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Colonialidade e desenvolvimento : a ressignificação do lugar em “zonas marginalizadas” no Sul do Rio Grande do Sul

Neske, Márcio Zamboni January 2014 (has links)
O termo desenvolvimento, mesmo tendo assumido diferentes significados ao longo dos tempos, sobretudo nas últimas décadas, inexoravelmente alude a uma condição dominante que o associa à ideia de modernidade e progresso. Muitas das definições e referenciais sobre a discussão envolvendo esse tema não estão consolidadas, sendo constantemente questionadas, tendo em vista que o desenvolvimento, tal qual como é tratado por dentro da concepção de modernidade, não têm sido capaz de cumprir com todas suas promessas. A partir do final dos anos de 1990 emerge na América Latina uma nova corrente de pensamento denominada de estudos decoloniais, que surgem como forma de questionar a maneira como a história moderna foi constituída a partir das suas concepções dominantes. Desse modo, os estudos decoloniais são projetos epistemológicos que, no seu conjunto, procuram redecifrar as categorias teóricas euro-americocêntricas, denunciando a parcialidade da produção do saber e do conhecimento sobre o que se convencionou chamar de “Terceiro Mundo”. À luz dos estudos decoloniais, esse estudo tem como objetivo analisar a configuração do imaginário do sistema-mundial colonial/moderno, evidenciando como se reproduz a colonialidade e emergem processos decoloniais que reconfiguram histórias locais das chamadas “zonas marginalizadas”, tendo por base empírica a região denominada Alto Camaquã, localizada no sul do Rio Grande do Sul. No processo histórico de colonização do Alto Camaquã, o qual seguiu os rastros do “descobrimento” do Brasil e da América Latina, instaurou-se um padrão de poder vinculado à inferiorização do outro que moldou a estrutura da narrativa moderna. Assim, a dominação colonial pressupôs a produção de um conhecimento sobre o colonizado que foi, simultaneamente, a produção de desconhecimento, uma vez que, o caráter violento como o colonialismo se impôs, silenciou o sujeito colonial subalterno (índios, negros, camponeses) no curso da sua história colonial, perpetuando na história “pós-colonial”. Forjou-se, de tal modo, no curso da formação do sistema-mundo moderno/colonial, uma subjetividade de inferioridade não apenas de sujeitos, mas também do lugar, ou seja, o Alto Camaquã como uma região pobre, atrasada, subdesenvolvida e sem competências para sustentar um modelo de desenvolvimento ancorado nos padrões da modernidade. Procurando reescrever narrativas do desenvolvimento desde baixo, foi possível identificar no contexto empírico de estudo a existência de outros locus de enunciação que operam nas margens da modernidade/colonialidade. Esses locus enunciativos demarcam outras posições dos sujeitos subalternos, que são, eles próprios, locus enunciativos contra-hegemônicos à verdade imputada pela modernidade. O que se verificou foi a existência de enunciações que envolvem a construção positiva de si mesmo, naquilo que historicamente tem sido negado e colocado a uma condição de inferioridade e fracasso, e que preservam experiências de mundo que tem mudado o curso dos acontecimentos, criando alternativas ao “mundo desenvolvido”. / The term development, even having assumed different meanings over time particularly in recent decades, inexorably refers to a dominant condition that associates this term to the idea of modernity and progress. Many of the definitions and references surrounding this issue have not been consolidated; then several issues have been constantly debated. This situation is related to the fact that development, in the way it is treated inside the conception of modernity, has not been able to accomplish all its promises. Since the late 1990s a new school of thought called decolonial studies has emerged in Latin America, which appears as a form of questioning the way the modern history was established from its dominant conceptions. In this sense, the postcolonial studies are epistemological projects that, taken together, aim to (re)decipher Euro-American centered theoretical categories, denouncing the partiality of knowledge production on the so-called Third World. In light of the decolonial studies, this study aims to analyze the configuration of the imaginary of modern/colonial world-system, demonstrating how the coloniality is reproduced and how decolonial processes, which reconfigure local histories of the so called “marginalized zones”, emerge having as empirical basis the region named as Alto Camaquã, in Rio Grande do Sul. In the historical process of colonization of Alto Camaquã, which followed the traces of the discovery of Brazil and Latin America, it has been established a power standard linked to the inferiorization of the other which has shaped the modern narrative structure. Thus, the colonial denomination presupposed the production of knowledge about the colonization that was, simultaneously, the production of “no knowledge”, being that the violent character in which the colonialism imposed itself silenced the colonial subaltern subject (Indians, afro-descendants, peasants) in course of its colonial history, perpetuating in the “post-colonial” history. It has been planted, in such a strong way, in course of formation of the modern/colonial world-system, inferiority subjectiveness not only on the subjects but also on the place, that is, Alto Camaquã as being a poor, backward, underdeveloped region without competence to support a development model anchored in modernity standards. Trying to rewrite narratives of development from the bottom, it has been possible to identify in the empirical context of study the existence of other loci of enunciation which act in the margins of modernity/colonialiaty. These enunciative loci demark other positions of subaltern subjects, which are, they themselves, enunciative loci against-hegemonic towards the truth implanted by modernity. The existence of enunciations that involve positive construction of the self was verified, in what historically has been denied and placed on a condition of inferiority and failure, which preserve world experiences that have changed the course of happenings, creating alternatives to the “developed world”.
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Colonialidade e desenvolvimento : a ressignificação do lugar em “zonas marginalizadas” no Sul do Rio Grande do Sul

Neske, Márcio Zamboni January 2014 (has links)
O termo desenvolvimento, mesmo tendo assumido diferentes significados ao longo dos tempos, sobretudo nas últimas décadas, inexoravelmente alude a uma condição dominante que o associa à ideia de modernidade e progresso. Muitas das definições e referenciais sobre a discussão envolvendo esse tema não estão consolidadas, sendo constantemente questionadas, tendo em vista que o desenvolvimento, tal qual como é tratado por dentro da concepção de modernidade, não têm sido capaz de cumprir com todas suas promessas. A partir do final dos anos de 1990 emerge na América Latina uma nova corrente de pensamento denominada de estudos decoloniais, que surgem como forma de questionar a maneira como a história moderna foi constituída a partir das suas concepções dominantes. Desse modo, os estudos decoloniais são projetos epistemológicos que, no seu conjunto, procuram redecifrar as categorias teóricas euro-americocêntricas, denunciando a parcialidade da produção do saber e do conhecimento sobre o que se convencionou chamar de “Terceiro Mundo”. À luz dos estudos decoloniais, esse estudo tem como objetivo analisar a configuração do imaginário do sistema-mundial colonial/moderno, evidenciando como se reproduz a colonialidade e emergem processos decoloniais que reconfiguram histórias locais das chamadas “zonas marginalizadas”, tendo por base empírica a região denominada Alto Camaquã, localizada no sul do Rio Grande do Sul. No processo histórico de colonização do Alto Camaquã, o qual seguiu os rastros do “descobrimento” do Brasil e da América Latina, instaurou-se um padrão de poder vinculado à inferiorização do outro que moldou a estrutura da narrativa moderna. Assim, a dominação colonial pressupôs a produção de um conhecimento sobre o colonizado que foi, simultaneamente, a produção de desconhecimento, uma vez que, o caráter violento como o colonialismo se impôs, silenciou o sujeito colonial subalterno (índios, negros, camponeses) no curso da sua história colonial, perpetuando na história “pós-colonial”. Forjou-se, de tal modo, no curso da formação do sistema-mundo moderno/colonial, uma subjetividade de inferioridade não apenas de sujeitos, mas também do lugar, ou seja, o Alto Camaquã como uma região pobre, atrasada, subdesenvolvida e sem competências para sustentar um modelo de desenvolvimento ancorado nos padrões da modernidade. Procurando reescrever narrativas do desenvolvimento desde baixo, foi possível identificar no contexto empírico de estudo a existência de outros locus de enunciação que operam nas margens da modernidade/colonialidade. Esses locus enunciativos demarcam outras posições dos sujeitos subalternos, que são, eles próprios, locus enunciativos contra-hegemônicos à verdade imputada pela modernidade. O que se verificou foi a existência de enunciações que envolvem a construção positiva de si mesmo, naquilo que historicamente tem sido negado e colocado a uma condição de inferioridade e fracasso, e que preservam experiências de mundo que tem mudado o curso dos acontecimentos, criando alternativas ao “mundo desenvolvido”. / The term development, even having assumed different meanings over time particularly in recent decades, inexorably refers to a dominant condition that associates this term to the idea of modernity and progress. Many of the definitions and references surrounding this issue have not been consolidated; then several issues have been constantly debated. This situation is related to the fact that development, in the way it is treated inside the conception of modernity, has not been able to accomplish all its promises. Since the late 1990s a new school of thought called decolonial studies has emerged in Latin America, which appears as a form of questioning the way the modern history was established from its dominant conceptions. In this sense, the postcolonial studies are epistemological projects that, taken together, aim to (re)decipher Euro-American centered theoretical categories, denouncing the partiality of knowledge production on the so-called Third World. In light of the decolonial studies, this study aims to analyze the configuration of the imaginary of modern/colonial world-system, demonstrating how the coloniality is reproduced and how decolonial processes, which reconfigure local histories of the so called “marginalized zones”, emerge having as empirical basis the region named as Alto Camaquã, in Rio Grande do Sul. In the historical process of colonization of Alto Camaquã, which followed the traces of the discovery of Brazil and Latin America, it has been established a power standard linked to the inferiorization of the other which has shaped the modern narrative structure. Thus, the colonial denomination presupposed the production of knowledge about the colonization that was, simultaneously, the production of “no knowledge”, being that the violent character in which the colonialism imposed itself silenced the colonial subaltern subject (Indians, afro-descendants, peasants) in course of its colonial history, perpetuating in the “post-colonial” history. It has been planted, in such a strong way, in course of formation of the modern/colonial world-system, inferiority subjectiveness not only on the subjects but also on the place, that is, Alto Camaquã as being a poor, backward, underdeveloped region without competence to support a development model anchored in modernity standards. Trying to rewrite narratives of development from the bottom, it has been possible to identify in the empirical context of study the existence of other loci of enunciation which act in the margins of modernity/colonialiaty. These enunciative loci demark other positions of subaltern subjects, which are, they themselves, enunciative loci against-hegemonic towards the truth implanted by modernity. The existence of enunciations that involve positive construction of the self was verified, in what historically has been denied and placed on a condition of inferiority and failure, which preserve world experiences that have changed the course of happenings, creating alternatives to the “developed world”.
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Colonialidade e desenvolvimento : a ressignificação do lugar em “zonas marginalizadas” no Sul do Rio Grande do Sul

Neske, Márcio Zamboni January 2014 (has links)
O termo desenvolvimento, mesmo tendo assumido diferentes significados ao longo dos tempos, sobretudo nas últimas décadas, inexoravelmente alude a uma condição dominante que o associa à ideia de modernidade e progresso. Muitas das definições e referenciais sobre a discussão envolvendo esse tema não estão consolidadas, sendo constantemente questionadas, tendo em vista que o desenvolvimento, tal qual como é tratado por dentro da concepção de modernidade, não têm sido capaz de cumprir com todas suas promessas. A partir do final dos anos de 1990 emerge na América Latina uma nova corrente de pensamento denominada de estudos decoloniais, que surgem como forma de questionar a maneira como a história moderna foi constituída a partir das suas concepções dominantes. Desse modo, os estudos decoloniais são projetos epistemológicos que, no seu conjunto, procuram redecifrar as categorias teóricas euro-americocêntricas, denunciando a parcialidade da produção do saber e do conhecimento sobre o que se convencionou chamar de “Terceiro Mundo”. À luz dos estudos decoloniais, esse estudo tem como objetivo analisar a configuração do imaginário do sistema-mundial colonial/moderno, evidenciando como se reproduz a colonialidade e emergem processos decoloniais que reconfiguram histórias locais das chamadas “zonas marginalizadas”, tendo por base empírica a região denominada Alto Camaquã, localizada no sul do Rio Grande do Sul. No processo histórico de colonização do Alto Camaquã, o qual seguiu os rastros do “descobrimento” do Brasil e da América Latina, instaurou-se um padrão de poder vinculado à inferiorização do outro que moldou a estrutura da narrativa moderna. Assim, a dominação colonial pressupôs a produção de um conhecimento sobre o colonizado que foi, simultaneamente, a produção de desconhecimento, uma vez que, o caráter violento como o colonialismo se impôs, silenciou o sujeito colonial subalterno (índios, negros, camponeses) no curso da sua história colonial, perpetuando na história “pós-colonial”. Forjou-se, de tal modo, no curso da formação do sistema-mundo moderno/colonial, uma subjetividade de inferioridade não apenas de sujeitos, mas também do lugar, ou seja, o Alto Camaquã como uma região pobre, atrasada, subdesenvolvida e sem competências para sustentar um modelo de desenvolvimento ancorado nos padrões da modernidade. Procurando reescrever narrativas do desenvolvimento desde baixo, foi possível identificar no contexto empírico de estudo a existência de outros locus de enunciação que operam nas margens da modernidade/colonialidade. Esses locus enunciativos demarcam outras posições dos sujeitos subalternos, que são, eles próprios, locus enunciativos contra-hegemônicos à verdade imputada pela modernidade. O que se verificou foi a existência de enunciações que envolvem a construção positiva de si mesmo, naquilo que historicamente tem sido negado e colocado a uma condição de inferioridade e fracasso, e que preservam experiências de mundo que tem mudado o curso dos acontecimentos, criando alternativas ao “mundo desenvolvido”. / The term development, even having assumed different meanings over time particularly in recent decades, inexorably refers to a dominant condition that associates this term to the idea of modernity and progress. Many of the definitions and references surrounding this issue have not been consolidated; then several issues have been constantly debated. This situation is related to the fact that development, in the way it is treated inside the conception of modernity, has not been able to accomplish all its promises. Since the late 1990s a new school of thought called decolonial studies has emerged in Latin America, which appears as a form of questioning the way the modern history was established from its dominant conceptions. In this sense, the postcolonial studies are epistemological projects that, taken together, aim to (re)decipher Euro-American centered theoretical categories, denouncing the partiality of knowledge production on the so-called Third World. In light of the decolonial studies, this study aims to analyze the configuration of the imaginary of modern/colonial world-system, demonstrating how the coloniality is reproduced and how decolonial processes, which reconfigure local histories of the so called “marginalized zones”, emerge having as empirical basis the region named as Alto Camaquã, in Rio Grande do Sul. In the historical process of colonization of Alto Camaquã, which followed the traces of the discovery of Brazil and Latin America, it has been established a power standard linked to the inferiorization of the other which has shaped the modern narrative structure. Thus, the colonial denomination presupposed the production of knowledge about the colonization that was, simultaneously, the production of “no knowledge”, being that the violent character in which the colonialism imposed itself silenced the colonial subaltern subject (Indians, afro-descendants, peasants) in course of its colonial history, perpetuating in the “post-colonial” history. It has been planted, in such a strong way, in course of formation of the modern/colonial world-system, inferiority subjectiveness not only on the subjects but also on the place, that is, Alto Camaquã as being a poor, backward, underdeveloped region without competence to support a development model anchored in modernity standards. Trying to rewrite narratives of development from the bottom, it has been possible to identify in the empirical context of study the existence of other loci of enunciation which act in the margins of modernity/colonialiaty. These enunciative loci demark other positions of subaltern subjects, which are, they themselves, enunciative loci against-hegemonic towards the truth implanted by modernity. The existence of enunciations that involve positive construction of the self was verified, in what historically has been denied and placed on a condition of inferiority and failure, which preserve world experiences that have changed the course of happenings, creating alternatives to the “developed world”.
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Padrões de diversidade da vegetação lenhosa da região do Alto Camaquã, Rio Grande do Sul, Brasil

Dadalt, Letícia Piccinini January 2010 (has links)
A diversidade beta pode ser definida como a mudança na composição de espécies entre locais em uma determinada área geográfica. Quantificar a contribuição relativa dos diferentes fatores que a afetam é essencial para entender como é mantida a diversidade das comunidades. Nosso estudo tem foco na vegetação lenhosa da região do Alto Camaquã, sul do Brasil (ca.30-31° S, 52-54° W), que está inserida no bioma Pampa e é caracterizada por ampla heterogeneidade ambiental com mosaicos de floresta e campo naturais. Com o objetivo de responder quais fatores tem mais influência na estruturação da comunidade de plantas lenhosas dessa região, distribuímos sistematicamente 60 unidades amostrais onde foram levantadas todas as espécies de plantas lenhosas. Primeiramente particionamos a diversidade beta através de RDA parcial e verificamos que as variáveis ambientais – que incluem variáveis climáticas, topográficas e edáficas – explicaram 28,4% da variação na composição de espécies, a distância geográfica explicou 16,6%, 14,7% foi compartilhado entre os dois componentes e 40,3% permaneceu não explicado. Com isso ficou claro que fatores determinísticos são mais importantes na estruturação das comunidades lenhosas. Em uma posterior análise de árvore de regressão multivariada, as variáveis climáticas foram selecionadas como as mais influentes. Além disso, a região de estudo é uma das mais bem conservadas do Estado. Portanto, em um segundo momento, investigamos a influência de fatores adicionais na diversidade beta das comunidades lenhosas, considerando o histórico de 300 anos de presença de manejo com pecuária familiar do Alto Camaquã. A partir de dados de um zoneamento agroecológico, exploramos a influência das diferentes tipologias de pecuária sobre dois estratos das comunidades de plantas lenhosas, plântulas e adultos, controlando o efeito da variação climática através de correlações matriciais. Encontramos que o manejo não está relacionado com o turnover de espécies de plântulas, contudo explica 12% da variação da diversidade beta de arbóreas. Concluímos, portanto, que a heterogeneidade climática da região gera heterogeneidade ambiental, sendo esta a principal determinante da diversidade das comunidades, apesar de processos neutros também influenciarem, em menor proporção. A presença do manejo não afeta de forma equitativa a comunidade de plantas lenhosas, contribuindo para a heterogeneidade florística da região. / Beta diversity can be defined as the shift in species composition among sites in a geographical area of interest. Quantifying the relative contributions of different processes that affect beta diversity is essential for understanding how diversity is maintained in communities. Our study focuses on the woody vegetation of the Alto Camaquã region, southernmost Brazil (c. 30-31° S, 52-54° W), which is within the domain of the Pampa biome and presents wide environmental heterogeneity showing natural forest-grassland patches. Aiming to answer which factors are most influential in the structuring of the woody plant communities, we systematically placed 60 sampling plots throughout the study area for vegetation survey. We partitioned beta diversity through partial RDA and verified that the environmental variables - which include climatic, topographic and edaphic variables - explained 28.4% of the variation in species composition, geographic distance accounted for 16.6%, 14.7% was shared between the two components and 40.3% of the variation remained unexplained. The deterministic processes are clearly the most important in structuring the woody communities. Further analysis using multivariate regression tree selected the climatic variables as the most influential. The study region shows a well conserved physiognomy, regardless of its 300-years history of land use for family cattleraising; hence in a second moment we investigated additional factors affecting diversity patterns of the plant communities surveyed, starting from available agroecological zoning data for land management. We explored the effect of the different typologies of family cattle-raising over two strata of the woody vegetation community, seedling and adult plants, controlling the effect of climate heterogeneity using matrix correlations (partial Mantel tests). We found that land management is not correlated with the species turnover of seedlings, yet explains 12% of the variation in the adult plants beta diversity. We concluded, hence, that climatic heterogeneity creates habitat heterogeneity, being the main determinant of community diversity, although neutral processes are also influent. Land management does not affect the woody plant community evenly, thus contributing to the floristic heterogeneity of the region.
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Padrões de diversidade da vegetação lenhosa da região do Alto Camaquã, Rio Grande do Sul, Brasil

Dadalt, Letícia Piccinini January 2010 (has links)
A diversidade beta pode ser definida como a mudança na composição de espécies entre locais em uma determinada área geográfica. Quantificar a contribuição relativa dos diferentes fatores que a afetam é essencial para entender como é mantida a diversidade das comunidades. Nosso estudo tem foco na vegetação lenhosa da região do Alto Camaquã, sul do Brasil (ca.30-31° S, 52-54° W), que está inserida no bioma Pampa e é caracterizada por ampla heterogeneidade ambiental com mosaicos de floresta e campo naturais. Com o objetivo de responder quais fatores tem mais influência na estruturação da comunidade de plantas lenhosas dessa região, distribuímos sistematicamente 60 unidades amostrais onde foram levantadas todas as espécies de plantas lenhosas. Primeiramente particionamos a diversidade beta através de RDA parcial e verificamos que as variáveis ambientais – que incluem variáveis climáticas, topográficas e edáficas – explicaram 28,4% da variação na composição de espécies, a distância geográfica explicou 16,6%, 14,7% foi compartilhado entre os dois componentes e 40,3% permaneceu não explicado. Com isso ficou claro que fatores determinísticos são mais importantes na estruturação das comunidades lenhosas. Em uma posterior análise de árvore de regressão multivariada, as variáveis climáticas foram selecionadas como as mais influentes. Além disso, a região de estudo é uma das mais bem conservadas do Estado. Portanto, em um segundo momento, investigamos a influência de fatores adicionais na diversidade beta das comunidades lenhosas, considerando o histórico de 300 anos de presença de manejo com pecuária familiar do Alto Camaquã. A partir de dados de um zoneamento agroecológico, exploramos a influência das diferentes tipologias de pecuária sobre dois estratos das comunidades de plantas lenhosas, plântulas e adultos, controlando o efeito da variação climática através de correlações matriciais. Encontramos que o manejo não está relacionado com o turnover de espécies de plântulas, contudo explica 12% da variação da diversidade beta de arbóreas. Concluímos, portanto, que a heterogeneidade climática da região gera heterogeneidade ambiental, sendo esta a principal determinante da diversidade das comunidades, apesar de processos neutros também influenciarem, em menor proporção. A presença do manejo não afeta de forma equitativa a comunidade de plantas lenhosas, contribuindo para a heterogeneidade florística da região. / Beta diversity can be defined as the shift in species composition among sites in a geographical area of interest. Quantifying the relative contributions of different processes that affect beta diversity is essential for understanding how diversity is maintained in communities. Our study focuses on the woody vegetation of the Alto Camaquã region, southernmost Brazil (c. 30-31° S, 52-54° W), which is within the domain of the Pampa biome and presents wide environmental heterogeneity showing natural forest-grassland patches. Aiming to answer which factors are most influential in the structuring of the woody plant communities, we systematically placed 60 sampling plots throughout the study area for vegetation survey. We partitioned beta diversity through partial RDA and verified that the environmental variables - which include climatic, topographic and edaphic variables - explained 28.4% of the variation in species composition, geographic distance accounted for 16.6%, 14.7% was shared between the two components and 40.3% of the variation remained unexplained. The deterministic processes are clearly the most important in structuring the woody communities. Further analysis using multivariate regression tree selected the climatic variables as the most influential. The study region shows a well conserved physiognomy, regardless of its 300-years history of land use for family cattleraising; hence in a second moment we investigated additional factors affecting diversity patterns of the plant communities surveyed, starting from available agroecological zoning data for land management. We explored the effect of the different typologies of family cattle-raising over two strata of the woody vegetation community, seedling and adult plants, controlling the effect of climate heterogeneity using matrix correlations (partial Mantel tests). We found that land management is not correlated with the species turnover of seedlings, yet explains 12% of the variation in the adult plants beta diversity. We concluded, hence, that climatic heterogeneity creates habitat heterogeneity, being the main determinant of community diversity, although neutral processes are also influent. Land management does not affect the woody plant community evenly, thus contributing to the floristic heterogeneity of the region.
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Padrões de diversidade da vegetação lenhosa da região do Alto Camaquã, Rio Grande do Sul, Brasil

Dadalt, Letícia Piccinini January 2010 (has links)
A diversidade beta pode ser definida como a mudança na composição de espécies entre locais em uma determinada área geográfica. Quantificar a contribuição relativa dos diferentes fatores que a afetam é essencial para entender como é mantida a diversidade das comunidades. Nosso estudo tem foco na vegetação lenhosa da região do Alto Camaquã, sul do Brasil (ca.30-31° S, 52-54° W), que está inserida no bioma Pampa e é caracterizada por ampla heterogeneidade ambiental com mosaicos de floresta e campo naturais. Com o objetivo de responder quais fatores tem mais influência na estruturação da comunidade de plantas lenhosas dessa região, distribuímos sistematicamente 60 unidades amostrais onde foram levantadas todas as espécies de plantas lenhosas. Primeiramente particionamos a diversidade beta através de RDA parcial e verificamos que as variáveis ambientais – que incluem variáveis climáticas, topográficas e edáficas – explicaram 28,4% da variação na composição de espécies, a distância geográfica explicou 16,6%, 14,7% foi compartilhado entre os dois componentes e 40,3% permaneceu não explicado. Com isso ficou claro que fatores determinísticos são mais importantes na estruturação das comunidades lenhosas. Em uma posterior análise de árvore de regressão multivariada, as variáveis climáticas foram selecionadas como as mais influentes. Além disso, a região de estudo é uma das mais bem conservadas do Estado. Portanto, em um segundo momento, investigamos a influência de fatores adicionais na diversidade beta das comunidades lenhosas, considerando o histórico de 300 anos de presença de manejo com pecuária familiar do Alto Camaquã. A partir de dados de um zoneamento agroecológico, exploramos a influência das diferentes tipologias de pecuária sobre dois estratos das comunidades de plantas lenhosas, plântulas e adultos, controlando o efeito da variação climática através de correlações matriciais. Encontramos que o manejo não está relacionado com o turnover de espécies de plântulas, contudo explica 12% da variação da diversidade beta de arbóreas. Concluímos, portanto, que a heterogeneidade climática da região gera heterogeneidade ambiental, sendo esta a principal determinante da diversidade das comunidades, apesar de processos neutros também influenciarem, em menor proporção. A presença do manejo não afeta de forma equitativa a comunidade de plantas lenhosas, contribuindo para a heterogeneidade florística da região. / Beta diversity can be defined as the shift in species composition among sites in a geographical area of interest. Quantifying the relative contributions of different processes that affect beta diversity is essential for understanding how diversity is maintained in communities. Our study focuses on the woody vegetation of the Alto Camaquã region, southernmost Brazil (c. 30-31° S, 52-54° W), which is within the domain of the Pampa biome and presents wide environmental heterogeneity showing natural forest-grassland patches. Aiming to answer which factors are most influential in the structuring of the woody plant communities, we systematically placed 60 sampling plots throughout the study area for vegetation survey. We partitioned beta diversity through partial RDA and verified that the environmental variables - which include climatic, topographic and edaphic variables - explained 28.4% of the variation in species composition, geographic distance accounted for 16.6%, 14.7% was shared between the two components and 40.3% of the variation remained unexplained. The deterministic processes are clearly the most important in structuring the woody communities. Further analysis using multivariate regression tree selected the climatic variables as the most influential. The study region shows a well conserved physiognomy, regardless of its 300-years history of land use for family cattleraising; hence in a second moment we investigated additional factors affecting diversity patterns of the plant communities surveyed, starting from available agroecological zoning data for land management. We explored the effect of the different typologies of family cattle-raising over two strata of the woody vegetation community, seedling and adult plants, controlling the effect of climate heterogeneity using matrix correlations (partial Mantel tests). We found that land management is not correlated with the species turnover of seedlings, yet explains 12% of the variation in the adult plants beta diversity. We concluded, hence, that climatic heterogeneity creates habitat heterogeneity, being the main determinant of community diversity, although neutral processes are also influent. Land management does not affect the woody plant community evenly, thus contributing to the floristic heterogeneity of the region.

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