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The Growth Potential of the 'Next-11': The Importance of Emerging Markets for Canadian Agrifood TradeCairns, Alexander Philip 16 September 2011 (has links)
The capacity of Canada’s export-oriented agrifood sectors to cope with contemporary challenges may hinge on their ability to identify new export markets. This thesis uses an import demand model, developed by Hallak (2006), to assess how per capita expenditure on Canadian agrifood exports is influenced by income growth and the presence of a preferential trade agreement for a group of emerging economies, known as ‘the Next-11.’
Results reveal that while as a group the Next-11 does not appear to be distinct from other income groups or the BRICs in terms of their expenditures on agrifood imports, Vietnam and South Korea demonstrate expenditure elasticities notably higher then other Next-11 and BRIC members. Finally, the findings cast doubt on the capacity of PTAs to enhance Canadian agrifood trade. However, this result may be indicative of Canada’s longstanding commitment to multilateral trade liberalization and the corresponding delay in the adoption of PTAs.
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Fields of inequality: the waning of national developmentalism and the political economy of agribusiness in Siam: case studies of development and restructuring in Thailand's agri-food sectorGoss, Jasper Adam, n/a January 2002 (has links)
This thesis examines the political and social dynamics of agribusiness in Thailand. Over the last twenty years agribusiness firms grew in scope and activity as Thailand became the major agricultural exporting country of Southeast Asia. The context of this process is explored in terms of national developmentalism, the political economy of agri-food restructuring and history. The thesis analyses two sectors (dairy and shrimp) which demonstrated substantial productive increases and were accompanied with a high level of agribusiness activity. The experiences of these sectors are compared and contrasted to determine the degree to which they characterise historic moments of capitalist restructuring and development.
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Sistemas agroalimentares e sustentabilidade : sistemas de certificação da produção orgânica no Sul do Brasil e na HolandaMendonça, Maria Alice Fernandes Corrêa January 2015 (has links)
Esta tese analisa a sustentabilidade de sistemas agroalimentares, a partir de uma articulação entre os estudos sobre produção de base ecológica e desenvolvimento rural, às pesquisas sobre sistemas agroalimentares e as transições sociotécnicas para a sustentabilidade. Como campo empírico comparou-se dois sistemas certificatórios para a produção orgânica: a) o Sistema Participativo do governo federal brasileiro recentemente implementado (2011), que garante o direito à certificação da produção através da organização social participativa. Estudaram-se duas experiências que estão sendo desenvolvidas no Rio Grande do Sul, Brasil; e b) o sistema holandês para implementação do EU Organic Logo que corresponde a um sistema de terceira parte sob a fiscalização exclusiva da empresa holandesa Skal Biocontrole. Estudou-se a experiência dos gardeners, produtores ecológicos em pequena escala. Analisou-se 1) às semelhanças e diferenças na organização da produção orgânica e de base ecológica em cada país e; 2) às dinâmicas e interações organizacionais entre os atores diversos envolvidos com os sistemas certificatórios em experiências localizadas. Os resultados revelaram o comprometimento desses atores com à construção da sustentabilidade agroalimentar em suas múltiplas dimensões: diversidade produtiva; saúde; construção de mercados justos; direito e acesso à terra e água; e soberania alimentar; revelam ainda que os agricultores familiares e produtores orgânicos em pequena escala produtiva, nos dois países, se comprometem com os sistemas certificatórios por razões diversas, não só por uma questão de mercados. Os sistemas participativos de certificação orgânica regulamentados no Brasil contribuem para o reconhecimento da produção em pequena escala e para a governabilidade mais democrática dos circuitos de produção, processamento, distribuição e consumo. Já na Holanda, há pouco benefício dos sistemas certificatórios de terceira parte para os produtores de base ecológica em pequena escala, e há certo abandono da certificação por parte desses produtores. Por fim, conclui-se que a sustentabilidade agroalimentar é construída através prática localizada, e que, no Brasil e na Holanda, os sistemas certificatórios somente contribuem para a sustentabilidade agroalimentar, na medida em que possibilitam aos produtores em pequena escala e agricultores familiares realizem suas práticas e projetos através de um processo de governabilidade multinível dos sistemas agroalimentares. / This thesis fits on studies about sustainability of agrifood systems. It results from an academic effort to associate studies of ecologically based production and rural development, to the research on agrifood systems and the socio-technical transitions towards sustainability. The empirical research relies on two certification systems for organic production: a) the Participatory System recently implemented Brazilian federal government (2011) guarantees the right to certification of production through participatory social organization - data collected from two experiences in Southern of Brazil; and b) the Dutch system for implementation of the EU Organic Logo: corresponds to a third party system under the sole supervision of the Dutch company Skal Biocontrol - data collected from the experience of gardeners, ecological small-scale producers. We carried out a comparative study from field research with certification systems of organic production, taking into account: 1) similarities and differences on the organization of organic and ecologically based production on each country; 2) dynamics and organizational interactions between the various actors involved within certification systems in localized experiences. The results show the commitment of these actors with the construction of the agrifood sustainability in its multiple dimensions: productive diversity; health; fair markets; rights and access to land and water; and food sovereignty. Still, we argued that family farmers and organic farmers in small-scale production in both countries are committed to the certification systems for several reasons, not only for the sake of markets. Further, we argued that the participatory systems regulated in Brazil contribute to the recognition of small-scale production; also to build democratic governance on circuits of production, processing, distribution and consumption. In the Netherlands, the results show little benefit from certification systems of third party to the ecologically-based on small-scale production, and also that there is a tendency to abandon certification by those producers, if no changes take place. Finally, we argued that the agrifood sustainability is built through localized practices, and that, in Brazil and the Netherlands, certification systems only contribute for the food sustainability, while it gives scope to that small-scale producers and farmers conduct their practices and projects through a multilevel governance process of agrifood systems.
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Sistemas agroalimentares e sustentabilidade : sistemas de certificação da produção orgânica no Sul do Brasil e na HolandaMendonça, Maria Alice Fernandes Corrêa January 2015 (has links)
Esta tese analisa a sustentabilidade de sistemas agroalimentares, a partir de uma articulação entre os estudos sobre produção de base ecológica e desenvolvimento rural, às pesquisas sobre sistemas agroalimentares e as transições sociotécnicas para a sustentabilidade. Como campo empírico comparou-se dois sistemas certificatórios para a produção orgânica: a) o Sistema Participativo do governo federal brasileiro recentemente implementado (2011), que garante o direito à certificação da produção através da organização social participativa. Estudaram-se duas experiências que estão sendo desenvolvidas no Rio Grande do Sul, Brasil; e b) o sistema holandês para implementação do EU Organic Logo que corresponde a um sistema de terceira parte sob a fiscalização exclusiva da empresa holandesa Skal Biocontrole. Estudou-se a experiência dos gardeners, produtores ecológicos em pequena escala. Analisou-se 1) às semelhanças e diferenças na organização da produção orgânica e de base ecológica em cada país e; 2) às dinâmicas e interações organizacionais entre os atores diversos envolvidos com os sistemas certificatórios em experiências localizadas. Os resultados revelaram o comprometimento desses atores com à construção da sustentabilidade agroalimentar em suas múltiplas dimensões: diversidade produtiva; saúde; construção de mercados justos; direito e acesso à terra e água; e soberania alimentar; revelam ainda que os agricultores familiares e produtores orgânicos em pequena escala produtiva, nos dois países, se comprometem com os sistemas certificatórios por razões diversas, não só por uma questão de mercados. Os sistemas participativos de certificação orgânica regulamentados no Brasil contribuem para o reconhecimento da produção em pequena escala e para a governabilidade mais democrática dos circuitos de produção, processamento, distribuição e consumo. Já na Holanda, há pouco benefício dos sistemas certificatórios de terceira parte para os produtores de base ecológica em pequena escala, e há certo abandono da certificação por parte desses produtores. Por fim, conclui-se que a sustentabilidade agroalimentar é construída através prática localizada, e que, no Brasil e na Holanda, os sistemas certificatórios somente contribuem para a sustentabilidade agroalimentar, na medida em que possibilitam aos produtores em pequena escala e agricultores familiares realizem suas práticas e projetos através de um processo de governabilidade multinível dos sistemas agroalimentares. / This thesis fits on studies about sustainability of agrifood systems. It results from an academic effort to associate studies of ecologically based production and rural development, to the research on agrifood systems and the socio-technical transitions towards sustainability. The empirical research relies on two certification systems for organic production: a) the Participatory System recently implemented Brazilian federal government (2011) guarantees the right to certification of production through participatory social organization - data collected from two experiences in Southern of Brazil; and b) the Dutch system for implementation of the EU Organic Logo: corresponds to a third party system under the sole supervision of the Dutch company Skal Biocontrol - data collected from the experience of gardeners, ecological small-scale producers. We carried out a comparative study from field research with certification systems of organic production, taking into account: 1) similarities and differences on the organization of organic and ecologically based production on each country; 2) dynamics and organizational interactions between the various actors involved within certification systems in localized experiences. The results show the commitment of these actors with the construction of the agrifood sustainability in its multiple dimensions: productive diversity; health; fair markets; rights and access to land and water; and food sovereignty. Still, we argued that family farmers and organic farmers in small-scale production in both countries are committed to the certification systems for several reasons, not only for the sake of markets. Further, we argued that the participatory systems regulated in Brazil contribute to the recognition of small-scale production; also to build democratic governance on circuits of production, processing, distribution and consumption. In the Netherlands, the results show little benefit from certification systems of third party to the ecologically-based on small-scale production, and also that there is a tendency to abandon certification by those producers, if no changes take place. Finally, we argued that the agrifood sustainability is built through localized practices, and that, in Brazil and the Netherlands, certification systems only contribute for the food sustainability, while it gives scope to that small-scale producers and farmers conduct their practices and projects through a multilevel governance process of agrifood systems.
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Sistemas agroalimentares e sustentabilidade : sistemas de certificação da produção orgânica no Sul do Brasil e na HolandaMendonça, Maria Alice Fernandes Corrêa January 2015 (has links)
Esta tese analisa a sustentabilidade de sistemas agroalimentares, a partir de uma articulação entre os estudos sobre produção de base ecológica e desenvolvimento rural, às pesquisas sobre sistemas agroalimentares e as transições sociotécnicas para a sustentabilidade. Como campo empírico comparou-se dois sistemas certificatórios para a produção orgânica: a) o Sistema Participativo do governo federal brasileiro recentemente implementado (2011), que garante o direito à certificação da produção através da organização social participativa. Estudaram-se duas experiências que estão sendo desenvolvidas no Rio Grande do Sul, Brasil; e b) o sistema holandês para implementação do EU Organic Logo que corresponde a um sistema de terceira parte sob a fiscalização exclusiva da empresa holandesa Skal Biocontrole. Estudou-se a experiência dos gardeners, produtores ecológicos em pequena escala. Analisou-se 1) às semelhanças e diferenças na organização da produção orgânica e de base ecológica em cada país e; 2) às dinâmicas e interações organizacionais entre os atores diversos envolvidos com os sistemas certificatórios em experiências localizadas. Os resultados revelaram o comprometimento desses atores com à construção da sustentabilidade agroalimentar em suas múltiplas dimensões: diversidade produtiva; saúde; construção de mercados justos; direito e acesso à terra e água; e soberania alimentar; revelam ainda que os agricultores familiares e produtores orgânicos em pequena escala produtiva, nos dois países, se comprometem com os sistemas certificatórios por razões diversas, não só por uma questão de mercados. Os sistemas participativos de certificação orgânica regulamentados no Brasil contribuem para o reconhecimento da produção em pequena escala e para a governabilidade mais democrática dos circuitos de produção, processamento, distribuição e consumo. Já na Holanda, há pouco benefício dos sistemas certificatórios de terceira parte para os produtores de base ecológica em pequena escala, e há certo abandono da certificação por parte desses produtores. Por fim, conclui-se que a sustentabilidade agroalimentar é construída através prática localizada, e que, no Brasil e na Holanda, os sistemas certificatórios somente contribuem para a sustentabilidade agroalimentar, na medida em que possibilitam aos produtores em pequena escala e agricultores familiares realizem suas práticas e projetos através de um processo de governabilidade multinível dos sistemas agroalimentares. / This thesis fits on studies about sustainability of agrifood systems. It results from an academic effort to associate studies of ecologically based production and rural development, to the research on agrifood systems and the socio-technical transitions towards sustainability. The empirical research relies on two certification systems for organic production: a) the Participatory System recently implemented Brazilian federal government (2011) guarantees the right to certification of production through participatory social organization - data collected from two experiences in Southern of Brazil; and b) the Dutch system for implementation of the EU Organic Logo: corresponds to a third party system under the sole supervision of the Dutch company Skal Biocontrol - data collected from the experience of gardeners, ecological small-scale producers. We carried out a comparative study from field research with certification systems of organic production, taking into account: 1) similarities and differences on the organization of organic and ecologically based production on each country; 2) dynamics and organizational interactions between the various actors involved within certification systems in localized experiences. The results show the commitment of these actors with the construction of the agrifood sustainability in its multiple dimensions: productive diversity; health; fair markets; rights and access to land and water; and food sovereignty. Still, we argued that family farmers and organic farmers in small-scale production in both countries are committed to the certification systems for several reasons, not only for the sake of markets. Further, we argued that the participatory systems regulated in Brazil contribute to the recognition of small-scale production; also to build democratic governance on circuits of production, processing, distribution and consumption. In the Netherlands, the results show little benefit from certification systems of third party to the ecologically-based on small-scale production, and also that there is a tendency to abandon certification by those producers, if no changes take place. Finally, we argued that the agrifood sustainability is built through localized practices, and that, in Brazil and the Netherlands, certification systems only contribute for the food sustainability, while it gives scope to that small-scale producers and farmers conduct their practices and projects through a multilevel governance process of agrifood systems.
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Zambia's food system : multiple sites of power and intersecting governancesAbrahams, Caryn N. January 2010 (has links)
This thesis contributes to research on agrifood systems in Africa. The research agenda is especially relevant in the context of revived developmental interest in agrifood sectors in Sub-Saharan Africa. Existing scholarship has tended to focus on economic restructuring and the way supermarkets and agribusiness firms increasingly transform African food economies. This thesis is an empirically grounded research endeavour that presents insights about key dynamics in the domestic food system in urban Sub-Saharan Africa, as seen through the case of Lusaka, Zambia. It also challenges existing scholarship by looking at transformations in domestic political economy contexts in Africa that promote the development of agrifood systems. The thesis is concerned with (1) what shapes Lusaka’s urban food system or what the key influencing factors are; (2) the institutions that are critical to the functioning of the urban food system; and (3) whether agribusiness firms and retailers govern economic interaction in Zambia or whether these firms and their economic interaction are governed by other institutions, and/or determined by the domestic political economy context. The thesis considers the changes in Zambia’s food system which point to growth paths that are intentionally pursued to strengthen the domestic economy so that it meets domestic priorities. Unexpectedly, this is not the concern of the state alone, but also of agribusiness firms. Other fascinating contradictions also became apparent in the course of the fieldwork, which looked at large agribusiness in the poultry sector, the Zambian National Farmers’ Union (ZNFU), the South African supermarket, Shoprite, urban markets, market traders and small-scale farmers, between January and November 2007. For instance, contractual arrangements between small-scale farmers and agribusiness firms are common, but the supply chain almost always incorporates intermediary traders; urban markets are formalising at management levels; and the supermarket faces growing pressure by the state to source locally. The methods consisted of in-depth interviews with the ZNFU, firms, farmers, traders, managers of urban markets and supermarkets, and the Ministry of Trade and Commerce. In sum, the thesis argues that urban food systems in Africa can be seen as situated or located in a domestic political economy, influenced by domestic and regional processes, and that they are the result of intersecting forms of governance by different firms and non-firm institutions. In offering a detailed case study of localised food systems in Africa, these findings lend to a robust research agenda on food studies and economic growth in Africa, and are well-placed to contribute to work on food security.
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Pour une approche territoriale des transitions écologiques. Analyse de la transition vers l’agroécologie dans la Biovallée (1970-2015) / For a territorial approach of ecological transitions. Analysis of an on-going transition towards agroecology in Biovallée (1970-2015)Bui, Sibylle 02 December 2015 (has links)
Les transitions agroécologiques impliquent une transformation radicale des modes de production, mais également des modes de transformation, de distribution et de consommation, du conseil agricole, des politiques publiques et de la recherche - en d’autres termes : une reconfiguration du système agri-alimentaire. Dans la vallée de la Drôme, la forte proportion d’acteurs plaçant l’agriculture biologique au coeur de leur stratégie de développement et leur collaboration dans le projet Biovallée semblent indiquer qu’une transition agroécologique est en cours et que l’échelle territoriale offre des leviers permettant de la déclencher. Cette thèse propose une analyse historique des dynamiques à l’oeuvre sur ce territoire, afin de contribuer à la compréhension des mécanismes de transition et à leur conceptualisation. En mobilisant la théorie des transitions sociotechniques et à travers une approche pragmatique et ethnographique, nous montrons qu’une reconfiguration du système agri-alimentaire territorial est en cours, et qu’elle résulte des interactions entre une configuration sociotechnique dominante et deux configurations alternatives qu’ont construites les acteurs au fil du temps, autour de deux paradigmes alternatifs à la modernisation agricole. Nous montrons comment, à travers ces interactions, les acteurs parviennent à modifier les rapports de force régissant le système agri-alimentaire, et que l’échelle territoriale leur offre des marges de manoeuvre inexistantes à une échelle plus large. Nous mettons en évidence le rôle essentiel d’une diversité d’initiatives, au sein desquelles les acteurs ont progressivement construit de nouvelles formes de coordination. Dès lors, la question est non plus de penser les transitions à partir du développement d’une innovation technique, mais de créer les conditions pour favoriser la coexistence d’une diversité d’initiatives, porteuses d’innovations sociales, et leurs interactions avec le système dominant. / Agriculture’s transition towards agrocology requires a radical transformation of production practices based on ecological principles, but it also requires radical changes within transformation, distribution and consumption practices and within advisory systems, public policies and research. In other words, it requires a profound reconfiguration of the whole agrifood system. In the Drome Valley (France), the high proportion of actors who consider organic agriculture as central in their development strategy and their involvement within the “Biovallée” project, suggest that an agroecological transition is in process and that the territorial scale might facilitate it. This thesis analyses the agricultural dynamics at the scale of this territory since the 1970s, in order to understand the transition mechanisms and to conceptualize them. Based on a framework inspired from the sustainable transition theories and on an ethnographic and pragmatic approach, it shows that a reconfiguration of the whole local agrifood system is indeed in process, and that it results from the interactions between a dominant sociotechnical configuration and two alternative ones which local actors have set up over time around two alternative paradigms. We analyze how actors succeed in changing the balance of power within the local agri-food system and how the territorial scale offers them some levers which do not exist on a larger scale. In this case, certain traditional actors and a diversity of initiatives allowed actors to progressively set up new forms of coordination, that is social or organizational innovations (rather than technological ones). Therefore the main issue shifts from thinking transitions based on the development of atechnological innovation, towards creating conditions in order to favour the coexistence of a diversity of initiatives that develop social innovations and to favour their interactions with the dominant system.
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Agricultura, alimentação e desenvolvimento rural : uma análise institucional comparativa de Brasil e ChinaEscher, Fabiano January 2016 (has links)
Depois da eclosão da crise financeira de 2008, fatos recentes da economia política internacio-nal parecem revelar a possibilidade de estar-se assistindo a gestação de uma nova ordem mun-dial, em que alguns países – em especial os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) – vão gradualmente deixando para trás a sua condição periférica e começam a jogar um papel relevante na dinâmica do capitalismo globalizado. A ascensão da China ao status de grande potência traz enormes impactos e repercussões ainda desconhecidas sobre a ordem econômica e política contemporânea. E frente a sua trajetória nos últimos anos, o Brasil tem sido visto como uma potência emergente. No entanto, ainda são escassas as pesquisas na área de agricultura, alimentação e desenvolvimento rural nos BRICS. E particularmente no Brasil não se sabe quase nada sobre esta temática na China. Com o objetivo geral de analisar com-parativamente as “dinâmicas de desenvolvimento rural” emergentes no Brasil e na China mediante as distintas formas de inserção dos seus “sistemas agroalimentares” no “regime ali-mentar internacional”, este trabalho visa preencher parte dessa lacuna. A investigação é inspi-rada na tese da “grande transformação” de Karl Polanyi, sobre a ascensão e queda da “civili-zação liberal novecentista” organizada em torno de um sistema de mercados autorregulado. Estaríamos vivendo algo análogo na época atual, com reflexos na agricultura e na alimen-tação. Neste sentido, é fundamental a noção de “duplo movimento” do autor. De um lado, um movimento hegemônico, representado pela liberalização dos mercados agrícolas nacionais e a globalização dos sistemas agroalimentares sob o comando das grandes corporações transna-cionais do agronegócio, da indústria de alimentos e das grandes redes varejistas. De outro lado, um movimento contra-hegemônico, representado pelas novas dinâmicas desenvolvimen-to rural emergentes, envolvendo o realinhamento da agricultura na natureza e na sociedade para criar novas bases para a produção, distribuição e consumo de alimentos, enquanto uma expressão de resistência, resiliência e autonomia dos camponeses e agricultores familiares. A hipótese de pesquisa é que as novas dinâmicas de desenvolvimento rural emergentes na China e no Brasil são parte de um “contramovimento”. Elas emergem simultaneamente, numa mes-ma época histórica e em realidades tão distintas, porque representam respostas à questão agro-alimentar num contexto de crise da globalização neoliberal. Metodologicamente, o trabalho é caracterizado como uma “análise institucional comparativa”. Trata-se de um estudo de grande amplitude temática, teórica e histórica, que através da combinação da análise institucional e do método comparativo busca compreender os contextos, os mecanismos e os resultados des-tes fenômenos. Entre as principais conclusões da tese, destacam-se três. Em primeiro lugar, as trajetórias recentes da China e do Brasil estão relacionadas a uma série de mudanças institu-cionais que implicaram na reconfiguração das suas estruturas de classe, trazendo alterações nas correlações de forças entre os projetos políticos que disputam os destinos de cada país e possíveis desdobramentos na construção de uma nova ordem econômica e política mundial. Em segundo lugar, a formação do “complexo soja-carnes” Brasil-China encapsula de várias maneiras as mudanças em curso nos seus sistemas agroalimentares e é emblemática de um processo mais amplo de reestruturação policêntrica da dinâmica do regime alimentar inter-nacional; mas também gera contestações, ligadas, sobretudo, aos crescentes escândalos alimentares na China e ao uso abusivo de agrotóxicos no Brasil. E em terceiro lugar, as dinâ-micas de desenvolvimento rural têm propiciado novos circuitos de reprodução da agricultura e de oferta e demanda de alimentos, envolvendo as práticas técnico-produtivas e organizacio-nais de agricultores familiares e camponeses, os interesses formulados como ideias pelos intelectuais e adotados como políticas públicas pelo estado e os processos de luta política e construção de “novos mercados imersos” conectando produção e consumo de alimentos. / After the outbreak of the 2008 financial crisis, recent events of international political econo-my seem to reveal the possibility of being watched the gestation of a new world order, where some countries – especially the BRICS (Brazil, Russia, India, China, South Africa) – are gra-dually leaving behind its peripheral condition and beginning to play an important role in the dynamics of global capitalism. China’s rise to the status of a great power brings enormous impacts and and yet unknown repercussions on the contemporary economic and political order. And given its trajectory the recent years, Brazil has been seen as an emerging power. However, there is still scarce research on agriculture, food and rural development in the BRICS. And particularly in Brazil almost nothing is known about these topics in China. With the general objecttive of comparatively analyzing the “rural development dynamics” emer-ging in Brazil and China through the different forms of insertion of their “agri-food systems” in the “international food regime”, this work aims to fill part of this gap. The research is inspi-red by Karl Polanyi’s “great transformation” thesis on the rise and fall of the “nineteenth libe-ral civilization”, organized around a system of self-regulated markets. We are supposed to be living something similar at the present time, with consequences on agriculture and food. In this sense, it is fundamental the author’s notion of “double movement”. On the one hand, a hegemonic movement, represented by the liberalization of national agricultural markets and globalization of agri-food systems, under the control of transnational agribusiness corporations, the food industry and large retailers. On the other hand, a counter-hegemonic movement, represented by the newly emerging rural development dynamics, involving the realignment of agriculture in nature and society to create new foundations for food production, distribution and consumption as an expression of strength, resilience and autonomy of peasants and family farmers. The research hypothesis is that the new rural development dynamics emerging in China and Brazil are part of a “countermovement”. They appear simultaneously, in the same historical epoch and in such different realities, because they represent responses to the agri-food question in a context of crisis of neoliberal global-ization. Methodologically, the work is characterized as a “comparative institutional analysis”. It is a study of large thematic, theoretical and historical amplitude, which by combining institutional analysis and comparative method seeks to understand the contexts, mechanisms and results of these phenomena. Among the main conclusions of the thesis, three stand out. First, the recent trajectory of China and Brazil are related to a series of institutional changes that resulted in the reconfiguration of their class structures, bringing changes in the correlation of forces between the political projects competing for the destinies of each country and possible deployments on the construction of a new economic and political world order. Second, the formation of the Brazil-China “soy-meat complex” encapsulates in many ways the ongoing changes in their agrifood systems and it is emblematic of a broader process of polycentric restructuring of the international food regime dynamics, but also creates contesta-tions, above all, linked to rising food scandals in China and the abusive use of agrochemicals in Brazil. And third, rural development dynamics have been driving new reproduction circuits for farming and food supply and demand, involving technical-productive and organizational practices of family farmers and peasants, interests formulated as ideas by the intellectual and adopted as public policies by the state, and processes of political struggle and construction of “new, nested markets” connecting production and consumption of food.
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Agricultura, alimentação e desenvolvimento rural : uma análise institucional comparativa de Brasil e ChinaEscher, Fabiano January 2016 (has links)
Depois da eclosão da crise financeira de 2008, fatos recentes da economia política internacio-nal parecem revelar a possibilidade de estar-se assistindo a gestação de uma nova ordem mun-dial, em que alguns países – em especial os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) – vão gradualmente deixando para trás a sua condição periférica e começam a jogar um papel relevante na dinâmica do capitalismo globalizado. A ascensão da China ao status de grande potência traz enormes impactos e repercussões ainda desconhecidas sobre a ordem econômica e política contemporânea. E frente a sua trajetória nos últimos anos, o Brasil tem sido visto como uma potência emergente. No entanto, ainda são escassas as pesquisas na área de agricultura, alimentação e desenvolvimento rural nos BRICS. E particularmente no Brasil não se sabe quase nada sobre esta temática na China. Com o objetivo geral de analisar com-parativamente as “dinâmicas de desenvolvimento rural” emergentes no Brasil e na China mediante as distintas formas de inserção dos seus “sistemas agroalimentares” no “regime ali-mentar internacional”, este trabalho visa preencher parte dessa lacuna. A investigação é inspi-rada na tese da “grande transformação” de Karl Polanyi, sobre a ascensão e queda da “civili-zação liberal novecentista” organizada em torno de um sistema de mercados autorregulado. Estaríamos vivendo algo análogo na época atual, com reflexos na agricultura e na alimen-tação. Neste sentido, é fundamental a noção de “duplo movimento” do autor. De um lado, um movimento hegemônico, representado pela liberalização dos mercados agrícolas nacionais e a globalização dos sistemas agroalimentares sob o comando das grandes corporações transna-cionais do agronegócio, da indústria de alimentos e das grandes redes varejistas. De outro lado, um movimento contra-hegemônico, representado pelas novas dinâmicas desenvolvimen-to rural emergentes, envolvendo o realinhamento da agricultura na natureza e na sociedade para criar novas bases para a produção, distribuição e consumo de alimentos, enquanto uma expressão de resistência, resiliência e autonomia dos camponeses e agricultores familiares. A hipótese de pesquisa é que as novas dinâmicas de desenvolvimento rural emergentes na China e no Brasil são parte de um “contramovimento”. Elas emergem simultaneamente, numa mes-ma época histórica e em realidades tão distintas, porque representam respostas à questão agro-alimentar num contexto de crise da globalização neoliberal. Metodologicamente, o trabalho é caracterizado como uma “análise institucional comparativa”. Trata-se de um estudo de grande amplitude temática, teórica e histórica, que através da combinação da análise institucional e do método comparativo busca compreender os contextos, os mecanismos e os resultados des-tes fenômenos. Entre as principais conclusões da tese, destacam-se três. Em primeiro lugar, as trajetórias recentes da China e do Brasil estão relacionadas a uma série de mudanças institu-cionais que implicaram na reconfiguração das suas estruturas de classe, trazendo alterações nas correlações de forças entre os projetos políticos que disputam os destinos de cada país e possíveis desdobramentos na construção de uma nova ordem econômica e política mundial. Em segundo lugar, a formação do “complexo soja-carnes” Brasil-China encapsula de várias maneiras as mudanças em curso nos seus sistemas agroalimentares e é emblemática de um processo mais amplo de reestruturação policêntrica da dinâmica do regime alimentar inter-nacional; mas também gera contestações, ligadas, sobretudo, aos crescentes escândalos alimentares na China e ao uso abusivo de agrotóxicos no Brasil. E em terceiro lugar, as dinâ-micas de desenvolvimento rural têm propiciado novos circuitos de reprodução da agricultura e de oferta e demanda de alimentos, envolvendo as práticas técnico-produtivas e organizacio-nais de agricultores familiares e camponeses, os interesses formulados como ideias pelos intelectuais e adotados como políticas públicas pelo estado e os processos de luta política e construção de “novos mercados imersos” conectando produção e consumo de alimentos. / After the outbreak of the 2008 financial crisis, recent events of international political econo-my seem to reveal the possibility of being watched the gestation of a new world order, where some countries – especially the BRICS (Brazil, Russia, India, China, South Africa) – are gra-dually leaving behind its peripheral condition and beginning to play an important role in the dynamics of global capitalism. China’s rise to the status of a great power brings enormous impacts and and yet unknown repercussions on the contemporary economic and political order. And given its trajectory the recent years, Brazil has been seen as an emerging power. However, there is still scarce research on agriculture, food and rural development in the BRICS. And particularly in Brazil almost nothing is known about these topics in China. With the general objecttive of comparatively analyzing the “rural development dynamics” emer-ging in Brazil and China through the different forms of insertion of their “agri-food systems” in the “international food regime”, this work aims to fill part of this gap. The research is inspi-red by Karl Polanyi’s “great transformation” thesis on the rise and fall of the “nineteenth libe-ral civilization”, organized around a system of self-regulated markets. We are supposed to be living something similar at the present time, with consequences on agriculture and food. In this sense, it is fundamental the author’s notion of “double movement”. On the one hand, a hegemonic movement, represented by the liberalization of national agricultural markets and globalization of agri-food systems, under the control of transnational agribusiness corporations, the food industry and large retailers. On the other hand, a counter-hegemonic movement, represented by the newly emerging rural development dynamics, involving the realignment of agriculture in nature and society to create new foundations for food production, distribution and consumption as an expression of strength, resilience and autonomy of peasants and family farmers. The research hypothesis is that the new rural development dynamics emerging in China and Brazil are part of a “countermovement”. They appear simultaneously, in the same historical epoch and in such different realities, because they represent responses to the agri-food question in a context of crisis of neoliberal global-ization. Methodologically, the work is characterized as a “comparative institutional analysis”. It is a study of large thematic, theoretical and historical amplitude, which by combining institutional analysis and comparative method seeks to understand the contexts, mechanisms and results of these phenomena. Among the main conclusions of the thesis, three stand out. First, the recent trajectory of China and Brazil are related to a series of institutional changes that resulted in the reconfiguration of their class structures, bringing changes in the correlation of forces between the political projects competing for the destinies of each country and possible deployments on the construction of a new economic and political world order. Second, the formation of the Brazil-China “soy-meat complex” encapsulates in many ways the ongoing changes in their agrifood systems and it is emblematic of a broader process of polycentric restructuring of the international food regime dynamics, but also creates contesta-tions, above all, linked to rising food scandals in China and the abusive use of agrochemicals in Brazil. And third, rural development dynamics have been driving new reproduction circuits for farming and food supply and demand, involving technical-productive and organizational practices of family farmers and peasants, interests formulated as ideas by the intellectual and adopted as public policies by the state, and processes of political struggle and construction of “new, nested markets” connecting production and consumption of food.
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Agricultura, alimentação e desenvolvimento rural : uma análise institucional comparativa de Brasil e ChinaEscher, Fabiano January 2016 (has links)
Depois da eclosão da crise financeira de 2008, fatos recentes da economia política internacio-nal parecem revelar a possibilidade de estar-se assistindo a gestação de uma nova ordem mun-dial, em que alguns países – em especial os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) – vão gradualmente deixando para trás a sua condição periférica e começam a jogar um papel relevante na dinâmica do capitalismo globalizado. A ascensão da China ao status de grande potência traz enormes impactos e repercussões ainda desconhecidas sobre a ordem econômica e política contemporânea. E frente a sua trajetória nos últimos anos, o Brasil tem sido visto como uma potência emergente. No entanto, ainda são escassas as pesquisas na área de agricultura, alimentação e desenvolvimento rural nos BRICS. E particularmente no Brasil não se sabe quase nada sobre esta temática na China. Com o objetivo geral de analisar com-parativamente as “dinâmicas de desenvolvimento rural” emergentes no Brasil e na China mediante as distintas formas de inserção dos seus “sistemas agroalimentares” no “regime ali-mentar internacional”, este trabalho visa preencher parte dessa lacuna. A investigação é inspi-rada na tese da “grande transformação” de Karl Polanyi, sobre a ascensão e queda da “civili-zação liberal novecentista” organizada em torno de um sistema de mercados autorregulado. Estaríamos vivendo algo análogo na época atual, com reflexos na agricultura e na alimen-tação. Neste sentido, é fundamental a noção de “duplo movimento” do autor. De um lado, um movimento hegemônico, representado pela liberalização dos mercados agrícolas nacionais e a globalização dos sistemas agroalimentares sob o comando das grandes corporações transna-cionais do agronegócio, da indústria de alimentos e das grandes redes varejistas. De outro lado, um movimento contra-hegemônico, representado pelas novas dinâmicas desenvolvimen-to rural emergentes, envolvendo o realinhamento da agricultura na natureza e na sociedade para criar novas bases para a produção, distribuição e consumo de alimentos, enquanto uma expressão de resistência, resiliência e autonomia dos camponeses e agricultores familiares. A hipótese de pesquisa é que as novas dinâmicas de desenvolvimento rural emergentes na China e no Brasil são parte de um “contramovimento”. Elas emergem simultaneamente, numa mes-ma época histórica e em realidades tão distintas, porque representam respostas à questão agro-alimentar num contexto de crise da globalização neoliberal. Metodologicamente, o trabalho é caracterizado como uma “análise institucional comparativa”. Trata-se de um estudo de grande amplitude temática, teórica e histórica, que através da combinação da análise institucional e do método comparativo busca compreender os contextos, os mecanismos e os resultados des-tes fenômenos. Entre as principais conclusões da tese, destacam-se três. Em primeiro lugar, as trajetórias recentes da China e do Brasil estão relacionadas a uma série de mudanças institu-cionais que implicaram na reconfiguração das suas estruturas de classe, trazendo alterações nas correlações de forças entre os projetos políticos que disputam os destinos de cada país e possíveis desdobramentos na construção de uma nova ordem econômica e política mundial. Em segundo lugar, a formação do “complexo soja-carnes” Brasil-China encapsula de várias maneiras as mudanças em curso nos seus sistemas agroalimentares e é emblemática de um processo mais amplo de reestruturação policêntrica da dinâmica do regime alimentar inter-nacional; mas também gera contestações, ligadas, sobretudo, aos crescentes escândalos alimentares na China e ao uso abusivo de agrotóxicos no Brasil. E em terceiro lugar, as dinâ-micas de desenvolvimento rural têm propiciado novos circuitos de reprodução da agricultura e de oferta e demanda de alimentos, envolvendo as práticas técnico-produtivas e organizacio-nais de agricultores familiares e camponeses, os interesses formulados como ideias pelos intelectuais e adotados como políticas públicas pelo estado e os processos de luta política e construção de “novos mercados imersos” conectando produção e consumo de alimentos. / After the outbreak of the 2008 financial crisis, recent events of international political econo-my seem to reveal the possibility of being watched the gestation of a new world order, where some countries – especially the BRICS (Brazil, Russia, India, China, South Africa) – are gra-dually leaving behind its peripheral condition and beginning to play an important role in the dynamics of global capitalism. China’s rise to the status of a great power brings enormous impacts and and yet unknown repercussions on the contemporary economic and political order. And given its trajectory the recent years, Brazil has been seen as an emerging power. However, there is still scarce research on agriculture, food and rural development in the BRICS. And particularly in Brazil almost nothing is known about these topics in China. With the general objecttive of comparatively analyzing the “rural development dynamics” emer-ging in Brazil and China through the different forms of insertion of their “agri-food systems” in the “international food regime”, this work aims to fill part of this gap. The research is inspi-red by Karl Polanyi’s “great transformation” thesis on the rise and fall of the “nineteenth libe-ral civilization”, organized around a system of self-regulated markets. We are supposed to be living something similar at the present time, with consequences on agriculture and food. In this sense, it is fundamental the author’s notion of “double movement”. On the one hand, a hegemonic movement, represented by the liberalization of national agricultural markets and globalization of agri-food systems, under the control of transnational agribusiness corporations, the food industry and large retailers. On the other hand, a counter-hegemonic movement, represented by the newly emerging rural development dynamics, involving the realignment of agriculture in nature and society to create new foundations for food production, distribution and consumption as an expression of strength, resilience and autonomy of peasants and family farmers. The research hypothesis is that the new rural development dynamics emerging in China and Brazil are part of a “countermovement”. They appear simultaneously, in the same historical epoch and in such different realities, because they represent responses to the agri-food question in a context of crisis of neoliberal global-ization. Methodologically, the work is characterized as a “comparative institutional analysis”. It is a study of large thematic, theoretical and historical amplitude, which by combining institutional analysis and comparative method seeks to understand the contexts, mechanisms and results of these phenomena. Among the main conclusions of the thesis, three stand out. First, the recent trajectory of China and Brazil are related to a series of institutional changes that resulted in the reconfiguration of their class structures, bringing changes in the correlation of forces between the political projects competing for the destinies of each country and possible deployments on the construction of a new economic and political world order. Second, the formation of the Brazil-China “soy-meat complex” encapsulates in many ways the ongoing changes in their agrifood systems and it is emblematic of a broader process of polycentric restructuring of the international food regime dynamics, but also creates contesta-tions, above all, linked to rising food scandals in China and the abusive use of agrochemicals in Brazil. And third, rural development dynamics have been driving new reproduction circuits for farming and food supply and demand, involving technical-productive and organizational practices of family farmers and peasants, interests formulated as ideas by the intellectual and adopted as public policies by the state, and processes of political struggle and construction of “new, nested markets” connecting production and consumption of food.
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