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A formação da paisagem em Dinâmica Subtil, de António Ramos RosaTerreri, Grida Auyra Pignata 20 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-20 / Michel Collot, scholar of the new Cultural Geography, proposes us that the literary landscape is a landscape built and, concurrently, a landscape in construction, both passing through the individual. Thus, this work aims to analyze the poetic work in Dinâmica Subtil of António Ramos Rosa, through the Theory of Landscape, demonstrating how the literary landscape shows itself in the work and through witch resources it opens space for the construction of the literary landscape by the reader; this way, it aims to demonstrate how the literary landscape given in Dinâmica Subtil is formed and how can it be transformed by the reader. / Michel Collot, estudioso da nova Geografia Cultural, propõe que a paisagem literária é uma paisagem construída e, concomitantemente, em construção, ambas transpassadas pelo indivíduo. Desse modo, este trabalho pretende analisar a obra poética Dinâmica Subtil de António Ramos Rosa, através da teoria da paisagem, demonstrando como a paisagem literária se afigura na obra e por meio de quais recursos abre espaço para a construção da paisagem pelo leitor. Objetiva-se, assim, demonstrar como a paisagem literária dada em Dinâmica Subtil é formada pelo poeta e como pode ser transformada pelo leitor.
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Deserto excessivo: convivência de múltiplos em António Ramos Rosa, Carlos de Oliveira e Luís Miguel NavaErhtal, Aline Duque 01 June 2017 (has links)
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Tese de doutorado Aline Duque Erthal.pdf: 1525880 bytes, checksum: 67c144190dc6602cb4682af97ebf6ad0 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Na literatura portuguesa produzida a partir da metade do século 20, uma paisagem
chama a atenção pela frequência com que aparece e, principalmente, pelas questões que
movimenta: o deserto. Projetando-a sobre o pano histórico e cultural de Portugal,
deparamos com seu papel de refutação contrastante em relação ao mar. Guiados pelos
poetas Carlos de Oliveira, Luís Miguel Nava e António Ramos Rosa, verificamos que o
deserto constitui uma “obsessão” imagética e mesmo conceitual na poesia portuguesa
moderna, pois não pode ser entendido apenas em seu sentido referencial, mas sim
passível de leitura mesmo quando tal vocábulo não se imprime no papel. Por isso, mais
do que apenas persegui-lo enquanto significante, importa observar imagens e processos
que escrevem esvaziamentos ou deserções do conhecido, atentando para o fato de que
esses desertos poéticos não funcionam apenas com sinal de negativo: eles representam a
potência de multiplicidade; canais de trocas e passagens; abertura para outros (sujeitos,
configurações de mundo e linguagens); e reclamação por liberdade. Neste trabalho,
propomos a expressão função deserto para conceituar e sintetizar estes desertos poéticos
que, na modernidade portuguesa, são potência, muito mais do que exclusão / In Portuguese literature produced from the mid-20th century onwards, a landscape calls
attention because of the frequency with which it appears, and especially because of the
issues that it moves: the desert. Projecting it onto the historical and cultural background
of Portugal, we see it’s role of contrasting refutation in relation with the sea. Guided by
poets Carlos de Oliveira, Luís Miguel Nava and António Ramos Rosa, we found that
the desert constitutes an imagetic and even conceptual “obsession” in modern Portugese
poetry, because it can not be understood only in its referential sense, but readable even
when this word is not printed on paper. So, more than just chase it while signifier, it’s
important to observe images and writing processes of dissections or defections from the
known, attempting to the fact that these poetic deserts do not work only with negative
sign: they represent the power of multiplicity; trade channels and passages; openness to
others (subjects and world and language settings); and a claiming for freedom. In this
paper, we propose the expression função deserto (desert function) to conceptualize and
synthesize these poetic deserts that, in Portuguese modernity, become power, much
more than exclusion
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