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SIBILÂNCIA RECORRENTE EM CRIANÇAS DE 13 A 35 MESES E FATORES ASSOCIADOS. / RECURRENT WHEEZING IN CHILDREN AGED 13 TO 35 MONTHS AND ASSOCIATED FACTORS.

LIMA, Elisângela Veruska Nóbrega Crispim Leite 29 September 2017 (has links)
Submitted by Maria Aparecida (cidazen@gmail.com) on 2017-12-04T13:59:30Z No. of bitstreams: 1 Elisângela Veruska.pdf: 9962603 bytes, checksum: d714b3ef5ef96281322806f3185e4720 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-04T13:59:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Elisângela Veruska.pdf: 9962603 bytes, checksum: d714b3ef5ef96281322806f3185e4720 (MD5) Previous issue date: 2017-09-29 / Wheezing is considered the most common respiratory symptom in childhood, causing an important role in infant morbimortality and being responsible for the great demand of outpatient medical appointments, in emergency services and presenting high rates of hospitalization. In this thesis, two studies were carried out. The first study aimed to determine the prevalence and associated factors for recurrent wheezing in children aged 13 to 35 months. The second study aimed to verify the prevalence of anemia in pregnancy and its association with respiratory problems. For the first cross-sectional study, a sample of 2,780 children with 13 to 35 months of age, living in the city of São Luís-MA participating in the BRISA cohort, was considered. In the second study, a cross-sectional study was conducted involving a sample of 3,279 children who participated in the BRISA cohort and the follow-up of this cohort, aged 13 to 35 months. To evaluate the factors associated with recurrent wheezing, a multivariate logistic regression model was adjusted, with the inclusion of variables in a hierarchical fashion using the theoretical model. The outcome of interest was the presence of recurrent wheezing. The independent variables evaluated were maternal age and her education, smoking, anemia in pregnancy, type of delivery, gender, birth weight, family history of asthma, rhinitis and dermatitis, exclusive breastfeeding, presence of mold, domestic animal and carpet at home, a history of respiratory problems and hospitalization. To verify the relation of presence of anemia in pregnancy and respiratory problems, the chi-square test was performed. In the first study, the prevalence of recurrent wheezing was 9%, with associated factors: age of the mother equal to or greater than 35 years (PR = 0.49, CI = 0.24 - 0.99, p = 0.049), male (PR = 1.62, CI = 1.23 - 2.14, p = 0.001), family history of asthma (PR = 1.55, CI = 1.09 - 2.19, p = 0.013), family history of rhinitis (PR = 1.71 CI = 1.26 - 2.30, p = 0.000), anemia during pregnancy (PR = 1.33, CI = 1.02 - 1.75, p = 0.034), exclusive breastfeeding (PR = 0.75, CI = 0.56 - 0.99, p = 0.044), presence of mold in the home (PR = 1.56, CI = 1.11 - 2.18, p = 0.009 ) and respiratory problems (PR = 3.90, CI = 2.53 - 0.99, p <0.001) .In the second study, the prevalence of anemic pregnant women was 47% and the problems related to anemia were maternal age lower than 20 years (p <0.001), inadequate maternal schooling (P <0.001), smoking in pregnancy (p=0.014), alcohol in pregnancy (p <0.001), normal labor (p <0.001), and in children, recurrent wheezing (p = 0.013), pneumonia (p = 0.040), and cough (p <0.001). The results obtained in this study have great relevance, as evidenced the prevalence of recurrent wheezing among children in São Luís and the associated factors, as well as, anemia prevalence and its relationship with respiratory problems in the child. / A sibilância é considerado o sintoma respiratório mais comum na infância, causando importante papel na morbimortalidade infantil e sendo responsável por grande demanda de consultas médicas ambulatoriais, em serviços de prontoatendimento e apresentando altas taxas de hospitalização. Nesta tese, foram realizados dois estudos. O primeiro estudo teve como objetivo determinar a prevalência e fatores associados para sibilância recorrente em crianças com 13 até 35 meses de idade. O segundo estudo teve como objetivo verificar a prevalência de anemia na gestação e sua associação com problemas respiratórios. Para o primeiro estudo, tipo transversal, foi considerado uma amostra de 2.780 crianças com 13 até 35 meses de idade, residentes no município de São Luís-MA participantes da coorte BRISA. No segundo estudo, foi realizado um estudo transversal, envolvendo amostra de 3.279 crianças que participaram da coorte BRISA e do seguimento dessa coorte, com idade de 13 a 35 meses. Para avaliação dos fatores associados à sibilância recorrente foi ajustado modelo de regressão logística multivariado, com inclusão das variáveis de modo hierarquizado a partir do modelo teórico. O desfecho de interesse foi a presença de sibilância recorrente. As variáveis independentes avaliadas foram: idade e escolaridade da mãe, fumo, anemia na gestação, tipo de parto, sexo da criança, peso ao nascer, história familiar de asma, rinite e dermatite, aleitamento exclusivo, presença de mofo, animal doméstico e carpete no domicílio, antecedentes de problema respiratório e internação. Para verificar a relação de presença de anemia na gestação e problemas respiratórios foi realizado o teste qui-quadrado. No primeiro estudo, a prevalência de sibilância recorrente foi de 9%, tendo como fatores associados: idade da mãe igual ou superior a 35 anos (RP=0,49; IC = 0,24 – 0,99; p=0,049), sexo masculino (RP=1,62; IC = 1,23 – 2,14; p=0,001), história familiar de asma (RP=1,55; IC = 1,09 – 2,19; p=0,013), história familiar de rinite (RP=1,71 IC = 1,26 – 2,30; p=0,000), anemia na gestação (RP=1,33; IC = 1,02 – 1,75; p=0,034), aleitamento materno exclusivo (RP=0,75; IC = 0,56 – 0,99; p=0,044), presença de mofo na residência (RP=1,56; IC = 1,11 – 2,18; p=0,009) e problemas respiratórios (RP=3,90; IC = 2,53 – 0,99; p<0,001). No segundo estudo, a prevalência de gestantes anêmicas foi de 47 % e os problemas relacionados a anemia foram idade materna menor que 20 anos (p<0,001), escolaridade materna inadequada (p<0,001), fumo na gestação (p=0,014), álcool na gestação (p<0,001), parto normal (p<0,001) e nas crianças, sibilância recorrente (p=0,013), pneumonia (p=0,040) e tosse (p<0,001). Os resultados obtidos neste estudo possuem grande relevância, pois evidenciou a prevalência de sibilância recorrente entre crianças em São Luís e os fatores associados, assim como, a prevalência de anemia e sua relação com problemas respiratórios na criança.
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Perfil de saúde de mães e gestantes residentes na região semi-árida do estado de Alagoas. / Pregnant Anemia; Anthropometrics; Low birth weight; Maternal infantile health; Nutritional state

Moura, Fabiana Andrea 26 November 2007 (has links)
The mothers and pregnant health have narrows relationship with their children s health, and the socioeconomic condition interferes in an important way in the profile of those varied. Alagoas is the state more poor of Union and, in the internal context, its population of the semi-arid area still meets in conditions of social and economical vulnerability in level larger than the other population contingents of the State. Before that, it had aimed at to elaborate a diagnosis of the conditions of mothers and pregnant health resident in that area, identifying the main risk factors associated. Starting from a probabilistic sample were collected, demographic, socioeconomic, anthropometrics and health data of 1180 mothers, 1511 smaller children 10 years old and of 150 pregnant. The data had typed in double independent entrance using the program Epi-info 3.2.2 and statistically analyzed by SPSS version 13.0. The lineal regression analysis was accomplished with all the variables that presented correlation of Pearson lesser than 0.7. They were considered significant the associations that presented after regression lineal multiple analysis p<0.05. The first article called: Women of short stature present a greater prevalence of obesity and hypertension and undernourished sons: probabilistic study in the semi-arid region of Alagoas, Northeast investigated the pattern of mothers of low stature health (1st quartile) and of their children differed of those of normal stature (4th quartile). After multivariate regression analysis, the following variables if they correlated to the low maternal stature: mother s largest age (p<0.001), to smallest age of the menarche (p<0.05), not to live with companion (p<0.05), inferior maternal education to 4 years (p=0.017), origin of the water of drinking different from the public net or mineral bottled (p=0.005), obesity (p=0.001), visceral adiposity seen by the relationship waist-hip (p=0.006), superior systolic blood pressure to 140 mmHg (p=0.007); and regarding their children s health the largest risk of low birth weight (p=0.003) and smaller stature-for-age (p=0.032). Being like this, the low stature maternal, strong predictor of malnutrition in the beginning of the life, represented a factor of independent risk for the mothers health and of their 10-year-old smaller children in the semi-arid area of Alagoas. The second entitled article: Prevalence and factors associated to the anemia in pregnant women of the semi-arid area of Alagoas, Brazil-2007 had objective knows the anemia prevalence as well as their risk factors among ix resident pregnant of the area referred already. The anemia had diagnosed by the determination of the hemoglobin level (Hemocue®), considering anemic mothers which presented inferior level of hemoglobin in 11g/dL. The anemia prevalence was around 50%. Most of the pregnant (80%) made prenatal attendance, however only 17.6% used the iron supplementation. After multiple linear regression analysis, the factors associated to anemia were the largest number of members in the family (p=0.022), to pregnant women with smallest age (p=0.04), to smallest age of the family boss (p=0.037), does not possess toilet inside at home (p<0.001), history of son s loss caused by abortion or mortality (p<0.001), to live in the rural area (p=0,03), per capita income below the poverty line (p=0,022), pregestational weight smaller than 50kg (p=0.036) and the late beginning of the prenatal attendance (p=0.002). Therefore, half of the pregnant women investigated presented anemia, situation a lot besides of that desirable in the sense of guarantee a better pattern of health of the maternal-infantile population. Socioeconomic conditions and deficiency in the prenatal attendance contributed for this consequence. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / A saúde de mães e gestantes tem estreita relação com a saúde dos filhos, sendo que a variação socioeconômica interfere de forma importante no perfil dessas condições. Alagoas é o estado mais pobre da União e, no contexto interno, sua população da região semi-árida encontra-se em condições de vulnerabilidade social e econômica em nível ainda maior que os demais contingentes populacionais do Estado. Diante disso, objetivou-se elaborar um diagnóstico das condições de saúde de mães e gestantes residentes nessa região, identificando os principais fatores de risco associados. A partir de uma amostra probabilística, foram coletados dados demográficos, socioeconômicos, antropométricos e de saúde de 1.180 mães, 1.511 crianças menores de 10 anos e de 150 gestantes. Os dados foram digitados em dupla entrada independente utilizando o programa Epi-info 3.2.2 e analisados estatisticamente com auxílio do programa SPSS 15.0. A análise de regressão linear foi realizada com todas as variáveis que apresentaram correlação linear de Pearson menor que 0,7. Foram consideradas significativas as associações que após a análise de regressão linear múltipla apresentaram p<0,05. Os resultados são apresentados em dois artigos independentes os quais compõem esta Dissertação. O primeiro artigo, denominado Mulheres de baixa estatura apresentam maior prevalência de obesidade, hipertensão e filhos desnutridos: estudo probabilístico na região semiárida de Alagoas, Nordeste do Brasil investigou se o padrão de saúde de mães de baixa estatura (1° quartil) e de seus filhos diferenciava-se daquelas de estatura normal (4° quartil). Após análise multivariada as seguintes variáveis se associaram à baixa estatura materna: maior média de idade (p<0,001), menor idade da menarca (p<0,05), menor escolaridade (p=0,017), origem da água de beber diferente de rede pública ou mineral engarrafada (p=0,005), obesidade (p=0,001), adiposidade visceral vista pela relação cintura-quadril (p=0,006), pressão arterial sistólica superior a 140mmHg (p=0,007) e, com relação à saúde dos filhos, peso ao nascer inferior a 3 kg (p=0,003) e déficit de estatura-paraidade (p=0,032). Sendo assim, a baixa estatura materna, um marcador de desnutrição no início da vida, representou um fator de risco independente para a saúde de mães e de seus filhos menores de 10 anos. O segundo artigo intitulouse: Prevalência e fatores associados à anemia em gestantes da região semivii árida de Alagoas, Brasil-2007 . A anemia foi diagnosticada pela determinação do nível de hemoglobina (Hemocue®), sendo consideradas anêmicas aquelas que apresentaram nível de hemoglobina inferior a 11g/dL. A prevalência de anemia foi de 50% (variação de 7,4 14,4g/dL). A maioria (80%) estava em acompanhamento pré-natal, contudo apenas 17,6% utilizavam a suplementação de ferro. Após análise múltipla, os fatores associados à anemia foram o maior número de membros na família (p=0,022), a menor idade da gestante (p=0,04), a menor idade do chefe da família (p=0,037), não possuir privada em casa (p<0,001), história de perda de filho por abortamento ou mortalidade (p<0,001), residir na zona rural (p=0,03), renda per capita abaixo da linha de pobreza (p=0,022), peso pré-gestacional inferior a 50 kg (p=0,036) e o início tardio do acompanhamento pré-natal (p=0,002). Portanto, metade das gestantes investigadas apresentava anemia, situação muito além daquela desejável no sentido de garantir um melhor padrão de saúde da população materno-infantil. Condições socioeconômicas e deficiências na assistência pré-natal contribuíram para este desfecho.

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