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Autorská realizace filmového dialogu / Auteur Execution of Film DialogueKocábek, Daniel January 2016 (has links)
This thesis is about auteur execution of film dialogue in screenplays and also in film. By analysing four different feature films, Reservoir Dogs, Chasing Amy, Before Sunset, and Rushmore this work shows how their authors shoot conversational scenes in an innovative manner. The American Independent cinema is briefly introduced as well as the auteur theory. The choice of filmmakers and specific films is explained. The thesis subsequently demonstrates how film dialogue is being viewed by film handbooks and how a conventional dialogue scene looks like. The four analyses are based on all of this information.
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Ficção de formação na era audiovisual : Salinger e Anderson & WilsonRollo, André Corrêa January 2013 (has links)
Cette thèse porte sur une étude comparative entre le roman L'Attrape-Coeurs (1951) de J. D. Salinger et le film Rushmore de Wes Anderson. (1998). Les deux récits dialoguent avec la tradition du genre romanesque connu sous le nom Bildungsroman (roman de formation ou roman d'apprentissage). En dépit du fait que les romans d'apprentissage ont continué d’être écrits, la forme a subi de nombreux changements pendant et après la période historique appelée modernisme. Parmi les principaux caractéristiques il y a les faits racontés dans un court laps de temps et la surligne sur le narrateur en première personne. Nous appelons ce genre de narration « fiction de la formation » parce qu’elle peut s'adresser au récit de cinéma et au récit écrit, selon le concept de "fiction" traité par Robert Stam. Nous avons découvert le terme «ère audiovisuelle » après avoir lu un article écrit en 1966 par le critique littéraire et historien austro-brésilien Otto Maria Carpeaux (1900-1978). Carpeaux avait supposé que la peinture (spécialement l’abstraite) dépasserait la littérature de l'importance dans la vie culturelle. Le plus important c’est qu’il a réalisé que les nouveaux médias audiovisuels (cinéma et télévision) sont vennus a être considérés et étudiés (ou rejetées) par les universitaires et les critiques. Ce phénomène avait déjà été décrit par Umberto Eco en Italie. Dans l’Ére Audiovisuelle et Après Modernisme c’est impossible d'écrire le développement d'un personnage de la manière habituelle, car les effets de la vie urbaine et la perception de la nouvelle imagerie ont été ressentis par l'écrivain et par le public. Le but de cette étude était d'évaluer la persistance du thème de la maturité dans la fiction de nos jours. Les résultats ont indiqué Salinger comme un diviseur dans ce genre de littérature et Wes Anderson et Owen Wilson des scénaristes importants d'un genre nouveau, "le cinéma de la formation". / Esta tese é um estudo comparativo sobre O apanhador no campo de centeio (1951), de J. D. Salinger, e o filme Rushmore (1998), de Wes Anderson. Ambas as narrativas dialogam com a tradição do gênero de romance conhecido como Bildungsroman (romance de formação ou romance de aprendizagem). Ainda que romances de aprendizagem continuassem a serem escritos, a forma sofreu muitas mudanças através do e após o período histórico chamado Modernismo. Entre as principais características estão os fatos narrados em um curto espaço de tempo e o destaque sobre o narrador em primeira pessoa. Chamamos esse tipo de narração de "ficção de formação" por que pode abordar tanto o filme como a literatura, de acordo com o conceito de "ficção" como tratado por Robert Stam. O termo "era audiovisual" foi cunhado depois de lermos um artigo escrito em 1966 pelo historiador e crítico literário austro-brasileiro Otto Maria Carpeaux (1900-1978). Carpeaux defende que a pintura (especialmente a abstrata) ultrapassaria a literatura em importância na vida cultural. O mais importante é que ele percebeu que os novos meios audiovisuais (cinema e televisão) passaram a ser considerados e estudados (ou rejeitados) por professores universitários e críticos. Esse fenômeno já havia sido descrito por Umberto Eco, na Itália. Na Era Audiovisual e Após Modernismo é impossível escrever o desenvolvimento de um personagem da forma habitual, porque os efeitos da vida urbana e da percepção do novo imaginário foram sentidos tanto pelo escritor como pelo público. O objetivo deste estudo foi avaliar a permanência do tema do amadurecimento na ficção dos dias atuais. As conclusões indicam Salinger como um divisor de águas nesse tipo de literatura e Wes Anderson e Owen Wilson como importantes realizadores de um gênero cinematográfico, o "cinema de formação". / This thesis is a comparative study on J. D. Salinger’s The Catcher in the Rye (1951) and Wes Anderson’s movie Rushmore (1998). Both narratives dialogue with the tradition of the novel genre known as Bildungsroman (novel of formation or novel of apprenticeship). In spite of the fact that novels of apprenticeship kept on being written, the form suffered many changes through and after the historical period called Modernism. Among the main features are the narrated facts in a short amount of time and the highlight on the first person narrator. We call that kind of narration “fiction of formation” for the reason it may approach both movie narrative and written narrative, according to the concept of “fiction” as treated by Robert Stam. We coined the term “audiovisual era” after reading an article written in 1966 by the Austro-Brazilian historian and literary critic Otto Maria Carpeaux (1900-1978). Carpeaux supposed that painting (specially the abstract one) would surpass literature in importance in cultural life. The most important thing is that he realized that the new audiovisual media (cinema and television) came to be considered and studied (or rejected) by the academics and the critics. That phenomenon had already been described by Umberto Eco in Italy. In an Audiovisual and After Modernism era is impossible to write the developing of a character in the usual way because the effects of the urban life and the perception of the new imagery were felt by both, writer and public. The purpose of this study was to evaluate the continuance of the theme of coming of age in fiction in the current days. The results indicated Salinger as a watershed in that kind of literature and Owen Wilson as an important screen writer of a new movie genre, the “cinema of formation”.
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Ficção de formação na era audiovisual : Salinger e Anderson & WilsonRollo, André Corrêa January 2013 (has links)
Cette thèse porte sur une étude comparative entre le roman L'Attrape-Coeurs (1951) de J. D. Salinger et le film Rushmore de Wes Anderson. (1998). Les deux récits dialoguent avec la tradition du genre romanesque connu sous le nom Bildungsroman (roman de formation ou roman d'apprentissage). En dépit du fait que les romans d'apprentissage ont continué d’être écrits, la forme a subi de nombreux changements pendant et après la période historique appelée modernisme. Parmi les principaux caractéristiques il y a les faits racontés dans un court laps de temps et la surligne sur le narrateur en première personne. Nous appelons ce genre de narration « fiction de la formation » parce qu’elle peut s'adresser au récit de cinéma et au récit écrit, selon le concept de "fiction" traité par Robert Stam. Nous avons découvert le terme «ère audiovisuelle » après avoir lu un article écrit en 1966 par le critique littéraire et historien austro-brésilien Otto Maria Carpeaux (1900-1978). Carpeaux avait supposé que la peinture (spécialement l’abstraite) dépasserait la littérature de l'importance dans la vie culturelle. Le plus important c’est qu’il a réalisé que les nouveaux médias audiovisuels (cinéma et télévision) sont vennus a être considérés et étudiés (ou rejetées) par les universitaires et les critiques. Ce phénomène avait déjà été décrit par Umberto Eco en Italie. Dans l’Ére Audiovisuelle et Après Modernisme c’est impossible d'écrire le développement d'un personnage de la manière habituelle, car les effets de la vie urbaine et la perception de la nouvelle imagerie ont été ressentis par l'écrivain et par le public. Le but de cette étude était d'évaluer la persistance du thème de la maturité dans la fiction de nos jours. Les résultats ont indiqué Salinger comme un diviseur dans ce genre de littérature et Wes Anderson et Owen Wilson des scénaristes importants d'un genre nouveau, "le cinéma de la formation". / Esta tese é um estudo comparativo sobre O apanhador no campo de centeio (1951), de J. D. Salinger, e o filme Rushmore (1998), de Wes Anderson. Ambas as narrativas dialogam com a tradição do gênero de romance conhecido como Bildungsroman (romance de formação ou romance de aprendizagem). Ainda que romances de aprendizagem continuassem a serem escritos, a forma sofreu muitas mudanças através do e após o período histórico chamado Modernismo. Entre as principais características estão os fatos narrados em um curto espaço de tempo e o destaque sobre o narrador em primeira pessoa. Chamamos esse tipo de narração de "ficção de formação" por que pode abordar tanto o filme como a literatura, de acordo com o conceito de "ficção" como tratado por Robert Stam. O termo "era audiovisual" foi cunhado depois de lermos um artigo escrito em 1966 pelo historiador e crítico literário austro-brasileiro Otto Maria Carpeaux (1900-1978). Carpeaux defende que a pintura (especialmente a abstrata) ultrapassaria a literatura em importância na vida cultural. O mais importante é que ele percebeu que os novos meios audiovisuais (cinema e televisão) passaram a ser considerados e estudados (ou rejeitados) por professores universitários e críticos. Esse fenômeno já havia sido descrito por Umberto Eco, na Itália. Na Era Audiovisual e Após Modernismo é impossível escrever o desenvolvimento de um personagem da forma habitual, porque os efeitos da vida urbana e da percepção do novo imaginário foram sentidos tanto pelo escritor como pelo público. O objetivo deste estudo foi avaliar a permanência do tema do amadurecimento na ficção dos dias atuais. As conclusões indicam Salinger como um divisor de águas nesse tipo de literatura e Wes Anderson e Owen Wilson como importantes realizadores de um gênero cinematográfico, o "cinema de formação". / This thesis is a comparative study on J. D. Salinger’s The Catcher in the Rye (1951) and Wes Anderson’s movie Rushmore (1998). Both narratives dialogue with the tradition of the novel genre known as Bildungsroman (novel of formation or novel of apprenticeship). In spite of the fact that novels of apprenticeship kept on being written, the form suffered many changes through and after the historical period called Modernism. Among the main features are the narrated facts in a short amount of time and the highlight on the first person narrator. We call that kind of narration “fiction of formation” for the reason it may approach both movie narrative and written narrative, according to the concept of “fiction” as treated by Robert Stam. We coined the term “audiovisual era” after reading an article written in 1966 by the Austro-Brazilian historian and literary critic Otto Maria Carpeaux (1900-1978). Carpeaux supposed that painting (specially the abstract one) would surpass literature in importance in cultural life. The most important thing is that he realized that the new audiovisual media (cinema and television) came to be considered and studied (or rejected) by the academics and the critics. That phenomenon had already been described by Umberto Eco in Italy. In an Audiovisual and After Modernism era is impossible to write the developing of a character in the usual way because the effects of the urban life and the perception of the new imagery were felt by both, writer and public. The purpose of this study was to evaluate the continuance of the theme of coming of age in fiction in the current days. The results indicated Salinger as a watershed in that kind of literature and Owen Wilson as an important screen writer of a new movie genre, the “cinema of formation”.
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Ficção de formação na era audiovisual : Salinger e Anderson & WilsonRollo, André Corrêa January 2013 (has links)
Cette thèse porte sur une étude comparative entre le roman L'Attrape-Coeurs (1951) de J. D. Salinger et le film Rushmore de Wes Anderson. (1998). Les deux récits dialoguent avec la tradition du genre romanesque connu sous le nom Bildungsroman (roman de formation ou roman d'apprentissage). En dépit du fait que les romans d'apprentissage ont continué d’être écrits, la forme a subi de nombreux changements pendant et après la période historique appelée modernisme. Parmi les principaux caractéristiques il y a les faits racontés dans un court laps de temps et la surligne sur le narrateur en première personne. Nous appelons ce genre de narration « fiction de la formation » parce qu’elle peut s'adresser au récit de cinéma et au récit écrit, selon le concept de "fiction" traité par Robert Stam. Nous avons découvert le terme «ère audiovisuelle » après avoir lu un article écrit en 1966 par le critique littéraire et historien austro-brésilien Otto Maria Carpeaux (1900-1978). Carpeaux avait supposé que la peinture (spécialement l’abstraite) dépasserait la littérature de l'importance dans la vie culturelle. Le plus important c’est qu’il a réalisé que les nouveaux médias audiovisuels (cinéma et télévision) sont vennus a être considérés et étudiés (ou rejetées) par les universitaires et les critiques. Ce phénomène avait déjà été décrit par Umberto Eco en Italie. Dans l’Ére Audiovisuelle et Après Modernisme c’est impossible d'écrire le développement d'un personnage de la manière habituelle, car les effets de la vie urbaine et la perception de la nouvelle imagerie ont été ressentis par l'écrivain et par le public. Le but de cette étude était d'évaluer la persistance du thème de la maturité dans la fiction de nos jours. Les résultats ont indiqué Salinger comme un diviseur dans ce genre de littérature et Wes Anderson et Owen Wilson des scénaristes importants d'un genre nouveau, "le cinéma de la formation". / Esta tese é um estudo comparativo sobre O apanhador no campo de centeio (1951), de J. D. Salinger, e o filme Rushmore (1998), de Wes Anderson. Ambas as narrativas dialogam com a tradição do gênero de romance conhecido como Bildungsroman (romance de formação ou romance de aprendizagem). Ainda que romances de aprendizagem continuassem a serem escritos, a forma sofreu muitas mudanças através do e após o período histórico chamado Modernismo. Entre as principais características estão os fatos narrados em um curto espaço de tempo e o destaque sobre o narrador em primeira pessoa. Chamamos esse tipo de narração de "ficção de formação" por que pode abordar tanto o filme como a literatura, de acordo com o conceito de "ficção" como tratado por Robert Stam. O termo "era audiovisual" foi cunhado depois de lermos um artigo escrito em 1966 pelo historiador e crítico literário austro-brasileiro Otto Maria Carpeaux (1900-1978). Carpeaux defende que a pintura (especialmente a abstrata) ultrapassaria a literatura em importância na vida cultural. O mais importante é que ele percebeu que os novos meios audiovisuais (cinema e televisão) passaram a ser considerados e estudados (ou rejeitados) por professores universitários e críticos. Esse fenômeno já havia sido descrito por Umberto Eco, na Itália. Na Era Audiovisual e Após Modernismo é impossível escrever o desenvolvimento de um personagem da forma habitual, porque os efeitos da vida urbana e da percepção do novo imaginário foram sentidos tanto pelo escritor como pelo público. O objetivo deste estudo foi avaliar a permanência do tema do amadurecimento na ficção dos dias atuais. As conclusões indicam Salinger como um divisor de águas nesse tipo de literatura e Wes Anderson e Owen Wilson como importantes realizadores de um gênero cinematográfico, o "cinema de formação". / This thesis is a comparative study on J. D. Salinger’s The Catcher in the Rye (1951) and Wes Anderson’s movie Rushmore (1998). Both narratives dialogue with the tradition of the novel genre known as Bildungsroman (novel of formation or novel of apprenticeship). In spite of the fact that novels of apprenticeship kept on being written, the form suffered many changes through and after the historical period called Modernism. Among the main features are the narrated facts in a short amount of time and the highlight on the first person narrator. We call that kind of narration “fiction of formation” for the reason it may approach both movie narrative and written narrative, according to the concept of “fiction” as treated by Robert Stam. We coined the term “audiovisual era” after reading an article written in 1966 by the Austro-Brazilian historian and literary critic Otto Maria Carpeaux (1900-1978). Carpeaux supposed that painting (specially the abstract one) would surpass literature in importance in cultural life. The most important thing is that he realized that the new audiovisual media (cinema and television) came to be considered and studied (or rejected) by the academics and the critics. That phenomenon had already been described by Umberto Eco in Italy. In an Audiovisual and After Modernism era is impossible to write the developing of a character in the usual way because the effects of the urban life and the perception of the new imagery were felt by both, writer and public. The purpose of this study was to evaluate the continuance of the theme of coming of age in fiction in the current days. The results indicated Salinger as a watershed in that kind of literature and Owen Wilson as an important screen writer of a new movie genre, the “cinema of formation”.
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Duas representações de família : "Os Glass", de J. D. Salinger, e "Os Tenenbaum", de Wes Anderson & Owen WilsonRollo, André Corrêa January 2006 (has links)
O presente trabalho analisa o tema das famílias desajustadas no sistema ficcional norte-americano. Os corpora estudados são os contos sobre a família Glass, de J. D. Salinger, e o roteiro do filme The Royal Tenenbaums, escrito por Wes Anderson e Owen Wilson. O enfoque comparatista aqui desenvolvido é duplo: de um lado, o diálogo temático entre a obra dos diferentes autores, de outro lado, a investigação sobre os modos em que os contos de Salinger e o filme dialogam com as demais artes. Desta forma, a leitura crítica aqui efetuada rastreia as estratégias intertextuais e inter-artísticas presentes nos corpora. A análise temática é desenvolvida a partir da definição de um conceito de desajuste. A inadaptação pode ser vista como uma inadequação ou reação do indivíduo ao grupo ou comunidade a que pertence, aos pensamentos, valores e modos de agir desta. Tanto os Glass quanto os Tenenbaums são irmãos que, quando crianças, foram destacadamente brilhantes em atividades comumente desempenhadas por adultos. Ao amadurecer tornaram-se pessoas problemáticas com dificuldades de relacionamento pessoal. Para chegar à síntese da leitura comparativa visualizamos três elementos comuns em ambos os corpora: o conflito do indivíduo com o mundo; a dificuldade da comunicação pessoal (além de discorrermos sobre as estratégias da comunicação ficcional) e a dificuldade em lidar com a instabilidade. Ao final, examino como tais problemas são superados pelos personagens. Além disso, também tentamos descrever como tais obras inserem-se na tradição ficcional norte-americana de produção obras cujo tema principal são as problemáticas relações familiares. / The present work analyses the theme of maladjusted families in the American fictional system. The corpora consists of the short stories about the Glass family, by J. D. Salinger, and the screenplay for The Royal Tenenbaums, written by Wes Anderson and Owen Wilson. The comparative approach here developed is twofold: on the one hand, a thematic dialogue between the different authors' works, on the other hand, a research about the ways in which Salinger's stories and the film dialogue with another arts. Thus, the critical reading searches the intertextual and interartistic strategies present in the corpora. The thematic analysis is developed from a definition of a concept of maladjustment. Maladjustment can be seen as an individual's inadequacy or reaction to the group or community to which he/she belongs, to the thoughts, to the values and ways of behaviour. Both Glass and Tenenbaums are siblings which, when children, were outstandingly brilliant in activities mainly fullfilled by adults. Coming of age they become problematical with difficulties in personal relationship. To summarize the comparative reading we highlight three elements in common to both corpora: the individual's conflict with the world; the difficult of the personal communication (besides the strategies of fictional communication) and the difficulty in deal with instability. Finally, I examine how such problems are overcome by the characters. Besides this, I also try to describe how such works are inserted in the American fictional tradition of producing works whose main theme is the problematic family relationship.
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Duas representações de família : "Os Glass", de J. D. Salinger, e "Os Tenenbaum", de Wes Anderson & Owen WilsonRollo, André Corrêa January 2006 (has links)
O presente trabalho analisa o tema das famílias desajustadas no sistema ficcional norte-americano. Os corpora estudados são os contos sobre a família Glass, de J. D. Salinger, e o roteiro do filme The Royal Tenenbaums, escrito por Wes Anderson e Owen Wilson. O enfoque comparatista aqui desenvolvido é duplo: de um lado, o diálogo temático entre a obra dos diferentes autores, de outro lado, a investigação sobre os modos em que os contos de Salinger e o filme dialogam com as demais artes. Desta forma, a leitura crítica aqui efetuada rastreia as estratégias intertextuais e inter-artísticas presentes nos corpora. A análise temática é desenvolvida a partir da definição de um conceito de desajuste. A inadaptação pode ser vista como uma inadequação ou reação do indivíduo ao grupo ou comunidade a que pertence, aos pensamentos, valores e modos de agir desta. Tanto os Glass quanto os Tenenbaums são irmãos que, quando crianças, foram destacadamente brilhantes em atividades comumente desempenhadas por adultos. Ao amadurecer tornaram-se pessoas problemáticas com dificuldades de relacionamento pessoal. Para chegar à síntese da leitura comparativa visualizamos três elementos comuns em ambos os corpora: o conflito do indivíduo com o mundo; a dificuldade da comunicação pessoal (além de discorrermos sobre as estratégias da comunicação ficcional) e a dificuldade em lidar com a instabilidade. Ao final, examino como tais problemas são superados pelos personagens. Além disso, também tentamos descrever como tais obras inserem-se na tradição ficcional norte-americana de produção obras cujo tema principal são as problemáticas relações familiares. / The present work analyses the theme of maladjusted families in the American fictional system. The corpora consists of the short stories about the Glass family, by J. D. Salinger, and the screenplay for The Royal Tenenbaums, written by Wes Anderson and Owen Wilson. The comparative approach here developed is twofold: on the one hand, a thematic dialogue between the different authors' works, on the other hand, a research about the ways in which Salinger's stories and the film dialogue with another arts. Thus, the critical reading searches the intertextual and interartistic strategies present in the corpora. The thematic analysis is developed from a definition of a concept of maladjustment. Maladjustment can be seen as an individual's inadequacy or reaction to the group or community to which he/she belongs, to the thoughts, to the values and ways of behaviour. Both Glass and Tenenbaums are siblings which, when children, were outstandingly brilliant in activities mainly fullfilled by adults. Coming of age they become problematical with difficulties in personal relationship. To summarize the comparative reading we highlight three elements in common to both corpora: the individual's conflict with the world; the difficult of the personal communication (besides the strategies of fictional communication) and the difficulty in deal with instability. Finally, I examine how such problems are overcome by the characters. Besides this, I also try to describe how such works are inserted in the American fictional tradition of producing works whose main theme is the problematic family relationship.
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Duas representações de família : "Os Glass", de J. D. Salinger, e "Os Tenenbaum", de Wes Anderson & Owen WilsonRollo, André Corrêa January 2006 (has links)
O presente trabalho analisa o tema das famílias desajustadas no sistema ficcional norte-americano. Os corpora estudados são os contos sobre a família Glass, de J. D. Salinger, e o roteiro do filme The Royal Tenenbaums, escrito por Wes Anderson e Owen Wilson. O enfoque comparatista aqui desenvolvido é duplo: de um lado, o diálogo temático entre a obra dos diferentes autores, de outro lado, a investigação sobre os modos em que os contos de Salinger e o filme dialogam com as demais artes. Desta forma, a leitura crítica aqui efetuada rastreia as estratégias intertextuais e inter-artísticas presentes nos corpora. A análise temática é desenvolvida a partir da definição de um conceito de desajuste. A inadaptação pode ser vista como uma inadequação ou reação do indivíduo ao grupo ou comunidade a que pertence, aos pensamentos, valores e modos de agir desta. Tanto os Glass quanto os Tenenbaums são irmãos que, quando crianças, foram destacadamente brilhantes em atividades comumente desempenhadas por adultos. Ao amadurecer tornaram-se pessoas problemáticas com dificuldades de relacionamento pessoal. Para chegar à síntese da leitura comparativa visualizamos três elementos comuns em ambos os corpora: o conflito do indivíduo com o mundo; a dificuldade da comunicação pessoal (além de discorrermos sobre as estratégias da comunicação ficcional) e a dificuldade em lidar com a instabilidade. Ao final, examino como tais problemas são superados pelos personagens. Além disso, também tentamos descrever como tais obras inserem-se na tradição ficcional norte-americana de produção obras cujo tema principal são as problemáticas relações familiares. / The present work analyses the theme of maladjusted families in the American fictional system. The corpora consists of the short stories about the Glass family, by J. D. Salinger, and the screenplay for The Royal Tenenbaums, written by Wes Anderson and Owen Wilson. The comparative approach here developed is twofold: on the one hand, a thematic dialogue between the different authors' works, on the other hand, a research about the ways in which Salinger's stories and the film dialogue with another arts. Thus, the critical reading searches the intertextual and interartistic strategies present in the corpora. The thematic analysis is developed from a definition of a concept of maladjustment. Maladjustment can be seen as an individual's inadequacy or reaction to the group or community to which he/she belongs, to the thoughts, to the values and ways of behaviour. Both Glass and Tenenbaums are siblings which, when children, were outstandingly brilliant in activities mainly fullfilled by adults. Coming of age they become problematical with difficulties in personal relationship. To summarize the comparative reading we highlight three elements in common to both corpora: the individual's conflict with the world; the difficult of the personal communication (besides the strategies of fictional communication) and the difficulty in deal with instability. Finally, I examine how such problems are overcome by the characters. Besides this, I also try to describe how such works are inserted in the American fictional tradition of producing works whose main theme is the problematic family relationship.
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