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Avaliação da qualidade das informações sobre anomalias congênitas do sistema de informações sobre nascidos vivos / Assessment of quality of information on congenital anomalies of the information system on live birthsLuquetti, Daniela Varela January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade da informação sobre anomalias congênitas no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos em oito hospitais distribuídos em sete municípios do Brasil. Foi avaliada a cobertura, validade de critério e confiabilidade da codificação dos diagnósticos de anomalias congênitas em 2004 e, posteriormente, esta cobertura e validade foi comparada para o ano de 2007. Foram utilizados os bancos de dados do SINASC de 2004 e 2007 destes hospitais, consistindo de 27.945 e 25.905 nascidos vivos respectivamente. Para a validade de critério utilizou-se como padrão-ouro o ECLAMC (Estudo Colaborativo Latino Americano de Malformações Congênitas) e para a análise deconfiabilidade um profissional capacitado do SINASC. Ademais, foram descritas as intervenções realizadas pelos hospitais e suas respectivas Secretarias Municipais de Saúde(SMS) e pelo Ministério da Saúde (MS) no mesmo período. Na análise de 2004, os resultados mostraram uma elevada sub notificação das anomalias congênitas, tanto de anomalias menores como de maiores, pelo SINASC, variando entre 33,5 por cento e 88,6 por cento. A sensibilidade variou de11,4 por cento a 66,5 por cento, a especificidade, valores preditivos positivo e negativo foram maiores que80 por cento. Observou-se uma elevada concordância entre os diagnósticos descritos na declaração de nascido vivo e no ECLAMC. A confiabilidade da codificação, calculada pelo índice kappa, variou de 0,61 a 1,00 para três dígitos da CID-10 e de 0,41 a 0,78 para quatro dígitos. Na comparação entre 2004 e 2007, observou-se a persistência da baixa cobertura em todos os hospitais, exceto por um, com sub notificação de pelo menos 40 por cento das anomalias congênitas. Além disso, verificou-se piora da notificação em dois hospitais. Intervenções foram realizadas em quatro hospitais e duas SMS. Foram realizados cursos de capacitação no diagnóstico e codificação das anomalias congênitas por uma SMS. Concluiu-se que a informação sobre anomalias congênitas no SINASC, tanto em 2004 como em 2007, apresentou baixa cobertura e validade de critério, restringindo o seu uso na determinação das prevalências destas condiçõesno Brasil. A confiabilidade da codificação, apesar de apresentar valores moderados, representauma limitação importante para os estudos epidemiológicos. Poucas intervenções estão sendo realizadas objetivando a melhora da qualidade das informações sobre anomalias congênitas. Com base nos resultados deste estudo recomendamos ações urgentes pelo MS e SMS para o preenchimento deste campo no SINASC, principalmente referente à capacitação dos profissionais, assim como avaliações periódicas da qualidade. / This study aimed to evaluate the birth defects data from the Brazilian birth certificate in
eight hospitals distributed in seven municipalities. We evaluated the case ascertainment, criterion validity and coding reliability of birth defect cases in 2004, and afterwards, the case ascertainment and validity was compared to the year 2007. The birth certificate databases of these hospitals, from 2004 and 2007, were used, consisting of 27,945 e 25,905 live-births, respectively. For the criterion validity we used Latin-American Collaborative Study of Congenital Malformations (ECLAMC) as the gold-standard and for the reliability analysis a trained professional from the birth certificate information system. Besides, the interventions performed by the hospitals and the corresponding Municipal Departments of Health (MDOH) and the Ministry of Health (MOH), in the same period, were described. In the 2004 analysis, minor as well as major birth defects were underreported by the birth
certificate, varying from 33.5% to 88.6%.The sensitivity varied from 11.4% to 66.5%, the
specificity, positive and negative predictive values were all above 80%. We observed a high concordance between the birth defects diagnosis described in the birth certificate and ECLAMC. The coding reliability, calculated by kappa, varied from 0.61 to 1.00 for three digits- and from 0.41 to 0.78 for four digits of the ICD-10. In the comparison between 2004 and 2007, we observed a persistence of the low case ascertainment in all hospitals, except for one, with underreporting of at least 40% of the birth defects. In addition, we verified a significant decrease in reporting in two of the hospitals. Interventions were performed in four hospitals and two MDOHs. Training courses on birth defects diagnosis and coding were only realized by one MDOH. We concluded that the information on birth defects in the birth certificate, in 2004 as well as in 2007, presented low case ascertainment and
criterion validity, restraining its use in the determination of the prevalence of these conditions in Brazil. The coding reliability, even if it presented moderate values, represents
an important limitation for epidemiologic studies. Few interventions are being performed
aiming the improvement of the birth defects information quality. Considering the results
from this study, we recommend urgent initiatives by the MOH and MDOHs for the birth defects data in the birth certificate, especially regarding professional training, as well as periodic quality evaluations.
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