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Efeito do brometo de cetiltrimetilamonio no metabolismo e na fisiologia de bacterias e levedurasUeno, Mariko 17 December 1992 (has links)
Orientador : Fumio Yokoya / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-17T09:03:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1992 / Resumo: Foi conduzido um estudo sobre o efeito do brometo de cetiltrimetilamônio (CTAB) em células de Acetobacter acetit A. pasistirianiis, Escheri chia colí, Klebsiella terrigena, Leuconostoc mesenteroides, Lactobacillus fermentuitij Alcaligenes faecalis, Pseudomonas aeruçinosa. Ps. cepacia, Ps. mendocina, Ps. acidovoravs e Saccharomyces cersvisiae, com o intuito de esclarecer os mecanismos através cos quais este agente atua como substância antimicrobiana. Avaliou-se seu efeito no crescimento e metabolismo celular, bem como a influência da forma química do composto no seu modo de ação. A concentração micelar critica (c.m.c.) do CTAB em meio de cultura é menor do que em água, e em concentrações abaixo da c.m.c. o CTAB interage coro as proteínas do meio de cultura. Verificou-se que tanto a forma micelar como a monomérica apresentam ação antibacteriana. A formulação de meio de cultura mostrou que altas concentrações de magnésio são responsáveis pela longa duração da fase de latência e que Klebsiella terrigena, representante da família Enterobacteriacea mostrou-se pouco exigente quanto aos requerimentos nutricionais, porém, as espécies de Acetobacter não apresentaram comportamento semelhante. A concentração de CTAB necessária para causar inibição do crescimento varia de microrganismo para microrganismo, bem como com o meio de cultura empregado. No caso dos membros do gênero Acetobacter f independente do meio de cultura, a inibição do crescimento ocorreu em concentrações abaixo da c.m.c.. Para os membros da família Enterobacteriaceae a inibição do crescimento em meio CANA 11 ocorreu acima da c.m.c., enquanto que em Caldo Nutriente ocorreu abaixo desta. Pseudomonas aeruginosa, Ps. cepacia e Ps, mendocina apresentaram-se muito resistentes ao CTAB, o que não ocorreu com Ps, acidovorans. O CTAB inibiu o metabolismo: glícólise, respiração e fermentação esr. concentrações menores do que as necessárias para a inibição do crescimento. Inibiu também a atividade da. lactato desidrogenase e da álcool desidrogenase intracelular de todos os microrganismos testados, embora nas células resistentes, as enzimas tenham sido inibidas somente após lise celular. A lise de protop 1 astos induzida por CT AB é a fase terminal da uma série de eventos que se inicia pela desorganização da membrana, porém não foi verificada solubilizaçâo da membrana. A parede celular protege a. célula de lise, uma vez que células intactas não sofreram lise com as concentrações que causaram lise de protoplastos. As células resistentes ao CTAB, Pseudomonas aeruginosa, Ps. cepacia e Ps, mendocina apresentaram perfil de proteínas de membrana e de proteínas do citosol idêntico, quando cultivadas na presença e na ausência de CTAB. Por outro lado, as células de Escherichia coli, Klebsiella terrígena e Pseudomonas acidovorans apresentaram diferenças tanto no perfil de proteínas de membrana, como no perfil de proteínas do citosol. Observações microscópicas revelaram cue as células de Escherichia coli cultivadas na presença de CTAB, apresentam diferenças morfológicas marcantes: as células são menores, apresentam superfície rugosa e formam aglomerados de células / Abstract: The effect of cetyltrimethyiammonium bromide (CTAB) on ceils of Acetobacter aceti, A. pasteurianus, Escherichia co 11, Klebsiella terrigena, Leuconostoc mesenteraides, Lactobacillus fermentum, Alcaligenes f aecalisJ Pseudomonas aeruginosa, Ps. cepacia, Ps. mendocina, Ps acidovorans and Saccharomyces cerevisiae was investigated, in order to elucidate the mechanism of CTAB action. Its effect on cell growth and metabolism, and action of chemical forms of agent were studied. The critical micelar concentration (c.m.c.) of CTAB in medium was lower than in water and its concentration lower than c.m.c. interact with medium protein. Both free and micelar form of agent were active against microbes. The formulations of medium has shown that magnesium concentration is responsible for delayed growth. Klebsiella terrigena did not have many nutricional requirements but Jcetobacter spp. were quite fastidious. The CTAB concentration required for growth inhibition was dependent on microbes as well as on medium composition. Acetobacter was inhibited at concentrations below c.m.c. in all tested media. With Enterobacteriaceae the inhibition occurred above c.m.c. in CANA 11 media and below c.m.c. in nutrient broth. Pseudomonas aeruginosa, Ps. cepacia and Ps. mendocina were very resistant to CTAB but Ps. acidovorans was not. Glicolysis, respiration and fermentation were inhibited by CTAB at concentration lower than growth inhibition. Lactate dehydrogenase and alcohol dehydrogenase were also inhibited at low concentration of CTAB. Enzymes from cells resistant to CTAB were sensitive to the agent only after cell disruption. CTAB caused lysis of protoplast which was a terminal phases of a series of events starting with membrane desorder. No solubilization of membrane was detected. Intact cells were not lysed with CTAB indicating that cell wall protected from lysis. Bacteria resistant to CTAB, Pseudomanas aeruginosa, Ps. cepacia and Ps, mendocina, showed identical protein pattern in membrane and citosol when cultivated with agents as compared to control media. Escherichia coli, Klebsiella terrigena and Ps. acidovorans showed different protein pattern in similar circunstances. Microscopic observation of E. coli cells cultivated in medium with CTAB showed different morphology. They were smaller with rough surface and they had tendency to aggregate / Doutorado / Doutor em Ciência de Alimentos
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Estudo do comportamento de linhagens de S. Aureus baixo produtores de enterotoxina tipo D em meio de hidrolisado proteico, creme de confeitaria e presunto cozidoPereira, Jose Luiz, 1949- 02 May 1990 (has links)
Orientador: Sonia Presa Caggiani de Salzaberg / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-14T04:00:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1990 / Resumo: O trabalho visou o estudo do comportamento de quatro linhagens de S. aureus baixo produtoras de enterotoxina D e uma linhagem padrão em meio de laboratório e em alimentos, creme de confeitaria e presunto cozido. As técnicas empregadas para cultivo das células e produção de toxina foram a de crescimento em frascos elenmeyer e a de saco de diálise, ambas utilizando como meio de cultivo caldo de triptona 3% e extrato de levedura 1% ajustado a pH 7.0. As culturas foram incubadas a 37°C e o crescimento e produção de enterotoxina foram analisados no período de 8 a 48 horas de incubação, utilizando-se o método padrão de contagem em placas para a determinação da concentração celular e os métodos de dupla difusão em gel e o ensaio imunoenzimático (ELISA) para as determinações semi-quantitativas e quantitativas respectivamente da enterotoxina produzida. Os alimentos utilizados como substrato para as culturas foram: creme de confeitaria e presunto cozido. Cada um destes produtos foram separados em dois lotes, um estéril e outro não esterilizado, inoculados com concentrações de 103 e104 microrganismos/g produto, das cinco linhagens em estudo e incubados a 25, 30 e 37°C por um período de 48 horas. As amostras foram coletadas após 24 e 48 horas para a determinação do número de microrganismos mesófilos e de S. aureus para a análise de enterotoxina D. Os resultados obtidos revelaram que o método de saco de diálise apresentou um rendimento superior nove vezes ao encontrado em frascos, para todas as linhagens. A taxa de máxima produção de toxinas para as linhagens baixo produtoras ocorreu entre 16 e 20 horas rom valores médios de 4.5 ng/mL/h pela método de cultura em frascos e 38,0 ng/mL/h pela técnica de saco de diálise. A análise de toxina por difusão em gel permitiu determinações de toxina a partir de 2,0 ug/mL. Os resultados encontrados em creme não esterilizado mostraram 25°C e 48 horas de incubação ocorreu a produção toxina com uma das linhagens baixo produtoras na concentração de 1,2 ng/g, sendo que às 24 horas registrou-se a presença de toxina em níveis de 1,5 ng/g somente nas amostras incubadas a 37°C. A comparação entre as contagens de amostras de creme esterilizado e não esterilizado, mostraram a ocorrência de competição entre a microflora natural e as culturas de S. aureus, uma vez que os cremes esterilizados sempre apresentaram contagens de S. aureus e concentração de toxina superior aos não esterilizados. O comportamento das linhagens em presunto foi similar ao encontrado em creme / Abstract: The goal of this investigation was to determine whether staphylococcal strains producing enterotoxins at nanogram levels per milliliter, not detectable by gel diffusion methods, could produce sufficient enterotoxin in foods to result in food poisoning. Four low enterotoxin D producing strains were selected for this research because enterotoxin D is produced in smaller amounts than are the other enterotoxins. In the control experiments, the staphylococcal strains were incubated in 3% triptone broth plus 1% yeast extract, pH 7,0, in shake-flasks and by the Sac culture method at 37°C. Growth and enterotoxin production were monitored after 8, 12, 16, 20, 24, and 48 hours incubation using the standard plate count method for cell count and the methods of gel diffusion and enzyme linked Immunosorlient assay (ELlSA) for qualitative and quantitative enterotoxin determination, respectively. The foods used as substrate for the cultures were cream pie and cooked ham. These foods were divided into two portions, sterile and non-sterile. Each were Inoculated with known concentrations of the staphylococcal strains under study and incubated for 48 hours at 25, 30, and 37°C. Samples were taken after 24 and 48 hours for mesophilic and staphylococcal cell counts and for enterotoxin analysis. Nine times as much enterotoxin was produced by all strains by the sac culture method than was produced by the shake-flask method. The maximum toxin production by the low enterotoxin producing strains was between 16 and 24 hours with values of 4.5 ng/ml/h by the shake-flask method and 38.0 ng/ml/h by the sac culture method. Enterotoxin production was not detectable by gel diffusion. Enterotoxin was detectable in both sterilized and unsterilized cream and ham after 24 hours incubation at 37°C and in the sterilized foods after incubation for 24 hours at 300 C with an inoculum of 103/g. Some strains produced detectable amounts of enterotoxin in the unsterilized foods after incubation for 24 hours at 30°C and some produced detectable amounts of enterotoxin in the sterilized foods after incubation for 24 hours at 25°C with inocula of 104/g. Additional amounts of enterotoxin were produced by incubation for 48 hours. It can be concluded that staphylococcal strains producing enterotoxin at ng/ml levels in laboratory medium, not detectable by gel diffusion, can produce sufficient enterotoxin (ng/g) in foods to result in food poisoning / Doutorado / Doutor em Ciência de Alimentos
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Ocorrência de Bacillus cereus em arroz cru vitaminado e cinética de multiplicação do patógeno no arroz cozido / Occurrence of Bacillus cereus in gross rice with added of vitamins and minerals and the kinetic growth of the pathogen in cooked riceMarin Rubio, Guillermo Andres 28 July 2015 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2015-12-01T09:36:03Z
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Previous issue date: 2015-07-28 / O arroz é um alimento amplamente consumido pela população mundial, que devido a sua composição nutricional pode ser um meio de cultura para bactérias. Diferentes publicações internacionais tem assinalado a Bacillus cereus como o micro-organismo que tem maior prevalência no arroz. Esporos desta bactéria podem contaminá-lo sendo capazes de sobreviver aos processos térmicos e, dependendo de fatores intrínsecos e eivtrínsecos, podem produzir toxinas causadoras de doenças. Pesquisas avaliaram as condições microbiológicas do arroz, mas pouco foi estudado da multiplicação de B. cereus em arroz vitaminado, assim o principal objetivo nesta pesquisa foi avaliar a ocorrência de B. cereus em arroz branco e enriquecido com minerais e vitaminas, além de determinar a influência do enriquecimento do arroz, na multiplicação bacteriana. A ocorrência de B. cereus em um total de 90 amostras de arroz cru, distribuídas entre arroz branco, Ultra Rice® e vitaminado, foi avaliada conforme a Resolução n° 12 de 2001, da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). As contagens do patógeno variaram entre 1,0 x 102 e 9,6 x 102 UFC/g, inferiores ao limite máximo de 3,0 x 10 3 UFC/g exigidos pela legislação. Vinte e seis amostras apresentaram isolados típicos de B. cereus em meio MYP (Manitol-Egg Yolk-Polymixyn) e 24 isolados foram confirmados pelos testes morfológicos, bioquímicos e, também, pela identificação genética, realizada pela técnica de PCR convencional para a detecção do gene 16S ribossomal do B. cereus, o que corresponde a prevalência de 29% de B. cereus. O arroz Ultra Rice® apresentou o maior número de amostras (11) contendo isolados de B. cereus, seguido do arroz vitaminado (9) e do arroz branco (4). A multiplicação de B. cereus foi avaliada em arroz branco e vitaminado, ambos inoculados com cerca de 1,0 x 10 3 UFC/g de esporos, antes da cocção, sob condições domésticas. O arroz cozido foi armazenado às temperaturas de 10 °C e 25 °C e nos tempos de 24 h, 48 h, 72 h, 96 h e 120 h. Quanto ao tempo de armazenamento, verificou-se que os valores de μ para o arroz branco e para o arroz vitaminado ambos adicionados de esporos de B. cereus não diferiram (p>0,05) entre si. Por outro lado, houve diferença (p<0,05) entre esses tipos de arroz e o arroz controle não adicionado de esporos. Entretanto, constatou-se que os valores μ para os tipos de arroz adicionados de esporos de B. cereus diferiram (p< 0,05) entre si, para as temperaturas de armazenamento, de 10 °C e 25 °C. O mesmo se constatou para o arroz controle não adicionado de esporos bacterianos. Concluiu-se que a adição de arroz Ultra Rice® (contendo vitaminas e minerais) na proporção de 1:99 no Arroz Branco não favoreceu a multiplicação de B. cereus. Esse fato foi evidenciada pelos resultados das contagens e das taxas de crescimento, nas quais os dois tipos de arroz apresentam comportamentos similares sendo as temperaturas de estocagem o fator determinante na multiplicação de B. cereus. A 25 °C, considerando a dose infecciosa de 1,0 x 10 5 UFC/g de B. cereus, a partir das regressões lineares da multiplicação do micro-organismo, estima-se que a produção de toxinas poderia ocorrer a partir de 43,1 h, 44,9 h e 106,3 h, no Arroz Vitaminado, Arroz Branco e Arroz Controle, respectivamente. / The rice is a food widely consumed by the world population, due to their nutritional composition may be a culture medium for bacteria. Bacillus cereus is the microorganism that is most prevalent in rice, spores of this bacterium can contaminate it being able to survive the thermal process and depending on intrinsic and extrinsic factors can produce toxins that cause illness. Several research evaluated the microbiological conditions of the rice, but little has been studied the multiplication of B. cereus in rice added of vitamins and minerals, so the main objective of this research was to evaluate the occurrence of B. cereus in white rice and rice enriched with minerals and vitamins, and determine the influence of rice enriched in bacterial multiplication. Occurrence of B. cereus in a total 90 samples of raw rice, distributed among white rice, Ultra Rice® and added of vitamins and minerals was assessed, according to Resolution No. 12 of 2001 ANVISA (National Health Surveillance Agency). Pathogen counts ranged between 1.0 x 102 and 9.6 x 102 CFU/g, below of 1.0 x 103 CFU/g as required by Brazilian legislation. Twenty-six samples of raw rice showed typical isolates of B. cereus in MYP medium (Mannitol-Egg-yolk Polymixyn) and 24 isolates were confirmed as of B. cereus by morphological, biochemical tests and also by genetic identification, by conventional PCR for detection of 16S ribosomal RNA, which corresponds a prevalence of B. cereus of 29%. Ultra Rice® had the highest number of samples (11) containing isolates of B. cereus, followed by rice added of vitamins and minerals (9) and white Rice (4). The growth of B. cereus was evaluated in white rice and rice added of vitamins and minerals, both inoculated with about 1.0 x 103 CFU/g of spores before cooking under domestic conditions. The boiled rice was stored at temperatures of 10 °C and 25 °C and stored at 24 h, 48 h, 72 h, 96 h and 120 h. According to the time of storage, it was found that the μ value for white rice and the rice added of vitamins and minerals, both inoculated with B. cereus spores, was not different (p<0.05) between them. On the other hand, there was significant differences (p> 0.05) between these types of rice and control the white rice not added spores. However, it was found that the μ values for the types of rice added spores B. cereus showed difference (p <0.05) between them, for storage temperatures of 10 °C and 25 °C. The same was found for the control or white rice is not added bacterial spores. It was concluded that the addition of Ultra Rice® (containing vitamins and minerals) in the ratio of 1:99 in the white rice was not favorable to the growth of B. cereus. This fact was evidenced by the results of the counts and the growth rates, in which the two types of rice have similar behaviors and the storage temperatures was the determining factor in the multiplication of B. cereus. At 25 °C, considering the infectious dose 1.0 x 105 CFU/g of B. cereus and based in the linear regressions of the micro-organism growth, it is estimated that the production of toxins could occur from 43.1 h, 44.9 h and 106.3 h in rice added of vitamins and minerals, white rice and rice Control, respectively.
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