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Avaliação dos parâmetros seminais no desenvolvimento embrionário em mulheres submetidas à fertilização in vitro com estimulação ovariana

Stein, Alberto da Costa January 2010 (has links)
Introdução: Apesar do grande avanço das técnicas de reprodução humana na área da infertilidade a avaliação do homem ainda carece de maiores conhecimentos. Estima-se que a prevalência de infertilidade seja de 10 a 15% de casais em idade reprodutiva (20-40 anos), com cerca de metade dos casos com algum grau de problema de ordem masculina. Até o momento a avaliação do homem quanto à fertilidade é, em grande parte, restrita a avaliação das características do sêmen. No entanto, a avaliação seminal não consegue determinar de maneira clara e eficaz a fertilidade masculina. Entretanto até agora nenhum autor havia correlacionado os parâmetros seminais com o escore embrionário (GES) que avalia todo o desenvolvimento embrionário. Nosso estudo avaliou a relação entre os parâmetros seminais (motilidade, motilidade progressiva e concentração) como fator prognóstico para o desenvolvimento embrionário em mulheres submetidas à fertilização in vitro (FIV convencional ou ICSI) com estimulação ovariana. Todos os casais foram avaliados no Centro De Reprodução Humana insemine. Material e métodos: Foi realizado um estudo prospectivo (coorte) no Período de janeiro de 2009 até agosto de 2010 com casais inférteis (n=290) que foram submetidos ao primeiro ciclo de Reprodução Assistida. Realizada estimulação ovariana, punção para retirada dos oócitos, FIV convencional ou ICSI conforme o caso, cultura dos embriões. Avaliado os parâmetros seminais (concentração, motilidade e motilidade A+B) pós preparo do sêmen. Avaliado o desenvolvimento embrionário com uso de escore embrionário (GES) proposto por Fisch 2001. Foram avaliados clivagem precoce, escore embrionário total e escore embrionário médio. Resultados: Foi demonstrado, após avaliar 290 casais, que sessenta e oito por cento realizaram FIV convencional e 32% ICSI. A média de oócitos recuperados após punção folicular foi de 6,2±4,6 com taxa de fertilização de 55% e clivagem de 97%. Analisando os parâmetros seminais após preparo e sua associação com clivagem precoce houve correlação com motilidade (P=0,006) e concentração (P=0,002). Entretanto não houve correlação com porcentagem de espermatozóides classificados como A+B (P=0,075). Em relação aos parâmetros seminais e clivagem precoce no grupo da FIV convencional existe correlação para motilidade (P=0,028) e concentração (P=0,001) e no grupo da ICSI não foi significativo para nenhum parâmetro. Com relação aos parâmetros seminais e escore embrionário médio, no grupo da FIV convencional existe correlação com a motilidade (P=0,0001) e motilidade A+B (P=0,0001), no grupo da ICSI apenas com a concentração (P=0,022). Conclusão: Existe correlação dos parâmetros seminais com a clivagem precoce no grupo da FIV convencional e nenhuma correlação destes parâmetros no grupo da ICSI. Em relação ao escore embrionário médio apresenta correlações tanto na FIV convencional quanto na ICSI.
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Avaliação dos parâmetros seminais no desenvolvimento embrionário em mulheres submetidas à fertilização in vitro com estimulação ovariana

Stein, Alberto da Costa January 2010 (has links)
Introdução: Apesar do grande avanço das técnicas de reprodução humana na área da infertilidade a avaliação do homem ainda carece de maiores conhecimentos. Estima-se que a prevalência de infertilidade seja de 10 a 15% de casais em idade reprodutiva (20-40 anos), com cerca de metade dos casos com algum grau de problema de ordem masculina. Até o momento a avaliação do homem quanto à fertilidade é, em grande parte, restrita a avaliação das características do sêmen. No entanto, a avaliação seminal não consegue determinar de maneira clara e eficaz a fertilidade masculina. Entretanto até agora nenhum autor havia correlacionado os parâmetros seminais com o escore embrionário (GES) que avalia todo o desenvolvimento embrionário. Nosso estudo avaliou a relação entre os parâmetros seminais (motilidade, motilidade progressiva e concentração) como fator prognóstico para o desenvolvimento embrionário em mulheres submetidas à fertilização in vitro (FIV convencional ou ICSI) com estimulação ovariana. Todos os casais foram avaliados no Centro De Reprodução Humana insemine. Material e métodos: Foi realizado um estudo prospectivo (coorte) no Período de janeiro de 2009 até agosto de 2010 com casais inférteis (n=290) que foram submetidos ao primeiro ciclo de Reprodução Assistida. Realizada estimulação ovariana, punção para retirada dos oócitos, FIV convencional ou ICSI conforme o caso, cultura dos embriões. Avaliado os parâmetros seminais (concentração, motilidade e motilidade A+B) pós preparo do sêmen. Avaliado o desenvolvimento embrionário com uso de escore embrionário (GES) proposto por Fisch 2001. Foram avaliados clivagem precoce, escore embrionário total e escore embrionário médio. Resultados: Foi demonstrado, após avaliar 290 casais, que sessenta e oito por cento realizaram FIV convencional e 32% ICSI. A média de oócitos recuperados após punção folicular foi de 6,2±4,6 com taxa de fertilização de 55% e clivagem de 97%. Analisando os parâmetros seminais após preparo e sua associação com clivagem precoce houve correlação com motilidade (P=0,006) e concentração (P=0,002). Entretanto não houve correlação com porcentagem de espermatozóides classificados como A+B (P=0,075). Em relação aos parâmetros seminais e clivagem precoce no grupo da FIV convencional existe correlação para motilidade (P=0,028) e concentração (P=0,001) e no grupo da ICSI não foi significativo para nenhum parâmetro. Com relação aos parâmetros seminais e escore embrionário médio, no grupo da FIV convencional existe correlação com a motilidade (P=0,0001) e motilidade A+B (P=0,0001), no grupo da ICSI apenas com a concentração (P=0,022). Conclusão: Existe correlação dos parâmetros seminais com a clivagem precoce no grupo da FIV convencional e nenhuma correlação destes parâmetros no grupo da ICSI. Em relação ao escore embrionário médio apresenta correlações tanto na FIV convencional quanto na ICSI.
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Avaliação dos parâmetros seminais no desenvolvimento embrionário em mulheres submetidas à fertilização in vitro com estimulação ovariana

Stein, Alberto da Costa January 2010 (has links)
Introdução: Apesar do grande avanço das técnicas de reprodução humana na área da infertilidade a avaliação do homem ainda carece de maiores conhecimentos. Estima-se que a prevalência de infertilidade seja de 10 a 15% de casais em idade reprodutiva (20-40 anos), com cerca de metade dos casos com algum grau de problema de ordem masculina. Até o momento a avaliação do homem quanto à fertilidade é, em grande parte, restrita a avaliação das características do sêmen. No entanto, a avaliação seminal não consegue determinar de maneira clara e eficaz a fertilidade masculina. Entretanto até agora nenhum autor havia correlacionado os parâmetros seminais com o escore embrionário (GES) que avalia todo o desenvolvimento embrionário. Nosso estudo avaliou a relação entre os parâmetros seminais (motilidade, motilidade progressiva e concentração) como fator prognóstico para o desenvolvimento embrionário em mulheres submetidas à fertilização in vitro (FIV convencional ou ICSI) com estimulação ovariana. Todos os casais foram avaliados no Centro De Reprodução Humana insemine. Material e métodos: Foi realizado um estudo prospectivo (coorte) no Período de janeiro de 2009 até agosto de 2010 com casais inférteis (n=290) que foram submetidos ao primeiro ciclo de Reprodução Assistida. Realizada estimulação ovariana, punção para retirada dos oócitos, FIV convencional ou ICSI conforme o caso, cultura dos embriões. Avaliado os parâmetros seminais (concentração, motilidade e motilidade A+B) pós preparo do sêmen. Avaliado o desenvolvimento embrionário com uso de escore embrionário (GES) proposto por Fisch 2001. Foram avaliados clivagem precoce, escore embrionário total e escore embrionário médio. Resultados: Foi demonstrado, após avaliar 290 casais, que sessenta e oito por cento realizaram FIV convencional e 32% ICSI. A média de oócitos recuperados após punção folicular foi de 6,2±4,6 com taxa de fertilização de 55% e clivagem de 97%. Analisando os parâmetros seminais após preparo e sua associação com clivagem precoce houve correlação com motilidade (P=0,006) e concentração (P=0,002). Entretanto não houve correlação com porcentagem de espermatozóides classificados como A+B (P=0,075). Em relação aos parâmetros seminais e clivagem precoce no grupo da FIV convencional existe correlação para motilidade (P=0,028) e concentração (P=0,001) e no grupo da ICSI não foi significativo para nenhum parâmetro. Com relação aos parâmetros seminais e escore embrionário médio, no grupo da FIV convencional existe correlação com a motilidade (P=0,0001) e motilidade A+B (P=0,0001), no grupo da ICSI apenas com a concentração (P=0,022). Conclusão: Existe correlação dos parâmetros seminais com a clivagem precoce no grupo da FIV convencional e nenhuma correlação destes parâmetros no grupo da ICSI. Em relação ao escore embrionário médio apresenta correlações tanto na FIV convencional quanto na ICSI.
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Tampões e antioxidantes na qualidade do sêmen de pôneis / Buffers and antioxidants in the semen quality of pony stallions

Trentin, Janislene Mach January 2018 (has links)
A inseminação artificial é utilizada como uma importante ferramenta para o melhoramento reprodutivo, tanto com sêmen resfriado ou congelado. O primeiro experimento teve como objetivo identificar um tampão de pH para resfriamento de sêmen de pôneis por 48 horas a 5°C e 15°C. O efeito de cinco tampões (TES (ácido N-tris (hidroximetil) metil-2-aminoetanosulfônico), PIPES (ácido piperaxín-N,N'-bis(2-etanosulfônico)), BES (ácido N,N-Bis(2-18hidroxietil)-2-aminoetanosulfônico), MES (ácido 4-morfolinoetanosulfônico) e HEPES (ácido N-2-hidroxietilpiperazina-N’-2-etanosulfônico)) foi avaliado em um diluente composto de leite em pó desnatado e glicose. Os testes do diluente com os tampões BES, MES e TES foram conduzidos com o sêmen fresco de oito pôneis e no sêmen resfriado por 48 h a 15°C. Uma amostra de cada grupo foi utilizada para análise da motilidade, pH, osmolaridade, teste hiposmótico, atividade mitocondrial (MTT) e integridade de membrana através das sondas fluorescentes. O pH e a osmolaridade dos diluentes sem o sêmen também foram avaliados. Os dados foram analisados por análise de variância e pelo teste de Tukey, quando P < 0.05 foi significante. A osmolaridade do sêmen diluído não variou entre diluentes e foi para o BES 350.91 ± 11.24 mOsm, MES 350.41 ± 11.76 mOsm e TES 350 ± 12.96 mOsm. O pH do sêmen após diluição nos respectivos diluentes variou entre as horas avaliadas (P < 0.05) e não variou com o passar do tempo o que evidencia o efeito tamponante dos diluentes. A osmolaridade dos diluentes foi similar entre os tampões BES (366 ± 5.47 mOsm), MES (370 ± 6.12 mOsm) ou TES (371 ± 5.47 mOsm) a fresco e sem adição de sêmen. Já o pH variou (P < 0.05) de acordo com o tampão. No experimento a 5°C ocorreu decréscimo na porcentagem de motilidade total, progressiva e local do sêmen resfriado após 24 h e 48 h comparado a avaliação a fresco em todos os grupos. No entanto, a porcentagem de espermatozoides móveis a fresco, 24 h e 48 h a 5°C entre tratamentos foi similar. A porcentagem de espermatozoides reativos ao teste hiposmótico, e com atividade mitocondrial não diferiu entre tratamentos. No experimento a 15°C o vigor e motilidade total, progressiva e local foram similares entre os tampões BES, MES e TES em cada período avaliado. A osmolaridade do sêmen diluído não variou entre diluentes e foi para o BES 360.93 ± 10.52 mOsm, MES 361.47 ± 6.79 mOsm e TES 361.56 ± 7.68 mOsm. Devido as características individuais de cada tampão o pH do sêmen diluído variou entre os diluentes com os tampões utilizados. A porcentagem de espermatozoides reativos ao teste hiposmótico, com atividade mitocondrial e membrana intacta observada com CFDA e PI não diferiu entre tratamentos. Evidenciou-se que tanto BES, MES ou TES podem ser utilizados no armazenamento e transporte do sêmen de pôneis durante 48 h a 5°C ou 15°C. O segundo experimento teve como objetivo foi avaliar a influência da suplementação de ácidos graxos poli-insaturados sobre a qualidade de sêmen de pôneis da raça Brasileira a fresco e após congelamento. Oito pôneis receberam sua dieta convencional não suplementada (grupo controle) ou dieta convencional e 70 g de farinha de alga Schizochytrium sp rica em DHA (grupo PUFA). O efeito da Vitamina E (1 mM, DL-α-tocoferol), adicionada ao diluente de congelamento para sêmen também foi avaliado sobre a qualidade seminal, antes e após o congelamento do sêmen. O sêmen foi coletado a cada 15 dias durante 60 dias. Os garanhões tratados passaram a controle e vice-versa após um intervalo de sessenta dias. O sêmen foi avaliado a fresco e após o congelamento. Motilidade e vigor foram avaliados a fresco. Após o descongelamento motilidade, funcionalidade de membrana, integridade de membrana e análise computadorizada da motilidade foram avaliados. Os valores médios para os parâmetros avaliados a fresco no grupo PUFA e controle foram similares. Os valores médios da motilidade total, progressiva e local, hiposmótico, CFDA/PI e análise computadorizada de sêmen suplementados com DHA e o grupo controle pós-descongelamento não diferiram. A associação da suplementação de DHA e Vitamina E adicionada ao diluente não potencializou a capacidade antioxidante do diluente durante o congelamento. A associação da suplementação de DHA e Vitamina E adicionada ao diluente resultou em diminuição da motilidade total e progressiva comparada ao grupo não suplementado (controle). A suplementação de 70 g de farinha de alga Schizochytrium sp rica em DHA e ou a inclusão de 1 mM de vitamina E ao diluente de congelamento de sêmen em pôneis da raça Brasileira não foi eficiente para promover melhoria na viabilidade seminal após a coleta ou mesmo após o congelamento. / Artificial insemination with cooled and frozen semen is an important tool for breeding industry. The first experiment aimed to identify a pH buffer for cooling semen of ponies for 48 h at 5°C and 15°C. The effect of five buffers (TES (N-tris (hydroxymethyl) methyl-2-aminoethanesulfonic acid), PIPES (piperaxin-N, N'-bis (2-ethanesulfonic acid)), BES (N, N-Bis (N-2-hydroxyethylpiperazine-N'-2-ethanesulfonic acid)) was evaluated in a extender composed of skimm milk powder and glucose. Analysis with the BES, MES and TES buffers were performed in fresh semen of eight ponies and in cooled semen for 48 h at 15°C. A sample from each group was used for analysis of motility, pH, osmolarity, hyposmotic test, mitochondrial activity (MTT) and membrane integrity through fluorescent probes. The pH and osmolarity of the extenders without semen were also evaluated. Data were assessed by analysis of variance and Tukey's test, when P <0.05 was considered significant. Osmolarity of the diluted semen did not differ between extenders and was for BES 350.91 ± 11.24 mOsm, MES 350.41 ± 11.76 mOsm and TES 350 ± 12.96 mOsm. The pH of the semen after dilution in the respective extenders varied between the hours (P <0.05) and did not change over time as evidenced by the buffering effect of the extenders. Extender osmolarity was similar between BES (366 ± 5.47 mOsm), MES (370 ± 6.12 mOsm) or TES (371 ± 5.47 mOsm) buffers after dilution and without addition of semen. The pH varied (P <0.05) according to the buffer. In the experiment at 5°C all treatments showed a decrease in the percentage of total, progressive and local motility of the cooled semen after 24 h and 48 h compared to the fresh. However, in the percentage of motile sperm to fresh, 24 h and 48 h at 5°C between treatments was similar. Percentage of spermatozoa reactive to the hyposmotic test, and with mitochondrial activity did not differ between treatments. In the experiment at 15°C total, progressive and local vigor and motility were similar between BES, MES and TES buffers in each period. Osmolarity of the diluted semen did not differ between extenders and was for BES 360.93 ± 10.52 mOsm, MES 361.47 ± 6.79 mOsm and TES 361.56 ± 7.68 mOsm. Due to the individual characteristics of each buffer, diluted semen pH varied between the extenders with the buffers used. Percentage of spermatozoa reactive to the hyposmotic test, with mitochondrial activity and intact membrane observed with CFDA and PI did not differ between treatments. We concluded that BES, MES or TES can be used in the storage and transport of ponies semen for 48 h at 5°C or 15°C. The second experiment aimed to evaluate the influence of polyunsaturated fatty acid supplementation in the fresh and after freezing semen of Brazilian ponies. Eight ponies received their conventional diet (control group) or conventional diet and 70 g of DHA-rich Schizochytrium sp algae meal (PUFA group). The effect of Vitamin E (1 mM, DL-α-tocopherol) added to the freezing diluent for semen was also evaluated on seminal quality, before and after freezing. Semen was collected every 15 days during 60 days. Stallions were reversed in treatments after an interval of sixty days. Semen was evaluated fresh and after freezing. Motility and vigor were estimated in the fresh semen. After thawing motility, membrane functionality, membrane integrity and computed motility analysis were evaluated. Mean values for fresh parameters evaluated in the PUFA and control groups were similar. Mean values of total, progressive and local motility, hyposmotic, CFDA/PI and computerized analysis of semen supplemented with DHA and post-thaw control group did not differ. The combination of DHA and Vitamin E supplementation added to the diluent did not potentiate the antioxidant capacity of the diluent during freezing and resulted in decreased total and progressive motility compared to the non-supplemented group. Supplementation of 70 g of DHA-rich microalgae Schizochytrium sp and the addition of 1 mM vitamin E to the semen freezing diluent in Brazilian ponies was not efficient to promote improvement in seminal viability after collection or even after freezing.
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Comparação entre os critérios de análise seminal da OMS de 1999 e de 2010 e contagem total de espermatozoides móveis

Zorzi, Patricia de Moraes de January 2016 (has links)
Introdução: Em torno de 15% dos casais apresentam o diagnóstico de infertilidade, sendo que 50% se devem a fatores masculinos. Diversos testes de função espermática são propostos para a avaliação da fertilidade, mas o espermograma é o principal exame para o diagnóstico de infertilidade masculina. O valor prognóstico das características seminais como concentração, morfologia e motilidade como marcadores de infertilidade masculina é confundido. A avaliação desses e a classificação quanto à normalidade dos mesmos permanece sendo tema de discussão frequente. Objetivos: Comparar as diferentes classificações de parâmetros seminais (OMS 1999, OMS 2010 e TMSC) e avaliar as características de pacientes em terapia de reprodução humana assistida que se relacionam com esses parâmetros. Métodos: Foi realizado estudo longitudinal, retrospectivo, baseado em revisão de banco de dados para avaliar as características e parâmetros seminais e comparar as mesmas conforme as classificações da OMS de 1999, OMS de 2010 e TMSC de 477 homens submetidos a investigação de infertilidade ou tratamentos de reprodução assistida na clínica Generar – Reprodução Humana, entre 2011 e 2015. Resultados: 401 pacientes tiveram alguma alteração pela OMS 1999, 223 pela OMS 2010 e 200 pela TMSC. O critério que mais alterou a condição de uma amostra seminal de anormal em 1999 para normal em 2010 foi a morfologia. Conclusão: Os parâmetros se tornaram menos rígidos de 1999 para 2010 alterando significativamente a proporção de indivíduos que deixaram de ser classificados como inférteis. A classificação baseada no TMSC pode ser útil na indicação de alguns tratamentos, mas não pode definir um indivíduo como fértil ou infértil em função de não levar em consideração a morfologia espermática. / Background: Approximately 15% of couples presenting the diagnosis of infertility, and 50% of cases are due to male factors. Several sperm function testing is proposed for the evaluation of male fertility, but sperm is the first test for the diagnosis of male infertility causes. The prognostic value of the seminal characteristics as concentration, morphology and motility as male infertility markers is often confused. Evaluation of semen parameters and classification for normality remains frequent topic of discussion. Objectives: Compare the different classifications of seminal parameters (OMS 1999, WHO 2010 and TMSC) and evaluate the characteristics of patients treated in assisted reproduction therapy relating to these parameters. Methods: Retrospective study based on chart review evaluated 477 semen samples from men undergoing investigation or infertility treatments in assisted reproduction between 2011 and 2015. Results: 401 patients were considered abnormal by the WHO 1999, 223 by WHO 2010 and 200 for TMSC. The criteria that most changed the classification was sperm morphology. Conclusion: The parameters have become less rigid 1999 to 2010 significantly changing the proportion of individuals who are no longer classified as infertile. The classification based on TMSC can’t define an individual as fertile or infertile regardless due to not take into account the sperm morphology, but may be helpful when it comes to the indication of the intrauterine insemination.
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Tampões e antioxidantes na qualidade do sêmen de pôneis / Buffers and antioxidants in the semen quality of pony stallions

Trentin, Janislene Mach January 2018 (has links)
A inseminação artificial é utilizada como uma importante ferramenta para o melhoramento reprodutivo, tanto com sêmen resfriado ou congelado. O primeiro experimento teve como objetivo identificar um tampão de pH para resfriamento de sêmen de pôneis por 48 horas a 5°C e 15°C. O efeito de cinco tampões (TES (ácido N-tris (hidroximetil) metil-2-aminoetanosulfônico), PIPES (ácido piperaxín-N,N'-bis(2-etanosulfônico)), BES (ácido N,N-Bis(2-18hidroxietil)-2-aminoetanosulfônico), MES (ácido 4-morfolinoetanosulfônico) e HEPES (ácido N-2-hidroxietilpiperazina-N’-2-etanosulfônico)) foi avaliado em um diluente composto de leite em pó desnatado e glicose. Os testes do diluente com os tampões BES, MES e TES foram conduzidos com o sêmen fresco de oito pôneis e no sêmen resfriado por 48 h a 15°C. Uma amostra de cada grupo foi utilizada para análise da motilidade, pH, osmolaridade, teste hiposmótico, atividade mitocondrial (MTT) e integridade de membrana através das sondas fluorescentes. O pH e a osmolaridade dos diluentes sem o sêmen também foram avaliados. Os dados foram analisados por análise de variância e pelo teste de Tukey, quando P < 0.05 foi significante. A osmolaridade do sêmen diluído não variou entre diluentes e foi para o BES 350.91 ± 11.24 mOsm, MES 350.41 ± 11.76 mOsm e TES 350 ± 12.96 mOsm. O pH do sêmen após diluição nos respectivos diluentes variou entre as horas avaliadas (P < 0.05) e não variou com o passar do tempo o que evidencia o efeito tamponante dos diluentes. A osmolaridade dos diluentes foi similar entre os tampões BES (366 ± 5.47 mOsm), MES (370 ± 6.12 mOsm) ou TES (371 ± 5.47 mOsm) a fresco e sem adição de sêmen. Já o pH variou (P < 0.05) de acordo com o tampão. No experimento a 5°C ocorreu decréscimo na porcentagem de motilidade total, progressiva e local do sêmen resfriado após 24 h e 48 h comparado a avaliação a fresco em todos os grupos. No entanto, a porcentagem de espermatozoides móveis a fresco, 24 h e 48 h a 5°C entre tratamentos foi similar. A porcentagem de espermatozoides reativos ao teste hiposmótico, e com atividade mitocondrial não diferiu entre tratamentos. No experimento a 15°C o vigor e motilidade total, progressiva e local foram similares entre os tampões BES, MES e TES em cada período avaliado. A osmolaridade do sêmen diluído não variou entre diluentes e foi para o BES 360.93 ± 10.52 mOsm, MES 361.47 ± 6.79 mOsm e TES 361.56 ± 7.68 mOsm. Devido as características individuais de cada tampão o pH do sêmen diluído variou entre os diluentes com os tampões utilizados. A porcentagem de espermatozoides reativos ao teste hiposmótico, com atividade mitocondrial e membrana intacta observada com CFDA e PI não diferiu entre tratamentos. Evidenciou-se que tanto BES, MES ou TES podem ser utilizados no armazenamento e transporte do sêmen de pôneis durante 48 h a 5°C ou 15°C. O segundo experimento teve como objetivo foi avaliar a influência da suplementação de ácidos graxos poli-insaturados sobre a qualidade de sêmen de pôneis da raça Brasileira a fresco e após congelamento. Oito pôneis receberam sua dieta convencional não suplementada (grupo controle) ou dieta convencional e 70 g de farinha de alga Schizochytrium sp rica em DHA (grupo PUFA). O efeito da Vitamina E (1 mM, DL-α-tocoferol), adicionada ao diluente de congelamento para sêmen também foi avaliado sobre a qualidade seminal, antes e após o congelamento do sêmen. O sêmen foi coletado a cada 15 dias durante 60 dias. Os garanhões tratados passaram a controle e vice-versa após um intervalo de sessenta dias. O sêmen foi avaliado a fresco e após o congelamento. Motilidade e vigor foram avaliados a fresco. Após o descongelamento motilidade, funcionalidade de membrana, integridade de membrana e análise computadorizada da motilidade foram avaliados. Os valores médios para os parâmetros avaliados a fresco no grupo PUFA e controle foram similares. Os valores médios da motilidade total, progressiva e local, hiposmótico, CFDA/PI e análise computadorizada de sêmen suplementados com DHA e o grupo controle pós-descongelamento não diferiram. A associação da suplementação de DHA e Vitamina E adicionada ao diluente não potencializou a capacidade antioxidante do diluente durante o congelamento. A associação da suplementação de DHA e Vitamina E adicionada ao diluente resultou em diminuição da motilidade total e progressiva comparada ao grupo não suplementado (controle). A suplementação de 70 g de farinha de alga Schizochytrium sp rica em DHA e ou a inclusão de 1 mM de vitamina E ao diluente de congelamento de sêmen em pôneis da raça Brasileira não foi eficiente para promover melhoria na viabilidade seminal após a coleta ou mesmo após o congelamento. / Artificial insemination with cooled and frozen semen is an important tool for breeding industry. The first experiment aimed to identify a pH buffer for cooling semen of ponies for 48 h at 5°C and 15°C. The effect of five buffers (TES (N-tris (hydroxymethyl) methyl-2-aminoethanesulfonic acid), PIPES (piperaxin-N, N'-bis (2-ethanesulfonic acid)), BES (N, N-Bis (N-2-hydroxyethylpiperazine-N'-2-ethanesulfonic acid)) was evaluated in a extender composed of skimm milk powder and glucose. Analysis with the BES, MES and TES buffers were performed in fresh semen of eight ponies and in cooled semen for 48 h at 15°C. A sample from each group was used for analysis of motility, pH, osmolarity, hyposmotic test, mitochondrial activity (MTT) and membrane integrity through fluorescent probes. The pH and osmolarity of the extenders without semen were also evaluated. Data were assessed by analysis of variance and Tukey's test, when P <0.05 was considered significant. Osmolarity of the diluted semen did not differ between extenders and was for BES 350.91 ± 11.24 mOsm, MES 350.41 ± 11.76 mOsm and TES 350 ± 12.96 mOsm. The pH of the semen after dilution in the respective extenders varied between the hours (P <0.05) and did not change over time as evidenced by the buffering effect of the extenders. Extender osmolarity was similar between BES (366 ± 5.47 mOsm), MES (370 ± 6.12 mOsm) or TES (371 ± 5.47 mOsm) buffers after dilution and without addition of semen. The pH varied (P <0.05) according to the buffer. In the experiment at 5°C all treatments showed a decrease in the percentage of total, progressive and local motility of the cooled semen after 24 h and 48 h compared to the fresh. However, in the percentage of motile sperm to fresh, 24 h and 48 h at 5°C between treatments was similar. Percentage of spermatozoa reactive to the hyposmotic test, and with mitochondrial activity did not differ between treatments. In the experiment at 15°C total, progressive and local vigor and motility were similar between BES, MES and TES buffers in each period. Osmolarity of the diluted semen did not differ between extenders and was for BES 360.93 ± 10.52 mOsm, MES 361.47 ± 6.79 mOsm and TES 361.56 ± 7.68 mOsm. Due to the individual characteristics of each buffer, diluted semen pH varied between the extenders with the buffers used. Percentage of spermatozoa reactive to the hyposmotic test, with mitochondrial activity and intact membrane observed with CFDA and PI did not differ between treatments. We concluded that BES, MES or TES can be used in the storage and transport of ponies semen for 48 h at 5°C or 15°C. The second experiment aimed to evaluate the influence of polyunsaturated fatty acid supplementation in the fresh and after freezing semen of Brazilian ponies. Eight ponies received their conventional diet (control group) or conventional diet and 70 g of DHA-rich Schizochytrium sp algae meal (PUFA group). The effect of Vitamin E (1 mM, DL-α-tocopherol) added to the freezing diluent for semen was also evaluated on seminal quality, before and after freezing. Semen was collected every 15 days during 60 days. Stallions were reversed in treatments after an interval of sixty days. Semen was evaluated fresh and after freezing. Motility and vigor were estimated in the fresh semen. After thawing motility, membrane functionality, membrane integrity and computed motility analysis were evaluated. Mean values for fresh parameters evaluated in the PUFA and control groups were similar. Mean values of total, progressive and local motility, hyposmotic, CFDA/PI and computerized analysis of semen supplemented with DHA and post-thaw control group did not differ. The combination of DHA and Vitamin E supplementation added to the diluent did not potentiate the antioxidant capacity of the diluent during freezing and resulted in decreased total and progressive motility compared to the non-supplemented group. Supplementation of 70 g of DHA-rich microalgae Schizochytrium sp and the addition of 1 mM vitamin E to the semen freezing diluent in Brazilian ponies was not efficient to promote improvement in seminal viability after collection or even after freezing.
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Exposição a agrotóxicos e distúrbios reprodutivos: estudo em trabalhadores rurais, seus familiares e jovens do município de Farroupilha - RS / Exposure to pesticides and reproductive disorders: a study of rural workers, their families and young people in the city of Farroupilha - RS

Cremonese, Cleber January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T14:15:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 193.pdf: 2264919 bytes, checksum: c2992c0155b41e4820d083853210e2b7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014 / Introdução: No Brasil, a utilização dos agrotóxicos é extremamente relevante no modelo de desenvolvimento do setor agrícola, em consequência disso, o país é hoje o maior consumidor mundial de agrotóxicos. Grande parte destes agentes apresenta capacidade de desregulação do sistema endócrino humano, resultando em alterações nos níveis de hormônios sexuais, causando efeitos adversos, principalmente sobre o sistema reprodutivo, tais como, câncer de mama e ovário, desregulação de ciclo menstrual, câncer de testículo e próstata, infertilidade, declínio da qualidade seminal e malformação de órgãos reprodutivos. Objetivos: Avaliar a exposição aos agrotóxicos em adultos moradores na área rural do município de Farroupilha, RS, e os possíveis impactos desta exposição nos níveis de hormônios reprodutivos de homens e mulheres e na qualidade do sêmen de adultos jovens. Metodologia: Para atender a estes objetivos gerais, foram realizados dois estudos transversais, com objetivos específicos, populações e metodologias de coleta particulares. No estudo um, foram investigados adultos de ambos os sexos, trabalhadores rurais e seus familiares, com idades compreendidas entre 18 e 69 anos, residentes na área rural do município de Farroupilha, RS. Já no estudo dois, jovens moradores rurais e urbanos, com idade entre 18 e 23 anos participaram da investigação. Foram coletadas amostras de sangue e sêmen para mensurar níveis de atividade de colinesterases, níveis de hormônios sexuais e outros parâmetros bioquímicos, além de parâmetros espermáticos. Também foram aplicados questionários para identificar possíveis fatores associados aos desfechos reprodutivos. (...) Conclusão: Os achados são sugestivos de que exposições crônicas a agrotóxicos interferem na regulação dos hormônios sexuais em adultos, bem como na qualidade seminal dos jovens da área rural do município de Farroupilha-RS. (...) / Introduction: In Brazil, the use of pesticides is extremely relevant in the model used of the sector, as a result, the country is the first consumer of pesticides the world nowadays. Most of these agents have the capacity to deregulation of the human endocrine system, resulting in changes in the secretion of sex hormones, causing adverse effects, especially on the reproductive system, such as breast and ovarian cancer, disruption of the menstrual cycle, testicular cancer and prostate, infertility, decline in sperm quality and malformation of reproductive organs. Objectives: To evaluate the pesticide exposure among adults living in the rural area of Farroupilha, RS city and the possible impacts of this exposure on the levels of reproductive hormones in men and women and in semen quality of young adults. Methodology: To answer general questions, two cross-sectional studies, with specific objectives, methodologies and populations were performed. In the first study, adults of both sexes, rural workers and their families, aged between 18 and 69 years, living in the rural area of Farroupilha, RS were investigated. In the second study, young rural and urban, aged between 18 and 23 years participated in the investigation. Biological samples of blood and semen were collected to measure levels of cholinesterase activities, levels of sex hormones, biochemical levels and sperm parameters. Questionnaires were administered to identify possible factors associated with reproductive outcomes. (...) Conclusion: These findings are suggestive that chronic exposures to pesticides interfere with the regulation of sex hormones in adults, as well as seminal quality of young people from rural area of Farroupilha, RS. (AU)^ien
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Comparação entre os critérios de análise seminal da OMS de 1999 e de 2010 e contagem total de espermatozoides móveis

Zorzi, Patricia de Moraes de January 2016 (has links)
Introdução: Em torno de 15% dos casais apresentam o diagnóstico de infertilidade, sendo que 50% se devem a fatores masculinos. Diversos testes de função espermática são propostos para a avaliação da fertilidade, mas o espermograma é o principal exame para o diagnóstico de infertilidade masculina. O valor prognóstico das características seminais como concentração, morfologia e motilidade como marcadores de infertilidade masculina é confundido. A avaliação desses e a classificação quanto à normalidade dos mesmos permanece sendo tema de discussão frequente. Objetivos: Comparar as diferentes classificações de parâmetros seminais (OMS 1999, OMS 2010 e TMSC) e avaliar as características de pacientes em terapia de reprodução humana assistida que se relacionam com esses parâmetros. Métodos: Foi realizado estudo longitudinal, retrospectivo, baseado em revisão de banco de dados para avaliar as características e parâmetros seminais e comparar as mesmas conforme as classificações da OMS de 1999, OMS de 2010 e TMSC de 477 homens submetidos a investigação de infertilidade ou tratamentos de reprodução assistida na clínica Generar – Reprodução Humana, entre 2011 e 2015. Resultados: 401 pacientes tiveram alguma alteração pela OMS 1999, 223 pela OMS 2010 e 200 pela TMSC. O critério que mais alterou a condição de uma amostra seminal de anormal em 1999 para normal em 2010 foi a morfologia. Conclusão: Os parâmetros se tornaram menos rígidos de 1999 para 2010 alterando significativamente a proporção de indivíduos que deixaram de ser classificados como inférteis. A classificação baseada no TMSC pode ser útil na indicação de alguns tratamentos, mas não pode definir um indivíduo como fértil ou infértil em função de não levar em consideração a morfologia espermática. / Background: Approximately 15% of couples presenting the diagnosis of infertility, and 50% of cases are due to male factors. Several sperm function testing is proposed for the evaluation of male fertility, but sperm is the first test for the diagnosis of male infertility causes. The prognostic value of the seminal characteristics as concentration, morphology and motility as male infertility markers is often confused. Evaluation of semen parameters and classification for normality remains frequent topic of discussion. Objectives: Compare the different classifications of seminal parameters (OMS 1999, WHO 2010 and TMSC) and evaluate the characteristics of patients treated in assisted reproduction therapy relating to these parameters. Methods: Retrospective study based on chart review evaluated 477 semen samples from men undergoing investigation or infertility treatments in assisted reproduction between 2011 and 2015. Results: 401 patients were considered abnormal by the WHO 1999, 223 by WHO 2010 and 200 for TMSC. The criteria that most changed the classification was sperm morphology. Conclusion: The parameters have become less rigid 1999 to 2010 significantly changing the proportion of individuals who are no longer classified as infertile. The classification based on TMSC can’t define an individual as fertile or infertile regardless due to not take into account the sperm morphology, but may be helpful when it comes to the indication of the intrauterine insemination.
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Tampões e antioxidantes na qualidade do sêmen de pôneis / Buffers and antioxidants in the semen quality of pony stallions

Trentin, Janislene Mach January 2018 (has links)
A inseminação artificial é utilizada como uma importante ferramenta para o melhoramento reprodutivo, tanto com sêmen resfriado ou congelado. O primeiro experimento teve como objetivo identificar um tampão de pH para resfriamento de sêmen de pôneis por 48 horas a 5°C e 15°C. O efeito de cinco tampões (TES (ácido N-tris (hidroximetil) metil-2-aminoetanosulfônico), PIPES (ácido piperaxín-N,N'-bis(2-etanosulfônico)), BES (ácido N,N-Bis(2-18hidroxietil)-2-aminoetanosulfônico), MES (ácido 4-morfolinoetanosulfônico) e HEPES (ácido N-2-hidroxietilpiperazina-N’-2-etanosulfônico)) foi avaliado em um diluente composto de leite em pó desnatado e glicose. Os testes do diluente com os tampões BES, MES e TES foram conduzidos com o sêmen fresco de oito pôneis e no sêmen resfriado por 48 h a 15°C. Uma amostra de cada grupo foi utilizada para análise da motilidade, pH, osmolaridade, teste hiposmótico, atividade mitocondrial (MTT) e integridade de membrana através das sondas fluorescentes. O pH e a osmolaridade dos diluentes sem o sêmen também foram avaliados. Os dados foram analisados por análise de variância e pelo teste de Tukey, quando P < 0.05 foi significante. A osmolaridade do sêmen diluído não variou entre diluentes e foi para o BES 350.91 ± 11.24 mOsm, MES 350.41 ± 11.76 mOsm e TES 350 ± 12.96 mOsm. O pH do sêmen após diluição nos respectivos diluentes variou entre as horas avaliadas (P < 0.05) e não variou com o passar do tempo o que evidencia o efeito tamponante dos diluentes. A osmolaridade dos diluentes foi similar entre os tampões BES (366 ± 5.47 mOsm), MES (370 ± 6.12 mOsm) ou TES (371 ± 5.47 mOsm) a fresco e sem adição de sêmen. Já o pH variou (P < 0.05) de acordo com o tampão. No experimento a 5°C ocorreu decréscimo na porcentagem de motilidade total, progressiva e local do sêmen resfriado após 24 h e 48 h comparado a avaliação a fresco em todos os grupos. No entanto, a porcentagem de espermatozoides móveis a fresco, 24 h e 48 h a 5°C entre tratamentos foi similar. A porcentagem de espermatozoides reativos ao teste hiposmótico, e com atividade mitocondrial não diferiu entre tratamentos. No experimento a 15°C o vigor e motilidade total, progressiva e local foram similares entre os tampões BES, MES e TES em cada período avaliado. A osmolaridade do sêmen diluído não variou entre diluentes e foi para o BES 360.93 ± 10.52 mOsm, MES 361.47 ± 6.79 mOsm e TES 361.56 ± 7.68 mOsm. Devido as características individuais de cada tampão o pH do sêmen diluído variou entre os diluentes com os tampões utilizados. A porcentagem de espermatozoides reativos ao teste hiposmótico, com atividade mitocondrial e membrana intacta observada com CFDA e PI não diferiu entre tratamentos. Evidenciou-se que tanto BES, MES ou TES podem ser utilizados no armazenamento e transporte do sêmen de pôneis durante 48 h a 5°C ou 15°C. O segundo experimento teve como objetivo foi avaliar a influência da suplementação de ácidos graxos poli-insaturados sobre a qualidade de sêmen de pôneis da raça Brasileira a fresco e após congelamento. Oito pôneis receberam sua dieta convencional não suplementada (grupo controle) ou dieta convencional e 70 g de farinha de alga Schizochytrium sp rica em DHA (grupo PUFA). O efeito da Vitamina E (1 mM, DL-α-tocoferol), adicionada ao diluente de congelamento para sêmen também foi avaliado sobre a qualidade seminal, antes e após o congelamento do sêmen. O sêmen foi coletado a cada 15 dias durante 60 dias. Os garanhões tratados passaram a controle e vice-versa após um intervalo de sessenta dias. O sêmen foi avaliado a fresco e após o congelamento. Motilidade e vigor foram avaliados a fresco. Após o descongelamento motilidade, funcionalidade de membrana, integridade de membrana e análise computadorizada da motilidade foram avaliados. Os valores médios para os parâmetros avaliados a fresco no grupo PUFA e controle foram similares. Os valores médios da motilidade total, progressiva e local, hiposmótico, CFDA/PI e análise computadorizada de sêmen suplementados com DHA e o grupo controle pós-descongelamento não diferiram. A associação da suplementação de DHA e Vitamina E adicionada ao diluente não potencializou a capacidade antioxidante do diluente durante o congelamento. A associação da suplementação de DHA e Vitamina E adicionada ao diluente resultou em diminuição da motilidade total e progressiva comparada ao grupo não suplementado (controle). A suplementação de 70 g de farinha de alga Schizochytrium sp rica em DHA e ou a inclusão de 1 mM de vitamina E ao diluente de congelamento de sêmen em pôneis da raça Brasileira não foi eficiente para promover melhoria na viabilidade seminal após a coleta ou mesmo após o congelamento. / Artificial insemination with cooled and frozen semen is an important tool for breeding industry. The first experiment aimed to identify a pH buffer for cooling semen of ponies for 48 h at 5°C and 15°C. The effect of five buffers (TES (N-tris (hydroxymethyl) methyl-2-aminoethanesulfonic acid), PIPES (piperaxin-N, N'-bis (2-ethanesulfonic acid)), BES (N, N-Bis (N-2-hydroxyethylpiperazine-N'-2-ethanesulfonic acid)) was evaluated in a extender composed of skimm milk powder and glucose. Analysis with the BES, MES and TES buffers were performed in fresh semen of eight ponies and in cooled semen for 48 h at 15°C. A sample from each group was used for analysis of motility, pH, osmolarity, hyposmotic test, mitochondrial activity (MTT) and membrane integrity through fluorescent probes. The pH and osmolarity of the extenders without semen were also evaluated. Data were assessed by analysis of variance and Tukey's test, when P <0.05 was considered significant. Osmolarity of the diluted semen did not differ between extenders and was for BES 350.91 ± 11.24 mOsm, MES 350.41 ± 11.76 mOsm and TES 350 ± 12.96 mOsm. The pH of the semen after dilution in the respective extenders varied between the hours (P <0.05) and did not change over time as evidenced by the buffering effect of the extenders. Extender osmolarity was similar between BES (366 ± 5.47 mOsm), MES (370 ± 6.12 mOsm) or TES (371 ± 5.47 mOsm) buffers after dilution and without addition of semen. The pH varied (P <0.05) according to the buffer. In the experiment at 5°C all treatments showed a decrease in the percentage of total, progressive and local motility of the cooled semen after 24 h and 48 h compared to the fresh. However, in the percentage of motile sperm to fresh, 24 h and 48 h at 5°C between treatments was similar. Percentage of spermatozoa reactive to the hyposmotic test, and with mitochondrial activity did not differ between treatments. In the experiment at 15°C total, progressive and local vigor and motility were similar between BES, MES and TES buffers in each period. Osmolarity of the diluted semen did not differ between extenders and was for BES 360.93 ± 10.52 mOsm, MES 361.47 ± 6.79 mOsm and TES 361.56 ± 7.68 mOsm. Due to the individual characteristics of each buffer, diluted semen pH varied between the extenders with the buffers used. Percentage of spermatozoa reactive to the hyposmotic test, with mitochondrial activity and intact membrane observed with CFDA and PI did not differ between treatments. We concluded that BES, MES or TES can be used in the storage and transport of ponies semen for 48 h at 5°C or 15°C. The second experiment aimed to evaluate the influence of polyunsaturated fatty acid supplementation in the fresh and after freezing semen of Brazilian ponies. Eight ponies received their conventional diet (control group) or conventional diet and 70 g of DHA-rich Schizochytrium sp algae meal (PUFA group). The effect of Vitamin E (1 mM, DL-α-tocopherol) added to the freezing diluent for semen was also evaluated on seminal quality, before and after freezing. Semen was collected every 15 days during 60 days. Stallions were reversed in treatments after an interval of sixty days. Semen was evaluated fresh and after freezing. Motility and vigor were estimated in the fresh semen. After thawing motility, membrane functionality, membrane integrity and computed motility analysis were evaluated. Mean values for fresh parameters evaluated in the PUFA and control groups were similar. Mean values of total, progressive and local motility, hyposmotic, CFDA/PI and computerized analysis of semen supplemented with DHA and post-thaw control group did not differ. The combination of DHA and Vitamin E supplementation added to the diluent did not potentiate the antioxidant capacity of the diluent during freezing and resulted in decreased total and progressive motility compared to the non-supplemented group. Supplementation of 70 g of DHA-rich microalgae Schizochytrium sp and the addition of 1 mM vitamin E to the semen freezing diluent in Brazilian ponies was not efficient to promote improvement in seminal viability after collection or even after freezing.
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Comparação entre os critérios de análise seminal da OMS de 1999 e de 2010 e contagem total de espermatozoides móveis

Zorzi, Patricia de Moraes de January 2016 (has links)
Introdução: Em torno de 15% dos casais apresentam o diagnóstico de infertilidade, sendo que 50% se devem a fatores masculinos. Diversos testes de função espermática são propostos para a avaliação da fertilidade, mas o espermograma é o principal exame para o diagnóstico de infertilidade masculina. O valor prognóstico das características seminais como concentração, morfologia e motilidade como marcadores de infertilidade masculina é confundido. A avaliação desses e a classificação quanto à normalidade dos mesmos permanece sendo tema de discussão frequente. Objetivos: Comparar as diferentes classificações de parâmetros seminais (OMS 1999, OMS 2010 e TMSC) e avaliar as características de pacientes em terapia de reprodução humana assistida que se relacionam com esses parâmetros. Métodos: Foi realizado estudo longitudinal, retrospectivo, baseado em revisão de banco de dados para avaliar as características e parâmetros seminais e comparar as mesmas conforme as classificações da OMS de 1999, OMS de 2010 e TMSC de 477 homens submetidos a investigação de infertilidade ou tratamentos de reprodução assistida na clínica Generar – Reprodução Humana, entre 2011 e 2015. Resultados: 401 pacientes tiveram alguma alteração pela OMS 1999, 223 pela OMS 2010 e 200 pela TMSC. O critério que mais alterou a condição de uma amostra seminal de anormal em 1999 para normal em 2010 foi a morfologia. Conclusão: Os parâmetros se tornaram menos rígidos de 1999 para 2010 alterando significativamente a proporção de indivíduos que deixaram de ser classificados como inférteis. A classificação baseada no TMSC pode ser útil na indicação de alguns tratamentos, mas não pode definir um indivíduo como fértil ou infértil em função de não levar em consideração a morfologia espermática. / Background: Approximately 15% of couples presenting the diagnosis of infertility, and 50% of cases are due to male factors. Several sperm function testing is proposed for the evaluation of male fertility, but sperm is the first test for the diagnosis of male infertility causes. The prognostic value of the seminal characteristics as concentration, morphology and motility as male infertility markers is often confused. Evaluation of semen parameters and classification for normality remains frequent topic of discussion. Objectives: Compare the different classifications of seminal parameters (OMS 1999, WHO 2010 and TMSC) and evaluate the characteristics of patients treated in assisted reproduction therapy relating to these parameters. Methods: Retrospective study based on chart review evaluated 477 semen samples from men undergoing investigation or infertility treatments in assisted reproduction between 2011 and 2015. Results: 401 patients were considered abnormal by the WHO 1999, 223 by WHO 2010 and 200 for TMSC. The criteria that most changed the classification was sperm morphology. Conclusion: The parameters have become less rigid 1999 to 2010 significantly changing the proportion of individuals who are no longer classified as infertile. The classification based on TMSC can’t define an individual as fertile or infertile regardless due to not take into account the sperm morphology, but may be helpful when it comes to the indication of the intrauterine insemination.

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