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PatrimÃnio cultural, infÃncia e identidade no bairro Bom JuÃ, Salvador-Bahia / Cultural heritage, identity and childhood in the neighborhood of bom jua: Salvador - BahiaRosivalda dos Santos Barreto 25 January 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / As memÃrias e os patrimÃnios cultural material e imaterial sÃo acervos que
transversalizam homens e mulheres desde o nascimento que com o tempo
constroem suas identidades nas relaÃÃes que estabelecem onde vivem. Essa
dissertaÃÃo versa sobre o bairro do Bom JuÃ: Salvador, Bahia. Ã um bairro de
maioria afrodescendente e como tal padece com as invisibilidades e silÃncios acerca
de sua histÃria em termos gerais. Partindo desse princÃpio, trabalhamos com as
memÃrias e histÃrias dos seus moradores, no intuito de que essas nÃo se percam no
tempo, ou sejam vÃtimas da globalizaÃÃo cultural, por serem importantes para forjar
as identidades negras na coletividade, as quais resultam no sentimento de
pertencimento e valorizaÃÃo da cultura de base africana, tempo em que corporifica o
seu patrimÃnio. Tivemos como objetivo estudar e conhecer a infÃncia e o patrimÃnio
cultural material infantil atravÃs das histÃrias infantis, mÃsicas, brincadeiras,
atividades, e composiÃÃo do ambiente escolar. Do campo de pesquisa que seriam
as Escolas Amigos do Rei e ComunitÃria do Bom JuÃ, ampliou-se para o bairro em
sua totalidade. Isto porque entendemos que a escola nÃo existe sem o bairro, e que
para fazer frente a uma educaÃÃo antirracista antinegro, estando ela inserida num
bairro de maioria negra, deve valorizar a cultura e o patrimÃnio cultural de base
africana presentes no local. Utilizamos como categoria teÃrica a afrodescendÃncia,
bairro de maioria afrodescendente, identidade afrodescendente, infÃncia em bairro
de maioria afrodescendente e patrimÃnio cultural. A metodologia de pesquisa foi a
afrodescendente de pesquisa. Nesse mÃtodo o pesquisador conhece e faz parte do
campo a ser pesquisado, nÃo se distancia do mesmo, por que tem uma relaÃÃo
anterior com os pesquisados e o lÃcus de sua pesquisa. A relaÃÃo pesquisador e
pesquisado à de sujeito-sujeito, tendo como pressuposto o conhecimento da histÃria
africana, dos afrodescendentes e da cultura de base africana, alÃm de utilizar a
autobiografia,onde o pesquisador atravÃs da revisita à sua histÃria de vida, entenda
a construÃÃo de sua identidade e das identidades coletivas com base na histÃria
social, numa visÃo âdesde dentroâ. ConcluÃmos que: A infÃncia existe para as
crianÃas e nÃo à vista pelos adolescentes, adultos e professores da mesma forma.
Logo se opera com o pensamento de uma infÃncia ideal por parte dos adultos e
professores e nÃo com a infÃncia real. Os maiores patrimÃnios sÃo: as pessoas, a
amizade; a formaÃÃo de grupos de: jovens, adultos, crianÃas e da associaÃÃo de
moradores, que foram importantes para a histÃria do bairro, quanto para a de outros
bairros de maioria afrodescendente soteropolitanos. A sua organizaÃÃo social
culminou na formaÃÃo da FederaÃÃo de AssociaÃÃo de Moradores de Salvador e na
ConfederaÃÃo Nacional de AssociaÃÃo de Moradores responsÃveis pela promoÃÃo e
elaboraÃÃo de polÃticas pÃblicas para a cidade de Salvador. Logo,a formaÃÃo dos
grupos de Samba Duro Junino e Blocos Afro, rezas de Santo Antonio, Desfiles,
Lavagens e Festas com cunho polÃticos, foram importantes para o fortalecimento das
identidades negras em Salvador.SÃo patrimÃnios as pessoas, a festa da padroeira
do bairro, os desfiles das escolas, as brincadeiras infantis,7 pedrinhas, elÃstico,
corre-corre, bater lata entre outras e os grupos de capoeira. Identificamos vÃrias
formas de viver a infÃncia no bairro de acordo com a localizaÃÃo das ruas, e que
existe uma infÃncia afrodescendente que està para alÃm das amarras e conceitos
elaborados pelas teorias raciolÃgicas no sÃculo XIX. Essa infÃncia existe e vive e
essa crianÃa aprende, cria e recria.
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Patrimônio cultural, infância e identidade no bairro Bom Juá, Salvador-Bahia / Cultural heritage, identity and childhood in the neighborhood of bom jua: Salvador - BahiaBARRETO, Rosivalda dos Santos January 2012 (has links)
BARRETO, Rosivalda dos Santos. Patrimônio cultural, infância e identidade no bairro Bom Juá, Salvador-Bahia. 2012. 215f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by Maria Josineide Góis (josineide@ufc.br) on 2012-07-12T18:56:17Z
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Previous issue date: 2012 / As memórias e os patrimônios cultural material e imaterial são acervos que transversalizam homens e mulheres desde o nascimento que com o tempo constroem suas identidades nas relações que estabelecem onde vivem. Essa dissertação versa sobre o bairro do Bom Juá: Salvador, Bahia. É um bairro de maioria afrodescendente e como tal padece com as invisibilidades e silêncios acerca de sua história em termos gerais. Partindo desse princípio, trabalhamos com as memórias e histórias dos seus moradores, no intuito de que essas não se percam no tempo, ou sejam vítimas da globalização cultural, por serem importantes para forjar as identidades negras na coletividade, as quais resultam no sentimento de pertencimento e valorização da cultura de base africana, tempo em que corporifica o seu patrimônio. Tivemos como objetivo estudar e conhecer a infância e o patrimônio cultural material infantil através das histórias infantis, músicas, brincadeiras, atividades, e composição do ambiente escolar. Do campo de pesquisa que seriam as Escolas Amigos do Rei e Comunitária do Bom Juá, ampliou-se para o bairro em sua totalidade. Isto porque entendemos que a escola não existe sem o bairro, e que para fazer frente a uma educação antirracista antinegro, estando ela inserida num bairro de maioria negra, deve valorizar a cultura e o patrimônio cultural de base africana presentes no local. Utilizamos como categoria teórica a afrodescendência, bairro de maioria afrodescendente, identidade afrodescendente, infância em bairro de maioria afrodescendente e patrimônio cultural. A metodologia de pesquisa foi a afrodescendente de pesquisa. Nesse método o pesquisador conhece e faz parte do campo a ser pesquisado, não se distancia do mesmo, por que tem uma relação anterior com os pesquisados e o lócus de sua pesquisa. A relação pesquisador e pesquisado é de sujeito-sujeito, tendo como pressuposto o conhecimento da história africana, dos afrodescendentes e da cultura de base africana, além de utilizar a autobiografia,onde o pesquisador através da revisita à sua história de vida, entenda a construção de sua identidade e das identidades coletivas com base na história social, numa visão ‘desde dentro’. Concluímos que: A infância existe para as crianças e não é vista pelos adolescentes, adultos e professores da mesma forma. Logo se opera com o pensamento de uma infância ideal por parte dos adultos e professores e não com a infância real. Os maiores patrimônios são: as pessoas, a amizade; a formação de grupos de: jovens, adultos, crianças e da associação de moradores, que foram importantes para a história do bairro, quanto para a de outros bairros de maioria afrodescendente soteropolitanos. A sua organização social culminou na formação da Federação de Associação de Moradores de Salvador e na Confederação Nacional de Associação de Moradores responsáveis pela promoção e elaboração de políticas públicas para a cidade de Salvador. Logo,a formação dos grupos de Samba Duro Junino e Blocos Afro, rezas de Santo Antonio, Desfiles, Lavagens e Festas com cunho políticos, foram importantes para o fortalecimento das identidades negras em Salvador.São patrimônios as pessoas, a festa da padroeira do bairro, os desfiles das escolas, as brincadeiras infantis,7 pedrinhas, elástico, corre-corre, bater lata entre outras e os grupos de capoeira. Identificamos várias formas de viver a infância no bairro de acordo com a localização das ruas, e que existe uma infância afrodescendente que está para além das amarras e conceitos elaborados pelas teorias raciológicas no século XIX. Essa infância existe e vive e essa criança aprende, cria e recria.
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