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Infecção de Biomphalaria glabrata com Angiostrongylus costaricensis : desenvolvimento larval e resposta hemocitaria / Infection of Biomphalaria glabrata of Angiostrongylus costaricensis : larval development and hemocyte response

Bruno, Trezia Ieda Ballerini 29 November 2005 (has links)
Orientador: Eliana Maria Zanotti-Magalhães / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-05T18:40:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bruno_TreziaIedaBallerini_D.pdf: 6507064 bytes, checksum: 5515a1ea19ac4cfea55f25a3da2f2efa (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Experimentalmente, Biomphalaria glabrata pode ser utilizada como hospedeiro intermediário do nematódeo Angiostrongylus costaricensis, responsável pela angiostrongilíase abdominal. Esta zoonose, descrita no Brasil principalmente nos estados sulinos, pode acometer acidentalmente o homem, sendo que a infecção ocorre através da ingestão de moluscos parasitados ou água e alimentos contaminados com larvas de 3° estágio, eliminadas no muco dos moluscos hospedeiros. O objetivo deste trabalho foi estudar o desenvolvimento dos estágios larvais e o comportamento dos hemócitos na hemolinfa de B. glabrata infectada.Um total de 168 moluscos foi infectado com 120 larvas LI de A. costaricensis extraídas das fezes de camundongos Swiss albinos previamente infectados via oral sob tubagem esofágica com 6 larvas L3. Larvas de A. costaricensis foram recuperadas de 45 moluscos B. glabrata após 15, 22 e 29 dias de exposição ao parasita, através do método de Baermann, utilizando tecidos digeridos dos moluscos com solução de pepsina e ácido clorídrico. Constatou-se maior recuperação de larvas de A. costaricensis dos moluscos aos 29 dias de infecção. Para o estudo do desenvolvimento de Ao costaricensis, 60 moluscos infectados foram destinados a recuperação larval durante 30 dias consecutivos. Foi observada a mudança larval de LI para L2 aos 13 dias de infecção e L2 para L3 aos 18 dias de infecção. Hemolinfa de 45 moluscos infectados e não infectados com A. costaricensis foi coletada para verificação da resposta hemocitária durante 4 semanas. Os hemócitos foram distinguidos em hialinócitos e granulócitos. Enquanto nos moluscos não infectados predominaram os hialinócitos, naqueles infectados os granulócitos foram mais evidentes, principalmente entre o 18° ao 25° dia de infecção. Foi confirmada a ocorrência tanto da infecção percutânea como por via oral. Os locais mais parasitados foram: região cefalopodal, a preferida pelo nematódeo, seguida do intestino, rim e pulmão. Todas as larvas encontradas estavam viáveis e rodeadas por reação do tipo granulomatosa, independentes de sua localização / Abstract: Biomphalaria glabrata can be experimentally used as an intermediate host of the nematode Angiostrongylus costaricensis, responsible for abdominal angiostrongyliasis. This zoonosis, found in Brazil mainly in the southem states, can accidentally infect man through the ingestion of parasitized mollusks or contaminated water and food containing third-stage larvae, eliminated in the mucous secretion of the mollusks. The objective of this work was to study the development of larval stages and the behavior of hemocytes in the hemolymph of infected B. glabrata. A total of 168 mollusks were infected with 120 LI larvae of A. costaricensis, extracted ftom excrement of albino Swiss mice previously infected via the oral route by esophageal tube with 6 L3 larvae. The A. costaricensis larvae had been recovered from 45 B. glabrata mollusks at 15, 22 and 29 days after exposure to the parasite, by means of the method of Baermann, using molluscan tissues digested with pepsin and hydrochloric acid solution. A larger recovery of A. costaricensis larvae from the mollusk was found at 29 days after infection. For the study of the development of A. costaricensis, 60 infected mollusks were allocated for larval recovery during a period of 30 consecutive days. It was observed that there was a larval stage change, from L1 to L2, at the 13th day after infection and from L2 to L3 on the 18th day after infection.The hemolymph of 45 mollusks, both infected and not infected with A. costaricensis, was collected for verification of the hemocyte response during 4 weeks. The hemocytes were differentiated into hyalinocytes and granulocytes. While in the non infected mollusks the hyalinocytes had predominated, in those infected granulocytes were more evident, mainly between the 18th and the 25th day after infection. The occurence of infection, both via percutaneous and via oral routes, was confirmed. The most parasitized sites were the cephalopodan mass, preferred by the nematodes, folIowed by the intestines, kidneys and lungs. AlI the larvae found were viable and surrounded by reaction of the granulomatous type, independent of their situation / Doutorado / Mestre em Parasitologia
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Suscetibilidade ao Schistosoma mansoni apresentada por biomphalaria glabrata infectada com angiostrongylus costaricensis. / Biomphalaria glabrata susceptibility to Schistosoma mansoni infection in the presence of angiostrongylus costaricensis infection

Guerino, Laura Rocha 26 September 2007 (has links)
Orientador: Eliana Maria Zanotti-Magalhaes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-09T03:44:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guerino_LauraRocha_M.pdf: 645841 bytes, checksum: c75feb38c5a946cf3347791584c0e3e8 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Moluscos terrestres de várias espécies têm sido relatados como hospedeiros naturais do Angiostrongylus costaricensis. Experimentalmente, Biomphalaria glabrata pode ser utilizada como hospedeira intermediária deste nematódeo, responsável pela angiostrongilíase abdominal. Os moluscos se infectam pela ingestão ou penetração ativa das larvas L1 de A. costaricensis. O objetivo deste trabalho foi verificar a capacidade de atração exercida por B. glabrata infectada com A. costaricensis sobre miracídios de Schistosoma mansoni da linhagem BH e verificar a suscetibilidade de B. glabrata submetida à infecção concomitante com A. costaricensis e S. mansoni. Para o estudo da atração miraxonal utilizamos B. glabrata infectada com 120 larvas L1 de A. costaricensis e após 20 dias de infecção os moluscos foram utilizados nos experimentos. Nesses experimentos foi utilizado um artefato de vidro composto por duas câmaras unidas por um canal e preenchido com água declorada. Os moluscos ou sua água de condicionamento (SCW) foram colocados aleatoriamente em uma das câmaras e dez miracídios foram colocados no centro do canal e seu comportamento foi observado por 15 minutos. De acordo com os resultados obtidos, pudemos observar que B. glabrata infectada ou não com A. costaricensis ou sua SCW atraíram miracídios de S. mansoni. Verificamos ainda, haver maior atração miraxonal frente à SCW de B. glabrata infectada com A. costaricensis (89%) do que o próprio molusco infectado com A. costaricensis (71%). No estudo da suscetibilidade exemplares de B. glabrata foram expostos a 10 miracídios de S. mansoni BH e a 120 larvas L1 de A. costaricensis. Após 30 dias de infecção os moluscos foram examinados para a verificação de eliminação de cercárias. Após 60 dias de infecção os moluscos sobreviventes tiveram seu corpo digerido por pepsina e ácido clorídrico para a recuperação de larvas L3 de A. costaricensis. A infecção prévia de B. glabrata com A. costaricensis (com intervalo de 48 horas), facilitou a infecção pelo S. mansoni. Foi constatada maior taxa de infecção por S. mansoni (96,7%), maior número de cercárias liberadas (4955 cercárias/molusco) e baixa mortalidade dos moluscos (20%). A exposição prévia de B. glabrata ao A. costaricensis e posteriormente ao S mansoni, também facilitou o desenvolvimento do A. costaricensis, uma vez que na nona semana de infecção foi recuperada maior quantidade de larvas L3 (12 larvas/molusco), se comparado com moluscos expostos somente ao A. costaricensis (8 larvas/molusco). Entretanto a pré-infecção de B. glabrata com S. mansoni (com intervalo de 24 horas) e posteriormente com A. costaricensis mostrou-se muito prejudicial à B. glabrata provocando grande mortalidade dos moluscos (83%). A maior mortalidade dos moluscos provocou menor taxa de infecção pelo S. mansoni (63,3%), menor recuperação de larvas L3 de A. costaricensis (10 larvas/molusco) e menor número de cercárias liberadas (2722 cercárias/molusco) / Abstract: Several species of land mollusks are natural hosts of the Angiostrongylus costaricensis. Experimentally, Biomphalaria glabrata can be used as an intermediate host for this nematode, responsible for the abdominal angiostrongyliasis. The mollusks are infected through the ingestion or activate penetration by the first-stage larvae (L1) of A. costaricensis. The objective of this work was to verify the ability of B. glabrata, infected with A. costaricensis, to attract miracidia of the BH strain of Schistosoma mansoni and to verify the susceptibility of B. glabrata infected concomitantly with A. costaricensis and S. mansoni. For the study of the miraxonal attraction we used B. glabrata infected with 120 first-stage larvae of A. costaricensis and the mollusks were used in the experiments after twenty days of infection. In these experiments we used a glass apparatus consisting of two circular chambers connected by a channel and filled with chlorine free water. Aleatorily, the snails or their conditioning water (SCW) were placed in one chamber and ten miracidia were placed in the center of the channel and their behavior was observed for 15 minutes. According to the results obtained, we could observe that B. glabrata infected or not infected with A. costaricensis and their SCW attracted S. mansoni miracidia. We also verified, a larger miraxonal attraction to the SCW of B. glabrata infected with A. costaricensis (89%) than to the actual mollusk infected with A. costaricensis (71%). In the study of the susceptibility samples of B. glabrata were exposed to 10 miracidia of the BH strain of S. mansoni and to 120 first-stage larvae of A. costaricensis. After thirty days of infection the mollusks were examined for the cercariae elimination. After sixty days of infection the surviving mollusks had their bodies digested by pepsin and hydrochloric acid for the recovery of third-stage larvae of A. costaricensis. The prior infection of B. glabrata with A. costaricensis (with an interval of 48 hours), facilitated the infection with S. mansoni. A larger infection rate to S. mansoni was verified (96.7%), a larger number of liberated cercariae (4955 cercariae/mollusk) and a lower mortality of the mollusks (20%). The prior infection of B. glabrata with A. costaricensis and posteriorly to S. mansoni, also facilitated the development of the A. costaricensis, because in the ninth week of infection a larger amount of third-stage larva was recovered (12 larvae/mollusk), if compared with mollusks exposed only to the A. costaricensis (8 larvae/mollusk). However the prior infection of B. glabrata with S. mansoni (with an interval of 24 hours) and posteriorly with A. costaricensis it was shown to be very harmful to B. Glabrata causing a great mortality of the mollusks (83%). The larger mortality of the mollusks caused a smaller infection rate for the S. mansoni (63.3%), a smaller recovery of thirdstage larvae of A. costaricensis (10 larvae/mollusk) and a smaller number of liberated cercariae (2722 cercariae/mollusk) / Mestrado / Parasitologia / Mestre em Parasitologia

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