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Bebidas alcoólicas na adolescência : relação entre usos e domínios sociais /Mezzaroba, Solange Maria Beggiato. January 2006 (has links)
Orientador: Raul Aragão Martins / Banca: Nelson Pedro da Silva / Banca: Cristiane Cruciol / Banca: Maria de Lourdes Morales Horiguela / Banca: Fatima Cristina Conte / Resumo: De acordo com o V Levantamento Nacional realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - CEBRID, em 2004, a média de idade do primeiro uso de bebidas alcoólicas foi de 12,7 anos. Podemos concluir desse dado que os adolescentes têm adquirido o hábito de beber cada vez mais cedo. Sob efeito do álcool, o adolescente pode envolver-se em situações de risco pessoal bem como acarretar injúrias a outrem. Considerando que a conduta de beber é construída socialmente, o conhecimento de como adolescentes categorizam essa conduta e quem consideram autoridade para regular o seu uso, é importante na elaboração de programas preventivos e de intervenção. A partir da constatação dessas questões este trabalho foi desenvolvido tendo como objetivos: identificar os adolescentes (de uma escola pública e de uma particular) que faziam uso abusivo de álcool e analisar como os mesmo viam este hábito e quem eles reconheciam como autoridade para controlá-lo. Os resultados obtidos mostraram que os jovens entrevistados não associam o hábito de beber abusivamente com questões morais. Acreditam que o comportamento de beber abusivamente está ligado aos domínios pessoais e prudenciais, ou seja, dizem respeito apenas a eles, e mesmo que as conseqüências advindas deste comportamento sejam prejudiciais a outros, não teriam relação com questões morais. Têm a crença de que necessitam passar por experiências próprias de bebedeiras e situações de risco para perceber a gravidade da situação. Portanto, propagandas, conselhos familiares, iniciativas das escolas da forma como têm sido desenvolvidas são de pouca repercussão ou mesmo não efetivas. / Abstract: According to the V National Research carried out by Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas - CEBRID in 2004, the average age for alcoholic drinking consumption initiation was 12,7 years old. According to these data, the habit of drinking starts earlier every year among teenagers. Those facts should be treated as a public health issue. Under the effect of alcohol the teenager can be involved in situations of personal risk as well he/she can hurt other people. Taking into consideration that the habit of drinking is built socially, the knowledge on how teenagers classify this behavior, and who they consider an authority to keep the use under regular basis it is important for the creation of prevention and intervention programs. The results among the interviewed volunteers showed they didn't associate the habit of drinking abusively to moral issues. They believe this behavior is connected to personal and prudential domains, in other words, the problem is personal and even the consequences arisen from this behavior may be harmful to others they are not considered moral issues. They are true believers that this is part of the growing process and they need to face risk situations to evaluate how serious and dangerous they are. Therefore, we can conclude that advertisements, family advice, school orientation in the format they are being developed today are considered of low repercussion or even ineffective. / Doutor
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Bebidas alcoólicas na adolescência: relação entre usos e domínios sociaisMezzaroba, Solange Maria Beggiato [UNESP] 15 December 2006 (has links) (PDF)
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mezzaroba_smb_dr_mar.pdf: 330552 bytes, checksum: 2aa12da4f30003b96b599bca034a4518 (MD5) / De acordo com o V Levantamento Nacional realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - CEBRID, em 2004, a média de idade do primeiro uso de bebidas alcoólicas foi de 12,7 anos. Podemos concluir desse dado que os adolescentes têm adquirido o hábito de beber cada vez mais cedo. Sob efeito do álcool, o adolescente pode envolver-se em situações de risco pessoal bem como acarretar injúrias a outrem. Considerando que a conduta de beber é construída socialmente, o conhecimento de como adolescentes categorizam essa conduta e quem consideram autoridade para regular o seu uso, é importante na elaboração de programas preventivos e de intervenção. A partir da constatação dessas questões este trabalho foi desenvolvido tendo como objetivos: identificar os adolescentes (de uma escola pública e de uma particular) que faziam uso abusivo de álcool e analisar como os mesmo viam este hábito e quem eles reconheciam como autoridade para controlá-lo. Os resultados obtidos mostraram que os jovens entrevistados não associam o hábito de beber abusivamente com questões morais. Acreditam que o comportamento de beber abusivamente está ligado aos domínios pessoais e prudenciais, ou seja, dizem respeito apenas a eles, e mesmo que as conseqüências advindas deste comportamento sejam prejudiciais a outros, não teriam relação com questões morais. Têm a crença de que necessitam passar por experiências próprias de bebedeiras e situações de risco para perceber a gravidade da situação. Portanto, propagandas, conselhos familiares, iniciativas das escolas da forma como têm sido desenvolvidas são de pouca repercussão ou mesmo não efetivas. / According to the V National Research carried out by Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas - CEBRID in 2004, the average age for alcoholic drinking consumption initiation was 12,7 years old. According to these data, the habit of drinking starts earlier every year among teenagers. Those facts should be treated as a public health issue. Under the effect of alcohol the teenager can be involved in situations of personal risk as well he/she can hurt other people. Taking into consideration that the habit of drinking is built socially, the knowledge on how teenagers classify this behavior, and who they consider an authority to keep the use under regular basis it is important for the creation of prevention and intervention programs. The results among the interviewed volunteers showed they didn't associate the habit of drinking abusively to moral issues. They believe this behavior is connected to personal and prudential domains, in other words, the problem is personal and even the consequences arisen from this behavior may be harmful to others they are not considered moral issues. They are true believers that this is part of the growing process and they need to face risk situations to evaluate how serious and dangerous they are. Therefore, we can conclude that advertisements, family advice, school orientation in the format they are being developed today are considered of low repercussion or even ineffective.
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