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Sobre anjos e suas asas na arte

Carneiro, Fernanda Maria Trentini 21 September 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:19:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fernanda.pdf: 6042607 bytes, checksum: 46f5cc3029097ea28cff18fa54860526 (MD5) Previous issue date: 2010-09-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work proposes to investigate aspects about the potentialities revealed by the winged figure, especially in the angel s affinity with thematic as allegory, modernity and contemporanity. To analyze its resurging infinite significations and how angel s image survives and lives with time to contemporanity, in contemporary art. In the first chapter, entitled constancy and variation, it is presented the constant winged figures in history, in art history up to the usage of this image as Christian iconography, when allegory s study through decency made decorative construction to happen in a persuasive form, reaching colonial Portuguese-Brazilian art, through Christian Patronage. Religious construction, connected to economical factors, joined by decency, appears repetition and difference, unique in the angel s appearance. In the second chapter, entitled presence and absence, we punctuate the angel s presence in the relation with the spectator and the world in the end of the 19th century and the beginning of the 20th century, from the passage of the divine to the humane. We stand out angel s image as modernity s allegory, Walter Benjamin s adopted and studied figure, as characteristic elapsed from the transitions of the time. The angel, forgotten by human delusion, appears as a reflex of this symptom of modernity, the ephemeral and melancholy feeling. From the lost of divine condition, the angel s fallen, the being endowed of humanity. In the third chapter, as persistence and reelaboration, it is approached the angel s appearance in contemporary art as the field of probabilities and possibilities. Towards tensions of the apparent world, the angel in art appears as the mirror of humanity in contemporanity. This way, it survives by the opposite side, as a formless being and by damages. It consists in the reelaboration of the image as form s survival and thus exists as a weight of its own condition, unbearable and unsustainable lightness. Thereby, this study was done through bibliographical research, on theoretical obliquity and art historic, with a more philosophical and speculative value related to the images, being and operation by collage and connections, with a possibility of new interrogations and interlocutions / Este trabalho propõe investigar questões sobre as potencialidades reveladas pela figura alada, em especial na afinidade do anjo com temas como alegoria, modernidade e contemporaneidade. Propõe analisar as significações infinitas ressurgentes do anjo e como sua imagem sobrevive e vive com o tempo até a contemporaneidade, na arte contemporânea. O primeiro capítulo, intitulado Constância e variação, apresenta as constantes figuras aladas na história, na história da arte até a utilização dessa imagem como iconografia cristã, quando o estudo da alegoria por meio do decoro fez com que a construção decorativa se desse de forma persuasiva, atingindo a arte colonial luso-brasileira, mediante o Padroado. A construção religiosa, ligada aos fatores econômicos, acompanhada pelo decoro, acarreta repetição e diferença singular no aparecimento do anjo. No segundo capítulo, chamado Presença e ausência, pontua-se a presença do anjo na relação com o espectador e o mundo no final do século XIX e início do século XX, da passagem do divino ao humano. Assinala-se a imagem do anjo como alegoria da modernidade, figura adotada e estudada por Walter Benjamin, como característica decorrida das transições na época. O anjo, esquecido pela desilusão humana, aparece como reflexo desse sintoma da modernidade, da efemeridade e do sentimento de melancolia, da perda da condição divina, a queda do anjo, para o ser dotado de humanidade. O terceiro capítulo, Persistência e reelaboração, aborda a aparição do anjo na arte contemporânea como campo de possibilidades e probabilidades. Frente às tensões do mundo aparente, o anjo na arte surge como espelho da humanidade na contemporaneidade. Dessa forma, sobrevive pelo lado oposto, como ser disforme e por avarias. Consiste na reelaboração da imagem como sobrevivência da forma e passa a existir como peso de sua própria condição, insustentável e insuportável leveza. Este estudo concretiza-se por meio da pesquisa bibliográfica, sob o viés teórico e histórico da arte, de valor mais filosófico e especulativo relacionado com as imagens, numa operação por colagens e conexões, com possibilidade de novas interrogações e interlocuções

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