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A importância de se levar em conta a lacuna linneana no planejamento de conservação dos anfíbios no Brasil / The importance of taking into account the linnean shortfall on amphibian conservation planningMoreira, Mateus Atadeu 28 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / We only have described a small fraction of the world’s biodiversity. The
influence of how much we know biodiversity and how that hinders our strategies
for conserving it is a genuine and weighty concern. Brazil has the greatest
amphibian diversity in the world with 1026 amphibian species, and the number of
described species is increasing at a high rate. It is likely that many of these
Brazilian amphibians still undescribed are threatened. Although many new species
are being described in Brazil some protected areas are being downsized or
downgraded. In this study we aim to analyze how much the Linnean shortfall
impairs our ability to prioritize areas for the conservation of a highly diverse and
still poorly known group such as the Brazilian amphibians, and whether the main
conservation strategy in Brazil is prepared to deal with this shortfall. We made four
spatial prioritizations of the known Brazilian amphibians of four arbitrarily chosen
scenarios (1980, 1990, 2000 and 2013), then we overlapped these prioritizations
with the existing federal protected areas of each scenario, and compared the
results, calculating the proportions of the high priority areas that changed place
and the proportion of high priority areas federally protected at each scenario. In
the first change of scenario 921 of the 4672 cells that comprises the seventeen
per cent of highest priority cells in 1980 changed place to form the seventeen per
cent most priority cells in 1990 (19,71% of the cells). On the 1990-2000 change
905 of the 4686 cells changed place (19,31%) and on the last change of scenario
(2000-2013) 983 of the 4675 (21,01%) highest priority cells has changed place.
The percentage of these highest priority areas that was federally protected at each
scenario and in each of the biomes was severely low in all cases, but is maidenly
rising with time. The new protected areas created between the scenarios (both the
strict protection and sustainable use areas) do not follow the new priority areas. It
is crucial that Brazilian taxonomy continues to grow. Since Brazil is so important
for the future of the global diversity of amphibians is also crucial a systematic
planning of new protected areas, using scientific models to account for the
Linnean shortfall, in order to protect such an astonishing diversity.
Keywords: Linnean shortfall, Biodiversity, Conservation, Brazilian Amphibians, Spatial Conservation Prioritization / A ciência descreveu menos da metade do número total de espécies
existentes. A influência do quanto conhecemos ou não a biodiversidade e o
quanto isso pesa nas nossas estratégias de conservação é uma preocupação
genuína e séria. O Brasil possui a maior diversidade de anfíbios do mundo com
1026 espécies, e esse número tem crescido em uma alta taxa. É provável que
muitos dos anfíbios que ainda não foram descritos no Brasil estejam ameaçados.
Enquanto muitas espécies têm sido descritas ultimamente o Brasil está
diminuindo o tamanho e o grau de proteção de diversas áreas protegidas. Nesse
estudo avaliamos o quanto a lacuna Linneana afeta a definição de áreas
prioritárias para a conservação de um grupo altamente diverso e ainda
pobremente conhecido como os anfíbios do Brasil, e se a principal estratégia de
conservação brasileira está preparada pra lidar com essa lacuna. Nós fizemos
quatro priorizações espaciais da fauna de anfíbios conhecida no Brasil em quatro
cenários no tempo (1980, 1990, 2000 e 2013), em seguida sobrepusemos essas
priorizações com as Unidades de Conservação Federais de cada um desses
cenários e comparamos os resultados. Calculamos o quanto a configuração das
áreas mais prioritárias mudou de um cenário para outro e o quanto das áreas
mais prioritárias estava protegido em cada cenário. De 1980 para 1990, 921 das
4672 células mais prioritárias mudaram de lugar (19,71% das células). De 1990
para 2000, 905 das 4686 células mudaram (19,31%) e na última mudança de
cenário (2000-2013) 983 das 4675 (21,01%) tiveram mudança espacial. A
proporção dessas áreas mais importantes para conservação que estava protegida
em cada cenário e em cada bioma foi muito pequena, mas está crescendo
modestamente com o tempo. As novas Unidades de conservação criadas entre
os cenários não acompanham as novas áreas mais prioritárias que surgem com o
acréscimo das novas espécies. Sendo o Brasil tão importante para a proteção da
tão ameaçada fauna global de anfíbios é crucial que exista um planejamento
sistemático de novas áreas protegidas, e que esse planejamento use modelos
científicos para levar em conta a lacuna Linneana.
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