• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 5
  • Tagged with
  • 5
  • 5
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Colonialidade e desenvolvimento : a ressignificação do lugar em “zonas marginalizadas” no Sul do Rio Grande do Sul

Neske, Márcio Zamboni January 2014 (has links)
O termo desenvolvimento, mesmo tendo assumido diferentes significados ao longo dos tempos, sobretudo nas últimas décadas, inexoravelmente alude a uma condição dominante que o associa à ideia de modernidade e progresso. Muitas das definições e referenciais sobre a discussão envolvendo esse tema não estão consolidadas, sendo constantemente questionadas, tendo em vista que o desenvolvimento, tal qual como é tratado por dentro da concepção de modernidade, não têm sido capaz de cumprir com todas suas promessas. A partir do final dos anos de 1990 emerge na América Latina uma nova corrente de pensamento denominada de estudos decoloniais, que surgem como forma de questionar a maneira como a história moderna foi constituída a partir das suas concepções dominantes. Desse modo, os estudos decoloniais são projetos epistemológicos que, no seu conjunto, procuram redecifrar as categorias teóricas euro-americocêntricas, denunciando a parcialidade da produção do saber e do conhecimento sobre o que se convencionou chamar de “Terceiro Mundo”. À luz dos estudos decoloniais, esse estudo tem como objetivo analisar a configuração do imaginário do sistema-mundial colonial/moderno, evidenciando como se reproduz a colonialidade e emergem processos decoloniais que reconfiguram histórias locais das chamadas “zonas marginalizadas”, tendo por base empírica a região denominada Alto Camaquã, localizada no sul do Rio Grande do Sul. No processo histórico de colonização do Alto Camaquã, o qual seguiu os rastros do “descobrimento” do Brasil e da América Latina, instaurou-se um padrão de poder vinculado à inferiorização do outro que moldou a estrutura da narrativa moderna. Assim, a dominação colonial pressupôs a produção de um conhecimento sobre o colonizado que foi, simultaneamente, a produção de desconhecimento, uma vez que, o caráter violento como o colonialismo se impôs, silenciou o sujeito colonial subalterno (índios, negros, camponeses) no curso da sua história colonial, perpetuando na história “pós-colonial”. Forjou-se, de tal modo, no curso da formação do sistema-mundo moderno/colonial, uma subjetividade de inferioridade não apenas de sujeitos, mas também do lugar, ou seja, o Alto Camaquã como uma região pobre, atrasada, subdesenvolvida e sem competências para sustentar um modelo de desenvolvimento ancorado nos padrões da modernidade. Procurando reescrever narrativas do desenvolvimento desde baixo, foi possível identificar no contexto empírico de estudo a existência de outros locus de enunciação que operam nas margens da modernidade/colonialidade. Esses locus enunciativos demarcam outras posições dos sujeitos subalternos, que são, eles próprios, locus enunciativos contra-hegemônicos à verdade imputada pela modernidade. O que se verificou foi a existência de enunciações que envolvem a construção positiva de si mesmo, naquilo que historicamente tem sido negado e colocado a uma condição de inferioridade e fracasso, e que preservam experiências de mundo que tem mudado o curso dos acontecimentos, criando alternativas ao “mundo desenvolvido”. / The term development, even having assumed different meanings over time particularly in recent decades, inexorably refers to a dominant condition that associates this term to the idea of modernity and progress. Many of the definitions and references surrounding this issue have not been consolidated; then several issues have been constantly debated. This situation is related to the fact that development, in the way it is treated inside the conception of modernity, has not been able to accomplish all its promises. Since the late 1990s a new school of thought called decolonial studies has emerged in Latin America, which appears as a form of questioning the way the modern history was established from its dominant conceptions. In this sense, the postcolonial studies are epistemological projects that, taken together, aim to (re)decipher Euro-American centered theoretical categories, denouncing the partiality of knowledge production on the so-called Third World. In light of the decolonial studies, this study aims to analyze the configuration of the imaginary of modern/colonial world-system, demonstrating how the coloniality is reproduced and how decolonial processes, which reconfigure local histories of the so called “marginalized zones”, emerge having as empirical basis the region named as Alto Camaquã, in Rio Grande do Sul. In the historical process of colonization of Alto Camaquã, which followed the traces of the discovery of Brazil and Latin America, it has been established a power standard linked to the inferiorization of the other which has shaped the modern narrative structure. Thus, the colonial denomination presupposed the production of knowledge about the colonization that was, simultaneously, the production of “no knowledge”, being that the violent character in which the colonialism imposed itself silenced the colonial subaltern subject (Indians, afro-descendants, peasants) in course of its colonial history, perpetuating in the “post-colonial” history. It has been planted, in such a strong way, in course of formation of the modern/colonial world-system, inferiority subjectiveness not only on the subjects but also on the place, that is, Alto Camaquã as being a poor, backward, underdeveloped region without competence to support a development model anchored in modernity standards. Trying to rewrite narratives of development from the bottom, it has been possible to identify in the empirical context of study the existence of other loci of enunciation which act in the margins of modernity/colonialiaty. These enunciative loci demark other positions of subaltern subjects, which are, they themselves, enunciative loci against-hegemonic towards the truth implanted by modernity. The existence of enunciations that involve positive construction of the self was verified, in what historically has been denied and placed on a condition of inferiority and failure, which preserve world experiences that have changed the course of happenings, creating alternatives to the “developed world”.
2

Colonialidade e desenvolvimento : a ressignificação do lugar em “zonas marginalizadas” no Sul do Rio Grande do Sul

Neske, Márcio Zamboni January 2014 (has links)
O termo desenvolvimento, mesmo tendo assumido diferentes significados ao longo dos tempos, sobretudo nas últimas décadas, inexoravelmente alude a uma condição dominante que o associa à ideia de modernidade e progresso. Muitas das definições e referenciais sobre a discussão envolvendo esse tema não estão consolidadas, sendo constantemente questionadas, tendo em vista que o desenvolvimento, tal qual como é tratado por dentro da concepção de modernidade, não têm sido capaz de cumprir com todas suas promessas. A partir do final dos anos de 1990 emerge na América Latina uma nova corrente de pensamento denominada de estudos decoloniais, que surgem como forma de questionar a maneira como a história moderna foi constituída a partir das suas concepções dominantes. Desse modo, os estudos decoloniais são projetos epistemológicos que, no seu conjunto, procuram redecifrar as categorias teóricas euro-americocêntricas, denunciando a parcialidade da produção do saber e do conhecimento sobre o que se convencionou chamar de “Terceiro Mundo”. À luz dos estudos decoloniais, esse estudo tem como objetivo analisar a configuração do imaginário do sistema-mundial colonial/moderno, evidenciando como se reproduz a colonialidade e emergem processos decoloniais que reconfiguram histórias locais das chamadas “zonas marginalizadas”, tendo por base empírica a região denominada Alto Camaquã, localizada no sul do Rio Grande do Sul. No processo histórico de colonização do Alto Camaquã, o qual seguiu os rastros do “descobrimento” do Brasil e da América Latina, instaurou-se um padrão de poder vinculado à inferiorização do outro que moldou a estrutura da narrativa moderna. Assim, a dominação colonial pressupôs a produção de um conhecimento sobre o colonizado que foi, simultaneamente, a produção de desconhecimento, uma vez que, o caráter violento como o colonialismo se impôs, silenciou o sujeito colonial subalterno (índios, negros, camponeses) no curso da sua história colonial, perpetuando na história “pós-colonial”. Forjou-se, de tal modo, no curso da formação do sistema-mundo moderno/colonial, uma subjetividade de inferioridade não apenas de sujeitos, mas também do lugar, ou seja, o Alto Camaquã como uma região pobre, atrasada, subdesenvolvida e sem competências para sustentar um modelo de desenvolvimento ancorado nos padrões da modernidade. Procurando reescrever narrativas do desenvolvimento desde baixo, foi possível identificar no contexto empírico de estudo a existência de outros locus de enunciação que operam nas margens da modernidade/colonialidade. Esses locus enunciativos demarcam outras posições dos sujeitos subalternos, que são, eles próprios, locus enunciativos contra-hegemônicos à verdade imputada pela modernidade. O que se verificou foi a existência de enunciações que envolvem a construção positiva de si mesmo, naquilo que historicamente tem sido negado e colocado a uma condição de inferioridade e fracasso, e que preservam experiências de mundo que tem mudado o curso dos acontecimentos, criando alternativas ao “mundo desenvolvido”. / The term development, even having assumed different meanings over time particularly in recent decades, inexorably refers to a dominant condition that associates this term to the idea of modernity and progress. Many of the definitions and references surrounding this issue have not been consolidated; then several issues have been constantly debated. This situation is related to the fact that development, in the way it is treated inside the conception of modernity, has not been able to accomplish all its promises. Since the late 1990s a new school of thought called decolonial studies has emerged in Latin America, which appears as a form of questioning the way the modern history was established from its dominant conceptions. In this sense, the postcolonial studies are epistemological projects that, taken together, aim to (re)decipher Euro-American centered theoretical categories, denouncing the partiality of knowledge production on the so-called Third World. In light of the decolonial studies, this study aims to analyze the configuration of the imaginary of modern/colonial world-system, demonstrating how the coloniality is reproduced and how decolonial processes, which reconfigure local histories of the so called “marginalized zones”, emerge having as empirical basis the region named as Alto Camaquã, in Rio Grande do Sul. In the historical process of colonization of Alto Camaquã, which followed the traces of the discovery of Brazil and Latin America, it has been established a power standard linked to the inferiorization of the other which has shaped the modern narrative structure. Thus, the colonial denomination presupposed the production of knowledge about the colonization that was, simultaneously, the production of “no knowledge”, being that the violent character in which the colonialism imposed itself silenced the colonial subaltern subject (Indians, afro-descendants, peasants) in course of its colonial history, perpetuating in the “post-colonial” history. It has been planted, in such a strong way, in course of formation of the modern/colonial world-system, inferiority subjectiveness not only on the subjects but also on the place, that is, Alto Camaquã as being a poor, backward, underdeveloped region without competence to support a development model anchored in modernity standards. Trying to rewrite narratives of development from the bottom, it has been possible to identify in the empirical context of study the existence of other loci of enunciation which act in the margins of modernity/colonialiaty. These enunciative loci demark other positions of subaltern subjects, which are, they themselves, enunciative loci against-hegemonic towards the truth implanted by modernity. The existence of enunciations that involve positive construction of the self was verified, in what historically has been denied and placed on a condition of inferiority and failure, which preserve world experiences that have changed the course of happenings, creating alternatives to the “developed world”.
3

Colonialidade e desenvolvimento : a ressignificação do lugar em “zonas marginalizadas” no Sul do Rio Grande do Sul

Neske, Márcio Zamboni January 2014 (has links)
O termo desenvolvimento, mesmo tendo assumido diferentes significados ao longo dos tempos, sobretudo nas últimas décadas, inexoravelmente alude a uma condição dominante que o associa à ideia de modernidade e progresso. Muitas das definições e referenciais sobre a discussão envolvendo esse tema não estão consolidadas, sendo constantemente questionadas, tendo em vista que o desenvolvimento, tal qual como é tratado por dentro da concepção de modernidade, não têm sido capaz de cumprir com todas suas promessas. A partir do final dos anos de 1990 emerge na América Latina uma nova corrente de pensamento denominada de estudos decoloniais, que surgem como forma de questionar a maneira como a história moderna foi constituída a partir das suas concepções dominantes. Desse modo, os estudos decoloniais são projetos epistemológicos que, no seu conjunto, procuram redecifrar as categorias teóricas euro-americocêntricas, denunciando a parcialidade da produção do saber e do conhecimento sobre o que se convencionou chamar de “Terceiro Mundo”. À luz dos estudos decoloniais, esse estudo tem como objetivo analisar a configuração do imaginário do sistema-mundial colonial/moderno, evidenciando como se reproduz a colonialidade e emergem processos decoloniais que reconfiguram histórias locais das chamadas “zonas marginalizadas”, tendo por base empírica a região denominada Alto Camaquã, localizada no sul do Rio Grande do Sul. No processo histórico de colonização do Alto Camaquã, o qual seguiu os rastros do “descobrimento” do Brasil e da América Latina, instaurou-se um padrão de poder vinculado à inferiorização do outro que moldou a estrutura da narrativa moderna. Assim, a dominação colonial pressupôs a produção de um conhecimento sobre o colonizado que foi, simultaneamente, a produção de desconhecimento, uma vez que, o caráter violento como o colonialismo se impôs, silenciou o sujeito colonial subalterno (índios, negros, camponeses) no curso da sua história colonial, perpetuando na história “pós-colonial”. Forjou-se, de tal modo, no curso da formação do sistema-mundo moderno/colonial, uma subjetividade de inferioridade não apenas de sujeitos, mas também do lugar, ou seja, o Alto Camaquã como uma região pobre, atrasada, subdesenvolvida e sem competências para sustentar um modelo de desenvolvimento ancorado nos padrões da modernidade. Procurando reescrever narrativas do desenvolvimento desde baixo, foi possível identificar no contexto empírico de estudo a existência de outros locus de enunciação que operam nas margens da modernidade/colonialidade. Esses locus enunciativos demarcam outras posições dos sujeitos subalternos, que são, eles próprios, locus enunciativos contra-hegemônicos à verdade imputada pela modernidade. O que se verificou foi a existência de enunciações que envolvem a construção positiva de si mesmo, naquilo que historicamente tem sido negado e colocado a uma condição de inferioridade e fracasso, e que preservam experiências de mundo que tem mudado o curso dos acontecimentos, criando alternativas ao “mundo desenvolvido”. / The term development, even having assumed different meanings over time particularly in recent decades, inexorably refers to a dominant condition that associates this term to the idea of modernity and progress. Many of the definitions and references surrounding this issue have not been consolidated; then several issues have been constantly debated. This situation is related to the fact that development, in the way it is treated inside the conception of modernity, has not been able to accomplish all its promises. Since the late 1990s a new school of thought called decolonial studies has emerged in Latin America, which appears as a form of questioning the way the modern history was established from its dominant conceptions. In this sense, the postcolonial studies are epistemological projects that, taken together, aim to (re)decipher Euro-American centered theoretical categories, denouncing the partiality of knowledge production on the so-called Third World. In light of the decolonial studies, this study aims to analyze the configuration of the imaginary of modern/colonial world-system, demonstrating how the coloniality is reproduced and how decolonial processes, which reconfigure local histories of the so called “marginalized zones”, emerge having as empirical basis the region named as Alto Camaquã, in Rio Grande do Sul. In the historical process of colonization of Alto Camaquã, which followed the traces of the discovery of Brazil and Latin America, it has been established a power standard linked to the inferiorization of the other which has shaped the modern narrative structure. Thus, the colonial denomination presupposed the production of knowledge about the colonization that was, simultaneously, the production of “no knowledge”, being that the violent character in which the colonialism imposed itself silenced the colonial subaltern subject (Indians, afro-descendants, peasants) in course of its colonial history, perpetuating in the “post-colonial” history. It has been planted, in such a strong way, in course of formation of the modern/colonial world-system, inferiority subjectiveness not only on the subjects but also on the place, that is, Alto Camaquã as being a poor, backward, underdeveloped region without competence to support a development model anchored in modernity standards. Trying to rewrite narratives of development from the bottom, it has been possible to identify in the empirical context of study the existence of other loci of enunciation which act in the margins of modernity/colonialiaty. These enunciative loci demark other positions of subaltern subjects, which are, they themselves, enunciative loci against-hegemonic towards the truth implanted by modernity. The existence of enunciations that involve positive construction of the self was verified, in what historically has been denied and placed on a condition of inferiority and failure, which preserve world experiences that have changed the course of happenings, creating alternatives to the “developed world”.
4

Práticas problematizadoras e de(s)coloniais na formação de professores/as de línguas: teorizações construídas em uma experiência com o Pibid / Decolonial and problematizing practices in language teacher education: theorizations developed in a Pibid experience

Silvestre, Viviane Pires Viana 07 December 2016 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2018-08-28T16:40:09Z No. of bitstreams: 2 Tese - Viviane Pires Viana Silvestre - 2016 (2).pdf: 3443803 bytes, checksum: 454bc848c9c19b34204954dc74b079c3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-08-29T10:48:09Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Viviane Pires Viana Silvestre - 2016 (2).pdf: 3443803 bytes, checksum: 454bc848c9c19b34204954dc74b079c3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-29T10:48:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Viviane Pires Viana Silvestre - 2016 (2).pdf: 3443803 bytes, checksum: 454bc848c9c19b34204954dc74b079c3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-12-07 / In this study, I focus on a teacher education experience lived through a Pibid/Letras/English subproject carried out from August 2012 to February 2014, in partnership with a full-time public school located within the state of Goiás. The main objective of this study is to investigate the potential for critical and collaborative language teacher education favored by the context of Pibid (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência [Institutional Scholarship Program for Initiation to Teaching]). Therefore, this study is guided by the broad scope of Critical Applied Linguistics, with emphasis on postmodern assumptions, combined with decolonial studies. Besides, this is a qualitative research-based inquiry, and it is also characterized as a critical and collaborative education-research for its hybrid peculiarity of research and teacher education taking place simultaneously. In addition to the first chapter focused on methodological aspects, the paper is organized into three other chapters composed of theories stemming both from the literature of the area and the empirical material of the study, focusing on: critical issues, collaboration, and Pibid, respectively. Thus, in the second chapter, I focus on the problematizing practices experienced in this research, sharing concerns about some of the contemporary demands of language teacher education and discussing the teachers’ meaning making of critical teacher education, regarding the following features: self-reflexivity, critical perception, theoretical studies on critical perspectives of language education, problematizing language, and identity engagement. In the third chapter, I emphasize the collaborative practices experienced in this study, under a decolonial perspective, highlighting three central aspects: spaces of speech, flattened hierarchy and teacher agency. In the fourth chapter, I discuss the teachers’ perceptions of Pibid, underlining the initiation and motivation to teaching, research engagement, developments in basic education, and shifts in school-university relationship; I also problematize the role of Pibid towards the challenges of the teaching profession nowadays, especially within the local context of this study. In these discussions, I emphasize both the expanded perspectives and the tensions experienced throughout the process. At the same time, I consider the reinventions of critical and collaborative perspectives of language teacher education and the expansions in the understanding of Pibid that were (not) made possible through this local practice. / Neste estudo, focalizo uma experiência de formação docente vivenciada por meio de um subprojeto Pibid/Letras/Inglês, desenvolvido no período de agosto de 2012 a fevereiro de 2014, em parceria com uma escola pública de tempo integral, situada no interior do estado de Goiás. O objetivo principal deste trabalho é investigar o potencial de formação crítica e colaborativa de professores/as de línguas possibilitada pelo contexto do Pibid (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência). Para tanto, este estudo está orientado pelo amplo escopo da Linguística Aplicada Crítica, com ênfase em pressupostos pós-modernos, articulando-o com estudos de(s)coloniais. Em uma perspectiva ampliada, esta investigação encontra aporte metodológico na abordagem qualitativa de pesquisa e, de modo particular por sua peculiaridade híbrida de investigação e formação docente ocorrendo simultaneamente – é caracterizado como sendo uma pesquisa-formação de viés colaborativo e crítico. Além do capítulo primeiro com foco em aspectos metodológicos, a tese está organizada em três outros capítulos compostos por teorizações advindas tanto da literatura da área como do material empírico do estudo, com foco em crítica, colaboração e Pibid, respectivamente. Assim, no capítulo segundo, focalizo as práticas problematizadoras vivenciadas nesta pesquisa-formação, compartilhando inquietações a respeito de algumas demandas da formação de professores/as de línguas na contemporaneidade e discutindo possíveis sentidos construídos pelo grupo de professores/as acerca da formação crítica docente, com ênfase nos seguintes aspectos: autoquestionamento, percepção crítica, estudos teóricos sobre perspectivas críticas de educação linguística, problematizações sobre língua e engajamento identitário. No terceiro capítulo, enfoco as práticas colaborativas vivenciadas neste estudo, sob uma ótica de(s)colonial, destacando três aspectos que se mostraram fulcrais: espaços de fala, hierarquia horizontal e agência docente. No quarto capítulo, discuto os sentidos construídos pelo grupo docente acerca do Pibid – com destaque para a iniciação e o incentivo à docência, o engajamento com pesquisas, os desdobramentos na educação básica e os deslocamentos na relação escola-universidade – e, por fim, problematizo o papel do Pibid frente aos desafios da profissão docente na atualidade, em especial no cenário local deste estudo. Nessas discussões, ressalto tanto as perspectivas expandidas como as tensões vividas em todo o processo, indicando as reinvenções de perspectivas críticas e colaborativas no contexto local de formação de professores/as de línguas no âmbito do Pibid e ampliando a compreensão sobre o programa por meio dessa experiência localizada.
5

Dos Sertões para as Fronteiras e das Fronteiras para os Sertões: as (in)visibilidades das identidades performativas nas práticas translíngues, transculturais e decoloniais no ensinoaprendizagem de Língua Portuguesa Adicional da UNILA / From the outbacks to the borders and From the borders to the outbacks: the (in)visibilities of Performative identities in the translingual, transcultural and Decolonial practices in the teaching-learning process of Portuguese as an Additional Language at UNILA

Leroy, Henrique Rodrigues 14 March 2018 (has links)
Submitted by Neusa Fagundes (neusa.fagundes@unioeste.br) on 2018-08-16T13:11:47Z No. of bitstreams: 2 Henrique_Leroy2018.pdf: 2022621 bytes, checksum: 3ad8717b5b9e1edb2bb70b4bd51c698f (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-16T13:11:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Henrique_Leroy2018.pdf: 2022621 bytes, checksum: 3ad8717b5b9e1edb2bb70b4bd51c698f (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-03-14 / Hearing the voices of the South in order to socially include the subjects that perform them and also making these subjects aware of the oppressive world where they live in are both ways to free and transform them as human beings, making their identities visible. This Doctoral Dissertation developed its theme from the idea that has just been exposed, seeking for analysis and reflections about how to empower the considered marginalized subjects in a fluid, fragmented and deterritorialized world. The Portuguese as an Additional Language classroom at the Federal University of Latin-American Integration (UNILA), located in the city of Foz do Iguaçu, Paraná, Brazil, in the Triple Border with Paraguay and Argentina, was the chosen scenario to put into practice the liberating and transforming praxis which make us hear those unheard voices. Taking into account the language policies in Brazil as well as those implemented and practiced at UNILA, this research aims at verifying, through translingual (CANAGARAJAH, 2013; GARCÍA & WEI, 2014), transcultural (SANTIAGO, AKKARI & MARQUES, 2013; GUILHERME & DIETZ, 2014; SOUZA, 2017) and decolonial (MIGNOLO, 2013) practices, how the subjects´ performative identities (BUTLER, 1990, 1997; PINTO, 2007, 2013) can be (in)visible. These subjects are the Portuguese as an Additional Language foreign students from different levels, such as, Basic, Intermediate I and Intermediate II and me, the Brazilian professor-educator-researcher, who are embedded in the transborder context at UNILA. Considering this research as a Research-Action-Participant with an interpretative basis, and also, the epistemological deconstruction, decolonization and disobedience proposed by Transgressive Applied Linguistics (PENNYCOOK, 2006), these local language practices (PENNYCOOK, 2010) were enacted through oral presentations about the declared War to Paraguay and the declared war to Guarani people, and also through learning-reflexive portfolios produced by the students as final papers for the Portuguese as an Additional Language class at UNILA. Through these oral and written texts produced by the students and also by me, as the Brazilian professoreducator, this research brings forth the urgent need to reflect upon the roles of the Additional Languages and the Common Cycle of Studies at UNILA. This academic work also aims at reflecting about the concepts of bilingualism and interculturality which are intertwined at the daily routine and in the activities developed at the university, but are not well comprehended yet. This research concluded that the tasks applied in the context of the Portuguese as an Additional Language classroom, through translingual, transcultural and decolonial practices, could rearrange, ressignify, and make the subjects´ performative identities visible. This could open possibilities for them to move through a multiplicity of third spaces and third shores, collaborating actively in different nets which are built by transnational territories. These subjects expressed themselves by releasing their buried voices through performances that could make their identities visible, in the search of the “solidarity of the existences” (FREIRE, 2013). / Ouvir as vozes do Sul para incluir os sujeitos que as performam, conscientizando-os do mundo opressor onde vivem para libertá-los e transformá-los com o objetivo de visibilizar as suas identidades. Foi a partir desse pensamento decolonial que o tema desta Tese se desenvolveu, buscando análises e reflexões sobre como empoderar os sujeitos considerados marginalizados, em um mundo cada vez mais fluido, fragmentado e desterritorializado. O cenário escolhido para essas práxis libertadoras e transformadoras (FREIRE, 2013) foi a sala de aula de Língua Portuguesa Adicional (PLA) da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), localizada na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, na maior Tríplice Fronteira do país, entre o Paraguai e a Argentina. Considerando como ponto de referência as políticas linguísticas do Brasil, e mais pontualmente as da UNILA, esta Tese tem o objetivo de verificar, nas práticas discursivas translíngues (CANAGARAJAH, 2013; GARCÍA & WEI, 2014), transculturais (SANTIAGO, AKKARI & MARQUES, 2013; GUILHERME & DIETZ, 2014; SOUZA, 2017) e decoloniais (MIGNOLO, 2013), como são (in)visibilizadas as identidades performativas (BUTLER, 1990, 1997; PINTO, 2007, 2013) minhas, como educador-professor-pesquisador e dos educandos não brasileiros em interações na sala de aula de Língua Portuguesa Adicional (PLA) em contexto transfronteiriço. Considerando esta pesquisa como uma Pesquisa-Ação de base interpretativista e partindo dos pressupostos de desconstrução, descolonização e desobediência epistemológicas preconizadas pela Linguística Aplicada Transgressiva (PENNYCOOK, 2006), tais práticas locais de linguagens (PENNYCOOK, 2010) foram concretizadas por meio de apresentações orais produzidas para um trabalho final nas disciplinas de PLA que versaram sobre a Guerra declarada ao Paraguai e sobre as Guerras declaradas aos Guarani. Além das apresentações orais, textos escritos também foram produzidos pelos educandos, compondo Portfólios reflexivos sobre suas aprendizagens, que também faziam parte dos trabalhos finais dessas disciplinas. Por meio dos textos orais e escritos produzidos pelos educandos não brasileiros e por mim, como educador brasileiro, tornou-se evidente a necessidade de rediscutir e refletir sobre os papéis das aulas de Línguas Adicionais e do Ciclo Comum de Estudos na UNILA, bem como refletir sobre o que se entende por bilinguismo e por interculturalidade, conceitos tão intrínsecos e imbricados à universidade. Conclui-se também que as atividades aplicadas no contexto de sala de aula de PLA na UNILA puderam, por meio das práticas translinguajeiras, transculturais e decoloniais, recombinar, ressignificar e visibilizar as identidades performadas dos sujeitos aprendizes e do professor, abrindo possibilidades para que transitem por uma multiplicidade de terceiros lugares e terceiras margens, colaborando ativamente nas diversas redes configuradas pelos territórios transnacionais. Sujeitos que fizeram que suas vozes fossem ouvidas e que puderam visibilizar e performar suas identidades em busca da “solidariedade dos existires” (FREIRE, 2013).

Page generated in 0.084 seconds