolinguística dos períodos colonial e imperial brasileiros. A partir das principais características das relações sociais escravistas e da realidade sociolinguística resultante do impacto do escravismo, elaboram-se considerações no que se refere às esferas sociais em que os trabalhadores escravizados circulavam, as suas reais possibilidades de comunicação, ao modo como geriam as situações que envolviam as línguas, às chances de praticar e transmitir suas línguas, etc Por fim, analisa-se a percepção das classes dominantes sobre as línguas africanas e os hábitos de linguagem dos africanos escravizados em escritos de intelectuais, como gramáticas, ensaios e dicionários. Podem-se destacar duas das conclusões. A primeira, é que a escravidão colonial brasileira e os escravizados, que sustentaram todas as atividades nos meios rural e urbano, foram e continuam a ser minimizados de diversas formas. A segunda, é que o princípio da pureza da língua foi criado e seguido pelas classes dominantes para fazer uma separação de classes através da língua, sem considerar que os escravizados tiveram um aprendizado difícil da língua portuguesa, o que resultou no português que se fala hoje no Brasil. / The Brazilian colonial slavery lasted more than three centuries and it determined the society of the time and caused a considerable impact on languages, especially on those spoken by the enslaved African workers. For this and other reasons, it is possible to say that there are not written records about the languages and the practice of languages of the captives. This Masters dissertation, which has Sociolinguistics and Historical Sociolinguistics as theoretical basis, analyses how the ruling classes perceived and recorded the practices of languages of the enslaved and freed African in written productions between the nineteenth and the mid twentieth centuries. To do so, it is essencial to understand the historical and social process of African slavery in Brazil, since the arrival of the first African until the Abolition, also the sociolinguistic situation of the colonial and imperial periods. Through the main characteristics of the slave social relations and the impact of slavery and its resulting sociolinguistic reality, it is elaborated considerations about the social sphere in which the enslaved workers were, their real possibilities of communication, the way they managed the situations involving languages, the chances to practice and to transmit their languages, etc. Lastly, it is analysed the perception of the ruling classes about African languages and language habit in written records, as grammars, essays and dictionaries. It is possible to highlight two of the conclusions. First, the Brazilian colonial slavery and the enslaved, that sustained all the activities in rural and urban environment, were and continue to be minimized in various ways. Second, the principle of purity of the language was criated and followed by the ruling class to separate classes through language, without considering that the slaved had a tough learning of Portuguese language, fact that resulted in the Portuguese spoken nowadays in Brazil.
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[pt] ENREDADOS PELAS PÉROLAS: HISTÓRIAS CONECTADAS DE TRABALHADORES INDÍGENAS, EUROPEUS E AFRICANOS NO ATLÂNTICO DE PÉROLAS (1498-1650) / [es] ENREDADOS POR LAS PERLAS: HISTORIAS CONECTADAS DE TRABAJADORES INDÍGENAS, EUROPEOS Y AFRICANOS EN EL ATLÁNTICO DE LAS PERLAS (1498-1650) / [en] ENTANGLED BY PEARLS: CONNECTED STORIES OF INDIGENOUS, EUROPEAN AND AFRICAN WORKERS IN THE PEARL ATLANTIC (1498-1650)FIDEL ALFONSO RODRIGUEZ VELASQUEZ 15 September 2023 (has links)
[pt] Esta tese utiliza como fio condutor a história da extração, comércio e circulação de
pérolas no mundo atlântico. Interessa-se pelo trabalho e ação política de atores
singulares pertencentes a diversas populações indígenas, africanas e europeias
involucradas na exploração de pérolas americanas impulsionadas no sul do Caribe
pela monarquia hispânica. Em particular, analisa como, em meio às transformações
globais do uso da cultura material e sua indissociável relação com a história do
trabalho e dos trabalhadores durante os séculos XVI e XVII, os saberes e a ação
política dos povos indígenas e africanos contribuíram para moldar a exploração
desta joia marinha. A tese está dividida em duas partes, com três capítulos cada
uma. As partes foram denominadas como: (I) A cultura política e (II) O trabalho e
os trabalhadores. A primeira parte utiliza trajetórias de mulheres indígenas como
Isabel e Orocomay; funcionários ibéricos como Juan López de Archuleta; africanos
e afro-portugueses como Rodrigo e Domingo, para evidenciar a ação política e as
formas como esses atores e seus povos foram fundamentais para delinear a
crescente geografia atlântica da extração, circulação, comércio e fluxos de
trabalhadores que o negócio perlífero conectou. A segunda parte centra sua atenção
no trabalho e nos trabalhadores das pescas de pérolas, primeiro na ilha de Cubagua
e Rio Hacha, depois na ilha de Margarita e Cumana, analisando a coexistência de
diferentes regimes laborais e sistemas de trabalho, assim como os lugares de
procedência desses trabalhadores no Caribe, no Pacífico e na Costa Ocidental
africana. Essa segunda parte pensa também as transformações políticas e sociais,
assim como as conexões e os intercâmbios culturais entre a Península Ibérica, o sul
do Caribe e a Costa Ocidental africana. Neste marco transcultural e de conexões
globais, este trabalho estabelece um diálogo transversal com: (i) a história global
dos impérios ibéricos, (ii) a história global do trabalho, (iii) a historiografia das
pescas de pérolas do Novo Mundo e, finalmente, (iv) a historiografia das
populações indígenas e africanas. Desta forma, entende-se as experiências de
indígenas, africanos e europeus no atlântico das pérolas como uma janela analítica
para compreender as complexidades e os matizes das formas de relação intercultural
que caracterizaram não somente esta região, mas também o nascente mundo
moderno. Esta tese propõe uma nova interpretação do papel de indígenas e africanos
durante os séculos XVI e XVII no atlântico conectado pelas pérolas, mostrando
como em meio a cenários complexos marcados pela violência, esses atores com
suas agendas políticas próprias e seus conhecimentos da navegação e o mar, assim
como suas lutas pela liberdade, limitaram, potenciaram e transformaram o
desenvolvimento das pescas de pérolas. / [en] This thesis uses the history of the extraction, trade and circulation of pearls in the
Atlantic world as a guiding thread. It is interested in the work and political action
of singular actors belonging to diverse indigenous, African and European
populations involved in the exploitation of American pearls promoted in the
southern Caribbean by the Hispanic Monarchy. In particular, it analyzes how, in the
midst of global changes in the uses of material culture and its inseparable
relationship with the history of labor and workers during the sixteenth and
seventeenth centuries, the knowledge and political action of indigenous and African
peoples contributed to shape the exploitation of this marine jewel. The thesis has
been divided into two parts, with three chapters each. These parts have been named:
(I) Politics and (II) Labor and workers. The first part uses the trajectories of
indigenous women such as Isabel and Orocomay; Iberian officials such as Juan
López de Archuleta; Africans and Afro-Portuguese such as Rodrigo and Domingo,
to evidence the political action and the ways in which these actors and their peoples
were instrumental in delineating the growing Atlantic geography of extraction,
circulation, trade and labor flows that the pearling business connected. The second
part focuses on the work and workers in the pearl fisheries, first in Cubagua Island
and Río Hacha, then in Margarita Island and Cumana, analyzing the coexistence of
different labor regimes and the changes in the forms of coercion, recruitment
mechanisms and work systems, as well as the places of origin of these workers in
the Caribbean, the Pacific and the West African Coast. This second part also
considers the political and social transformations, as well as the connections and
cultural exchanges between the Iberian Peninsula, the southern Caribbean and the
West African coast. In this transcultural and global framework of connections, this
work establishes a transversal dialogue with: (i) the global history of the Iberian
empires, (ii) the global history of labor, (iii) the historiography of the pearl fisheries
of the New World and, finally, (iv) the historiography of the indigenous and African
populations. In this way, the experiences of Indians, Africans and Europeans in the
pearl Atlantic are understood as an analytical window to understand the
complexities and nuances of the forms of intercultural relations that characterized
not only this region, but also the nascent modern world. This thesis proposes a new
interpretation of the role of indigenous people and Africans during the sixteenth and
seventeenth centuries in the pearl-connected Atlantic, showing how in the midst of
complex scenarios marked by violence these actors with their own political agendas
and their knowledge of navigation and the sea, as well as their struggles for
freedom, limited, enhanced and transformed the development of pearl fisheries. / [es] Esta tesis utiliza como hilo conductor la historia de la extracción, el comercio y la
circulación de perlas en el mundo atlántico. Se interesa por el trabajo y la acción
política de actores singulares pertenecientes a diversas poblaciones indígenas,
africanas y europeas involucradas en la explotación de las perlas americanas
impulsadas en el sur del Caribe por la monarquía hispánica. En particular, analiza
cómo, en medio de los cambios globales de los usos de la cultura material y su
indisociable relación con la historia del trabajo y los trabajadores durante los siglos
XVI y XVII, los saberes y la acción política de los pueblos indígenas y africanos
contribuyeron a moldear la explotación de esta joya marina. La tesis ha sido divida
en dos partes, con tres capítulos cada una. Se han denominado a estas partes como:
(I) La cultura política y (II) El trabajo y los trabajadores. La primera parte utiliza
las trayectorias de mujeres indígenas como Isabel y Orocomay; funcionarios
ibéricos como Juan López de Archuleta; africanos y afroportugueses como Rodrigo
y Domingo, para evidenciar la acción política y las formas como estos actores y sus
pueblos fueron fundamentales para delinear la creciente geografía atlántica de la
extracción, circulación, comercio y flujos de trabajadores que el negocio perlífero
conectó. La segunda parte centra su atención en el trabajo y los trabajadores de las
pesquerías de perlas, primero en la isla de Cubagua y Río Hacha, después en la isla
de Margarita y Cumana, analizando la coexistencia de diferentes regímenes
laborales y los cambios en las formas de coerción, los mecanismos de reclutamiento
y los sistemas de trabajo, así como los lugares de procedencia de estos trabajadores
en el Caribe, el Pacífico y la Costa Occidental africana. Esta segunda parte piensa
también las transformaciones políticas y sociales, así como las conexiones y los
intercambios culturales entre la península ibérica, el sur del Caribe y la Costa
Occidental africana. En este marco transcultural y global de conexiones, este trabajo
establece un diálogo transversal con: (i) la historia global de los imperios ibéricos,
(ii) la historia global del trabajo, (iii) la historiografía de las pesquerías de perlas
del Nuevo Mundo y, finalmente, (iv) la historiografía de las poblaciones indígenas
y africanas. De esta forma, se entienden las experiencias de indígenas, africanos y
europeos en el Atlántico de las perlas como una ventana analítica para entender las
complejidades y los matices de las formas de relación intercultural que
caracterizaron no solo esta región, sino también al naciente mundo moderno. Esta
tesis propone una nueva interpretación del papel de indígenas y africanos durante
los siglos XVI y XVII en el Atlántico conectado por las perlas, mostrando cómo en
medio de escenarios complejos marcados por la violencia, estos actores con sus
agendas políticas propias y sus conocimientos para la navegación y el mar, así como
sus luchas por la libertad, limitaron, potenciaron y transformaron el desarrollo de
las pesquerías de perlas.
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