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Considerações preliminares sobre a geologia do batólito da Baixa Verde - Pernambuco / Preliminary considerations about the geology of the Baixa Verde batholith, Pernambuco, BrazilSadowski, Georg Robert 08 November 1972 (has links)
O maciço alcalino da Serra da Baixa Verde abrange uma área de exposição de aproximadamente 4O0 km² e localiza-se na divisa entre os Estados de Paraíba e Pernambuco, no Nordeste brasileiro. Do ponto de vista geológico encontra-se incluído na chamada \"zona transversal\" de EBERT (1958), constituída por rochas predominantemente pré-cambrianas, delimitada ao Sul pelo lineamento de Pernambuco e ao Norte pelo de Patos ou Paraíba. Petrográficamente, trata-se de uma intrusiva ígnea classificada como quartzo augita sienito, podendo ser considerada como uma diferenciação menos ácida de um magma granítico encontrado na região e localmente situado na parte leste da área estudada. Suas relações de contato são geralmente concordantes e parcialmente discordantes com as estruturas encaixantes e, tal fato, ligado a outras evidências, levou-nos a supor uma origem tarditectônica para o maciço. Do ponto de vista estratigráfico, as rochas encaixantes são metamórficas pertencentes aos Grupos Uauá e Cachoeirinha (BARBOSA et al, I970), de idades pré--cambriano inferior e superior, respectivamente. Estes dois Grupos são constituídos localmente por micaxistos gnaissificados e fenitizados nas bordas da intrusão e dobrados aproximadamente na direção EW-NE. O maciço apresenta-se cortado por falhas de natureza transcorrente, chegando algumas a medir mais de 25 km de comprimento. Estas feições disruptivas estão associadas na sua maioria aos lineamentos de Patos e Pernambuco. A idade do sienito supõe-se que seja de aproximadamente 500 milhões de anos, em analogia com datações K-Ar efetuadas em corpos similares. O autor acredita que esta ígnea constitui parte de um conjunto de corpos sienito-graníticos introduzidos tarditectonicamente durante o Eo Cambriano. / Não existente na dissertação.
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Considerações preliminares sobre a geologia do batólito da Baixa Verde - Pernambuco / Preliminary considerations about the geology of the Baixa Verde batholith, Pernambuco, BrazilGeorg Robert Sadowski 08 November 1972 (has links)
O maciço alcalino da Serra da Baixa Verde abrange uma área de exposição de aproximadamente 4O0 km² e localiza-se na divisa entre os Estados de Paraíba e Pernambuco, no Nordeste brasileiro. Do ponto de vista geológico encontra-se incluído na chamada \"zona transversal\" de EBERT (1958), constituída por rochas predominantemente pré-cambrianas, delimitada ao Sul pelo lineamento de Pernambuco e ao Norte pelo de Patos ou Paraíba. Petrográficamente, trata-se de uma intrusiva ígnea classificada como quartzo augita sienito, podendo ser considerada como uma diferenciação menos ácida de um magma granítico encontrado na região e localmente situado na parte leste da área estudada. Suas relações de contato são geralmente concordantes e parcialmente discordantes com as estruturas encaixantes e, tal fato, ligado a outras evidências, levou-nos a supor uma origem tarditectônica para o maciço. Do ponto de vista estratigráfico, as rochas encaixantes são metamórficas pertencentes aos Grupos Uauá e Cachoeirinha (BARBOSA et al, I970), de idades pré--cambriano inferior e superior, respectivamente. Estes dois Grupos são constituídos localmente por micaxistos gnaissificados e fenitizados nas bordas da intrusão e dobrados aproximadamente na direção EW-NE. O maciço apresenta-se cortado por falhas de natureza transcorrente, chegando algumas a medir mais de 25 km de comprimento. Estas feições disruptivas estão associadas na sua maioria aos lineamentos de Patos e Pernambuco. A idade do sienito supõe-se que seja de aproximadamente 500 milhões de anos, em analogia com datações K-Ar efetuadas em corpos similares. O autor acredita que esta ígnea constitui parte de um conjunto de corpos sienito-graníticos introduzidos tarditectonicamente durante o Eo Cambriano. / Não existente na dissertação.
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Processamento e interpretação de dados aeromagnéticos do Maciço Alcalino Ponte Nova (SP-MG) / Processing and interpretation of aeromagnetic data of the Ponte Nova Alcalino Massif (SP-MG)Diego Prado Barroso 04 September 2018 (has links)
O Maciço Alcalino máfico-ultramáfico Ponte Nova localiza-se no setor norte da Província Serra do Mar, junto à porção oriental da Serra da Mantiqueira, na fronteira dos Estados de São Paulo e Minas Gerais. Caracteriza-se por dois afloramentos de áreas 5 km² e 1 km². Dados magnéticos obtidos dos aerolevantamentos realizados para a CPRM pela Microsurvey Aerogeofísica e Consultoria Científica Ltda evidenciaram a presença de uma anomalia magnética extensa e de grande amplitude sobre os afloramentos. Este trabalho apresenta os resultados da interpretação geofísica e de modelagem direta integrando os dados aeromagnéticos com dados geológicos e gravimétricos do maciço visando uma caracterização do maciço em subsuperfície. Para uma determinação mais eficaz da localização e das dimensões da fonte da anomalia magnética, foram utilizadas técnicas de redução ao polo, amplitude do sinal analítico da anomalia magnética de campo total e aplicação de derivadas direcionais. Em laboratório, foram medidas as susceptibilidades magnéticas e intensidade da magnetização remanente natural de 14 amostras retiradas da região. Os resultados confirmaram a presença de magnetização remanescente em algumas das amostras, e susceptibilidade magnética média da ordem de 10-2 SI. A partir da conjunção dos dados do aerolevantamento e de dados geológicos, foi feita a modelagem direta 3-D com as propriedades magnéticas parametrizadas pelas medidas em laboratório. Os modelos consideraram a discriminação das fácies petrográficas do maciço, com susceptibilidades magnéticas variando de 0,1 a 0,9 SI. Os corpos modelados atingiram profundidades da base de pelo menos 3 km e seus volumes foram da ordem de 25 km³. Com base nas dimensões obtidas nos modelos magnéticos diretos, foi realizado um modelo gravimétrico direto com valores de densidade variando entre 2,77 g/cm³ e 3,30 g/cm³. Os resultados obtidos pelos modelos diretos foram discutidos e comparados com o modelo geológico e com outros modelos gravimétricos desenvolvidos. Apesar dos resultados alcançados pelos modelos apresentarem valores compatíveis com os observados nos levantamentos, os modelos não permitiram discriminar entre as duas hipóteses de trabalho sobre a configuração do maciço em subsuperfície: um corpo único que aflora em duas regiões ou dois corpos desconectados em subsuperfície. / The Ponte Nova mafic-ultramafic alkaline massif is located in the northern sector of the Serra do Mar Province, near the eastern portion of the Serra da Mantiqueira, on the border of the states of São Paulo and Minas Gerais. It is characterized by two outcrops measuring 5 km² and 1 km² of area. Magnetic data obtained from the airborn surveys carried out for the CPRM by Microsurvey Aerogeofísica and Consultoria Científica Ltda. evidenced the presence of an extensive magnetic anomaly with great amplitude on the outcrops. This work presents the results of geophysical interpretation and direct modeling integrating the aeromagnetic data with geological and gravimetric data of the massif, aiming a characterization of the massif in the subsurface. To determine a better location and shape values of the magnetic anomaly\'s source, we use pole reduction techniques, amplitude of the analytical signal of the total field magnetic anomaly and directional derivative applications. Magnetic susceptibilities and natural remanent magnetization intensity of 14 samples from the region were measured in laboratory. The results confirm the presence of remanent magnetization in some samples, and the average magnetic susceptibility about 10-2 SI. From the conjunction of the aero-survey data and the geological data, two direct 3-D model were developed with the magnetic properties parameterized by the laboratory measurements. These models considered different petrographic facies, with magnetic susceptibilities ranging from 0.1 to 0.9 SI. The modeled bodies reached depths of the base of at least 3 km and their volumes were about 25 km³. Based on the dimensions obtained from direct magnetic models, a direct gravimetric model was performed, with density values ranging from 2.77 g / cm³ and 3.30 g / cm³. The results obtained by the direct models were discussed and compared with the geological model and with other existing gravimetric models. Although the direct models yielded results compatible with those observed in the surveys, the results do not allow for discrimination of the following working hypotheses on the configuration of the subsurface massif: a single body outcropping in two regions or two bodies disconnected in the subsurface.
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Processamento e interpretação de dados aeromagnéticos do Maciço Alcalino Ponte Nova (SP-MG) / Processing and interpretation of aeromagnetic data of the Ponte Nova Alcalino Massif (SP-MG)Barroso, Diego Prado 04 September 2018 (has links)
O Maciço Alcalino máfico-ultramáfico Ponte Nova localiza-se no setor norte da Província Serra do Mar, junto à porção oriental da Serra da Mantiqueira, na fronteira dos Estados de São Paulo e Minas Gerais. Caracteriza-se por dois afloramentos de áreas 5 km² e 1 km². Dados magnéticos obtidos dos aerolevantamentos realizados para a CPRM pela Microsurvey Aerogeofísica e Consultoria Científica Ltda evidenciaram a presença de uma anomalia magnética extensa e de grande amplitude sobre os afloramentos. Este trabalho apresenta os resultados da interpretação geofísica e de modelagem direta integrando os dados aeromagnéticos com dados geológicos e gravimétricos do maciço visando uma caracterização do maciço em subsuperfície. Para uma determinação mais eficaz da localização e das dimensões da fonte da anomalia magnética, foram utilizadas técnicas de redução ao polo, amplitude do sinal analítico da anomalia magnética de campo total e aplicação de derivadas direcionais. Em laboratório, foram medidas as susceptibilidades magnéticas e intensidade da magnetização remanente natural de 14 amostras retiradas da região. Os resultados confirmaram a presença de magnetização remanescente em algumas das amostras, e susceptibilidade magnética média da ordem de 10-2 SI. A partir da conjunção dos dados do aerolevantamento e de dados geológicos, foi feita a modelagem direta 3-D com as propriedades magnéticas parametrizadas pelas medidas em laboratório. Os modelos consideraram a discriminação das fácies petrográficas do maciço, com susceptibilidades magnéticas variando de 0,1 a 0,9 SI. Os corpos modelados atingiram profundidades da base de pelo menos 3 km e seus volumes foram da ordem de 25 km³. Com base nas dimensões obtidas nos modelos magnéticos diretos, foi realizado um modelo gravimétrico direto com valores de densidade variando entre 2,77 g/cm³ e 3,30 g/cm³. Os resultados obtidos pelos modelos diretos foram discutidos e comparados com o modelo geológico e com outros modelos gravimétricos desenvolvidos. Apesar dos resultados alcançados pelos modelos apresentarem valores compatíveis com os observados nos levantamentos, os modelos não permitiram discriminar entre as duas hipóteses de trabalho sobre a configuração do maciço em subsuperfície: um corpo único que aflora em duas regiões ou dois corpos desconectados em subsuperfície. / The Ponte Nova mafic-ultramafic alkaline massif is located in the northern sector of the Serra do Mar Province, near the eastern portion of the Serra da Mantiqueira, on the border of the states of São Paulo and Minas Gerais. It is characterized by two outcrops measuring 5 km² and 1 km² of area. Magnetic data obtained from the airborn surveys carried out for the CPRM by Microsurvey Aerogeofísica and Consultoria Científica Ltda. evidenced the presence of an extensive magnetic anomaly with great amplitude on the outcrops. This work presents the results of geophysical interpretation and direct modeling integrating the aeromagnetic data with geological and gravimetric data of the massif, aiming a characterization of the massif in the subsurface. To determine a better location and shape values of the magnetic anomaly\'s source, we use pole reduction techniques, amplitude of the analytical signal of the total field magnetic anomaly and directional derivative applications. Magnetic susceptibilities and natural remanent magnetization intensity of 14 samples from the region were measured in laboratory. The results confirm the presence of remanent magnetization in some samples, and the average magnetic susceptibility about 10-2 SI. From the conjunction of the aero-survey data and the geological data, two direct 3-D model were developed with the magnetic properties parameterized by the laboratory measurements. These models considered different petrographic facies, with magnetic susceptibilities ranging from 0.1 to 0.9 SI. The modeled bodies reached depths of the base of at least 3 km and their volumes were about 25 km³. Based on the dimensions obtained from direct magnetic models, a direct gravimetric model was performed, with density values ranging from 2.77 g / cm³ and 3.30 g / cm³. The results obtained by the direct models were discussed and compared with the geological model and with other existing gravimetric models. Although the direct models yielded results compatible with those observed in the surveys, the results do not allow for discrimination of the following working hypotheses on the configuration of the subsurface massif: a single body outcropping in two regions or two bodies disconnected in the subsurface.
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Mineralogia e petrologia de enclaves microgranulares de nefelina sienitos do Maciço Alcalino Poços de Caldas (MG-SP) / Mineralogy and petrology of microgranular enclaves of Poços de Caldas Alkaline Massif\'s nepheline syenites (MG-SP)Ricardi, Bruna Passarelli 26 April 2010 (has links)
Os nefelina sienitos miasquíticos a intermediários do Maciço Alcalino Poços de Caldas (MAPC), em especial o tipo da Pedreira, possuem enclaves microgranulares félsicos e máficoultramáficos intrigantes. O nefelina sienito da Pedreira (NeS) pode ser divido em duas fácies texturais: uma de granulação média-grossa a grossa (NeS-g), outra de granulação média-fina a fina (NeS-f). O NeSg possui, mais comumente, enclaves microgranulares félsicos (EMF), de composição fonolítica. Estes enclaves podem envolver enclaves menores, máfico-ultramáficos, gerando enclaves duplos. O NeSf apresenta mais tipicamente enclaves microgranulares máfico-ultramáficos (EMM), ora com feições de rompimento em estado plástico, ora com bordas angulosas e lineares. Diques de composição fonolítica cortam o NeS-g. As rochas estudadas neste trabalho são constituídas por nefelina, feldspato alcalino e clinopiroxênio. Como fase acessória, têm-se titanita, magnetita e biotita-flogopita. Apatita ocorre também como mineral acessório, com exceção para o NeS-g. No NeS-g, no NeS-f e nos EMF, o clinopiroxênio possui duas fases texturais: uma prismática, verde (egirina-augita) que também pode ter núcleo róseo/incolor (diopsídio, mais comum no NeS-f e no EMF); outra fibrosa, também verde, porém fortemente pleocroica (egirina). Os EMM são constituídos essencialmente por diopsídio, com M(médio)~80. Quando porfirítico, o enclave possui macrocristais de diopsídio róseo/incolor (#mg~0,9) imersos numa matriz de diopsídio verde (#mg~0,8), ambos prismáticos. Magnetita dos NeS possui pouca variação, com teores baixos de Ti, diferente da magnetita dos enclaves. A assinatura química da nefelina dos EMM é equivalente à do NeS-f, com mais Fe3+ e menos K em relação ao NeS-g. Feldspato alcalino tende a ser mais potássico nos EMF e apresenta maior variação composicional nos EMM (Ab10-33Or72-80). Biotita está presente somente nos EMF e flogopita somente nos EMM. O padrão de elementos terras raras (ETR) do clinopiroxênio róseo/incolor do NeS-f é semelhante ao do EMM. Egirina-augita e egirina possuem enriquecimento em ETR pesados. Os enclaves máfico-ultramáficos são ultrabásicos, classificados como tefritos/basanitos (Le Bas et al., 1986) ou nefelinitos/ankaratritos (De La Roche et al., 1980), enquanto as rochas félsicas são intermediárias, correspondentes a fonolitos ou nefelina sienitos, dependendo da granulometria. Os diques e o NeS-f são peralcalinos, enquanto o EMF, o NeS-g e os EMM são peralcalinos/metaluminosos. As rochas ultramáficas/ultrabásicas, aflorantes na porção noroeste do Maciço Alcalino Poços de Caldas (Ulbrich et al., 2002), possuem padrões de ETR que indicam que estas rochas podem estar geneticamente ligadas aos enclaves máfico-ultramáficos. De uma forma geral, as características estruturais, texturais e químicas das rochas estudadas corroboram com a hipótese de coexistência de pelo menos dois magmas distintos: um félsico sienítico insaturado outro ultramáfico/ultrabásico, que teriam interagido e formado os os EMM e o NeSf, principalmente. Enquanto num estágio posterior de cristalização do magma, porém ainda em estado plástico, o dique teria se colocado, com parcial absorção da rocha pelos nefelina sienitos, formando os EMF. / The miaskitic to intermediate nepheline syenites of Poços de Caldas Alkaline Massif, especially the Pedreira type, have intriguing felsic and mafic-ultramafic microgranular enclaves. The Pedreiras nepheline syenite type (NeS) can be divided into two textural facies: one that is medium-coarse to coarse grained (NeS-c) and the other that varies between medium-fine to fine grained (NeS-f). It is common among the NeS-c microgranular felsic enclaves (MFE) with phonolitic composition. These enclaves may develop smaller ones maficultramafic, generating double enclaves. The NeS-f usually presents mafic-ultramafic enclaves (MME), sometimes showing disrupted features in plastic stage and sometimes angular and linear edges. Phonolitic dykes cut the NeS-c. The rocks studied in this work are formed by nepheline, alkali-feldspar and clinopyroxene. The accessory phase is characterized by titanite, magnetite and biotite-phlogopite. In exception to the NeS-c, apatite also occurs as an accessory mineral. In the NeS-c, NeS-f and MFE, the clinopyroxene presents two textural phases: a green prismatic one (aegirine-augite), which also may have a pinkish/colourless core (diopsyde, which is common in the NeS-f and MFE); the other one is fibrous, also green, however with strongly pleocroism (aegirine). Essencially, the MME are formed by diopsyde, with M(medium)~80. When porphyritic, the enclave has macrocrystals of pinkish/colourless diopsyde (with mg#~0,9) in a green diopsyde (mg#~0,8) matrix, both prismatic. In the NeS, the magnetite varies little: with low levels of Ti, differently from the enclaves magnetite. The chemical signature of the nepheline in the MME equals to the one present in the NeS-f and has more Fe3+ and less K when compared to the NeS-c. The alkaline feldspar in the MFE has more potassium in its structure and presents a higher compositional variation in the MME (Ab10-33Or72-80). It is also noticeable that biotite is a component only to the MFE, while the phlogopite occurs in the MME. The rare earth elements (REE) pattern in the pinkish/colourless clinopyroxene of the NeS-f is similar to the MME. Both aegirine-augite and aegirine present an enrichment regarding the heavy REE. The MME are ultrabasic, classified as tephrite/basanite (Le Bas et al., 1986) or nephelinite/ankaratrites (De La Roche et al., 1980), while the felsic rocks are intermediate, corresponding to phonolite and nepheline syenite, depending on the grain size. The dykes and the NeS-f are peralkaline, while the MFE, NeS-c and the MME are peralkaline/metaluminous. The ultrabasic/ultrapotassic rocks, outcropping in the northwestern portion of the PCAM (Ulbrich et al., 2002), have REE patterns wich indicate that these rocks may be genetically related to mafic-ultramafic enclaves. Generally, the structural, textural and chemical signatures of the rocks studied in this work confirm the hypothesis of the coexistence of at least two different magmas: a syenitic undersaturated felsic one and a ultramafic/ultrabasic one, and their interaction resulted in the MME and, above all, the NeS-f. While in a late stage of magma cristalization, but still in the plastic state, the dike would be placed, with partial absorption of the rock by the nepheline syenite, resulting in the EMF.
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Mineralogia e petrologia de enclaves microgranulares de nefelina sienitos do Maciço Alcalino Poços de Caldas (MG-SP) / Mineralogy and petrology of microgranular enclaves of Poços de Caldas Alkaline Massif\'s nepheline syenites (MG-SP)Bruna Passarelli Ricardi 26 April 2010 (has links)
Os nefelina sienitos miasquíticos a intermediários do Maciço Alcalino Poços de Caldas (MAPC), em especial o tipo da Pedreira, possuem enclaves microgranulares félsicos e máficoultramáficos intrigantes. O nefelina sienito da Pedreira (NeS) pode ser divido em duas fácies texturais: uma de granulação média-grossa a grossa (NeS-g), outra de granulação média-fina a fina (NeS-f). O NeSg possui, mais comumente, enclaves microgranulares félsicos (EMF), de composição fonolítica. Estes enclaves podem envolver enclaves menores, máfico-ultramáficos, gerando enclaves duplos. O NeSf apresenta mais tipicamente enclaves microgranulares máfico-ultramáficos (EMM), ora com feições de rompimento em estado plástico, ora com bordas angulosas e lineares. Diques de composição fonolítica cortam o NeS-g. As rochas estudadas neste trabalho são constituídas por nefelina, feldspato alcalino e clinopiroxênio. Como fase acessória, têm-se titanita, magnetita e biotita-flogopita. Apatita ocorre também como mineral acessório, com exceção para o NeS-g. No NeS-g, no NeS-f e nos EMF, o clinopiroxênio possui duas fases texturais: uma prismática, verde (egirina-augita) que também pode ter núcleo róseo/incolor (diopsídio, mais comum no NeS-f e no EMF); outra fibrosa, também verde, porém fortemente pleocroica (egirina). Os EMM são constituídos essencialmente por diopsídio, com M(médio)~80. Quando porfirítico, o enclave possui macrocristais de diopsídio róseo/incolor (#mg~0,9) imersos numa matriz de diopsídio verde (#mg~0,8), ambos prismáticos. Magnetita dos NeS possui pouca variação, com teores baixos de Ti, diferente da magnetita dos enclaves. A assinatura química da nefelina dos EMM é equivalente à do NeS-f, com mais Fe3+ e menos K em relação ao NeS-g. Feldspato alcalino tende a ser mais potássico nos EMF e apresenta maior variação composicional nos EMM (Ab10-33Or72-80). Biotita está presente somente nos EMF e flogopita somente nos EMM. O padrão de elementos terras raras (ETR) do clinopiroxênio róseo/incolor do NeS-f é semelhante ao do EMM. Egirina-augita e egirina possuem enriquecimento em ETR pesados. Os enclaves máfico-ultramáficos são ultrabásicos, classificados como tefritos/basanitos (Le Bas et al., 1986) ou nefelinitos/ankaratritos (De La Roche et al., 1980), enquanto as rochas félsicas são intermediárias, correspondentes a fonolitos ou nefelina sienitos, dependendo da granulometria. Os diques e o NeS-f são peralcalinos, enquanto o EMF, o NeS-g e os EMM são peralcalinos/metaluminosos. As rochas ultramáficas/ultrabásicas, aflorantes na porção noroeste do Maciço Alcalino Poços de Caldas (Ulbrich et al., 2002), possuem padrões de ETR que indicam que estas rochas podem estar geneticamente ligadas aos enclaves máfico-ultramáficos. De uma forma geral, as características estruturais, texturais e químicas das rochas estudadas corroboram com a hipótese de coexistência de pelo menos dois magmas distintos: um félsico sienítico insaturado outro ultramáfico/ultrabásico, que teriam interagido e formado os os EMM e o NeSf, principalmente. Enquanto num estágio posterior de cristalização do magma, porém ainda em estado plástico, o dique teria se colocado, com parcial absorção da rocha pelos nefelina sienitos, formando os EMF. / The miaskitic to intermediate nepheline syenites of Poços de Caldas Alkaline Massif, especially the Pedreira type, have intriguing felsic and mafic-ultramafic microgranular enclaves. The Pedreiras nepheline syenite type (NeS) can be divided into two textural facies: one that is medium-coarse to coarse grained (NeS-c) and the other that varies between medium-fine to fine grained (NeS-f). It is common among the NeS-c microgranular felsic enclaves (MFE) with phonolitic composition. These enclaves may develop smaller ones maficultramafic, generating double enclaves. The NeS-f usually presents mafic-ultramafic enclaves (MME), sometimes showing disrupted features in plastic stage and sometimes angular and linear edges. Phonolitic dykes cut the NeS-c. The rocks studied in this work are formed by nepheline, alkali-feldspar and clinopyroxene. The accessory phase is characterized by titanite, magnetite and biotite-phlogopite. In exception to the NeS-c, apatite also occurs as an accessory mineral. In the NeS-c, NeS-f and MFE, the clinopyroxene presents two textural phases: a green prismatic one (aegirine-augite), which also may have a pinkish/colourless core (diopsyde, which is common in the NeS-f and MFE); the other one is fibrous, also green, however with strongly pleocroism (aegirine). Essencially, the MME are formed by diopsyde, with M(medium)~80. When porphyritic, the enclave has macrocrystals of pinkish/colourless diopsyde (with mg#~0,9) in a green diopsyde (mg#~0,8) matrix, both prismatic. In the NeS, the magnetite varies little: with low levels of Ti, differently from the enclaves magnetite. The chemical signature of the nepheline in the MME equals to the one present in the NeS-f and has more Fe3+ and less K when compared to the NeS-c. The alkaline feldspar in the MFE has more potassium in its structure and presents a higher compositional variation in the MME (Ab10-33Or72-80). It is also noticeable that biotite is a component only to the MFE, while the phlogopite occurs in the MME. The rare earth elements (REE) pattern in the pinkish/colourless clinopyroxene of the NeS-f is similar to the MME. Both aegirine-augite and aegirine present an enrichment regarding the heavy REE. The MME are ultrabasic, classified as tephrite/basanite (Le Bas et al., 1986) or nephelinite/ankaratrites (De La Roche et al., 1980), while the felsic rocks are intermediate, corresponding to phonolite and nepheline syenite, depending on the grain size. The dykes and the NeS-f are peralkaline, while the MFE, NeS-c and the MME are peralkaline/metaluminous. The ultrabasic/ultrapotassic rocks, outcropping in the northwestern portion of the PCAM (Ulbrich et al., 2002), have REE patterns wich indicate that these rocks may be genetically related to mafic-ultramafic enclaves. Generally, the structural, textural and chemical signatures of the rocks studied in this work confirm the hypothesis of the coexistence of at least two different magmas: a syenitic undersaturated felsic one and a ultramafic/ultrabasic one, and their interaction resulted in the MME and, above all, the NeS-f. While in a late stage of magma cristalization, but still in the plastic state, the dike would be placed, with partial absorption of the rock by the nepheline syenite, resulting in the EMF.
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Geocronologia (40Ar/39Ar e U-Pb), petrografia e litogeoquímica da intrusão alcalina do Marapicu RJ / Geochronology (40Ar/39Ar e U-Pb), petrography and lithogeochemistry from the Marapicu Alkaline Intrusion - Rio de JaneiroDaniel Adelino da Silva 23 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A intrusão alcalina do Marapicu é uma intrusão localizada no maciço Marapicu-Gericinó-Mendanha situado na região metropolitana do Rio de Janeiro. Este maciço é formado por dois corpos alcalinos: Marapicu e Mendanha que fazem parte do lineamento magmático Poços de Caldas-Cabo Frio. Este lineamento inclui dezenas de corpos ígneos alcalinos de idade Cretácea com uma direção preferencial WNW-ESE. Os litotipos mais abundantes do Maciço Marapicu são representados por nefelina sienitos e sienitos de caráter plutônico, além de, fonolitos caracterizados por intrusões rasas geralmente em forma de diques. Além desses litotipos foram amostradas duas rochas com características químicas de magma parental (lamprófiro e fonolito tefrítico), porém, essas duas amostras não apresentam relação genética com as demais. Também foi amostrado um nefelina sienito que possui sodalita azul como feldspatóide, sendo assim, chamado de nefelina sodalita sienito. Entre os fonolitos coletados para esse trabalho, uma amostra apresenta granada melanita em sua assembleia mineralógica, e esta foi então denominada melanita fonolito. Quimicamente as rochas do Marapicu formam uma série alcalina predominantemente insaturada em sílica, miaskítica e metaluminosa. Dentro desta série se observam duas suítes sendo uma potássica (predominante) e outra sódica. A evolução química do corpo se deu por processo de cristalização fracionada com ou sem assimilação de crosta continental provavelmente dentro de uma fonte mantélica enriquecida. Duas idades de cristalização foram obtidas para o Maciço do Marapicu sendo uma idade 40Ar/39Ar de 80,46 0,58 Ma em hornblenda, e uma idade U-Pb em zircão bastante concordante de 78,0 2,1 Ma. Os dados apresentados aqui em conjunto com dados da literatura apontam para dois modelos geodinâmicos de geração dos corpos alcalinos do sudeste brasileiro, um considera a existência de uma pluma mantélica gerada na astenosfera, o outro tem por base a hipótese de flexura crustal e considera que a carga de sedimentos depositados na plataforma continental exerceria esforços que provocariam fraturas profundas permitindo a ascenção desses magmas. O presente trabalho vem para contribuir no entendimento do alojamento dos corpos alcalinos do sudeste brasileiro através do estudo especifico do Maciço Marapicu em conjunto com dados da literatura / The Marapicu Alkaline intrusion is an intrusion into the Marapicu-Gericinó-Mendanha massif. This massif is formed by two alkaline bodies: Marapicu and Mendanha both making part of the Cretaceous Poços de Caldas-Cabo Frio magmatic lineament located in the Southeastern region of Brazil. This lineament includes tens of Cretaceous alkaline bodies and has a WNW-ESE trend. The most abundant rocks in the massif are plutonic nepheline syenites and syenites and also phonolitic rocks characterized for shallow intrusions as a dike. Besides these rocks were sampling two rocks with chemistry characteristcs of parental magma (basanite tefrite and phonolitic tefrite), nevertheless, this samples have not relationship with the others. There is also a nepheline syenite having blue sodalite as a feldspatoid called nepheline sodalite syenite. Between sampled fonolites to this work there is only sample including melanita garnet in his mineralogy assemblage and them called melanita fonolite. Chemically the Marapicu massif rocks forming an alkaline series SiO2-undersatured predominantly miaskitic and metaluminous. This series presents both potassic and sodic suites being the first one in greater content. Geochemistry data shows that evolution process involved fractional crystallization with or without continental crust assimilation and also indicates that this alkaline magma was generating into the enriched mantle source. Two crystallization age were obtained for Marapicu: 40Ar/39Ar age in hornblende of 80.46 0.58 Ma and U-Pb age in zircon of 78.0 2.1 Ma. The presented data together with literature data pointing for two geodynamic models responsible by the generation of Brazilian alkaline bodies. The first one consider there is a mantellic plume from asthenosphere, the second is based on the hypotheses of crustal flexure and consider that sedimentary charge on the continental platform would make deep fails which the magma ascending. The present work came to contribute on understanding of Brazilian alkaline bodies emplacement through the specific study of Marapicu in conjunct with literature data
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Geocronologia (40Ar/39Ar e U-Pb), petrografia e litogeoquímica da intrusão alcalina do Marapicu RJ / Geochronology (40Ar/39Ar e U-Pb), petrography and lithogeochemistry from the Marapicu Alkaline Intrusion - Rio de JaneiroDaniel Adelino da Silva 23 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A intrusão alcalina do Marapicu é uma intrusão localizada no maciço Marapicu-Gericinó-Mendanha situado na região metropolitana do Rio de Janeiro. Este maciço é formado por dois corpos alcalinos: Marapicu e Mendanha que fazem parte do lineamento magmático Poços de Caldas-Cabo Frio. Este lineamento inclui dezenas de corpos ígneos alcalinos de idade Cretácea com uma direção preferencial WNW-ESE. Os litotipos mais abundantes do Maciço Marapicu são representados por nefelina sienitos e sienitos de caráter plutônico, além de, fonolitos caracterizados por intrusões rasas geralmente em forma de diques. Além desses litotipos foram amostradas duas rochas com características químicas de magma parental (lamprófiro e fonolito tefrítico), porém, essas duas amostras não apresentam relação genética com as demais. Também foi amostrado um nefelina sienito que possui sodalita azul como feldspatóide, sendo assim, chamado de nefelina sodalita sienito. Entre os fonolitos coletados para esse trabalho, uma amostra apresenta granada melanita em sua assembleia mineralógica, e esta foi então denominada melanita fonolito. Quimicamente as rochas do Marapicu formam uma série alcalina predominantemente insaturada em sílica, miaskítica e metaluminosa. Dentro desta série se observam duas suítes sendo uma potássica (predominante) e outra sódica. A evolução química do corpo se deu por processo de cristalização fracionada com ou sem assimilação de crosta continental provavelmente dentro de uma fonte mantélica enriquecida. Duas idades de cristalização foram obtidas para o Maciço do Marapicu sendo uma idade 40Ar/39Ar de 80,46 0,58 Ma em hornblenda, e uma idade U-Pb em zircão bastante concordante de 78,0 2,1 Ma. Os dados apresentados aqui em conjunto com dados da literatura apontam para dois modelos geodinâmicos de geração dos corpos alcalinos do sudeste brasileiro, um considera a existência de uma pluma mantélica gerada na astenosfera, o outro tem por base a hipótese de flexura crustal e considera que a carga de sedimentos depositados na plataforma continental exerceria esforços que provocariam fraturas profundas permitindo a ascenção desses magmas. O presente trabalho vem para contribuir no entendimento do alojamento dos corpos alcalinos do sudeste brasileiro através do estudo especifico do Maciço Marapicu em conjunto com dados da literatura / The Marapicu Alkaline intrusion is an intrusion into the Marapicu-Gericinó-Mendanha massif. This massif is formed by two alkaline bodies: Marapicu and Mendanha both making part of the Cretaceous Poços de Caldas-Cabo Frio magmatic lineament located in the Southeastern region of Brazil. This lineament includes tens of Cretaceous alkaline bodies and has a WNW-ESE trend. The most abundant rocks in the massif are plutonic nepheline syenites and syenites and also phonolitic rocks characterized for shallow intrusions as a dike. Besides these rocks were sampling two rocks with chemistry characteristcs of parental magma (basanite tefrite and phonolitic tefrite), nevertheless, this samples have not relationship with the others. There is also a nepheline syenite having blue sodalite as a feldspatoid called nepheline sodalite syenite. Between sampled fonolites to this work there is only sample including melanita garnet in his mineralogy assemblage and them called melanita fonolite. Chemically the Marapicu massif rocks forming an alkaline series SiO2-undersatured predominantly miaskitic and metaluminous. This series presents both potassic and sodic suites being the first one in greater content. Geochemistry data shows that evolution process involved fractional crystallization with or without continental crust assimilation and also indicates that this alkaline magma was generating into the enriched mantle source. Two crystallization age were obtained for Marapicu: 40Ar/39Ar age in hornblende of 80.46 0.58 Ma and U-Pb age in zircon of 78.0 2.1 Ma. The presented data together with literature data pointing for two geodynamic models responsible by the generation of Brazilian alkaline bodies. The first one consider there is a mantellic plume from asthenosphere, the second is based on the hypotheses of crustal flexure and consider that sedimentary charge on the continental platform would make deep fails which the magma ascending. The present work came to contribute on understanding of Brazilian alkaline bodies emplacement through the specific study of Marapicu in conjunct with literature data
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