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Elites e formação nacional: as gerações de 1830 do Brasil e da ArgentinaMantovani, Rafael Leite 09 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-09 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Despite the attempt of ideologists to formulate the nationalist spirit, according to Benedict Anderson, European nationalities were also created by the bombastic and non-intentional interaction between capitalism, the beginning of the editorial effort, and the linguistic diversity. The New World, like Europe, depended on ideologues to build the nations' imaginaries. The processes of independence were crucial to the configuration of the type of elites who would determine the ethics, that is, what would be the cause of the nation. Each independent State wasn't limited to a single nation project. The 19th century saw the struggle of many groups which fought for the legitimacy of speech, and consequently, for the offices in the (Brazilian) royalty or (Spanish-American) republics. The ideologues who had given the basis of Brazilianness to the Empire were called Grupo de Paris, who were protected by the emperor and and who had systematized the facets of what should have been the pride of the new nation. On the other hand, the winning project of 19th century Argentina was the Asociación de mayo s, people who valiantly fought the Argentinean political system which was based on caudillaje and a kind of federalism , isolating each province and privileging Buenos Aires. Consequently both projects were diametrically opposed to what would be regarded as protection and persecution by the State. Although some ideas were confluent, the posture of the Brazilian group was suitable to the ruling class, and that of the Argentinean group was antagonistic with the authoritarian and fragmented political system of Argentina. These differences can be factually demonstrated: the way in which these people inserted themselves in their respective fields; the proximity of the court or distance of the country as a result of exile; the way they prepared their biographies; how they organized their literary salons; the insistence on writing about fine-arts and literature in Brazil and the essays on government and laws in Argentina. Both generations launched magazines: Niterói, by the Grupo de Paris, and La moda, by the Asociación de mayo. Comparing the first delineation of those intellectuals is one of this dissertation s aims. Another purpose of this paper is to compare the work that provides the greatest evidence of the Brazilian generation s ethos, Confederação dos Tamoios, financed directly by D. Pedro II, Brazil s emperor, with the most influential Argentinean book from this period, Facundo: civilización y barbarie, a Sarmiento s criticism to the Argentinean politics. Both works determined who were to be included and excluded in the national projects, notwithstanding, in a very different way. It is the main goal of this dissertation to investigate the legitimization of these artists and ideologists in their respective fields, and also to analyze the promotion of patriotism in these works: in each period with its own peculiarities; in each field with its own demands; and in each institution with its own interests / Apesar de contar com ideólogos para a formulação do espírito nacionalista, a Europa, segundo Benedict Anderson, teve as nacionalidades criadas também por meio da interação explosiva e não intencional entre o capitalismo, o início do esforço editorial e a diversidade lingüística. O Novo Mundo, assim como a Europa, contou com ideólogos para a construção de imaginários de nação. Os processos de independência foram cruciais para a formatação do tipo de elites que iriam determinar qual seria o tipo de valor ético a ser abraçado, ou seja, qual seria a causa da nação.
Não houve apenas um projeto de nação em cada Estado independente. O século XIX assistiu ao embate de alguns grupos que lutaram pela legitimidade da palavra e, conseqüentemente, pelos cargos da coroa (brasileira) ou das repúblicas (hispano-americanas). Os ideólogos que deram as bases da brasilidade ao Império foram o chamado Grupo de Paris, que foi resguardado regiamente e sistematizou as facetas daquilo que deveria ser o orgulho da nação recém-nascida. Já o projeto vencedor da Argentina do XIX foi o da Associação de maio, os homens que lutaram ferreamente contra o sistema político argentino pautado no caudilhismo e em um federalismo que isolava cada província, entregando privilégios a Buenos Aires.
Portanto, ambos os projetos foram diametralmente opostos no que diz respeito à proteção e perseguição por parte do Estado. Alguns pontos confluem; contudo, a posição do grupo brasileiro era condizente com a realeza, e a do argentino foi antagônica com o autoritário e fragmentado sistema político platino.
Como se inseriram nos campos, como foi a relação de proximidade da corte ou de distância do país devido ao exílio, a forma de preparar suas biografias, como organizaram os salões literários, assim como a insistência em escrever sobre belas-artes e literatura no Brasil e tratados de governo e de direito na Argentina são fatores que demonstram tal diferença. Como marco inicial, as duas gerações lançaram revistas: Niterói, pelo Grupo de Paris, e La moda, pela Associação de maio. Comparar o primeiro esboço destes intelectuais é um dos objetivos deste trabalho.
O próximo intuito aqui estabelecido é comparar o trabalho máximo que evidencia o etos da geração brasileira, Confederação dos Tamoios, financiado diretamente por D. Pedro II, e o trabalho máximo argentino desta geração, Facundo: civilização e barbárie, uma crítica de Sarmiento à política argentina. Ambas as obras determinaram incluídos e excluídos dos projetos nacionais, contudo, de maneira bastante distinta.
Visa-se investigar as formas de legitimação dos artistas e letrados nos seus respectivos campos, assim como analisar o enaltecimento dos seus projetos nacionais; em cada período com as suas peculiaridades, em cada campo com as suas exigências, em cada instituição com os seus interesses
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A outra história da igreja na América Latina escrita a partir do Outro, pobre e oprimido: a alter-história construída por Enrique DusselRega, Lourenço Stelio 27 August 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-08-27 / For a long time the History of the Church in Latin America was written following the canons of positivist History, privileging the institution, power, politics, colonization and as a collateral effect, the intentional oppression towards the original people of the hidden land, which through this form of writing History was forgotten, became anonymous, without the right of becoming the source, to also be counted as the builder of the historic facts. Furthermore, the History of the church was built from a eurocentric perception; this included the Latin American church that figured as an appendix in the History compendia. It would be necessary to provoke a revolution in the writing of History, doing it from the bottom , from the basement to the attic , starting from the forgotten people, instead of starting from the institution, from the Church. Thus the present thesis aims to demonstrate that the historical work of Enrique Dussel was constructed upon another History of the Church in Latin America, built upon the Other forgotten one by the Church, the other poor one, but also oppressed, being therefore a History written by the otherness (alterity) of the person and not by the Institution. A History starting from the Other, for the Other and by the Other. An Alter-History (Otherness-History). This Enterprise of Dussel was concretized with the creation of the Commission for the Studies of the History of the Church in Latin America Comisión para Estudios de la Historia de la Iglesia en América Latina (CEHILA), directed continuously by him for 20 years and which was the object of his interchange in effecting the operating foundations of the other History of the Church in Latin America / Por muito tempo a História da Igreja na América Latina foi escrita sob os cânones da História positivista, privilegiando a instituição, o poder, a política, a colonização e, como efeito colateral, a opressão intencionada ao povo originário da terra encoberta , que, nesta forma de escrever a História, foi esquecido, ficou anônimo, sem o direito de ser fonte, de ser contado também como construtor de fatos históricos. Além disso, a História da Igreja era construída desde uma óptica eurocêntrica, isso incluía a Igreja latino-americana, que contava como um apêndice nos compêndios de História. Seria preciso provocar uma revolução na escrita da História, escrevendo-a de baixo , do porão ao sótão , à partir do povo esquecido, em vez de partir da instituição, da Igreja. Sendo assim, a presente tese tem como objetivo demonstrar que a obra histórica de Enrique Dussel se constituiu numa outra História da Igreja na América Latina construída a partir do Outro esquecido pela Igreja, o Outro pobre, mas também oprimido, sendo, portanto, uma História escrita a partir da alteridade, da pessoa e não a partir da instituição. Uma História escrita a partir do Outro, para o Outro e pelo Outro. Uma Alter-História. Este empreendimento de Dussel foi concretizado com a criação da Comisión para Estudios de la Historia de la Iglesia en América Latina (CEHILA), por ele dirigida por 20 anos seguidos e que foi objeto de sua interlocução na efetivação e construção dos fundamentos operativos da outra História da Igreja na América Latina
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