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A importância da dimensão do mercado de trabalho para os diferenciais de participação e salários entre gêneros : uma análise empírica para os centros urbanos brasileiros

Mota Campos, Felipe 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:18:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3751_1.pdf: 1874219 bytes, checksum: 875f9070e5ab13dee8ad64e743f2c7aa (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Estudos recentes têm trazido evidências que sugerem que os impactos das aglomerações urbanas sobre a participação e os salários dos indivíduos no mercado de trabalho divergiriam entre os gêneros. A hipótese postula que as aglomerações urbanas estimulariam a participação das mulheres no mercado de trabalho e reduziriam as perdas ocasionadas pela intermitência na carreira laboral e pela baixa mobilidade espacial. A partir dos micro-dados do Censo Demográfico 2000 e através de modelos probit com erros-padrão robustos e de Heckman (1979), este trabalho verifica esta hipótese para as áreas urbanas dos municípios brasileiros com mais de cem mil habitantes. As estimativas encontradas sugerem que os grandes centros urbanos estimulariam mais as mulheres a ingressarem no mercado de trabalho, em comparação aos homens. Ademais, as economias de aglomeração apresentariam um diferencial positivo sobre os salários favorável às mulheres. Portanto, as evidências fornecidas sugerem que a dimensão do mercado de trabalho e os diferenciais de participação e salários entre os gêneros estariam negativamente relacionados
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Aglomeração e desenvolvimento: evidências para municípios brasileiros / Aglomeration and development: an empirical analysis of Brazilian municipalities

Silva Junior, Daniel 20 December 2007 (has links)
Esta dissertação investiga o impacto da aglomeração sobre o desempenho econômico dos Municípios Brasileiros entre 1970 e 2000. Para tanto, foram estimadas equações de crescimento combinadas com modelos econométricos espaciais. Os resultados indicam que a aglomeração teve efeito positivo sobre o crescimento econômico, sem indícios claros de congestionamento. Além disso, também foram encontrados sinais de externalidades positivas e spillovers de educação vindos de áreas vizinhas. Os resultados reforçam a necessidade de se considerar os efeitos espaciais quando se procura entender o desenvolvimento econômico no Brasil. / This paper investigates the impact of agglomeration economies on economic performance of Brazilian municipalities between 1970 and 2000. In order to achieve that, we estimate growth equations adopting standard spatial econometric models. The results indicate that agglomeration has positive impacts on economic development without clear indication of congestion effects. Moreover, we also found evidence of positive spatial externalities and educational spillovers coming from neighboring areas. The results reinforce the need for considering spatial effects when aiming to understand the economic development in Brazil.
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Externalidades da aglomeração: microfundamentação e evidências empíricas / Externalities of agglomeration: micro-foundations and empifical evidence

Chagas, André Luis Squarize 06 December 2004 (has links)
Este trabalho realiza uma revisão da literatura pertinente à aglomeração urbana e sua explicação pela teoria econômica. Nele resgatamos os resultados teóricos que estabelecem a limitação dos pressupostos neoclássicos em entender o fenômeno econômico no espaço, concluindo pela viabilidade da inclusão de imperfeições de mercado para dar conta desses problemas. Um modelo de economia com dois setores é proposto com base nos modelos da New Economic Geography. A diferença desse modelo para o ora aqui desenvolvido está na modelagem de um setor com retornos crescentes à escala e outro setor com retornos decrescentes à escala. Uma determinada combinação desses setores pode ser responsável pelo resultado empírico de retornos constantes para o agregado da economia. Os coeficientes de escala dos setores estariam na base das forças de aglomeração de desaglomeração urbanas. Para verificar a validade desse modelo, testes empíricos são realizados, valendo-se de dados do Censo Demográfico para os municípios paulistas dos anos de 1980, 1991 e 2000 e onze setores que agregam as atividades econômicas. Testes para os dados médios também são incluídos. Dada a natureza dos dados utilizados, controles espaciais são realizados. Para isso, construímos modelos de regressão espacial para dados de painel com efeito fixo. Nossos resultados sugerem que os setores da indústria, construção civil, outras indústrias, transporte e comunicação, serviços técnicos e auxiliares da atividade econômica, social e outras atividades apresentam retornos crescentes à escala, sendo responsáveis pela força de aglomeração urbana, enquanto que os setores da agropecuária, prestação de serviços e administração pública são responsáveis pela força de desaglomeração urbana, pois apresentam deseconomias de escala. O setor do comércio apresentou retornos constantes à escala. No agregado, verificou-se um predomínio das forças de desaglomeração. Concluímos que o modelo proposto é corroborado pelas evidências aqui levantadas e sugerimos, ao final, possibilidades de estudos futuros. / This work provides a revision of the literature pertinent to the phenomenon of urban agglomeration and its explanation by the economic theory. We review the theoretical results that establish the limits of the mainstream assumptions in understanding the economic phenomenon in the space and conclude for the viability of market imperfections to account for these problems. We consider an economic model with two sectors based in the models of the New Economic Geography. The difference between these models and ours is that the latter deals with a sector with increasing returns to scale and another sector with decreasing returns to scale. A determined combination of these sectors can be responsible for the empirical result of constant returns for the aggregate of the economy. The sectors coefficients of scale would be in the base of the urban agglomerations forces and the urban dispersions forces. To verify the validity of this model, empirical tests are carried through, using data of the demographic Census for the cities of state of São Paulo for the years of 1980, 1991 and 2000, taking into account the economic activities aggregated in eleven sectors. Tests for the average data also are enclosed. Given the nature of the data, space controls are carried through. In order to do this, we construct space regressions models for panel data with fixed effect. Our results suggest that the sectors of industry, civil construction, other industries, transport and communication, technical and auxiliary of the economic activity services, social and other activities present increasing returns to scale, being responsible for the urban agglomerations force; while the sectors of farming one, rendering of services and public administration are responsible for the urban dispersions force, therefore they present diseconomies to scale. The sector of commerce presented constant returns to scale. In the aggregate, a predominance of the dispersions forces was verified. We conclude that the considered model is corroborated by the evidences raised here and suggests possibilities of future studies.
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Agglomeration economies and labour markets in Brazil / Economias de aglomeração e mercados de trabalho no Brasil

Barufi, Ana Maria Bonomi 24 November 2015 (has links)
Agglomeration economies have a relevant impact on local labour markets. The interaction of workers and firms in dense urban areas may generate productivity advantages that result in higher wages. They may be accompanied by an increase in local costs, but the existence of cities that continue to grow is a sign by itself that these gains supersede higher costs. Therefore, large urban areas have an expected positive impact on wages. However, not only the size of the city but also the sectoral composition is relevant to understand locational choices of firms of a specific sector. The industrial scope of agglomeration economies is investigated in the first chapter of this dissertation, and the main results indicate that there is not a unique optimal local industrial mix to foster productivity in different technological sectors. Furthermore, high-tech and low-tech manufacturing sectors benefit more from urban scale in Brazil, followed by services associated with higher knowledge intensity. These sectors are supposed to locate relatively more in large urban areas in order to profit from these advantages. Agglomeration economies may have static and dynamic effects for individuals. These effects are reinforced by a process of sorting of skilled workers into large urban areas. In fact, initial and return migration are mechanisms that select more skilled and more productive workers into large urban areas. Then, cities with a higher percentage of skilled workers attract more of these highly-qualified individuals. Second migration seems to reinforce these relations. The estimation of static agglomeration economies indicate that the inclusion of individual fixed effects decreases density coefficient significantly. Then, dynamic agglomeration economies are estimated considering previous work experience in cities. In this case, static agglomeration advantages become insignificant and whenever years of previous experience are combined with the current place of work, individuals working in less dense cities who had previous experience in denser areas will benefit the most from these gains. Finally, controlling for worker heterogeneity previous experience has a relevant and positive impact on wage growth only in cities with at least the same density level of the current place of work. Finally, city size has an important impact on the relative bargaining power of workers and firms in the labour market. When analysing the relationship of local wages and the business cycle, wage flexibility, measured by the wage curve, is higher in informal sectors in less dense areas. Therefore, large agglomerations are supposed to provide a higher bargaining power for workers, as they have further job opportunities. All these results indicate that agglomeration economies in Brazil are likely to stimulate spatial concentration and increase regional inequalities. Workers and firms self-select themselves into agglomerated urban areas, in which they find a more diversified environment and a larger share of high-skilled individuals. Bigger centres also provide the conditions for workers to bargain for higher wages, even if they are in the informal sector. / Economias de aglomeração possuem um impacto importante sobre o mercado de trabalho. A interação entre trabalhadores e firmas em áreas de elevada densidade pode gerar ganhos de produtividade que resultam em salários mais elevados. Tais áreas também podem possuir custos de vida mais elevados, mas o crescimento recente das cidades parece indicar que os ganhos se sobrepõem aos custos. Portanto, grandes áreas urbanas têm um impacto esperado positivo sobre os salários. No entanto, não só o tamanho da cidade, mas também a composição setorial é relevante para entender as escolhas de localização das empresas de um sector específico. O escopo industrial de economias de aglomeração é investigado no primeiro capítulo desta tese, e os principais resultados indicam que não há um único mix setorial local ótimo para fomentar a produtividade em diferentes setores tecnológicos. Além disso, setores de alta tecnologia e setores industriais de baixa tecnologia se beneficiam mais da escala urbana no Brasil, seguidos de setores de serviços associados a intensidade de conhecimento mais elevado. As economias de aglomeração podem ter efeitos estáticos e dinâmicos. Eles são reforçados por um processo de seleção de trabalhadores qualificados para grandes áreas urbanas. As migrações inicial e de retorno constituem mecanismos essencial para a auto-seleção de trabalhadores mais qualificados e mais produtivos para grandes áreas urbanas. Assim, cidades com maior percentual de trabalhadores mais habilidosos deverão atrais mais indivíduos qualificados. A estimação de economias de aglomeração estáticas indica que a inclusão do efeito fixo individual reduz o coeficiente da densidade de maneira significante. Quando economias de aglomeração dinâmica são estimadas tendo por base a experiência prévia de trabalho em cidades, as vantagens estáticas se tornam não-significantes. Conforme esses anos de experiência são iterados com a densidade do local de trabalho atual, indivíduos trabalhando em cidades menos densas com experiência em cidades mais densas serão os maiores beneficiados. Por fim, a experiência prévia de trabalho tem um efeito positivo sobre o crescimento do salário somente no caso da experiência em cidades com ao menos a mesma densidade da cidade atual. Finalmente, o tamanho da cidade tem um impacto importante sobre o poder de barganha relativo dos trabalhadores e das empresas no mercado de trabalho. Ao analisar a relação dos salários locais e do ciclo de negócios, a flexibilidade salarial, medida pela curva de salário, é maior em setores informais em áreas menos densas. Portanto, as grandes aglomerações supostamente oferecem maior poder de barganha dos trabalhadores, pois eles têm mais oportunidades de emprego. Esses resultados indicam que as economias de aglomeração no Brasil parecem estimular a concentração espacial e ampliar as desigualdades regionais. Trabalhadores e firmas se auto-selecionam para grandes áreas urbanas, nas quais encontram um ambiente mais diversificado e outros trabalhadores altamente qualificados. Adicionalmente, grandes centros proporcionam maior poder de barganha aos trabalhadores em negociações salariais, mesmo que estejam no setor informal
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Habilidades, mudanças de firma e prêmio salarial urbano / Skills, interfirm mobility and urban wage premium

Júnior, Edivaldo Constantino das Neves 11 October 2018 (has links)
Essa tese possui dois objetivos que dialogam entre si. O primeiro consiste em investigar a relação existente entre aglomerações urbanas, habilidades e salários, enquanto que o segundo explora a importância da mobilidade interfirma na determinação dos salários e sua relação com o tamanho urbano. No primeiro estudo, a ideia é verificar se os efeitos associados ao aumento do tamanho populacional diferem de acordo com as habilidades ocupacionais dos trabalhadores. Essa análise avança ao considerar as heterogeneidades individuais sob o ponto de vista do que os trabalhadores fazem no posto de trabalho, ao invés de incluir métricas como escolaridade formal. Essa nova perspectiva possibilita interpretar com novos insights a estrutura do mercado de trabalho. Foram utilizadas informações de Maciente (2013) para construir medidas que representam as dimensões cognitiva, social e motora associadas com a ocupação nas quais os indivíduos estão empregados. Além disso, foi utilizada a base da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) para identificar e acompanhar trabalhadores e firmas ao longo do tempo. Através de modelagem via regressões que exploram a estrutura de dados em painel como forma de superar a questão do sorting espacial dos trabalhadores, os resultados sugerem que o prêmio salarial urbano está associado diretamente com as habilidades cognitivas e sociais, mas não totalmente com as motoras. O retorno salarial vinculado com a magnitude dos centros urbanos está fortemente relacionado com as habilidades cognitivas e sociais. O segundo estudo dessa tese analisa a estrutura evolutiva do mercado de trabalho, sob a ótica da mobilidade interfirma. A ideia é discutir a importância da mudança de emprego no mercado de trabalho e sua relação com o tamanho dos centros urbanos. As implicações teóricas que abordam a relação entre mobilidade interfirma e os efeitos sobre os rendimentos dos indivíduos são ambíguas. Indivíduos que mudam de firma possuem diferentes motivações para praticar tal empreitada: voluntária ou involuntária. A distinção entre esses tipos de mobilidade interfirma é uma contribuição para a literatura nacional. Ademais, as transições entre os empregos são encaradas como canais através dos quais as vantagens comparativas das densas metrópoles se manifestam. Do ponto de vista empírico, foram utilizados os microdados da RAIS e a estratégia empírica consiste em explorar o método de efeitos fixos como forma de encontrar o coeficiente de interesse. Os principais resultados mostram que o prêmio salarial urbano associado com a mobilidade interfirma possui uma relação positiva com o tamanho das aglomerações. Quanto maior o porte dos centros urbanos, maior será o efeito salarial vinculado com a mudança de empregador. Além disso, mobilidades voluntárias exibem retornos salariais positivos, enquanto que para as transições involuntárias as evidências são opostas. / This thesis has two objectives that dialogue with each other. The first one investigates the relationship between urban agglomerations, skills and wages, while the second one explores the importance of interfirm mobility to wage determination and its relation to urban size. In the first study, the idea is to verify if the effects associated to the increase in population size differ according to the occupational skills of the workers. This analysis advances by considering individual heterogeneities from the point of view of what workers do at the workplace, rather than including metrics such as formal schooling years. This new perspective makes it possible to interpret the structure of the labor market with new insights. We used information from Maciente (2013) to construct measures that represent the cognitive, social and motor skills dimensions associated with the occupation to which the individuals are employed. In addition, the Annual Social Information Report (RAIS) dataset was used to identify and monitor workers and firms over time. Using regressions that explore the panel data structure as a way to overcome the issue of spatial sorting of workers, the results suggest that the urban wage premium is directly associated with cognitive and social skills, but not totally with the motor ones. The wage return linked to the magnitude of urban centers is strongly related to cognitive and social skills. The second study of this thesis analyzes the structure of the labor market, from the point of view of the interfirm mobility. The idea is to discuss the importance of changing jobs in the labor market and its relation to the size of urban centers. The theoretical implications of the relationship between interfirm mobility with the effects on individuals\' wage are ambiguous. Individuals who change job have different motivations to practice such a transition: voluntary or involuntary. The distinction between these types of mobility is a contribution to the national literature. In addition, transitions between jobs are seen as channels through which the comparative advantages of dense metropolises manifest themselves. From the empirical point of view, the microdata of RAIS were used and the empirical strategy is to explore the fixed effects method as a way to find the coefficient of interest. The main results show that the urban wage premium associated with the interfirm mobility has a positive relation with the size of the agglomerations. The larger the size of the urban centers, the greater the wage effect linked to the change of employer. In addition, voluntary transitions exhibit positive paybacks, while for involuntary ones the evidence is the opposite.
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Externalidades da aglomeração: microfundamentação e evidências empíricas / Externalities of agglomeration: micro-foundations and empifical evidence

André Luis Squarize Chagas 06 December 2004 (has links)
Este trabalho realiza uma revisão da literatura pertinente à aglomeração urbana e sua explicação pela teoria econômica. Nele resgatamos os resultados teóricos que estabelecem a limitação dos pressupostos neoclássicos em entender o fenômeno econômico no espaço, concluindo pela viabilidade da inclusão de imperfeições de mercado para dar conta desses problemas. Um modelo de economia com dois setores é proposto com base nos modelos da New Economic Geography. A diferença desse modelo para o ora aqui desenvolvido está na modelagem de um setor com retornos crescentes à escala e outro setor com retornos decrescentes à escala. Uma determinada combinação desses setores pode ser responsável pelo resultado empírico de retornos constantes para o agregado da economia. Os coeficientes de escala dos setores estariam na base das forças de aglomeração de desaglomeração urbanas. Para verificar a validade desse modelo, testes empíricos são realizados, valendo-se de dados do Censo Demográfico para os municípios paulistas dos anos de 1980, 1991 e 2000 e onze setores que agregam as atividades econômicas. Testes para os dados médios também são incluídos. Dada a natureza dos dados utilizados, controles espaciais são realizados. Para isso, construímos modelos de regressão espacial para dados de painel com efeito fixo. Nossos resultados sugerem que os setores da indústria, construção civil, outras indústrias, transporte e comunicação, serviços técnicos e auxiliares da atividade econômica, social e outras atividades apresentam retornos crescentes à escala, sendo responsáveis pela força de aglomeração urbana, enquanto que os setores da agropecuária, prestação de serviços e administração pública são responsáveis pela força de desaglomeração urbana, pois apresentam deseconomias de escala. O setor do comércio apresentou retornos constantes à escala. No agregado, verificou-se um predomínio das forças de desaglomeração. Concluímos que o modelo proposto é corroborado pelas evidências aqui levantadas e sugerimos, ao final, possibilidades de estudos futuros. / This work provides a revision of the literature pertinent to the phenomenon of urban agglomeration and its explanation by the economic theory. We review the theoretical results that establish the limits of the mainstream assumptions in understanding the economic phenomenon in the space and conclude for the viability of market imperfections to account for these problems. We consider an economic model with two sectors based in the models of the New Economic Geography. The difference between these models and ours is that the latter deals with a sector with increasing returns to scale and another sector with decreasing returns to scale. A determined combination of these sectors can be responsible for the empirical result of constant returns for the aggregate of the economy. The sectors coefficients of scale would be in the base of the urban agglomerations forces and the urban dispersions forces. To verify the validity of this model, empirical tests are carried through, using data of the demographic Census for the cities of state of São Paulo for the years of 1980, 1991 and 2000, taking into account the economic activities aggregated in eleven sectors. Tests for the average data also are enclosed. Given the nature of the data, space controls are carried through. In order to do this, we construct space regressions models for panel data with fixed effect. Our results suggest that the sectors of industry, civil construction, other industries, transport and communication, technical and auxiliary of the economic activity services, social and other activities present increasing returns to scale, being responsible for the urban agglomerations force; while the sectors of farming one, rendering of services and public administration are responsible for the urban dispersions force, therefore they present diseconomies to scale. The sector of commerce presented constant returns to scale. In the aggregate, a predominance of the dispersions forces was verified. We conclude that the considered model is corroborated by the evidences raised here and suggests possibilities of future studies.
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Habilidades, mudanças de firma e prêmio salarial urbano / Skills, interfirm mobility and urban wage premium

Edivaldo Constantino das Neves Júnior 11 October 2018 (has links)
Essa tese possui dois objetivos que dialogam entre si. O primeiro consiste em investigar a relação existente entre aglomerações urbanas, habilidades e salários, enquanto que o segundo explora a importância da mobilidade interfirma na determinação dos salários e sua relação com o tamanho urbano. No primeiro estudo, a ideia é verificar se os efeitos associados ao aumento do tamanho populacional diferem de acordo com as habilidades ocupacionais dos trabalhadores. Essa análise avança ao considerar as heterogeneidades individuais sob o ponto de vista do que os trabalhadores fazem no posto de trabalho, ao invés de incluir métricas como escolaridade formal. Essa nova perspectiva possibilita interpretar com novos insights a estrutura do mercado de trabalho. Foram utilizadas informações de Maciente (2013) para construir medidas que representam as dimensões cognitiva, social e motora associadas com a ocupação nas quais os indivíduos estão empregados. Além disso, foi utilizada a base da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) para identificar e acompanhar trabalhadores e firmas ao longo do tempo. Através de modelagem via regressões que exploram a estrutura de dados em painel como forma de superar a questão do sorting espacial dos trabalhadores, os resultados sugerem que o prêmio salarial urbano está associado diretamente com as habilidades cognitivas e sociais, mas não totalmente com as motoras. O retorno salarial vinculado com a magnitude dos centros urbanos está fortemente relacionado com as habilidades cognitivas e sociais. O segundo estudo dessa tese analisa a estrutura evolutiva do mercado de trabalho, sob a ótica da mobilidade interfirma. A ideia é discutir a importância da mudança de emprego no mercado de trabalho e sua relação com o tamanho dos centros urbanos. As implicações teóricas que abordam a relação entre mobilidade interfirma e os efeitos sobre os rendimentos dos indivíduos são ambíguas. Indivíduos que mudam de firma possuem diferentes motivações para praticar tal empreitada: voluntária ou involuntária. A distinção entre esses tipos de mobilidade interfirma é uma contribuição para a literatura nacional. Ademais, as transições entre os empregos são encaradas como canais através dos quais as vantagens comparativas das densas metrópoles se manifestam. Do ponto de vista empírico, foram utilizados os microdados da RAIS e a estratégia empírica consiste em explorar o método de efeitos fixos como forma de encontrar o coeficiente de interesse. Os principais resultados mostram que o prêmio salarial urbano associado com a mobilidade interfirma possui uma relação positiva com o tamanho das aglomerações. Quanto maior o porte dos centros urbanos, maior será o efeito salarial vinculado com a mudança de empregador. Além disso, mobilidades voluntárias exibem retornos salariais positivos, enquanto que para as transições involuntárias as evidências são opostas. / This thesis has two objectives that dialogue with each other. The first one investigates the relationship between urban agglomerations, skills and wages, while the second one explores the importance of interfirm mobility to wage determination and its relation to urban size. In the first study, the idea is to verify if the effects associated to the increase in population size differ according to the occupational skills of the workers. This analysis advances by considering individual heterogeneities from the point of view of what workers do at the workplace, rather than including metrics such as formal schooling years. This new perspective makes it possible to interpret the structure of the labor market with new insights. We used information from Maciente (2013) to construct measures that represent the cognitive, social and motor skills dimensions associated with the occupation to which the individuals are employed. In addition, the Annual Social Information Report (RAIS) dataset was used to identify and monitor workers and firms over time. Using regressions that explore the panel data structure as a way to overcome the issue of spatial sorting of workers, the results suggest that the urban wage premium is directly associated with cognitive and social skills, but not totally with the motor ones. The wage return linked to the magnitude of urban centers is strongly related to cognitive and social skills. The second study of this thesis analyzes the structure of the labor market, from the point of view of the interfirm mobility. The idea is to discuss the importance of changing jobs in the labor market and its relation to the size of urban centers. The theoretical implications of the relationship between interfirm mobility with the effects on individuals\' wage are ambiguous. Individuals who change job have different motivations to practice such a transition: voluntary or involuntary. The distinction between these types of mobility is a contribution to the national literature. In addition, transitions between jobs are seen as channels through which the comparative advantages of dense metropolises manifest themselves. From the empirical point of view, the microdata of RAIS were used and the empirical strategy is to explore the fixed effects method as a way to find the coefficient of interest. The main results show that the urban wage premium associated with the interfirm mobility has a positive relation with the size of the agglomerations. The larger the size of the urban centers, the greater the wage effect linked to the change of employer. In addition, voluntary transitions exhibit positive paybacks, while for involuntary ones the evidence is the opposite.
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Agglomeration economies and labour markets in Brazil / Economias de aglomeração e mercados de trabalho no Brasil

Ana Maria Bonomi Barufi 24 November 2015 (has links)
Agglomeration economies have a relevant impact on local labour markets. The interaction of workers and firms in dense urban areas may generate productivity advantages that result in higher wages. They may be accompanied by an increase in local costs, but the existence of cities that continue to grow is a sign by itself that these gains supersede higher costs. Therefore, large urban areas have an expected positive impact on wages. However, not only the size of the city but also the sectoral composition is relevant to understand locational choices of firms of a specific sector. The industrial scope of agglomeration economies is investigated in the first chapter of this dissertation, and the main results indicate that there is not a unique optimal local industrial mix to foster productivity in different technological sectors. Furthermore, high-tech and low-tech manufacturing sectors benefit more from urban scale in Brazil, followed by services associated with higher knowledge intensity. These sectors are supposed to locate relatively more in large urban areas in order to profit from these advantages. Agglomeration economies may have static and dynamic effects for individuals. These effects are reinforced by a process of sorting of skilled workers into large urban areas. In fact, initial and return migration are mechanisms that select more skilled and more productive workers into large urban areas. Then, cities with a higher percentage of skilled workers attract more of these highly-qualified individuals. Second migration seems to reinforce these relations. The estimation of static agglomeration economies indicate that the inclusion of individual fixed effects decreases density coefficient significantly. Then, dynamic agglomeration economies are estimated considering previous work experience in cities. In this case, static agglomeration advantages become insignificant and whenever years of previous experience are combined with the current place of work, individuals working in less dense cities who had previous experience in denser areas will benefit the most from these gains. Finally, controlling for worker heterogeneity previous experience has a relevant and positive impact on wage growth only in cities with at least the same density level of the current place of work. Finally, city size has an important impact on the relative bargaining power of workers and firms in the labour market. When analysing the relationship of local wages and the business cycle, wage flexibility, measured by the wage curve, is higher in informal sectors in less dense areas. Therefore, large agglomerations are supposed to provide a higher bargaining power for workers, as they have further job opportunities. All these results indicate that agglomeration economies in Brazil are likely to stimulate spatial concentration and increase regional inequalities. Workers and firms self-select themselves into agglomerated urban areas, in which they find a more diversified environment and a larger share of high-skilled individuals. Bigger centres also provide the conditions for workers to bargain for higher wages, even if they are in the informal sector. / Economias de aglomeração possuem um impacto importante sobre o mercado de trabalho. A interação entre trabalhadores e firmas em áreas de elevada densidade pode gerar ganhos de produtividade que resultam em salários mais elevados. Tais áreas também podem possuir custos de vida mais elevados, mas o crescimento recente das cidades parece indicar que os ganhos se sobrepõem aos custos. Portanto, grandes áreas urbanas têm um impacto esperado positivo sobre os salários. No entanto, não só o tamanho da cidade, mas também a composição setorial é relevante para entender as escolhas de localização das empresas de um sector específico. O escopo industrial de economias de aglomeração é investigado no primeiro capítulo desta tese, e os principais resultados indicam que não há um único mix setorial local ótimo para fomentar a produtividade em diferentes setores tecnológicos. Além disso, setores de alta tecnologia e setores industriais de baixa tecnologia se beneficiam mais da escala urbana no Brasil, seguidos de setores de serviços associados a intensidade de conhecimento mais elevado. As economias de aglomeração podem ter efeitos estáticos e dinâmicos. Eles são reforçados por um processo de seleção de trabalhadores qualificados para grandes áreas urbanas. As migrações inicial e de retorno constituem mecanismos essencial para a auto-seleção de trabalhadores mais qualificados e mais produtivos para grandes áreas urbanas. Assim, cidades com maior percentual de trabalhadores mais habilidosos deverão atrais mais indivíduos qualificados. A estimação de economias de aglomeração estáticas indica que a inclusão do efeito fixo individual reduz o coeficiente da densidade de maneira significante. Quando economias de aglomeração dinâmica são estimadas tendo por base a experiência prévia de trabalho em cidades, as vantagens estáticas se tornam não-significantes. Conforme esses anos de experiência são iterados com a densidade do local de trabalho atual, indivíduos trabalhando em cidades menos densas com experiência em cidades mais densas serão os maiores beneficiados. Por fim, a experiência prévia de trabalho tem um efeito positivo sobre o crescimento do salário somente no caso da experiência em cidades com ao menos a mesma densidade da cidade atual. Finalmente, o tamanho da cidade tem um impacto importante sobre o poder de barganha relativo dos trabalhadores e das empresas no mercado de trabalho. Ao analisar a relação dos salários locais e do ciclo de negócios, a flexibilidade salarial, medida pela curva de salário, é maior em setores informais em áreas menos densas. Portanto, as grandes aglomerações supostamente oferecem maior poder de barganha dos trabalhadores, pois eles têm mais oportunidades de emprego. Esses resultados indicam que as economias de aglomeração no Brasil parecem estimular a concentração espacial e ampliar as desigualdades regionais. Trabalhadores e firmas se auto-selecionam para grandes áreas urbanas, nas quais encontram um ambiente mais diversificado e outros trabalhadores altamente qualificados. Adicionalmente, grandes centros proporcionam maior poder de barganha aos trabalhadores em negociações salariais, mesmo que estejam no setor informal
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Aglomeração e desenvolvimento: evidências para municípios brasileiros / Aglomeration and development: an empirical analysis of Brazilian municipalities

Daniel Silva Junior 20 December 2007 (has links)
Esta dissertação investiga o impacto da aglomeração sobre o desempenho econômico dos Municípios Brasileiros entre 1970 e 2000. Para tanto, foram estimadas equações de crescimento combinadas com modelos econométricos espaciais. Os resultados indicam que a aglomeração teve efeito positivo sobre o crescimento econômico, sem indícios claros de congestionamento. Além disso, também foram encontrados sinais de externalidades positivas e spillovers de educação vindos de áreas vizinhas. Os resultados reforçam a necessidade de se considerar os efeitos espaciais quando se procura entender o desenvolvimento econômico no Brasil. / This paper investigates the impact of agglomeration economies on economic performance of Brazilian municipalities between 1970 and 2000. In order to achieve that, we estimate growth equations adopting standard spatial econometric models. The results indicate that agglomeration has positive impacts on economic development without clear indication of congestion effects. Moreover, we also found evidence of positive spatial externalities and educational spillovers coming from neighboring areas. The results reinforce the need for considering spatial effects when aiming to understand the economic development in Brazil.
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Uma análise sobre a concentração e centralização urbana sob a ótica da economia evolucionista

Sandoval, Marcelo Aydar 11 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:48:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcelo Aydar Sandoval.pdf: 2058714 bytes, checksum: 72940f28dafe7899e66c08ed1b31a30d (MD5) Previous issue date: 2014-08-11 / The present study provides an analysis on urban concentration and centralization under an evolutionary perspective. It is understood that this approach is a recent alternative to the limitations of orthodox urban economic theories which, in most of cases, deal with localization based on a static and equilibrium approaches. In that sense, the dynamic, adaptive and non-equilibrium approach of evolutionary economics breaks the determinism and exaggerated simplification of orthodox models and exposes a different tool to the study. It is useful, above all, to demonstrate the complexity of the subject, the need of historical context and the need to treat firms, industries, cities and regions in a heterogeneous manner. By treating the process of technological innovation in an endogenous manner, the role of knowledge diffusion is exposed on the locational decision of firms, evincing that this is not given only by costs of transport. In a context of concentration of innovative processes on relevant urban centers and on high income regions, it is understood that the incorporation of evolutionary economics assumptions on the elaboration of decentralization policies becomes relevant / O presente trabalho realiza uma análise sobre os fenômenos de concentração e centralização urbana sob uma perspectiva evolucionista. Entende-se que essa surge como uma alternativa recente às limitações das teorias ortodoxas da economia urbana, que, na sua maior parte, tratam a questão da localização a partir de uma abordagem estática e de equilíbrio econômico. Nesse sentido a abordagem dinâmica, adaptativa e de não equilíbrio da economia evolucionista, rompe com o determinismo e a simplificação exagerada de modelos ortodoxos, expondo um ferramental diferenciado para o estudo do objeto. Serve antes de tudo para demonstrar a complexidade do assunto, a necessidade da contextualização histórica e de se tratar as firmas, indústrias, cidades e regiões de forma heterogênea. Ainda, ao tratar o processo da inovação tecnológica de forma endógena, é exposto o papel da difusão do conhecimento na decisão locacional das firmas, evidenciando que este não é dado somente pelos custos de transporte. Em um contexto de concentração dos processos inovativos em grandes centros urbanos e em regiões de alta renda, entende-se que a incorporação dos pressupostos da economia evolucionista na formulação de políticas de descentralização torna-se relevante

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