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Reduzir a dose de radiação em crianças que realizaram tomografia computadorizada de crânio não traz prejuízo ao diagnóstico, motiva a educação permanente e promove campanha de radioproteção / Reducing radiation dose in children who underwent computed tomography does not bring harm to the diagnosis, motivates continuing education and promotes radioprotection campaign

Bernardo, Mônica Oliveira 17 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T13:10:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Monica Oliveira Bernardo.pdf: 3960791 bytes, checksum: cdb03a40c1d26631a8419067ae0e81eb (MD5) Previous issue date: 2013-12-17 / Radiological examinations have greatly increased, especially in children after craniocerebral trauma (CCT). Recent studies indicate a higher incidence of cancer and cataracts in children undergoing computed tomography (CT) compared to those without exposure. Some countries have promoted campaigns to avoid unnecessary CT and reducing the radiation dose. Objectives: 1. To assess whether the reduction of radiation dose in CT affect exam interpretation and diagnosis in children with CCT. 2. To stimulate discussion and implementation of measures to reduce the radiation dose received by children requiring health care and, also, stimulating awareness of pediatricians and families about the radiation dangers. Methods: We selected two groups of CT from children with CCT that underwent to CT performed in Philips 64 channels Multi Slice CT scanner at Unimed Hospital (Sorocaba-SP) from January to August 2012. We initially selected the 30 last CT performed with usual radiation dose in children. Then to the next CT for CCT we apply the protocols to reduce radiation load (approximately 50%) according to the guidelines of The Alliance for Radiation Safety in Pediatric Imaging. We reduced the kilovoltage (KV) to the maximum shown by tomography equipment and set a limit to the milliamperes per second (mAs) according to analysis of the tomography equipment after the completion of digitized radiography tomography, according to thickness and length of area of the patient being examined. We oriented the technical team to restrict the exam to the extent of the area requested by the doctor. The two CT series were presented to 19 pediatricians and 02 neurosurgeons from the Emergency Unit and to 7 radiologists from Unimed Hospital blind to the technical differences. The participants answered a specific questionnaire asking if they noticed any difference comparing the two series of exams; if they had any difficulty in making the diagnosis and taking the necessary conduct; if they need any training to exam the CTs and to assess the load of radiation and, finally, if they consider useful to implement a booklet for each child to register his/her radiological examinations. Results: Four participants noticed differences between the CT series and reported greater "noise" (image graininess) in those with reduced radiation load, had no difficulty in making a diagnosis and take the right conduct; most would like to have training and education on radioprotection and all agreed that the booklet to register and control radiological examinations would be useful for education and surveillance of parents and health professionals. Conclusion: This study showed that is possible to reduce the radiation dose in CT scans of children up to 50% without loss in the diagnosis accuracy; health professionals are motivated for continuing education and have attitudes to reduce the load of radiation. The direction of the hospital implemented the booklet to record radiological examinations. The campaign was publicized in the local media and on websites of Unimed Sorocaba and Unimed Brazil and has been well accepted by the hospital community and families / Os exames radiológicos têm aumentado muito, especialmente em crianças pós-trauma crânio-encefálico (TCE). Estudos recentes indicam maior incidência de câncer e catarata em crianças submetidas à tomografia quando comparadas àquelas sem exposição. Alguns países já promovem campanhas para evitar exames desnecessários e reduzir a dose de radiação. Objetivos: 1. Avaliar se a redução da dose de radiação em tomografias computadorizadas (TC) de crânio prejudica a interpretação do exame e o diagnóstico em crianças com TCE. 2. Desencadear no ambiente de trabalho a discussão e implementação de medidas capazes de reduzir a dose de radiação recebida por crianças que necessitem atenção à saúde estimulando também a conscientização dos pediatras e dos familiares. Métodos: Selecionamos dois grupos de TC de crianças com TCE, realizados em tomógrafo Philips Multi Slice de 64 canais no Hospital da Unimed de Sorocaba no período de janeiro a agosto de 2012. Inicialmente selecionamos as 30 últimas TC realizadas com dose de radiação habitual. A seguir, aos próximos exames, aplicamos os protocolos de redução da carga de radiação (aproximadamente 50%) segundo as diretrizes da The Alliance for Radiation Safety in Pediatric Imaging. Reduzimos a Quilovoltagem (KV) ao máximo demonstrado pelo equipamento de tomografia e estabelecemos um limite para a Miliamperagem por segundo (mAs) de acordo com a análise do equipamento de tomografia após a realização da radiografia digitalizada na tomografia, de acordo a espessura e o comprimento da área a ser analisada do paciente. Orientamos a equipe técnica para que restringisse a extensão do exame somente à região solicitada no pedido médico. As duas séries de exames foram apresentados a 19 pediatras, 2 neurocirurgiões da Unidade de Emergência e a 7 radiologistas do Hospital da Unimed Sorocaba que desconheciam as diferenças técnicas. Os participantes responderam por um questionário específico se encontraram diferenças entre os exames; se tiveram dificuldade em fazer o diagnóstico e tomar a conduta necessária; se sentiam necessidade de capacitação para avaliar os exames e a carga de radiação e se consideravam útil a implantação de uma caderneta individual de registro dos exames radiológicos. Resultados: Quatro participantes viram diferenças entre os exames e referiram maior "ruído" (granulação da imagem) naqueles com redução da carga de radiação; não tiveram dificuldade em realizar o diagnóstico e orientar a conduta; a maioria gostaria de ter capacitação e educação preventiva e todos concordam que a caderneta de controle de registro de exames radiológicos seria útil para a educação e vigilância dos pais e profissionais de saúde. Conclusão: O estudo evidenciou ser possível reduzir a dose de radiação em TC de crianças em até 50% sem prejuízo no diagnóstico e na conduta; os profissionais de saúde estão motivados a se capacitarem e a ter atitudes visando reduzir a carga de radiação. A direção do hospital implantou a caderneta de registro de exames radiológicos. A campanha foi divulgada na mídia local e nos sites da Unimed de Sorocaba e na Unimed do Brasil e tem sido bem aceita pela comunidade hospitalar e familiares

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