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Análise molecular em alho consumo nacional e importado para detecção da presença de AllexivírusNASCIMENTO, Robson José do 21 February 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-02-21 / Garlic is a monocotyledon belonging to the family Aliaceae, originating in Central Asia. In Brazil, it was introduced by the Portuguese, at the time of discovery, being widely used in cooking until the present day. Botanically, it is an agrarian herbaceous, with approximately 50 cm of height, propagated by bulbilho, which allows the maintenance of the agronomic characteristics. This method of propagation allows an efficient dissemination of pathogens, mainly viruses, which are one of the main groups of pathogens of this culture, which can cause a reduction of productive potential between 20 and 80%. Garlic is a natural host of viral species belonging to the genera Potyvirus, Carlavirus and Allexivirus. The latter was recently established as a member of the Flexiviridae family and groups Garlic mite-borne filamentous virus (GarMbFV), Garlic virus A (GarV-A), Garlic virus B (GarV-B), Garlic virus C Garlic virus D (GarV-D), Garlic virus E (GarV-E), Garlic virus X (GarV-X) and Shallot virus X (ShV-X). In Brazil, imported garlic has been used for planting, which constitutes a risk of introduction of exotic viral species in the country. Currently, the detection of allexivirus in bulbs can be performed by serological and / or molecular tests, and planting is necessary to obtain foliar tissue with high concentration of viral particles, which requires, on average, 30 days. Serological tests are efficient, however, because of the difficulty in producing high quality antisera, are currently less indicated than molecular methods. Aiming to reduce the time for analysis of detection of allexivirus in garlic, a methodological adjustment for nucleic acid extraction was sought directly from the leaf primordia of bulbilhos. Samples of garlic, from Rio Grande do Sul and imported from Argentina were analyzed using foliar primordia obtained by dissecting the bulbiles to extract total RNA using the Trizol reagent. Amplifications of the target genomic fragment were performed via RT-PCR. A band at the time corresponding to 500 bp was observed on agarose gel in the two samples studied. PCR products were transferred to membranes for Southern blot testing, for which a cold probe capable of detecting Allexivirus species was used, from which testing the presence of allexivirus was confirmed. Another allexivirus detection analysis was carried out on samples of garlic consumption imported from Argentina, China and Spain, following the same methodology, being verified a band corresponding to 500 bp in samples from Argentina and China. Southern Blot test, in which a specific cold probe was used to detect GarV-C, confirmed viral infection by the aforementioned species. According to the results obtained, it was found that the extraction of total RNA directly from leaf primordia, combined with the use of molecular techniques, presents itself as a fast and efficient method for detection of allexivirus. It was also verified that most of the analyzed samples are infected with allexivirus, evidencing a sanitary pattern that contraindicates the use of this type of material as seed, with the risk of introduction of exotic viral species. / O alho é uma monocotiledônea pertencente à família Aliaceae, originário da Ásia Central. No Brasil, foi introduzido pelos portugueses, na época do descobrimento, sendo amplamente utilizado na culinária até os dias atuais. Botanicamente, trata-se de uma herbácea agâmica, com aproximadamente 50 cm de altura, propagada via bulbilho, o que permite a manutenção das características agronômicas. Este método de propagação possibilita uma eficiente disseminação de patógenos, principalmente vírus, que são um dos principais grupos de patógenos desta cultura, podendo causar uma redução do potencial produtivo entre 20 e 80%. O alho é hospedeiro natural de espécies virais pertencentes aos gêneros Potyvirus, Carlavirus e Allexivirus. Este último foi recentemente estabelecido como membro da família Flexiviridae e agrupa as espécies Garlic mite-borne filamentousvirus (GarMbFV), Garlic virus A (GarV-A), Garlic virus B (GarV-B), Garlic virus C (GarV-C), Garlic virus D (GarV-D), Garlic virus E (GarV-E), Garlic virus X (GarV-X) e Shallot virus X (ShV-X). No Brasil, o alho consumo importado tem sido empregado para o plantio, o que se constitui um risco de introdução de espécies virais exóticas no país. Atualmente, a detecção de allexivírus em bulbos pode ser realizada por testes sorológicos e/ou moleculares, sendo necessário plantio para obtenção de tecido foliar com alta concentração de partículas virais, o que requer, em média, 30 dias. Os testes sorológicos são eficientes, no entanto, em razão da dificuldade para produção de anti-soros de alta qualidade, atualmente são menos indicados que os métodos moleculares. Objetivando reduzir o tempo para análise de detecção de allexivírus em alho, buscou-se um ajustemetodológico para extração de ácido nucléico diretamente dos primórdios foliares de bulbilhos. Amostras de alho consumo, oriundos do Rio Grande do Sul e importado daArgentina foram analisadas, empregando-se primórdios foliares obtidos por dissecação dos bulbilhos para extração de RNA total com uso do reagente Trizol. As amplificações do fragmento genômico alvo foram realizadas via RT-PCR. Uma banda na altura correspondente a 500 pb foi observada, em gel de agarose, nas duas amostras estudadas. Os produtos de PCR foram transferidos para membranas para teste de Southern Blot, para o qual empregou-se uma sonda fria capaz de detectar espécies de Allexivirus, de cujo teste foi confirmado a presença de allexivírus. Outra análise de detecção de allexivírus foi realizada em amostras de alho consumo importado da Argentina, China e Espanha, seguindo a mesma metodologia, sendo verificada, uma banda na altura correspondente a 500 pb em amostras oriundas da Argentina e da China. Teste de Southern Blot, no qual empregou-se uma sonda fria específica para detectar GarV-C, confirmou infecção viral pela espécie citada. De acordo com os resultados obtidos constatou-se que a extração de RNA total diretamente de primórdios foliares, aliada ao uso de técnicas moleculares apresenta-se como um método rápido e eficiente para detecção de allexivírus. Constatou-se também, que a maior parte das amostras analisadas encontra-se infectada por allexivírus, evidenciando um padrão sanitário que contra-indica o uso deste tipo de material como semente, com o risco de introdução de espécies virais exóticas.
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