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Repulsa e abjeção na dança contemporânea: a crise como potência transgressora e o anestesia-mento críticoCruz, Isaura Suélen Tupiniquim January 2016 (has links)
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DISSERTACAO-IsauraTupiniquim.pdf: 1343081 bytes, checksum: 2a53fed798aae9087a991b2ec1023584 (MD5) / Ao gerar mudanças no corpo e na arte, a crise como transgressão é uma potência que mobiliza a história e as práticas políticas. O anestesiamento crítico, decorrente de uma circularidade formada no circuito artístico, ao estabelecer uma hegemonia discursiva nas produções estéti-cas, produz um paradoxo entre a transgressão como pressuposto na dança contemporânea e a normatização das ações nesse campo. De uma perspectiva da biopolítica, que captura os dese-jos e a imaginação, os discursos de transgressão na arte podem ter seu espaço reservado, prin-cipalmente quando não existe um interdito contra o qual se opor. Nessa concepção política, os poderes são diluídos e capitalizáveis, anestesiando as forças de tensão e a capacidade crítica dos corpos. A transgressão está vinculada ao interdito, pois ambos são fundamentos implícitos à conjuntura existencial e social do corpo. A noção de transgressão da linguagem articula e problematiza a esfera artística que, atrelada aos conceitos de performatividade, heterogenei-dade e heterologia, expõe uma contradição entre o conteúdo dos discursos e as práticas en-gendradas nas demandas de mercado, fragilizando o corpo performativo, tanto nas experimen-tações da vanguarda da década de 1960 quanto nas suas implicações históricas, que se esten-dem à atualidade. Nesta pesquisa, as análises das produções artísticas são abordadas a partir dos conceitos de informe e de abjeção, os quais se aproximam radicalmente da transgressão, devido à produção de conflito e repulsa.
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Repulsa e abjeção na dança contemporânea: a crise como potência transgressora e o anestesiamento críticoCruz, Isaura Suélen Tupiniquim 19 December 2014 (has links)
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DISSERTACAO-IsauraTupiniquim.pdf: 1241738 bytes, checksum: 1f5b5142d5b768f658ad60c4d474d60d (MD5) / Capes / Ao gerar mudanças no corpo e na arte, a crise como transgressão é uma potência que mobiliza a história e as práticas políticas. O anestesiamento crítico, decorrente de uma circularidade formada no circuito artístico, ao estabelecer uma hegemonia discursiva nas produções estéticas, produz um paradoxo entre a transgressão como pressuposto na dança contemporânea e a normatização das ações nesse campo. De uma perspectiva da biopolítica, que captura os desejos e a imaginação, os discursos de transgressão na arte podem ter seu espaço reservado, principalmente quando não existe um interdito contra o qual se opor. Nessa concepção política, os poderes são diluídos e capitalizáveis, anestesiando as forças de tensão e a capacidade crítica dos corpos. A transgressão está vinculada ao interdito, pois ambos são fundamentos implícitos à conjuntura existencial e social do corpo. A noção de transgressão da linguagem articula e problematiza a esfera artística que, atrelada aos conceitos de performatividade, heterogeneidade e heterologia, expõe uma contradição entre o conteúdo dos discursos e as práticas engendradas nas demandas de mercado, fragilizando o corpo performativo, tanto nas experimentações da vanguarda da década de 1960 quanto nas suas implicações históricas, que se estendem à atualidade. Nesta pesquisa, as análises das produções artísticas são abordadas a partir dos conceitos de informe e de abjeção, os quais se aproximam radicalmente da transgressão, devido à produção de conflito e repulsa. / When generating changes in the body and the art, crisis as transgression is a power that mobi-lizes history and political practices. The critical anaesthetization, caused by a circularity formed in the artistic circuit, when establishing a hegemonic discourse in the aesthetic pro-ductions, generates a paradox between transgression as a premise in contemporary dance and the standardization of the actions in this field. Under the perspective of biopolitics, which captures the desires and the imagination, the transgression discourse in art can have its re-served space, mainly when there is no interdiction against which one must oppose. In this political conception, the power is diluted and possibly capitalized, anaesthetizing the forces of tension and the critical capacity of the bodies. Transgression is linked to an interdiction, for both are implicit bases of the existential and social conjuncture of the body. The notion of transgression of the language articulates and puts into question the artistic sphere that, tied to the concepts of performativity, heterogeneity and heterology, displays a contradiction be-tween the content of the discourses and the practices created in the market demands, weaken-ing the performative body, as much in the experimentations of the avant-garde of the 1960's as in its historical implications, until the present time. In this research, the analyses of the ar-tistic productions are made with the concepts of inform and abject, which approach radically to transgression, due to the production of conflict and repulsion.
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