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De camponesas a operárias: experiências do transitar feminino

Bueno, Juliana Dourado 04 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:39:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4049.pdf: 2244289 bytes, checksum: 2aa97bc26636db2b047aa7fbf7cc41f8 (MD5) Previous issue date: 2011-02-04 / Universidade Federal de Minas Gerais / O ponto de partida da análise aqui compreendida é a transitoriedade de tarefas realizadas por mulheres ao longo de suas trajetórias de vida. O universo empírico e também o local no qual as mulheres residem atualmente é o interior do Estado de São Paulo (municípios de São Carlos e Ibaté), fortemente marcado pelo crescimento das agroindústrias da cana-de-açúcar, laranja e abate de frangos. Tais setores empregam muitos homens e mulheres, em sua maioria migrantes e negros/as e são caracterizados por apresentarem condições precárias, com superexploração de trabalho, prolongamento e intensificação das jornadas, ocasionando lesões, acidentes e até mesmo (no caso da atividade no corte de cana-de-açúcar) mortes de trabalhadores e trabalhadoras. Os relatos das experiências femininas nos permitiram observar que as mulheres se empregam, em um curto período de tempo, em atividades na colheita da laranja, corte de cana e posteriormente, tornam-se operárias do abatedouro de frangos. Para além do teor das atividades realizadas no campo e na cidade, verificamos também os processos sociais que estão envolvidos nos referidos espaços. O exercício de apresentar o passado por meio das narrativas se encarrega de anunciar outras vivências: o movimento migratório e a experiência com o cultivo de terra em pequenas propriedades nos Estados da Região Nordeste do país; o emprego do trabalho familiar nas antigas colônias e a posterior mudança para a cidade; o assalariamento rural e o trabalho realizado no abatedouro de frangos. Assim, é possível apreender os aspectos objetivos e subjetivos que envolvem as práticas cotidianas femininas: a socialização das mulheres para se responsabilizarem pelos afazeres domésticos e cuidados com crianças e idosos, a subordinação aos homens pais, namorados, maridos; a dupla jornada de trabalho feminina; as alterações nos modos de vida, e as práticas de resistência nos ambientes de trabalho e na esfera doméstica. Para realizar esse estudo voltamos o olhar para um referencial teórico dos estudos de assalariamento rural, relações de gênero e raça/etnia. O emprego da metodologia da história oral foi de fundamental relevância para apreender a multiplicidade das vivências femininas como camponesas e posteriormente como empregadas de um abatedouro de frangos para onde as narrativas convergem. Foi realizada pesquisa de campo no município de Ibaté/SP e São Carlos/SP; aplicados questionários biográficos e entrevistas com as mulheres trabalhadoras do abatedouro de frangos e dois homens que ali também realizaram atividades. Além disso, foi feita uma consulta a um processo contendo informações sobre as intervenções do Ministério do Trabalho e Emprego de São Carlos na empresa de abate de frangos.

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