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As águas e a cidade de Belém do Pará: história, natureza e cultura material no século XIXAlmeida, Conceição Maria Rocha de 11 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-11 / During the XIX century, the inhabitants of Belém (Pará) continued with the construction of
the city amid the living with the waters. Therefore, the history of Belém is also the history of
controlling this element, which implicated in knowing and organizing by different ways, the
many present waters since the constitution of knowledges about the location thereof, until
the relative options to their use. The present thesis aims to show the social history of water in
Belém of Pará during the XIX century, from the inventory and testament studies, chief
reports, journalistic texts, among other documents. In this sense, it was considered that the
uses of waters maintained connections with ways of thinking related with the ideas of nature,
civilization and with the recurrence to an important material production. The subjects focused
are diverse, as diverse, also, the ethnicity, social condition, gender, nationality and naturally
thereof, evoking discussions about delineated sensibilities regarding to the objects and/or
resources that were relevant to the work with water. In the proposed interregnum, the
appropriation process of waters occurred by some continuities of proceedings, that is, the
waters used by many residents in Belém were collected outside their habitations and buildings
in general, not rarely in wells. Around the public areas of the city, they were transported,
entering inside the houses through the use of casks, pots, pitchers, bowls and other recipients,
in a reproduction of actions, which were indispensable to the city life. On the other hand, the
relation process of the inhabitants of Belém with the waters also passed through changes,
connected to the ways of thinking the live in a city that housed diverse residents, who
should observe rules of progress and civilization. Whence, the crescent recurrence to the
plumbings, taps, lavatories, latrines, among others. In this perspective, the water was
organized according invisibility principles, coursing streets and buildings through the
plumbings, flooding through the taps in consonance to the intervention of each resident, and
being drained through an specific canalization system. But that was not a definitely concluded
process. Amid the expansion of the city, during the XX century and the first decade of XXI,
many are the inhabitants of Belém, who were reached by the lack of water and involved with
the opening of wells and uses of buckets, cans, bowls, pots and pitchers / No decorrer do século XIX, os habitantes de Belém do Pará deram prosseguimento à
construção da cidade em meio ao convívio com as águas. Assim sendo, a história de Belém é
também a história do controle desse elemento, o que implicou em conhecer e organizar de
diferentes modos, as muitas águas presentes desde a constituição de saberes sobre a
localização das mesmas, até as opções relativas ao seu uso. A presente tese tem por objetivo
apresentar uma história social da água em Belém do Pará no decorrer do século XIX, a partir
do estudo de inventários, testamentos, relatórios de dirigentes, textos jornalísticos, dentre
outros documentos. Nesse sentido foi considerado que os usos das águas guardaram conexões
com modos de pensar relacionados às ideias de natureza, civilização e com a recorrência a
uma produção material importante. Os sujeitos enfocados são diversos, como diversos,
também, a etnia, condição social, gênero, nacionalidade e naturalidade dos mesmos,
suscitando discussões sobre sensibilidades esboçadas em relação aos objetos e/ou recursos
pertinentes à lida com a água. No interregno proposto, o processo de apropriação das águas
ocorreu mediante determinadas continuidades de procedimentos, ou seja, as águas usadas por
muitos moradores de Belém eram coletadas nos exteriores de suas moradias e prédios em
geral, não raramente nos poços. Pelos logradouros da cidade elas foram transportadas,
adentrando os interiores das casas através do uso de pipas, potes, bilhas, bacias e demais
recipientes, numa reprodução de ações indispensáveis à vida na cidade. Por outro lado, o
processo de relação dos habitantes de Belém com as águas também passou por mudanças,
conectadas aos modos de pensar o viver numa cidade que abrigava moradores variados e que
deveriam observar regras de progresso e civilização. Daí, a recorrência crescente aos
encanamentos, às torneiras, aos lavatórios, às latrinas entre outros. Nessa perspectiva, a água
foi organizada mediante princípios de invisibilidade, percorrendo ruas e prédios através do
encanamento, jorrando pelas torneiras em consonância à intervenção de cada morador e sendo
esgotada por intermédio de um sistema de canalização específico. Mas esse não foi um
processo definitivamente concluído. Em meio à expansão da cidade, no decorrer do século
XX e primeira década do XXI, inúmeros são os habitantes de Belém atingidos pela carência
de água e às voltas com a abertura de poços e usos de baldes, latas, bacias, potes e bilhas
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