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Aves na Caatinga do Seridó - persistência de indivíduos, populações e comunidade em um ambiente tropical sazonal em anos de seca

Lima, Guilherme Santos Toledo de 27 October 2017 (has links)
Submitted by Automação e Estatística (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-04-11T21:54:23Z No. of bitstreams: 1 GuilhermeSantosToledoDeLima_TESE.pdf: 2148787 bytes, checksum: caabf96a1558007b3c2cf8d2e763edca (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-04-18T20:40:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 GuilhermeSantosToledoDeLima_TESE.pdf: 2148787 bytes, checksum: caabf96a1558007b3c2cf8d2e763edca (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-18T20:40:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GuilhermeSantosToledoDeLima_TESE.pdf: 2148787 bytes, checksum: caabf96a1558007b3c2cf8d2e763edca (MD5) Previous issue date: 2017-10-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O cenário de aquecimento global previsto para as próximas décadas aponta para um aumento na frequência e severidade dos episódios de seca em regiões tropicais áridas e semiáridas. Embora as secas constituam eventos climáticos naturais nestas regiões, aumentos em sua frequência poderão ter um efeito cumulativo sobre populações e comunidades de vertebrados, submetendo-as a bottlenecks de recursos mais severos comparados aos experimentados atualmente. Vertebrados com capacidade de dispersão elevada, como as aves, respondem de formas distintas aos eventos de seca: mudam de dieta e comportamento para explorar recursos alternativos, realizam deslocamentos regionais ou ajustam o tamanho de seus territórios de acordo com a disponibilidade local de recursos. No entanto, secas mais severas ou prolongadas podem implicar em prejuízos ao recrutamento de indivíduos e aumentar as taxas de mortalidade em populações de aves sedentárias ou que exploram habitats e recursos específicos. O conhecimento acerca dos efeitos da seca sobre a avifauna de regiões áridas e semiáridas tem sido construído com base em observações concentradas na Austrália e África, ao passo que poucos estudos foram realizados na região neotropical. Diante desta carência de informações, o objetivo geral desta tese foi compreender como uma comunidade de aves e uma parcela específica de suas populações responderam a um evento de seca prolongada na Caatinga, entre 2012 - 2015. A coleta de dados foi realizada na Estação Ecológica do Seridó - RN, através de capturas sistemáticas por redes-de-neblina em uma frequência semestral. As capturas foram feitas em dois grids de 12 ha com 48 pontos amostrais cada, estabelecidos em duas fitofisionomias: caatinga arbórea de encosta e caatinga arbustiva savânica. As aves capturadas foram marcadas com anilhas metálicas numeradas e uma combinação única de três anilhas plásticas coloridas. No primeiro capítulo, através de análises de captura-marcação-recaptura/reavistamento, testamos o efeito do habitat, precipitação, sazonalidade climática e de um período atipicamente seco do estudo sobre as taxas mensais de sobrevivência e densidade populacional de quatro passeriformes insetívoros. As sobrevivências mensais de Myiarchus tyrannulus, Hemitriccus margaritaceiventer e Polioptila plumbea flutuaram sazonalmente ao longo do estudo, com os menores valores observados nas estações secas. A sobrevivência de Formicivora melanogaster foi constante ao longo do estudo. A influência do habitat foi importante apenas sobre a sobrevivência de H. margaritaceiventer e F. melanogaster, cujas taxas de sobrevivência anual foram demasiadamente baixas na caatinga arbórea comparada à arbustiva. As densidades das quatro populações foram maiores na caatinga arbustiva ao longo de quase todo monitoramento e os picos de densidade em três delas ocorreram logo após a estação chuvosa de 2013, as quais sucederam o período mais seco do estudo. No segundo capítulo, utilizamos modelos de ocupação para múltiplas estações em nível de comunidade para estimar a riqueza relativa da área de estudo em cada estação de amostragem e as taxas dinâmicas de colonização e extinção local durante os intervalos entre as estações. Adicionalmente, testamos por variações nestas taxas relacionadas ao tempo, à fitofisionomia de caatinga e aos principais grupos funcionais da comunidade. A riqueza relativa ao pool regional de espécies se manteve baixa ao longo do estudo (20% - 51%), com estimativas maiores na caatinga arbustiva comparada à arbórea, ~ 42% vs. ~ 31%, respectivamente. Espécies polinizadoras, dispersoras de sementes e engenheiras do ecossistema foram caracterizadas por taxas de colonização inferiores a 50% e taxas de extinção de medianas a elevadas (40% - 60%), sugerindo baixa fidelidade destas espécies à área de estudo. Por outro lado, espécies granívoras e insetívoras compreenderam a parcela residente da comunidade, com baixas probabilidades de colonização e extinção local (< 30%). Por fim, no terceiro capítulo estimamos o tamanho dos territórios de Formicivora melanogaster em seis campanhas de reavistamento de indivíduos com anilhas coloridas. Testamos o efeito da fitofisionomia de caatinga e da umidade relativa do ar (proxy de disponibilidade de alimento) sobre o tamanho dos territórios através de uma ANCOVA. Entre outubro/2014 e junho/2016, monitoramos seis casais e mapeamos 15 territórios, cujas estimativas variaram de 0,52 a 3,94 ha. Os tamanhos de território foram inversamente correlacionados à umidade relativa (F = 42,07; p < 0,01) e significativamente maiores na caatinga arbórea comparada à arbustiva (F = 14,53; p < 0,01), sugerindo que os casais de F. melanogaster ajustaram o tamanho dos seus territórios de acordo com a disponibilidade de recursos no tempo e espaço.

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