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Rap florido: reconhecimento artístico, amor e relações de gêneroSantos, Sandra Mara Pereira dos [UNESP] 27 October 2015 (has links) (PDF)
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000858817.pdf: 1904153 bytes, checksum: fc8c2caeeeb85bb697ee97c2b041ca4d (MD5) / Esta pesquisa tem como objetivo analisar a maneira como produtores de rap relacionam feminilidades e rap florido. Rap é um gênero musical elaborado principalmente por jovens das periferias do Brasil e rap florido é um termo utilizado nesta tese para se referir às músicas que abordam relações amorosas entre homens e mulheres. Para a reflexão acerca dessa associação realizada pelos cantores e cantoras entre mulher e amor heterossexual, analisa-se as canções de amor e as de protesto. Essas duas modalidades de rap contém em suas letras dimensões diferentes da realidade, pois enquanto o rap florido trata de relacionamentos amorosos, o rap de protesto divulga conteúdos que têm como objetivo educar ou conscientizar os jovens das periferias. Entende-se que, as emoções são regradas por gênero e relações de poder, desta forma, assim como o rap de protesto o florido também revela aspectos que dizem respeito a diferenças e a desigualdades sociais que marcam as relações de gênero no rap. Durante a pesquisa entrevistei quinze rappers do Estado de São Paulo, selecionei quatro deles e acompanhei suas publicações sobre o rap, no Facebook. Além disso, levei em consideração conversas informais com esses artistas feitas on-line por meio desta rede social. O foco da investigação foram as representações de feminilidades e masculinidades produzidas pelas letras do rap que abordam o tema de práticas amorosas. Uma vez que o amor conjugal e as feminilidades parecem estar indissociáveis nesse gênero musical, refletimos que no rap existe um reconhecimento social secundário para o rap florido em relação ao de protesto. Essa legitimidade secundária para a imagem de mulher e o amor explicita uma reprodução da desvalorização das feminilidades nas atuações educadoras desse estilo musical. No entanto, também, existem no rap estratégias contra a inferiorização das mulheres; interpretamos que há também formas de... / This research aims to analyze the way rap producers relate femininity and flowery rap. Rap is an elaborate musical genre mainly young people from the peripheries of Brazil and flowery rap is a term used in this thesis to refer to songs that address romantic relationships between men and women. To reflect on this association performed by singers among women and heterosexual love, we analyzed the songs of love and protest. These two modes of rap in his lyrics contains different dimensions of reality, because while the flowered rap comes to romantic relationships, the protest rap publishes content that aim to educate and raise awareness among young people of the suburbs. We understand that emotions are ruled by gender and power relationships in this way, as well as the flowery protest rap also reveals aspects regarding the differences and social inequalities that characterize gender relations in rap. During the research I interviewed fifteen rappers of São Paulo, I selected four of them and followed his publications on the rap on Facebook. Also, it took into account informal conversations with these artists made online through this social network. The focus of the investigation were the representations of femininity and masculinity produced by the rap lyrics that address the issue of amorous practices. Once married love and femininity appear to be inseparable in this genre, reflected in the rap there is a secondary social recognition for flowery rap against the protest. This secondary legitimacy to the woman image and love spells a reproduction of the devaluation of femininity in educators performances of this musical style. However, also exist in rap strategies against the degradation of women. We interpret that there are also forms of resistance to the hegemonic treatment of gender interactions, which are articulated in conjunction with traditional speeches. We therefore consider that the different ways of dealing with the references...
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"Rap florido" : reconhecimento artístico, amor e relações de gênero /Santos, Sandra Mara Pereira dos. January 2015 (has links)
Orientador: Andreas Hofbauer / Banca: Nashieli Cecilia Rangel Loera / Banca: Celso Vianna Bezerra de Menezes / Banca: Larissa Maués Pelúcio Silva / Banca: Christina de Rezende Rubim / Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar a maneira como produtores de rap relacionam feminilidades e "rap florido". Rap é um gênero musical elaborado principalmente por jovens das periferias do Brasil e "rap florido" é um termo utilizado nesta tese para se referir às músicas que abordam relações amorosas entre homens e mulheres. Para a reflexão acerca dessa associação realizada pelos cantores e cantoras entre mulher e amor heterossexual, analisa-se as canções de amor e as de protesto. Essas duas modalidades de rap contém em suas letras dimensões diferentes da realidade, pois enquanto o rap florido trata de relacionamentos amorosos, o rap de protesto divulga conteúdos que têm como objetivo educar ou conscientizar os jovens das periferias. Entende-se que, as emoções são regradas por gênero e relações de poder, desta forma, assim como o rap de protesto o florido também revela aspectos que dizem respeito a diferenças e a desigualdades sociais que marcam as relações de gênero no rap. Durante a pesquisa entrevistei quinze rappers do Estado de São Paulo, selecionei quatro deles e acompanhei suas publicações sobre o rap, no Facebook. Além disso, levei em consideração conversas informais com esses artistas feitas on-line por meio desta rede social. O foco da investigação foram as representações de feminilidades e masculinidades produzidas pelas letras do rap que abordam o tema de práticas amorosas. Uma vez que o amor conjugal e as feminilidades parecem estar indissociáveis nesse gênero musical, refletimos que no rap existe um reconhecimento social secundário para o rap florido em relação ao de protesto. Essa legitimidade secundária para a imagem de mulher e o amor explicita uma reprodução da desvalorização das feminilidades nas atuações educadoras desse estilo musical. No entanto, também, existem no rap estratégias contra a inferiorização das mulheres; interpretamos que há também formas de... / Abstract: This research aims to analyze the way rap producers relate femininity and "flowery rap." Rap is an elaborate musical genre mainly young people from the peripheries of Brazil and "flowery rap" is a term used in this thesis to refer to songs that address romantic relationships between men and women. To reflect on this association performed by singers among women and heterosexual love, we analyzed the songs of love and protest. These two modes of rap in his lyrics contains different dimensions of reality, because while the flowered rap comes to romantic relationships, the protest rap publishes content that aim to educate and raise awareness among young people of the suburbs. We understand that emotions are ruled by gender and power relationships in this way, as well as the flowery protest rap also reveals aspects regarding the differences and social inequalities that characterize gender relations in rap. During the research I interviewed fifteen rappers of São Paulo, I selected four of them and followed his publications on the rap on Facebook. Also, it took into account informal conversations with these artists made online through this social network. The focus of the investigation were the representations of femininity and masculinity produced by the rap lyrics that address the issue of amorous practices. Once married love and femininity appear to be inseparable in this genre, reflected in the rap there is a secondary social recognition for flowery rap against the protest. This secondary legitimacy to the woman image and love spells a reproduction of the devaluation of femininity in educators performances of this musical style. However, also exist in rap strategies against the degradation of women. We interpret that there are also forms of resistance to the hegemonic treatment of gender interactions, which are articulated in conjunction with traditional speeches. We therefore consider that the different ways of dealing with the references... / Doutor
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A construção discursiva da noção de amor pelo posicionamento romântico em canções brasileiras na década de 1970 / The discursive construction of the notion of love in songs composed by the romantic positioning during the 1970sSilva, Luciene Helena da January 2014 (has links)
SILVA, Luciene Helena da. A construção discursiva da noção de amor pelo posicionamento romântico em canções brasileiras na década de 1970. 2014. 96f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-10-20T13:03:10Z
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Previous issue date: 2014 / In this paper, we analyze the discursive construction of the notion of love in songs composed by the romantic positioning during the 1970s. We have focused on love, universal feeling, whose theme is present in all the positions adopted by Brazilian Popular Music, and which has privileged place in romantic songs. The temporal cut is justified by the historic importance of the period marked by the military dictatorship and by the peak of romantic songs in Brazil. Thus, the corpus is made of songs that had had great success in the media, interpreted by singers of the romantic positioning during the delimited period. We have followed as theoretical orientation the Discourse Analysis, under the focus given by the works developed by Dominique Maingueneau. Given the specificities of our investigation, we have utilized Maingueneau (1997, 2008a, 2008b, 2009), to treat the fundamental concepts in which we have based our research; Costa (2012), to treat the Brazilian literary-musical discourse; and Costa (1998), to analyze the notion of love. From the articulation of these approaches and from the analysis of the investment in the discursive categories – scenography and ethos –developed by Maingueneau (1997, 2008a, 2008b, 2009), we have analyzed the notion of love constructed by the romantic positioning. We have concluded that the notion of love is not unique, but that it characterizes itself by being structured in different forms of narration, in which are verified: the love declaration, the affective conjunction and disjunction, the suffering and the sensuality. The scenography is constructed through the enunciator, validating the notion of love that intends to belong to such positioning and contributing to the construction of a notion that characterizes such feeling as being exacerbated, intense. We have realized that the romantic songs analyzed do not bring, explicitly, topography or chronography. When they do so, they refer to an idyllic place, to home or to the place in which the couples have their romantic meetings. As to the ethical investment, the male enunciator is predominant, singing to his lover, declaring his love. Love presents itself as a possibility of escaping reality, in which one can fully live that feeling and in which the lover is the means to reach such fullness. The notion of love, sensualized and sexualized, is predominant, confirming the romantic image of it, so that it is such notion the one that inhabits the imagination surrounding the feeling of love. Therefore, the romantic songs that represent the 1970s translate an eroticized notion of love that, in line with the juvenile and feminist movements born in the 60s, suggests sexual relation as the means of love fulfillme. / Neste trabalho, analisamos a construção discursiva da noção de amor em canções produzidas pelo posicionamento romântico durante a década de 1970. Enfocamos o amor, sentimento universal, cuja temática perpassa todos os posicionamentos da música Popular Brasileira e que tem espaço privilegiado na canção romântica. O recorte temporal se justifica pela importância histórica do período marcado pela ditadura militar e pelo auge da canção romântica no Brasil. Dessa maneira, o corpus constitui-se de canções que alcançaram grande sucesso midiático, interpretadas por cantores do posicionamento romântico durante o período delimitado. Seguimos como orientação teórica a Análise do Discurso, sob o enfoque dado a partir dos trabalhos desenvolvidos por Dominique Maingueneau. Dada as especificidades de nossa investigação, recorremos a Maingueneau (1997, 2008a, 2008b, 2009), para tratarmos dos conceitos fundamentais nos quais baseamos a nossa pesquisa; a Costa (2012), para tratarmos do discurso literomusical brasileiro e a Costa (1998), para analisarmos a noção de amor. A partir da articulação dessas abordagens e da análise do investimento nas categorias discursivas – cenografia e ethos – desenvolvidas por Maingueneau (1997, 2008a, 2008b, 2009), analisamos a noção de amor construída pelo posicionamento romântico. Concluímos que a noção de amor não é única, mas, sim, caracteriza-se por ser estruturada em diferentes formas de narrativas, na qual se verificam: a declaração amorosa, a conjunção e disjunção afetivas, o sofrimento e a sensualidade. A cenografia é construída a partir do enunciador, validando a noção de amor que se pretende própria desse posicionamento e contribuindo para a construção de uma noção que caracteriza o amor como sendo exacerbado, intenso. Constatamos que as canções românticas analisadas não trazem, explicitamente, topografia ou cronografia. Quando o fazem, referem-se a um lugar paradisíaco, ao lar ou ao local em que o casal realiza os encontros amorosos. Quanto ao investimento ético, predomina o enunciador masculino cantando para sua amada, declarando seu amor. O amor se apresenta como uma possibilidade de fuga da realidade, em que se vive plenamente o sentimento amoroso e na qual a amada é o meio para alcançar tal plenitude. Predomina a noção de amor sensualizado e sexualizado, confirmando a imagem romântica do amor, de modo que é essa a noção que domina o imaginário em torno do sentimento amoroso. Assim, as canções românticas representativas da década de 1970 traduzem uma noção de amor erotizado que, em consonância com os movimentos juvenis e feministas nascidos nos anos 60, sugerem a relação sexual como forma de realização do amor.
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