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Camuflagem ortodôntica da má oclusão de classe III - resultados e estabilidade / Class III malocclusion camouflage treatment: results and stability

Sakoda, Karine Vaz Laskos 15 May 2018 (has links)
O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos da camuflagem ortodôntica da má oclusão de Classe III em adultos por meio de uma revisão sistemática da literatura, bem como comparar a estabilidade do tratamento da má oclusão de Classe III na dentadura permanente entre as prescrições Biofuncional de Classe III e Roth. A revisão sistemática incluiu estudos que avaliaram indivíduos adultos com má oclusão de Classe III submetidos à camuflagem ortodôntica. A partir da busca eletrônica realizada em diferentes bases de dados, sem limitações quanto ao ano ou idioma das publicações, 9 estudos retrospectivos foram selecionados. Desses, 8 apresentaram risco de viés elevado, de acordo com uma versão modificada da checklist de Downs & Black. Diferentes métodos para correção da má oclusão de Classe III foram descritos e incluíram extrações de pré-molares superiores e inferiores, extrações de incisivos inferiores, utilização de elásticos intermaxilares de Classe III e distalização do arco inferior. As extrações dentárias realizadas no arco inferior resultaram em inclinação lingual e retrusão dos incisivos inferiores e inclinação vestibular e protrusão dos incisivos superiores. A utilização de elásticos intermaxilares de Classe III promoveu vestibularização dos incisivos superiores, extrusão dos molares superiores, inclinação distal dos molares inferiores, extrusão dos incisivos inferiores e rotação horária da mandíbula. A distalização do arco inferior resultou em inclinação distal dos molares inferiores, retração e lingualização dos incisivos inferiores e rotação anti-horária da mandíbula. A estabilidade da camuflagem ortodôntica da má oclusão de Classe III na dentadura permanente foi comparada entre as prescrições Biofuncional de Classe III e Roth. A amostra foi dividida em dois grupos, conforme a prescrição utilizada. O grupo Biofuncional foi composto por 11 indivíduos tratados com a prescrição Biofuncional de Classe III. O grupo Roth incluiu 18 indivíduos tratados com a prescrição Roth. Telerradiografias em norma lateral foram obtidas previamente ao tratamento ortodôntico (T1), após o tratamento (T2) e após um período de acompanhamento (5,23 anos, em média) (T3). Comparações cefalométricas entre os grupos foram realizadas em T1, T2, T3 e nos intervalos T2-T1 e T3-T2. Comparações intragrupos foram realizadas nas três fases avaliadas (P<0,05). Os efeitos do tratamento foram diferentes entre os grupos, com inclinação vestibular e protrusão dos incisivos superiores e inclinação lingual dos incisivos inferiores no grupo Roth. O resultado obtido se manteve estável em ambos os grupos, porém, a variável 1.NA apresentou maior alteração do grupo Roth no período pós-tratamento. Conclui-se que as alterações promovidas pela camuflagem ortodôntica da má oclusão de Classe III na dentadura permanente são influenciadas pelo método empregado na correção da má oclusão e são predominantemente dentoalveolares. Diferentes modalidades de tratamento apresentaram resultados estáveis após um período de acompanhamento e incluem camuflagem ortodôntica da má oclusão de Classe III com extração de um incisivo inferior, gancho J de tração alta, utilização da técnica do arco multiloop (MEAW) associada ou não a mini-implantes, além do tratamento com as prescrições Biofuncional de Classe III e Roth associadas a elásticos intermaxilares de Classe III. / The aim of this study was to the effects of the camouflage treatment of Class III malocclusion in adults through a systematic review of the literature and to compare the stability of Class III malocclusion camouflage treatment in the permanent dentition between Biofunctional and Roth prescriptions. The systematic review included studies that evaluated nongrowing individuals with class III malocclusion, undergoing orthodontic camouflage treatment. From the electronic search in different databases, with no limitations regarding publication year or language, 9 retrospective studies were selected. Of these, 8 presented high risk of bias, according to a modified version of the Downs & Black checklist. Different methods for Class III malocclusion correction were described and included upper and lower premolars extractions, lower incisor extraction, Class III intermaxillary elastics and distalization of the mandibular dentition. Extractions in the lower arch resulted in lingual tipping and retrusion of lower incisors, and buccal tipping and protrusion of upper incisors. The use of Class III intermaxillary elastics promoted proclination of upper incisors, extrusion of upper molars, distal tipping of lower molars, extrusion of lower incisors, and clockwise rotation of the mandible. Distalization of the mandibular dentition resulted in distal tipping of lower molars, retroinclination and retraction of lower incisors, and counterclockwise rotation of the mandible. It can be concluded that treatment changes are influenced by the method employed to camouflage the Class III malocclusion in adults and are mainly dentoalveolar. Stability of Class III malocclusion camouflage treatment in the permanent dentition was compared between Biofunctional and Roth prescriptions. The sample was divided in two groups, according to the prescription used. Biofunctional group consisted of 11 subjects treated with the Biofunctional prescription (average age of 16.57 years). Roth group included 18 subjects treated with the Roth prescription (average age of 16.25 years). Cephalometric radiographs were taken before orthodontic treatment (T1), after treatment (T2) and after a follow-up period (5.23 ±3.45 years) (T3). Cephalometric comparisons between groups were performed at T1, T2, T3 and at the T2-T1 and T3-T2 intervals. Intragroup comparisons were performed for the three evaluated periods (P<0.05). Treatment effects were different between the groups, with proclination and protrusion of maxillary incisors, and retroinclination of mandibular incisors in the Roth group. The obtained results were stable in both groups; however, variable 1.NA presented higher change in the Roth group in the follow-up period. It can be concluded that treatment changes are influenced by the method employed to camouflage the Class III malocclusion in the permanent dentition and are mainly dentoalveolar. Different treatment modalities presented stable results after a follow-up period and included orthodontic camouflage of Class III malocclusion with extraction of a lower incisor, high pull J-hook headgear, multiloop edgewise archwire technique (MEAW) associated or not with mini- implants and, also, treatment with Biofunctional and Roth prescriptions associated with Class III intermaxillary elastics.
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Outcome assessment on skeletal stability after rigid external distraction osteogenesis in cleft lip and palate patients

Tabarini, Julio Enrique. January 2007 (has links) (PDF)
Thesis (M.S.)--University of Alabama at Birmingham, 2007. / Title from first page of PDF file (viewed Oct. 31, 2007). Includes bibliographical references (p. 42-45).
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Long-term stability of surgical-orthodontic open bite treatment: Le Fort I versus 4-piece segmental Le Fort I osteotomy / Estabilidade em longo prazo do tratamento cirúrgico da mordida aberta anterior por osteotomia tipo Le Fort I com e sem segmentação maxilar

Vinicius Laranjeira Barbosa da Silva 28 March 2018 (has links)
Introduction: This vertical malocclusion has the potential of causing functional and esthetic impairment, impacting patients´ quality of life negatively. The long-term stability of anterior open bite surgical-orthodontic treatment is an important and controversial issue. A variety of factors such as surgery type, surgery fixation, and the anteroposterior discrepancy is related to and can influence long-term overbite stability. The controversy of stability arises in the inherent difficulty of collecting a homogeneous sample, with considerable sample size and adequate long-term followup, leading the current literature to an inconclusive status. Therefore this thesis aimed to test 2 null hypotheses: 1- There is no difference in the long-term stability of the surgical-orthodontic correction of anterior open bite when comparing Le Fort I to 4-piece segmental Le Fort I osteotomies. 2- To test the null hypothesis that there is no difference in the long-term stability of the surgical-orthodontic correction of anterior open bite when comparing Class II to Class III patients. Materials and Methods: The sample of the first investigation comprised the lateral cephs of 29 open bite subjects treated with 1-piece Lefort I osteotomy compared to the lateral cephs of 24 open bite subjects treated with 4-piece Lefort I osteotomy; in both groups Class I, II and III subjects were included. The groups were matched regarding age and were compared with t-tests. To test the second null hypothesis, lateral cephs of 21 Class II open bite subjects were compared to lateral cephs of 25 Class III open bite subjects. Overbite changes were compared at 3-time points: T1 (pretreatment), T2 (posttreatment) and T3 (follow-up) by using t-test. Overbite clinical stability percentage at T3 was assessed with the chi-square test. Results: In 1-piece Le Fort I Group 65.52% of patients presented with clinically significant overbite stability, while in 4-piece Group 83.33% remained stable in the long-term, however it was not statistically significant. In Class II Group 57.14% of patients presented with clinically significant overbite stability, while in Class III Group 88% remained clinically stable, and it was statistically significant. Conclusions: The first null hypothesis regarding maxillary segmentation was accepted because there was no significant intergroup difference regarding the percentage of clinically stable patients. The type of fixation seems to influence the long-term stability of open bite surgical-orthodontic correction more than maxillary segmentation. The second null hypothesis was rejected because clinical stability of Class II malocclusion open bite surgical-orthodontic treatment was significantly smaller than in Class III malocclusions. / Introdução: A estabilidade em longo prazo do tratamento orto-cirúrgico da mordida aberta anterior é um assunto relevante e controverso. Esta má oclusão vertical tem o potencial de causar importantes alterações tanto funcionais quanto estéticas, impactando negativamente a qualidade de vida dos pacientes. Vários fatores, como o tipo de cirurgia, a fixação cirúrgica e a discrepância ântero-posterior, estão relacionados e podem influenciar a estabilidade da sobremordida em longo prazo. A controvérsia na estabilidade surge na dificuldade inerente de coletar uma amostra homogênea, com um tamanho de amostra considerável e acompanhamento adequado em longo prazo, levando esse assunto na literatura atual a um status inconclusivo. Portanto, esta tese teve como objetivos testar 2 hipóteses nulas: 1- Não há diferença na estabilidade em longo prazo da correção orto-cirúrgica da mordida aberta anterior ao comparar as osteotomias tipo Le Fort I com e sem segmentação maxilar. 2- Não há diferença na estabilidade em longo prazo da correção orto-cirúrgica da mordida aberta anterior ao comparar pacientes com má oclusão de Classe II e Classe III. Materiais e Métodos: A amostra da primeira investigação compreendeu as telerradiografias de 29 indivíduos com mordida aberta tratados por osteotomia Lefort I sem segmentação maxilar, às quais foram comparadas às telerradiografias laterais de 24 indivíduos com mordida aberta tratados por osteotomia Lefort I com segmentação maxilar; pacientes Classe I, II e III foram incluídos. Os grupos foram compatibilizados pela idade e foram comparados com testes t e qui-quadrado. Para testar a segunda hipótese nula, telerradiografias laterais de 21 indivíduos com mordida aberta e má oclusão de Classe II foram comparadas às telerradiografias laterais de 25 indivíduos com mordida aberta e má oclusão de Classe III. As alterações do overbite foram comparadas em três tempos: T1 (pré-tratamento), T2 (pós-tratamento) e T3 (longo-prazo) usando o teste t. A taxa de estabilidade clínica em T3 foi avaliada com teste de qui-quadrado. Resultados: No Grupo Le Fort I sem segmentação maxilar 65,52% dos pacientes apresentaram estabilidade clínica da sobremordida, enquanto que no Grupo Le Fort I com segmentação maxilar, 83,33% mantiveram-se estáveis em longo prazo, porém essa diferença não se apresentou estatisticamente significante. No Grupo Classe II, 57,14% dos pacientes permaneceram clinicamente estáveis, enquanto que no Grupo Classe III, a porcentagem clínica de estabilidade foi de 88%, e a diferença apresentou significância estatística. Conclusões: A primeira hipótese nula em relação à segmentação maxilar foi aceita porque não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos em relação à porcentagem de pacientes clinicamente estáveis. O tipo de fixação parece influenciar a estabilidade em longo prazo da correção orto-cirúrgica da mordida aberta mais do que a segmentação maxilar. A segunda hipótese nula foi rejeitada porque a estabilidade clínica do tratamento orto-cirúrgico da mordida aberta em pacientes com má oclusão de Classe II foi significativamente menor do que nos pacientes com má oclusão de Classe III.
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Camuflagem ortodôntica da má oclusão de classe III - resultados e estabilidade / Class III malocclusion camouflage treatment: results and stability

Karine Vaz Laskos Sakoda 15 May 2018 (has links)
O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos da camuflagem ortodôntica da má oclusão de Classe III em adultos por meio de uma revisão sistemática da literatura, bem como comparar a estabilidade do tratamento da má oclusão de Classe III na dentadura permanente entre as prescrições Biofuncional de Classe III e Roth. A revisão sistemática incluiu estudos que avaliaram indivíduos adultos com má oclusão de Classe III submetidos à camuflagem ortodôntica. A partir da busca eletrônica realizada em diferentes bases de dados, sem limitações quanto ao ano ou idioma das publicações, 9 estudos retrospectivos foram selecionados. Desses, 8 apresentaram risco de viés elevado, de acordo com uma versão modificada da checklist de Downs & Black. Diferentes métodos para correção da má oclusão de Classe III foram descritos e incluíram extrações de pré-molares superiores e inferiores, extrações de incisivos inferiores, utilização de elásticos intermaxilares de Classe III e distalização do arco inferior. As extrações dentárias realizadas no arco inferior resultaram em inclinação lingual e retrusão dos incisivos inferiores e inclinação vestibular e protrusão dos incisivos superiores. A utilização de elásticos intermaxilares de Classe III promoveu vestibularização dos incisivos superiores, extrusão dos molares superiores, inclinação distal dos molares inferiores, extrusão dos incisivos inferiores e rotação horária da mandíbula. A distalização do arco inferior resultou em inclinação distal dos molares inferiores, retração e lingualização dos incisivos inferiores e rotação anti-horária da mandíbula. A estabilidade da camuflagem ortodôntica da má oclusão de Classe III na dentadura permanente foi comparada entre as prescrições Biofuncional de Classe III e Roth. A amostra foi dividida em dois grupos, conforme a prescrição utilizada. O grupo Biofuncional foi composto por 11 indivíduos tratados com a prescrição Biofuncional de Classe III. O grupo Roth incluiu 18 indivíduos tratados com a prescrição Roth. Telerradiografias em norma lateral foram obtidas previamente ao tratamento ortodôntico (T1), após o tratamento (T2) e após um período de acompanhamento (5,23 anos, em média) (T3). Comparações cefalométricas entre os grupos foram realizadas em T1, T2, T3 e nos intervalos T2-T1 e T3-T2. Comparações intragrupos foram realizadas nas três fases avaliadas (P<0,05). Os efeitos do tratamento foram diferentes entre os grupos, com inclinação vestibular e protrusão dos incisivos superiores e inclinação lingual dos incisivos inferiores no grupo Roth. O resultado obtido se manteve estável em ambos os grupos, porém, a variável 1.NA apresentou maior alteração do grupo Roth no período pós-tratamento. Conclui-se que as alterações promovidas pela camuflagem ortodôntica da má oclusão de Classe III na dentadura permanente são influenciadas pelo método empregado na correção da má oclusão e são predominantemente dentoalveolares. Diferentes modalidades de tratamento apresentaram resultados estáveis após um período de acompanhamento e incluem camuflagem ortodôntica da má oclusão de Classe III com extração de um incisivo inferior, gancho J de tração alta, utilização da técnica do arco multiloop (MEAW) associada ou não a mini-implantes, além do tratamento com as prescrições Biofuncional de Classe III e Roth associadas a elásticos intermaxilares de Classe III. / The aim of this study was to the effects of the camouflage treatment of Class III malocclusion in adults through a systematic review of the literature and to compare the stability of Class III malocclusion camouflage treatment in the permanent dentition between Biofunctional and Roth prescriptions. The systematic review included studies that evaluated nongrowing individuals with class III malocclusion, undergoing orthodontic camouflage treatment. From the electronic search in different databases, with no limitations regarding publication year or language, 9 retrospective studies were selected. Of these, 8 presented high risk of bias, according to a modified version of the Downs & Black checklist. Different methods for Class III malocclusion correction were described and included upper and lower premolars extractions, lower incisor extraction, Class III intermaxillary elastics and distalization of the mandibular dentition. Extractions in the lower arch resulted in lingual tipping and retrusion of lower incisors, and buccal tipping and protrusion of upper incisors. The use of Class III intermaxillary elastics promoted proclination of upper incisors, extrusion of upper molars, distal tipping of lower molars, extrusion of lower incisors, and clockwise rotation of the mandible. Distalization of the mandibular dentition resulted in distal tipping of lower molars, retroinclination and retraction of lower incisors, and counterclockwise rotation of the mandible. It can be concluded that treatment changes are influenced by the method employed to camouflage the Class III malocclusion in adults and are mainly dentoalveolar. Stability of Class III malocclusion camouflage treatment in the permanent dentition was compared between Biofunctional and Roth prescriptions. The sample was divided in two groups, according to the prescription used. Biofunctional group consisted of 11 subjects treated with the Biofunctional prescription (average age of 16.57 years). Roth group included 18 subjects treated with the Roth prescription (average age of 16.25 years). Cephalometric radiographs were taken before orthodontic treatment (T1), after treatment (T2) and after a follow-up period (5.23 ±3.45 years) (T3). Cephalometric comparisons between groups were performed at T1, T2, T3 and at the T2-T1 and T3-T2 intervals. Intragroup comparisons were performed for the three evaluated periods (P<0.05). Treatment effects were different between the groups, with proclination and protrusion of maxillary incisors, and retroinclination of mandibular incisors in the Roth group. The obtained results were stable in both groups; however, variable 1.NA presented higher change in the Roth group in the follow-up period. It can be concluded that treatment changes are influenced by the method employed to camouflage the Class III malocclusion in the permanent dentition and are mainly dentoalveolar. Different treatment modalities presented stable results after a follow-up period and included orthodontic camouflage of Class III malocclusion with extraction of a lower incisor, high pull J-hook headgear, multiloop edgewise archwire technique (MEAW) associated or not with mini- implants and, also, treatment with Biofunctional and Roth prescriptions associated with Class III intermaxillary elastics.
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Avaliação da efetividade da protração maxilar com ancoragem intrabucal para correção da má oclusão classe III durante a fase de crescimento craniofacial / Evaluation of the effectiveness of maxilar protraction with intrabucal anchorage for the correction of male class III malocclusion during the phase of maxillary growth with intrabucal anchorage

Teodoro, Joana Teresa Guimarães [UNESP] 31 August 2018 (has links)
Submitted by Joana Teresa Guimarães Teodoro (jtg.teodoro@unesp.br) on 2018-10-19T12:24:39Z No. of bitstreams: 1 AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DA PROTRAÇÃO MAXILAR COM ANCORAGEM INTRABUCAL PARA CORREÇÃO DA MÁ OCLUSÃO CLASSE III DURANTE A FASE DE CRESCIMENTO CRANIOFACIAL.pdf: 2222757 bytes, checksum: c102ed86466525d299b137781d839a62 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Rimoli de Oliveira null (anapaula@foa.unesp.br) on 2018-10-19T12:44:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 teodoro_jtg_me_araca_int.pdf: 2222757 bytes, checksum: c102ed86466525d299b137781d839a62 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-19T12:44:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 teodoro_jtg_me_araca_int.pdf: 2222757 bytes, checksum: c102ed86466525d299b137781d839a62 (MD5) Previous issue date: 2018-08-31 / Introdução: O tratamento da má oclusão Classe III em pacientes em crescimento é um desafio pela estabilidade e colaboração do paciente. A etilologia da Classe III pode ser por natureza esquelética, genética e fatores ambientais. Os aspectos encotrados são deficiência maxilar com mandíbula bem posicionada ou protruída da sua base ósseas, maxila bem posicionada com prognatismo mandibular ou a combinação de retrognatismo maxilar com prognatismo mandibular. A deficiência de maxila é frequentemente encontrada em pacientes com má oclusão Classe III sendo o tratamento indicado, a protração maxilar. Material e métodos: Foram selecionadas 8 crianças na faixa etária de 7 a 10 anos, com características faciais e esqueléticas para Classe III. Como terapêutica ortopédica, foi utilizado o aparelho expansor tipo Hyrax modificado com ganchos soldados na mesial dos segundos molares decíduos e primeiros molares permanentes. Para o inferior foi um arco lingual de Nance modificado com ganchos soldados na altura de caninos e segundos molares decíduos. O protocolo para disjunção maxilar com dois quartos de volta por dia em média de 7 a 10 dias, em seguida indicado o uso de elásticos para Classe III 3/16” de força média na primeira semana e a partir da segunda semana, elásticos 1/8” médio de cada lado da arcada até a correção da mordida cruzada anterior. Para a análise dos efeitos dentoesqueléticos foram usadas as teleradiografias iniciais (T1), as obtidas após a correção da MCA (T2) e as telerradiografias realizadas após três meses após a correção (T3). Resultados: De acordo com a mecânica proposta e metodologia aplicada, conclui-se que, no Aspecto dentoalveolar: 1.PlMx – constante, 1.NA – favorável, 1.NB – favorável, 1/.NS – constante, IMPA – favorável, 1/./1 - desfavorável. Posição da bases ósseas: SNA – desfavorável. SNB – favorável, Nperp-Pog – favorável, Nperp-A - constante. Posição maxilo mandibular: ANB – favorável, CoGn – favorável, Co-A – favorável. Análise vertical: AFAI – constante, FMA – desfavorável, SN.Go-Gn – favorável. Análise do perfil facial: ANL – favorável. Conclusão: A correção da Classe III provocou alterações dentoalveolares principalmente a vestibularização dos incisivos superiores; alterações esqueléticas sendo predominante a manutenção da posição mandibular e o perfil se modificou tornando-se mais convexo. / Introduction: Treatment of Class III malocclusion in growing patients is a challenge for patient stability and collaboration. Class III etiology may be by skeletal, genetic, and environmental factors. The aspects found are maxillary deficiency with well positioned or protruding mandible of its base bone, maxilla well positioned with mandibular prognathism or the combination of maxillary retrognathism with mandibular prognathism. Jaw deficiency is often found in patients with Class III malocclusion and the indicated treatment is maxillary protraction. Material and methods: We selected 8 children aged 7 to 10 years, with facial and skeletal characteristics for Class III. As an orthopedic therapy, the modified Hyrax type expander was used with welded hooks in the mesial of the second deciduous and first permanent molars. For the lower one was a lingual arch of Nance modified with welded hooks at the height of deciduous canines and second molars. The protocol for maxillary disjunction with two quarters of a turn in a mean of 7 to 10 days, then indicated the use of Class III 3/16 "elastic force in the first week and from the second week, elastic 1 / 8 "on each side of the arcade until the correction of the anterior crossbite. The initial teleradiographs (T1), those obtained after correction of the MCA (T2) and the cephalograms performed three months after the correction (T3) were used to analyze the dento-skeletal effects. Results: According to the proposed mechanics and applied methodology, it is concluded that, in the dentoalveolar aspect: 1.PlMx - constant, 1.NA - favorable, 1.NB - favorable, 1 / .NS - constant, IMPA - 1 /./ 1 - unfavorable. Position of the bony bases: SNA - unfavorable. SNB - favorable, Nperp-Pog - favorable, Nperp-A - constant. Mandibular maxillary position: ANB - favorable, CoGn - favorable, Co-A - favorable. Vertical analysis: AFAI - constant, FMA - unfavorable, SN.Go-Gn - favorable. Analysis of facial profile: ANL - favorable. Conclusion: Class III correction caused dentoalveolar changes, mainly vestibularization of maxillary incisors; skeletal changes being predominant the maintenance of the mandibular position, and the profile changed becoming more convex.
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Impacto das etapas do tratamento orto-cirúrgico na qualidade de vida de pacientes portadores de deformidades dentofaciais / Impact of orthosurgical treatment phases on quality of life in patients with dentofacial deformities

Nathália Barbosa Palomares 13 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pacientes portadores de deformidades dentofaciais podem relatar dificuldades de mastigação e fala, desordens temporomandibulares, preocupação com a imagem corporal e baixa autoestima. Frequentemente, buscam tratamento orto-cirúrgico pela motivação de obter melhora notável nos aspectos estético, funcional e psicossocial. A evidência atualmente disponível sobre os benefícios na qualidade de vida relacionada à saúde bucal desta modalidade terapêutica ainda não é conclusiva, devido à diversidade de metodologias adotadas entre os estudos existentes, majoritariamente realizados na América do Norte, Europa, Oriente Médio e Ásia. Logo, é essencial utilizar instrumentos específicos para avaliar os efeitos desta modalidade de tratamento também na vida diária dos pacientes brasileiros. O propósito do presente estudo transversal foi determinar o impacto que o tratamento orto-cirúrgico exerce sobre a percepção de qualidade de vida dos pacientes portadores de deformidades dentofaciais, bem como a influência exercida pelo gênero, idade, renda, escolaridade e características da má oclusão, nas quatro etapas inerentes a esta modalidade de tratamento: (1) Inicial; (2) Preparo ortodôntico para a cirurgia; (3) Pós-cirúrgico; e (4) Contenção (pós-tratamento). Duzentos e cinquenta e quatro pacientes foram entrevistados em três importantes centros de atendimento na cidade do Rio de Janeiro. A qualidade de vida foi avaliada pelos questionários OHIP-14 (Oral Health Impact Profile - Short Version) e pelo OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire) em suas versões traduzidas e validadas para o português. A gravidade da má oclusão e autopercepção estética foram avaliadas com base no Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (IOTN) e pelo Índice de Estética Dental (DAI). A análise dos dados foi efetuada pelos testes qui-quadrado, Kruskal-Wallis e modelos de regressão binomial negativa múltipla. Os pacientes dos quatro grupos foram semelhantes em relação ao gênero (p = 0,463), escolaridade (p = 0,276) e renda familiar (p = 0,100). Entre os entrevistados houve o predomínio de mulheres, com ensino médio completo e renda familiar entre 2 e 3 salários mínimos, portadores de má oclusão de Classe III de Angle grave. No modelo de regressão binomial negativa ajustado para os fatores gênero, idade, renda familiar e escolaridade, a qualidade de vida aferida pelo OHIP-14 demonstrou que o grupo Inicial sofreu impactos mais negativos do que os grupos Pós-cirúrgico, Preparo e Contenção; o OQLQ indicou que o grupo Inicial sofreu impactos mais negativos do que os grupos Preparo, Pós-cirúrgico e Contenção, nesta sequência. Não foi detectada influência da idade, renda e escolaridade nestes resultados. Foi observado que o gênero feminino sofreu mais impacto negativo na qualidade de vida, principalmente nas dimensões relativas à função e a aspectos sociais. Concluiu-se que os pacientes que finalizaram o tratamento orto-cirúrgico apresentaram como benefícios menores impactos na qualidade de vida específica e relacionada à saúde bucal, melhor autopercepção estética e menor gravidade da má oclusão, em comparação aos pacientes nas etapas pré e pós-cirúrgica e aos pacientes portadores de deformidades dentofaciais em busca de tratamento. / Patients with dentofacial deformities may complain about having trouble chewing and speaking, temporomandibular joint disorders, dissatisfaction with their own appearance and low self-esteem. They frequently seek out orthosurgical treatment motivated by an expectation of a significant aesthetic, functional and psychosocial improvement. Evidence currently available is not yet conclusive about the benefits of orthognathic surgery towards Oral Health-Related Quality of Life (OHRQoL). This is due to a lack of consensus among the various methods used to measure the changes among the existing studies, mainly performed in North America, Europe, Middle East and Asia. Therefore the use of specific tools is important to evaluate the effects of this therapeutic modality on the daily life of Brazilian patients. The aim of this cross-sectional study was to assess the impact of orthosurgical treatment on patients perceptions of their OHRQoL, and the influence of gender, age, socioeconomic status, schooling and occlusal characteristics, at the four stages of this treatment modality: (1) Initial; (2) Pre-surgical orthodontic treatment; (3) Post-surgical; and (4) Retention (post-treatment). Two hundred and fifty-four patients were interviewed at three important local attendance centers in the city of Rio de Janeiro. Quality of life was evaluated by OHIP-14 (Oral Health Impact Profile - Short Version) and OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire) translated and validated into Brazilian Portuguese. The severity of Malocclusion and aesthetic self-perception were assessed by IOTN (Index of Orthodontic Treatment Need) and DAI (Dental Aesthetic Index). Data analysis was performed using Chi-square and Kruskal-Wallis tests and negative binomial regression models. The four groups shared similar make up in terms of gender (p = 0.463), schooling (p = 0.276) and economic status (p = 0.100). Among those interviewed, there was a predominance of women, who had graduated from high school, and with family income of between two and three minimum wages, presenting severe Class III malocclusion. In the negative binomial regression model, adjusted for gender, age, family income and schooling, the OHRQoL evaluated by OHIP-14 demonstrated that the Initial group presented more negative impact than the Postsurgical, Pre-surgical or Retention groups; OQLQ showed that the Initial group suffered more negative impacts than the Pre-surgical, Post-surgical and Retention groups, in this sequence. Any influence of age, family income and schooling was not detected. The female gender showed more negative impact on the OHRQoL, primarily concerning dental function and social aspects. It was concluded that patients who completed orthosurgical treatment presented the benefit of less acute impacts on the OHRQoL, better self-perception of the aesthetic and less severe malocclusion, when compared to patients at pre and post-surgical stages and those individuals not treated for dentofacial deformities.
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EFEITOS ESQUELÉTICOS DA TRAÇÃO REVERSA DA MAXILA UTILIZANDO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Kim, Jin Hyun 19 October 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:30:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jin Hyun Kim.pdf: 2911975 bytes, checksum: f52f85e0769d576a5d47e7bf335d3973 (MD5) Previous issue date: 2011-10-19 / This study evaluated the skeletal effects of maxillary protraction using 2D images (lateral radiograph) generated from the cone beam CT (3D images). The sample consisted of 20 children (15 females and 5 males), aged 5,6 -10,7 years who had malocclusion Class III malocclusion. CT was performed before treatment (T1) and after treatment (T2). The treatment was performed by maxillary protraction using the Hyrax expansion appliance associated with individualized face mask with the force of 600 to 800g each side for 14 hours a day. The correction of canine relationship in Class I or Class II in their overcorrection was obtained after 4-7 months of treatment. To check the systematic error and random test was used for paired "t" and the formula of Dahlberg, respectively. The test paired "t" (p <0.05) showed a significant difference between the cephalometric measurements obtained in T1 and T2. In the maxilla there were increases in SNA 2.2°, Nperp A 1.47mm and Co-A 2.58mm. In the mandible, SNB decreased by -0.54° and P-Nperp, -1.45mm, while Co-Gn increased 1.04mm. There was improvement in maxillomandibular relationship ANB 2.74° and Wits 4.23mm. Variables GoGn.SN, Gn.SN, FH.Md, Mx.Md and AFAI demonstrating that there was an increased rotation of the mandible in a clockwise direction. The palatal plane rotated in a counterclockwise direction. It can be concluded that the treatment ofmaxillary protraction in early age has promoted an improvement in maxillomandibular relationship due to a shift of the jaw forward and a displacement of the mandible down and back. / Este estudo avaliou os efeitos esqueléticos da tração reversa da maxila utilizando imagens 2D (telerradiografia lateral) geradas a partir da tomografia de feixe cônico (imagens 3D). A amostra foi composta por 20 crianças (15 do gênero feminino, e 5 do masculino), com idade variando de 5,6 a 10,7 anos que apresentavam má-oclusão de Classe III de Angle. A tomografia foi realizada antes do tratamento (T1) e logo após o tratamento (T2). O tratamento foi realizado por meio da tração reversa da maxila utilizando-se o aparelho expansor Hyrax associado à máscara facial individualizada, com força de 600 a 800g de cada lado, durante 14 horas por dia. A correção da relação de caninos em Classe I ou com sua sobrecorreção em Classe II foi obtida após 4 a 8 meses de tratamento. Para verificar o erro sistemático e casual foi utilizado o teste t pareado e a fórmula de Dahlberg, respectivamente. O teste t pareado (p<0,05) mostrou diferença significante entre as medidas cefalométricas obtidas em T1 e T2. Na maxila houve aumento do SNA 2,2°, A-Nperp 1,47mm e em Co-A 2,58mm. Na mandíbula, SNB diminuiu -0,54° e P-Nperp, -1,45mm, enquanto Co-Gn aumentou 1,04mm. Houve melhora na relação maxilo-mandibular ANB 2,74° e Wits 4,23mm. As variáveis GoGn.SN, Gn.SN, FH.Md, Mx.Md, e AFAI aumentaram demonstrando que houve uma rotação da mandíbula no sentido horário. O plano palatino rotacionou no sentido anti-horário. Pode se concluir que o tratamento de tração reversa da maxila na idade precoce promoveu uma melhora na relação maxilo-mandibular devido a um avanço da maxila e um deslocamento da mandíbula para baixo e para trás.
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Impacto das etapas do tratamento orto-cirúrgico na qualidade de vida de pacientes portadores de deformidades dentofaciais / Impact of orthosurgical treatment phases on quality of life in patients with dentofacial deformities

Nathália Barbosa Palomares 13 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pacientes portadores de deformidades dentofaciais podem relatar dificuldades de mastigação e fala, desordens temporomandibulares, preocupação com a imagem corporal e baixa autoestima. Frequentemente, buscam tratamento orto-cirúrgico pela motivação de obter melhora notável nos aspectos estético, funcional e psicossocial. A evidência atualmente disponível sobre os benefícios na qualidade de vida relacionada à saúde bucal desta modalidade terapêutica ainda não é conclusiva, devido à diversidade de metodologias adotadas entre os estudos existentes, majoritariamente realizados na América do Norte, Europa, Oriente Médio e Ásia. Logo, é essencial utilizar instrumentos específicos para avaliar os efeitos desta modalidade de tratamento também na vida diária dos pacientes brasileiros. O propósito do presente estudo transversal foi determinar o impacto que o tratamento orto-cirúrgico exerce sobre a percepção de qualidade de vida dos pacientes portadores de deformidades dentofaciais, bem como a influência exercida pelo gênero, idade, renda, escolaridade e características da má oclusão, nas quatro etapas inerentes a esta modalidade de tratamento: (1) Inicial; (2) Preparo ortodôntico para a cirurgia; (3) Pós-cirúrgico; e (4) Contenção (pós-tratamento). Duzentos e cinquenta e quatro pacientes foram entrevistados em três importantes centros de atendimento na cidade do Rio de Janeiro. A qualidade de vida foi avaliada pelos questionários OHIP-14 (Oral Health Impact Profile - Short Version) e pelo OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire) em suas versões traduzidas e validadas para o português. A gravidade da má oclusão e autopercepção estética foram avaliadas com base no Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (IOTN) e pelo Índice de Estética Dental (DAI). A análise dos dados foi efetuada pelos testes qui-quadrado, Kruskal-Wallis e modelos de regressão binomial negativa múltipla. Os pacientes dos quatro grupos foram semelhantes em relação ao gênero (p = 0,463), escolaridade (p = 0,276) e renda familiar (p = 0,100). Entre os entrevistados houve o predomínio de mulheres, com ensino médio completo e renda familiar entre 2 e 3 salários mínimos, portadores de má oclusão de Classe III de Angle grave. No modelo de regressão binomial negativa ajustado para os fatores gênero, idade, renda familiar e escolaridade, a qualidade de vida aferida pelo OHIP-14 demonstrou que o grupo Inicial sofreu impactos mais negativos do que os grupos Pós-cirúrgico, Preparo e Contenção; o OQLQ indicou que o grupo Inicial sofreu impactos mais negativos do que os grupos Preparo, Pós-cirúrgico e Contenção, nesta sequência. Não foi detectada influência da idade, renda e escolaridade nestes resultados. Foi observado que o gênero feminino sofreu mais impacto negativo na qualidade de vida, principalmente nas dimensões relativas à função e a aspectos sociais. Concluiu-se que os pacientes que finalizaram o tratamento orto-cirúrgico apresentaram como benefícios menores impactos na qualidade de vida específica e relacionada à saúde bucal, melhor autopercepção estética e menor gravidade da má oclusão, em comparação aos pacientes nas etapas pré e pós-cirúrgica e aos pacientes portadores de deformidades dentofaciais em busca de tratamento. / Patients with dentofacial deformities may complain about having trouble chewing and speaking, temporomandibular joint disorders, dissatisfaction with their own appearance and low self-esteem. They frequently seek out orthosurgical treatment motivated by an expectation of a significant aesthetic, functional and psychosocial improvement. Evidence currently available is not yet conclusive about the benefits of orthognathic surgery towards Oral Health-Related Quality of Life (OHRQoL). This is due to a lack of consensus among the various methods used to measure the changes among the existing studies, mainly performed in North America, Europe, Middle East and Asia. Therefore the use of specific tools is important to evaluate the effects of this therapeutic modality on the daily life of Brazilian patients. The aim of this cross-sectional study was to assess the impact of orthosurgical treatment on patients perceptions of their OHRQoL, and the influence of gender, age, socioeconomic status, schooling and occlusal characteristics, at the four stages of this treatment modality: (1) Initial; (2) Pre-surgical orthodontic treatment; (3) Post-surgical; and (4) Retention (post-treatment). Two hundred and fifty-four patients were interviewed at three important local attendance centers in the city of Rio de Janeiro. Quality of life was evaluated by OHIP-14 (Oral Health Impact Profile - Short Version) and OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire) translated and validated into Brazilian Portuguese. The severity of Malocclusion and aesthetic self-perception were assessed by IOTN (Index of Orthodontic Treatment Need) and DAI (Dental Aesthetic Index). Data analysis was performed using Chi-square and Kruskal-Wallis tests and negative binomial regression models. The four groups shared similar make up in terms of gender (p = 0.463), schooling (p = 0.276) and economic status (p = 0.100). Among those interviewed, there was a predominance of women, who had graduated from high school, and with family income of between two and three minimum wages, presenting severe Class III malocclusion. In the negative binomial regression model, adjusted for gender, age, family income and schooling, the OHRQoL evaluated by OHIP-14 demonstrated that the Initial group presented more negative impact than the Postsurgical, Pre-surgical or Retention groups; OQLQ showed that the Initial group suffered more negative impacts than the Pre-surgical, Post-surgical and Retention groups, in this sequence. Any influence of age, family income and schooling was not detected. The female gender showed more negative impact on the OHRQoL, primarily concerning dental function and social aspects. It was concluded that patients who completed orthosurgical treatment presented the benefit of less acute impacts on the OHRQoL, better self-perception of the aesthetic and less severe malocclusion, when compared to patients at pre and post-surgical stages and those individuals not treated for dentofacial deformities.

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