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AS VIVÊNCIAS DOS AGRICULTORES FAMILIARES CAMPONESES EM TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE AGUDO, RS / THE EXPERIENCES OF CAMPONES FARMERS FAMILY IN AGROECOLOGICAL TRANSITION IN AGUDO, RSConti, Valquiria 25 August 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The principal theme of this study is the family farmers experiences in the transition of
conventional agriculture for ecological agriculture. This research is executes in the
town of Agudo located in Rio Grande do Sul central region. Based in difference
between conventional agriculture and ecological agriculture, the objective of this
research is understand the farmer experiences in agro ecological transition and why
they opted the agro ecological agriculture. More specifically, the research aims to
meet the agro ecological strategies in family production units; characterize the
experience and the production of farmers in agro ecological transition and
understand how farmers are reproduced in the social sphere. In methodological
terms, it is a qualitative research, which will make it will use tools such as systematic
observation, semi-structured interview and field notebook. It is worth noting that the
transition from conventional agriculture to organic agriculture or agro-ecological
transition is an important social construction that arises from the knowledge of the
limitations and risks in the current hegemonic agriculture model. This transition
creates alternatives that support the agricultural transformation process with
sustainable approach the agro ecological transition in Agudo town, takes place in
families generally related to tobacco growing. These families have much interest in
the increase of agricultural production with ecological basis. The work painfulness in
tobacco cultivation brought harmful consequences for many families, as the family
farm unit indebtedness and pathologies related to contact with the pesticides, which
were cited by families during the field work. The families in question are taking the
first step toward a transition to an eco-based model, which seeks to environmental
sustainability and also the families living in rural areas. Therefore, it is necessary that
these families are supported with community support and government institutions to
enable them to qualify and expand its work. / O presente estudo tem como temática central as vivências dos agricultores
familiares camponeses, em processo de transição da agricultura convencional para
a de base ecológica, no município de Agudo, localizado na região central do estado
do Rio Grande do Sul. Partindo da dicotomia entre a agricultura moderna e a
agricultura de base ecológica, a presente pesquisa pretende compreender como se
dão as vivências dos agricultores em transição agroecológica no município de
Agudo. Para sanar esta inquietação, se propõem em âmbito geral, compreender
como os agricultores em questão decidiram pela agricultura ecológica. Mais
especificamente, a pesquisa pretende conhecer as estratégias agroecológicas nas
unidades de produção familiar em questão; caracterizar o viver e o produzir dos
agricultores em transição agroecológica e compreender como os agricultores se
reproduzem no âmbito social. Em termos metodológicos, trata-se de uma
investigação qualitativa, na qual faz uso de ferramentas como a observação
sistemática, a entrevista semiestruturada e o caderno de campo. Cabe destacar que
a transição da agricultura convencional para a agricultura ecológica ou transição
agroecológica é uma construção social importante, que surge da compreensão das
limitações e dos riscos existentes no atual modelo agrícola hegemônico. Tal
transição cria alternativas que apoiam o processo de transformação da agricultura,
com enfoque sustentável. A transição agroecológica no município, ocorre entre
famílias que, em geral, estiveram relacionadas ao cultivo do fumo. Sendo estas
famílias, as que possuem maior interesse em ascender na busca pela produção
agrícola de base ecológica. A penosidade do trabalho com o cultivo do fumo trouxe
consequências danosas para muitas famílias, como o endividamento da unidade de
produção agrícola familiar e patologias relacionadas ao contato com os agrotóxicos,
que foram citados pelas famílias durante o trabalho de campo. As famílias em
questão estão dando o primeiro passo em direção a um processo de transição para
um modelo de base ecológica, que busca a sustentabilidade do meio ambiente e
também das famílias que vivem no meio rural. Para tanto, é preciso que estas
famílias sejam amparadas com o apoio da comunidade e de instituições
governamentais para que possam a qualificar e ampliar o seu trabalho.
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