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CORPO E OBJETO EM DANÇA CONTEMPORÂNEA: RELAÇÕES DE PARCERIABatista, Mariana Hilda 14 December 2017 (has links)
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DISSERTAÇÃO - Mariana Hilda.pdf: 1841343 bytes, checksum: 732849791f0b3ecbe4a3f4c039d3b875 (MD5) / Este estudo apresenta uma discussão sobre configurações de danças contemporâneas
compostas por uma relação entre corpo e objeto. Nos questionamos
sobre quais as implicações em analisar configurações de danças contemporâneas,
considerando o estatuto do objeto em tais configurações. Portanto, falamos
de jogos combinatórios entre corpo e objeto em dança, suas implicações
estéticas e os modos de observar essas danças. Esta discussão desenvolve-se
através da análise de quatro configurações de danças, sendo elas: amarelo
(2007) e BURACO (2013), de Elisabete Finger e in-organic (2007) e Natureza
Monstruosa (2011), de Marcela Levi. Nosso interesse parte das visualidades promovidas
nessas danças, pois a maneira diferenciada como corpo e objeto se
relacionam provoca o modo de olhar para essas configurações. Corpo e objeto
promovem uma relação de parceria onde nem o corpo domina o objeto, nem o
objeto domina o corpo, constituindo uma composição coletiva em dança
(DALTRO, 2014), estabelecendo, com isso, uma relação horizontalizada entre
eles, o que modifica seus aspectos visuais e significativos. Falamos então de
variações para corpo e objeto em dança, relações de parceria nas quais se colocam
em questão modos hegemônicos de ver o corpo e o objeto em dança, ou
seja, o corpo como protagonista da dança e o objeto como utilitário e submisso
ao corpo. Nessas variações, discutimos sobre um não utilitarismo do objeto através
de uma relação mediadora (LATOUR, 2012) e, em diálogo com Lepecki
(2010), propomos três desapegos com relação ao centramento do corpo na
dança, o que promove implicações no fazer e ver dança. Dessa maneira, falamos
da possibilidade de uma equivalência visual entre corpo e objeto, o que gera uma
inquietação na percepção das configurações de danças, pois corpo e objeto se
deslocam de suas categorias normativas e, na relação, se transformam um com
o outro e, em conjunto, criam visualidades que provocam o olhar. Em diálogo
com Didi-Huberman (2010) e Setenta (2008), colocamos em discussão um modo
de olhar para essas configurações de maneira ativa e crítica, um olhar que cria
sentido junto com a obra.
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CORPO E OBJETO EM DANÇA CONTEMPORÂNEA: RELAÇÕES DE PARCERIABatista, Mariana Hilda 14 December 2017 (has links)
Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2018-05-24T16:28:39Z
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DISSERTAÇÃO - Mariana Hilda.pdf: 1841347 bytes, checksum: 093b414349ace8f4bb96fd270dd47fbc (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-05-30T20:34:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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DISSERTAÇÃO - Mariana Hilda.pdf: 1841347 bytes, checksum: 093b414349ace8f4bb96fd270dd47fbc (MD5) / Este estudo apresenta uma discussão sobre configurações de danças contemporâneas
compostas por uma relação entre corpo e objeto. Nos questionamos
sobre quais as implicações em analisar configurações de danças contemporâneas,
considerando o estatuto do objeto em tais configurações. Portanto, falamos
de jogos combinatórios entre corpo e objeto em dança, suas implicações
estéticas e os modos de observar essas danças. Esta discussão desenvolve-se
através da análise de quatro configurações de danças, sendo elas: amarelo
(2007) e BURACO (2013), de Elisabete Finger e in-organic (2007) e Natureza
Monstruosa (2011), de Marcela Levi. Nosso interesse parte das visualidades promovidas
nessas danças, pois a maneira diferenciada como corpo e objeto se
relacionam provoca o modo de olhar para essas configurações. Corpo e objeto
promovem uma relação de parceria onde nem o corpo domina o objeto, nem o
objeto domina o corpo, constituindo uma composição coletiva em dança
(DALTRO, 2014), estabelecendo, com isso, uma relação horizontalizada entre
eles, o que modifica seus aspectos visuais e significativos. Falamos então de
variações para corpo e objeto em dança, relações de parceria nas quais se colocam
em questão modos hegemônicos de ver o corpo e o objeto em dança, ou
seja, o corpo como protagonista da dança e o objeto como utilitário e submisso
ao corpo. Nessas variações, discutimos sobre um não utilitarismo do objeto através
de uma relação mediadora (LATOUR, 2012) e, em diálogo com Lepecki
(2010), propomos três desapegos com relação ao centramento do corpo na
dança, o que promove implicações no fazer e ver dança. Dessa maneira, falamos
da possibilidade de uma equivalência visual entre corpo e objeto, o que gera uma
inquietação na percepção das configurações de danças, pois corpo e objeto se
deslocam de suas categorias normativas e, na relação, se transformam um com
o outro e, em conjunto, criam visualidades que provocam o olhar. Em diálogo
com Didi-Huberman (2010) e Setenta (2008), colocamos em discussão um modo
de olhar para essas configurações de maneira ativa e crítica, um olhar que cria
sentido junto com a obra.
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Dança: modos de estar princípios organizativos em dança contemporâneaLeste, Thembi Rosa 23 January 2013 (has links)
Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2013-01-23T15:35:50Z
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mestrado thembi rosa.pdf: 654835 bytes, checksum: feda458509f544c6061af718afcbc0f2 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-23T15:35:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
mestrado thembi rosa.pdf: 654835 bytes, checksum: feda458509f544c6061af718afcbc0f2 (MD5) / FAPESB / Esta pesquisa tem como tema de investigação a composição coreográfica em dança.
Especificamente, busca aquilo que discerne a dança coreografada, arquitetada na lógica dos
encadeamentos dos passos de dança e movimentos determinados previamente, daquela
configurada por princípios organizativos.
A proposição dessa distinção emergiu dos estudos das práticas de coreógrafos que trabalham a
partir de princípios organizativos. Nestes modos compositivos, os coreógrafos, em vez de
lidarem com a composição através do encadeamento de passos regrados e com todos os
fatores de movimentos determinados, eles se preocupam com a delimitação de parâmetros que
continuamente irão desencadear padrões de movimentos instanciados em cada trabalho. Essa
especificidade parece ser uma das condições proeminentes para a instauração da dança
contemporânea. Os trabalhos de coreógrafos e dançarinos da dança pós-moderna americana,
produzida nas décadas de 60 e 70, inauguraram estes novos pressupostos para entendimentos
em dança. As produções bibliográficas desse período e das décadas seguintes, bem como os
modos de composição coreográfica reconhecidos atualmente, indicam esse modo de se estar
na dança.
A lógica compositiva em dança contemporânea coaduna com novas teorias e questionamentos
sobre corpo, cognição e linguagem que vem se estabelecendo em pesquisas trans
disciplinares. Neste viés, pressupostos da Biologia do Conhecer, formulada pelos cientistas
chilenos Humberto Maturana e Francisco Varela, foram inter-relacionados ao domínio da
dança, em especial, a hipótese da organização autopoiética dos seres vivos, a noção de
organização e estrutura e o entrelaçamento entre linguagem, cognição e emoção. Afinada
com essa linha de pesquisa, a Teoria Corpomídia, proposta pelas autoras Helena Katz e
Christine Greinner, tem sido responsável pela instauração de um campo de estudos teóricos da
dança no Brasil. O foco de investigação dessa dissertação, a especificidade de se olhar para a
composição coreográfica, a dramaturgia do movimento, e o entendimento da dança pelas suas
contínuas relações são, em boa parte, ressonância desses encontros.
Além disso, a Teoria Cognitiva da Metáfora, um dos referenciais teóricos de pesquisas em
dança no Brasil, é aqui suscitada por instanciar as discussões dos modelos conceituais sobre
linguagem, podendo, assim, perturbar mitos remanescentes na área da dança. O entendimento
da metáfora como constituída pelas nossas relações corporais imbricadas aos processos
cognitivos e o questionamento das noções de representação, da existência de uma linguagem
independente das nossas ações cotidianas, incitam a proposição de instrumentos de análise
para pesquisas futuras que possam estar alinhados àquelas produzidas nessa área da
lingüística cognitiva.
A partir dessas abordagens teóricas, o propósito foi dinamizar ainda mais os fluxos entre
teoria e prática, burilar as noções sobre corpo, cognição e linguagem e reconhecer a
importância das nossas conversações para tudo aquilo que fazemos, inclusive, dançar. / Programa de Pós Graduação em Dança-Escola de Dança
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Repulsa e abjeção na dança contemporânea: a crise como potência transgressora e o anestesia-mento críticoCruz, Isaura Suélen Tupiniquim January 2016 (has links)
Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2016-07-21T13:02:59Z
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DISSERTACAO-IsauraTupiniquim.pdf: 1343081 bytes, checksum: 2a53fed798aae9087a991b2ec1023584 (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barroso (pbarroso@ufba.br) on 2016-07-21T16:39:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DISSERTACAO-IsauraTupiniquim.pdf: 1343081 bytes, checksum: 2a53fed798aae9087a991b2ec1023584 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-21T16:39:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTACAO-IsauraTupiniquim.pdf: 1343081 bytes, checksum: 2a53fed798aae9087a991b2ec1023584 (MD5) / Ao gerar mudanças no corpo e na arte, a crise como transgressão é uma potência que mobiliza a história e as práticas políticas. O anestesiamento crítico, decorrente de uma circularidade formada no circuito artístico, ao estabelecer uma hegemonia discursiva nas produções estéti-cas, produz um paradoxo entre a transgressão como pressuposto na dança contemporânea e a normatização das ações nesse campo. De uma perspectiva da biopolítica, que captura os dese-jos e a imaginação, os discursos de transgressão na arte podem ter seu espaço reservado, prin-cipalmente quando não existe um interdito contra o qual se opor. Nessa concepção política, os poderes são diluídos e capitalizáveis, anestesiando as forças de tensão e a capacidade crítica dos corpos. A transgressão está vinculada ao interdito, pois ambos são fundamentos implícitos à conjuntura existencial e social do corpo. A noção de transgressão da linguagem articula e problematiza a esfera artística que, atrelada aos conceitos de performatividade, heterogenei-dade e heterologia, expõe uma contradição entre o conteúdo dos discursos e as práticas en-gendradas nas demandas de mercado, fragilizando o corpo performativo, tanto nas experimen-tações da vanguarda da década de 1960 quanto nas suas implicações históricas, que se esten-dem à atualidade. Nesta pesquisa, as análises das produções artísticas são abordadas a partir dos conceitos de informe e de abjeção, os quais se aproximam radicalmente da transgressão, devido à produção de conflito e repulsa.
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Re-enactment no filme pinta um fluxo de memória na dança contemporâneaSILVA, RAILDA January 2016 (has links)
Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2016-08-19T11:40:59Z
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Dissertação Railda 2016.2 pdf.pdf: 2538381 bytes, checksum: fca561dc9cddb0cb2c7e0ba531fa4ca1 (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barroso (pbarroso@ufba.br) on 2016-08-19T15:22:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação Railda 2016.2 pdf.pdf: 2538381 bytes, checksum: fca561dc9cddb0cb2c7e0ba531fa4ca1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-19T15:22:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Railda 2016.2 pdf.pdf: 2538381 bytes, checksum: fca561dc9cddb0cb2c7e0ba531fa4ca1 (MD5) / Esta pesquisa analisa o re-enactment (Lepecki, 2010) no filme Pinta como um fluxo de memória na dança contemporânea. O filme Pinta (2013) tem direção do artista Jorge Alencar e “Dimenti - produtora cultural e ambiente de criação artística”. O estudo aporta-se na compreensão de que a obra artística contemporânea, pode não limitar sua materialização a uma determinada linguagem, e que a quantidade crescente de re-enactments do corpo na dança contemporânea, não se restringem só ao palco enquanto espaço cênico para a dança, mas em distintas intermediações que favorecem e produzem transformações e atualizações. A escolha do tema se justifica pelo interesse de aprofundar conhecimentos sobre as relações complexas da dança contemporânea e seus possíveis e inesgotáveis processos de sentidos, no intuito de elaborar princípios, técnicas e aspectos composicionais que ativam estéticas de obras passadas para o presente. A metodologia de trabalho é de característica qualitativa, com estudo de caso, utiliza entrevista semiestruturada, questionário e os registros videográficos de espetáculos e filmes utilizados para montagem de Pinta. Para referenciar discussões sobre re-enactment, dança contemporânea, hibridismo de processos compositivos foram acessados principalmente os textos dos autores Agamben (2009), Canclini (2008), Lepecki (2010), e finalmente para falar de corpo numa aproximação dos processos evolutivos que o corpo está envolvido com a memória, trazemos Greiner e Katz (2005). Ao analisar o processo de Pinta foi possível perceber que o filme produz um fluxo contínuo de memória a partir de materiais artísticos descontínuos, em ação para novas significações. Desse modo, é possível entender o re-enactment como uma prática de revisitamentos de desejos identificados tanto no artista como na obra, ambos são atingidos pelo desejo de presença.
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As coisas que viajam dentro de você : um registro do processo de trabalho de GagaSaab, Luiza Beloti Abi 07 December 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Programa de Pós-graduação em Arte, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-05-09T13:42:06Z
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2015_LuizaBelotiAbiSaab.pdf: 2454707 bytes, checksum: 20a6e962ab3640ad436f508536b793fe (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-05-26T18:16:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2015_LuizaBelotiAbiSaab.pdf: 2454707 bytes, checksum: 20a6e962ab3640ad436f508536b793fe (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-26T18:16:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2015_LuizaBelotiAbiSaab.pdf: 2454707 bytes, checksum: 20a6e962ab3640ad436f508536b793fe (MD5) / Este trabalho pretende informar sobre o processo de trabalho Gaga, desenvolvido em Israel pelo coreógrafo Ohad Naharin em meados da década de 90. Embora este processo de trabalho da dança contemporânea seja renomado mundialmente, poucos registros relatam sua descrição técnica e sensível. Através de uma vasta coleta de materiais como vídeos, entrevistas, espetáculos e workshops, este trabalho foi realizado para esclarecer a definição e estrutura do processo de trabalho Gaga. A pesquisa conta com uma breve contextualização histórica para situar a criação do processo, além de materiais inéditos como entrevistas exclusivas com bailarinos, alunos e criador. A análise do material se dá no campo técnico e subjetivo da dança, abrangendo desde depoimentos de participantes até Labanotação dos movimentos, tornando esta pesquisa uma das únicas fontes acadêmicas relevantes sobre o processo de trabalho desenvolvido pelo coreógrafo Ohad Naharin. / This work aims to inform about Gaga´s work process, developed by Ohad Naharin in Israel around the 90s. Although its contemporary language is well-known around the world, only few works describes its technique and sensibility. Through a wide gathering of materials, like videos, interviews, performances and workshops, this work was developed to come up with a definition for Gaga’s work process. The research counts with a historical contextualization to situate its creation, but moreover with unpublished materials, as exclusive interviews with dancers, students and director. The material was analysed with a technical and subjective approach, from testimonials to the Labanotation of the movement, becoming one of the only researches in Brazil addressing the language developed by the choreographer Ohad Naharin.
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Dança autobiográfica-multivocalidade do self encenado a partir e além da carne negraSantana, Eduardo Augusto Rosa 15 January 2013 (has links)
Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2013-01-15T14:39:12Z
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Dança Autobiográfica - Dissertação Integral..pdf: 12207180 bytes, checksum: 77b838d1edd3c72b198ae92ed1bce937 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-15T14:39:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dança Autobiográfica - Dissertação Integral..pdf: 12207180 bytes, checksum: 77b838d1edd3c72b198ae92ed1bce937 (MD5) / FAPESB / A dança autobiográfica é concebida enquanto a dança que encena o self. A
presente pesquisa formulou um estudo de caso único, com o objetivo de
investigar de que modo as proposições cênicas de uma obra de dança
autobiográfica é passível de fazer do universo particular do criador, um
espaço compartilhável. O caso selecionado foi a obra coreográfica O samba
do crioulo doido (2004), de Luiz de Abreu. A coleta e análise dos dados foi
composta por observação de vídeo-registro da obra, entrevista nãoestruturada
com o criador e análise de documentos da obra e do criador. Os
resultados apresentam que: a) o self encenado estrutura-se com múltiplas
vozes, operando num potencial diálogo contínuo entre si e o contexto
cultural amplo no qual se engendra, b) tal dialogia, confirma uma
perspectiva de self enquanto compartilhável, em detrimento de um
subjetivismo radical; o que c) favorece ações coletivas de
compartilhamento, descartando estratégias de auto-afirmação identitária,
comum, sobretudo, em coletivos minoritários; sob esse ponto de vista c) a
dança autobiográfica performa a identidade humana, na perspectiva da
complexidade, apresentando aspectos universais condicionados ao
movimento em direção às singularidades, numa multiplicidade heterogênea,
todavia capaz de ser dimensionada enquanto unidade. / Escola de Dança
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Poética da oportunidade: tomada de decisão em estruturas coreográficas abertas a improvisaçãoSilva, Hugo 30 January 2013 (has links)
Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2013-01-29T14:26:10Z
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dissertacao%20seg.pdf: 5104266 bytes, checksum: b2aeb9a587f30b3f8ab6a021e743f2a8 (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2013-01-30T12:59:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1
dissertacao%20seg.pdf: 5104266 bytes, checksum: b2aeb9a587f30b3f8ab6a021e743f2a8 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-30T12:59:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
dissertacao%20seg.pdf: 5104266 bytes, checksum: b2aeb9a587f30b3f8ab6a021e743f2a8 (MD5) / Fapesb / Em que medida o termo improvisação é apropriado a estruturas coreográficas abertas para a criação no ato da cena? Esta questão torna-se mais complexa quando consideramos a diversidade de configurações de obras de dança cujas estruturas coreográficas podem ser incluídas neste recorte e, para respondê-la, eu proponho a hipótese de que haja uma relação direta com o que se espera e o que pode ser explicado sobre o fator da tomada de decisão pelo dançarino nestas circunstâncias. Três núcleos de criação e pesquisa, com os quais mantive vinculo direto e ativo nos últimos sete anos na cidade de Salvador, constituem o campo de observação para esta investigação: Grupo de Pesquisa Poética Tecnológica na Dança, Grupo X de Improvisação em Dança e Projeto EmComTato - Prática e Pesquisa em Contato Improvisação e Performance. São trabalhos em dança suficientemente estabelecidos e distintos, os quais lidam com propostas de criação em dança que se dão, ou se completam, através da solução de problemas, reações, interações, tomada de decisões do dançarino no ato da performance. Apoiado em um entendimento de racionalidade que é inseparável de sensações e emoções e em teorias que estudam emergências em sistemas proponho que o dançarino neste contexto específico de dança age como um agente ( entre outros) de um sistema que se auto-organiza, mas, ao mesmo tempo, atua com algum planejamento ao buscar organizações, coerências e composições.Ou seja, o foco de atenção e tomada de decisão do dançarino está em um eixo de organizações, no corpo e na cena, que se dão bottom-up(emergências e up-down(planejamento, o que lança luz sobre o equívoco que seria pensar a improvisação como um domínio onde o "espontâneo" e o "racional" se excluam mutuamente.Proponho que este eixo de organizações no qual atuam tanto emergências como planejamento ofereça o contexto no qual o dançarino age com o seu "imaginário", um espaço de negociação em que concorrem, também simultaneamente e em configurações diferenciadas, decisões que podem ser chamadas de "voluntárias" e outras que são entendidas como "inconscientes" ou "espontâneas". É a partir deste "imaginário do improvisador" que o dançarino procura tomar proveito das oportunidades de composição poética que encontra no ato da cena, permitindo que sejam observados parâmetros tais como previsibilidade e surpresa, repetição e inovação, controle e liberdade, configurando diferentes relações com a idéia de improvisação. / Programa de Pós Graduação em Dança- Escola de Dança
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Metamorfoses: uma performance de dança - teatro inspirada nos rituais sagrados de candombléHändeler, Frank Kurt January 2010 (has links)
98f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-03-25T16:36:47Z
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Handeler%20dissertacao.pdf: 4091885 bytes, checksum: d907d2eedc4f717946312794f6318bc2 (MD5) / Approved for entry into archive by Ednaide Gondim Magalhães(ednaide@ufba.br) on 2013-04-05T14:49:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Handeler%20dissertacao.pdf: 4091885 bytes, checksum: d907d2eedc4f717946312794f6318bc2 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-05T14:49:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Esta dissertação tem o objetivo de demonstrar o processo e os resultados da criação de uma performance de dança teatro, inspirada nos rituais sagrados do Candomblé, assim como investigar as possíveis relações estéticas entre as danças dos rituais do Candomblé e as artes cênicas, com enfoque especifico na dança teatro. A pesquisa coreográfica foi inspirada na dança contemporânea, na dança moderna, no contact improvisation, na improvisação com os nove pontos do sistema de Laban e a Evolutionary Theory, Alexander Technique, dança afrobrasileira, dança dos Orixás, Butho e textos dramatizados. O projeto realizou a apresentação de uma performance multimídia e interativa de dança teatro, um trabalho de criação coletiva. Uma das principais metas desse projeto foi o trabalho integrado com a diretora artística Suzana Martins, os artistas colaboradores Victor Almeida de Souza, Inês Gomes, Tereza Fabião, Luisa Boca, Tony da Silva e Leonardo Luz, a dançarina convidada Norma Suely Santos, a atriz/dançarina Cristiane Pinho, os músicos Marion Von Tilzer e Bira Reis, além da participação do público. A performance foi gravada em forma digital. Os resultados do projeto da performance foram obtidos por meio da pesquisa bibliográfica e da pesquisa de campo. A pesquisa bibliográfica focalizou as festividades ritualísticas dos religiosos do Candomblé, os estudos de cultura, ritual, performance, etnicidade, cultura afrobrasileira e afroamericana, e o fenômeno de globalização. A pesquisa de campo tomou forma a partir da participação em festas públicas do Candomblé e da vida cotidiana dos religiosos, especialmente, focalizando no terreiro de Ilê Axé Jagun, e nas apresentações artisticoculturais na cidade de Salvador, Bahia, Brasil. O enfoque principal da criação da performance foi inspirado no arquétipo do Orixá Oxalá. Durante o período de dois meses, de maio até o final de junho de 2008, realizamos os ensaios e workshops de sensibilização, e apresentamos a performance Metamorfoses durante quatro fins de semana em julho de 2008, no teatro do Instituto Cultural Brasil Alemanha (ICBA), em Salvador, Bahia. / Salvador
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DANÇAS CONTEMPORÂNEAS: ARTICULANDO CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE ENSINOMurta, Flor 26 March 2014 (has links)
Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2014-09-25T14:17:38Z
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Dissertação Flor Murta.pdf: 2434552 bytes, checksum: 39bfd148273fddaac6296055f43a52b0 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2014-09-29T19:57:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação Flor Murta.pdf: 2434552 bytes, checksum: 39bfd148273fddaac6296055f43a52b0 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-29T19:57:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Flor Murta.pdf: 2434552 bytes, checksum: 39bfd148273fddaac6296055f43a52b0 (MD5) / CAPES / A pesquisa apresentada objetivou compreender a articulação entre dança contemporânea e prática de ensino de artistas-professores. Para embasar as reflexões buscou-se aproximação com as ideias de Edgar Morin acerca das concepções de homem, mundo, ciência e complexidade; como também de dança contemporânea a partir de diversos autores. Para alcançar o objetivo proposto optou-se por utilizar a entrevista temática, semi-estruturada e recorrente, assim como a observação participante de práticas de ensino de três artistas-professores da dança contemporânea de Belo Horizonte/MG: Carlos Arão, Dudude Herrmann e Tuca Pinheiro. Como estratégia analítica foi utilizada a análise hermenêutica dialética. As reflexões realizadas suscitaram o entendimento da dança contemporânea como uma trama complexa, em que o que é tecido em conjunto cria a unidade dança contemporânea, que por sua vez se desdobra em pluralidades que são as próprias teias que a constitui. Tal pluralidade, assim como a inexistência de uma definição unívoca faz com que as práticas de ensino a ela relacionadas também sejam plurais. Apesar do aspecto da pluralidade ter sido notado, alguns pontos de confluência entre as práticas observadas foram identificados: a atitude investigativa como princípio norteador e o diálogo com o mundo contemporâneo e com o cotidiano.
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