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Em busca de uma poética da voz

Neumann, Daiane January 2016 (has links)
Dans la présente thèse, je propose de penser une poétique de la voix. Pour ce faire, j’ai entrepris par réfléchir sur diverses études de la voix dans différents domaines du savoir : la philosophie, les études du langage, la littérature, l’anthropologie. Basée sur une sélection d’ouvrages qui en traitent, cette discussion offre la vision du langage qui les imprègne et, par conséquent, la conception du sujet, de la subjectivité, de l’intersubjectivité, du rapport entre le langage et l’homme, entre le langage et la société, le langage et la culture, et finalement la manière dont la construction de la signification est conçue par chacun. Ces questions s’avèrent pertinentes pour la constitution de ce que je nomme une anthropologie historique de la voix. Néanmois, la construction de celle-ci est également rendue possible par l’enjeu d’une anthropologie historique du langage et celui de l’oralité, proposés par Henri Meschonnic. La voix conçue à partir de l’anthropologie historique du langage n’est plus indissociable du langage ; la voix et le langage sont comme le signifiant et signifié du signe, ce qui rend indissociables le langage, la voix et la subjectivité. La voix devient donc le lieu privilégié de la constitution de subjectivités, interrogeant la conception de la voix en tant que simple son. Problématiser la question de la voix nous amène à accorder beaucoup plus d’importance aux aspects prosodiques et accentuels du langage, généralement exclus de la recherche sur le sens telle qu’assumée par les linguistes. Pour concevoir le suprasegmental du langage, je propose de revenir à la notion du rythme chez Émile Benveniste et à son actualisation par Meschonnic, considérant certaines questions d’analyse du rythme de la langue française, de façon à réfléchir sur l’analyse du rythme de la langue portugaise puis aux aspects prosodiques et accentuels, notamment du portugais. L’activité d’écoute de l’énonciation nous conduit à considérer le rythme, les rimes, les échos prosodiques qui construisent la signification d’un texte, d’une oeuvre, ainsi que sa syntaxe, sa morphologie, son lexique. Enfin, concevant la littérature comme un défi constant pour le linguiste et son savoir, j’offre ici une analyse de la voix d’une oeuvre littéraire et écrite, Memórias Inventadas: a Infância, de Manoel de Barros, afin de réfléchir sur la construction de la signifiance à partir de la voix de cette oeuvre, et sur ce que cette oeuvre dit de la voix. / Neste trabalho de tese, me proponho a pensar acerca de uma poética da voz. Para isso, inicio refletindo sobre estudos da voz em diferentes domínios do conhecimento: na filosofia, nos estudos da linguagem, na literatura, na antropologia. Tal discussão destaca a visão de linguagem que perpassa as diferentes obras que tratam sobre a voz. Consequentemente, coloca-se em relevo, em cada abordagem, a concepção de sujeito, de subjetividade, de intersubjetividade; a forma como se concebe a relação entre a linguagem e o homem, a linguagem e a sociedade, a linguagem e a cultura; e a forma como se concebe a construção da significação. Tais questões se tornam pertinentes para a constituição do que chamo aqui de uma antropologia histórica da voz. No entanto, a construção dessa antropologia histórica da voz só se torna possível, também, a partir da problemática de uma antropologia histórica da linguagem e da oralidade, conforme propostas por Henri Meschonnic. A voz concebida a partir de uma antropologia histórica da linguagem não pode mais ser dissociada da linguagem; a voz e a linguagem são como o significante e o significado do signo, o que torna a linguagem, a voz e a subjetividade, indissociáveis. A voz se torna, portanto, o lugar privilegiado da constituição de subjetividades, constatação que questiona a sua consideração simplesmente enquanto som. Problematizar a questão da voz nos leva a atribuir mais importância aos aspectos prosódicos e acentuais da linguagem, geralmente excluídos da investigação do sentido pelos linguistas. Para pensar sobre o suprassegmental da linguagem, proponho que se revisite a noção de ritmo em Émile Benveniste, bem como sua atualização por Meschonnic, considerando as questões de análise do ritmo da língua francesa, a fim de refletir sobre a análise do ritmo da língua portuguesa e, consequentemente, sobre os aspectos prosódicos e acentuais especificamente do português. A atividade de escuta da enunciação nos leva a considerar o ritmo, as rimas, os ecos prosódicos que constroem a significação de um texto, de uma obra, tanto quanto sua sintaxe, sua morfologia, seu léxico. Ao final deste trabalho, considerando que a literatura se apresenta como um desafio constante ao linguista e a seus conhecimentos, apresento uma análise da voz de uma obra literária e escrita, Memórias Inventadas: a Infância, de Manoel de Barros, com o objetivo de refletir sobre a construção da significância a partir da voz desta obra, e sobre o que tal obra diz acerca da voz.
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Em busca de uma poética da voz

Neumann, Daiane January 2016 (has links)
Dans la présente thèse, je propose de penser une poétique de la voix. Pour ce faire, j’ai entrepris par réfléchir sur diverses études de la voix dans différents domaines du savoir : la philosophie, les études du langage, la littérature, l’anthropologie. Basée sur une sélection d’ouvrages qui en traitent, cette discussion offre la vision du langage qui les imprègne et, par conséquent, la conception du sujet, de la subjectivité, de l’intersubjectivité, du rapport entre le langage et l’homme, entre le langage et la société, le langage et la culture, et finalement la manière dont la construction de la signification est conçue par chacun. Ces questions s’avèrent pertinentes pour la constitution de ce que je nomme une anthropologie historique de la voix. Néanmois, la construction de celle-ci est également rendue possible par l’enjeu d’une anthropologie historique du langage et celui de l’oralité, proposés par Henri Meschonnic. La voix conçue à partir de l’anthropologie historique du langage n’est plus indissociable du langage ; la voix et le langage sont comme le signifiant et signifié du signe, ce qui rend indissociables le langage, la voix et la subjectivité. La voix devient donc le lieu privilégié de la constitution de subjectivités, interrogeant la conception de la voix en tant que simple son. Problématiser la question de la voix nous amène à accorder beaucoup plus d’importance aux aspects prosodiques et accentuels du langage, généralement exclus de la recherche sur le sens telle qu’assumée par les linguistes. Pour concevoir le suprasegmental du langage, je propose de revenir à la notion du rythme chez Émile Benveniste et à son actualisation par Meschonnic, considérant certaines questions d’analyse du rythme de la langue française, de façon à réfléchir sur l’analyse du rythme de la langue portugaise puis aux aspects prosodiques et accentuels, notamment du portugais. L’activité d’écoute de l’énonciation nous conduit à considérer le rythme, les rimes, les échos prosodiques qui construisent la signification d’un texte, d’une oeuvre, ainsi que sa syntaxe, sa morphologie, son lexique. Enfin, concevant la littérature comme un défi constant pour le linguiste et son savoir, j’offre ici une analyse de la voix d’une oeuvre littéraire et écrite, Memórias Inventadas: a Infância, de Manoel de Barros, afin de réfléchir sur la construction de la signifiance à partir de la voix de cette oeuvre, et sur ce que cette oeuvre dit de la voix. / Neste trabalho de tese, me proponho a pensar acerca de uma poética da voz. Para isso, inicio refletindo sobre estudos da voz em diferentes domínios do conhecimento: na filosofia, nos estudos da linguagem, na literatura, na antropologia. Tal discussão destaca a visão de linguagem que perpassa as diferentes obras que tratam sobre a voz. Consequentemente, coloca-se em relevo, em cada abordagem, a concepção de sujeito, de subjetividade, de intersubjetividade; a forma como se concebe a relação entre a linguagem e o homem, a linguagem e a sociedade, a linguagem e a cultura; e a forma como se concebe a construção da significação. Tais questões se tornam pertinentes para a constituição do que chamo aqui de uma antropologia histórica da voz. No entanto, a construção dessa antropologia histórica da voz só se torna possível, também, a partir da problemática de uma antropologia histórica da linguagem e da oralidade, conforme propostas por Henri Meschonnic. A voz concebida a partir de uma antropologia histórica da linguagem não pode mais ser dissociada da linguagem; a voz e a linguagem são como o significante e o significado do signo, o que torna a linguagem, a voz e a subjetividade, indissociáveis. A voz se torna, portanto, o lugar privilegiado da constituição de subjetividades, constatação que questiona a sua consideração simplesmente enquanto som. Problematizar a questão da voz nos leva a atribuir mais importância aos aspectos prosódicos e acentuais da linguagem, geralmente excluídos da investigação do sentido pelos linguistas. Para pensar sobre o suprassegmental da linguagem, proponho que se revisite a noção de ritmo em Émile Benveniste, bem como sua atualização por Meschonnic, considerando as questões de análise do ritmo da língua francesa, a fim de refletir sobre a análise do ritmo da língua portuguesa e, consequentemente, sobre os aspectos prosódicos e acentuais especificamente do português. A atividade de escuta da enunciação nos leva a considerar o ritmo, as rimas, os ecos prosódicos que constroem a significação de um texto, de uma obra, tanto quanto sua sintaxe, sua morfologia, seu léxico. Ao final deste trabalho, considerando que a literatura se apresenta como um desafio constante ao linguista e a seus conhecimentos, apresento uma análise da voz de uma obra literária e escrita, Memórias Inventadas: a Infância, de Manoel de Barros, com o objetivo de refletir sobre a construção da significância a partir da voz desta obra, e sobre o que tal obra diz acerca da voz.
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Em busca de uma poética da voz

Neumann, Daiane January 2016 (has links)
Dans la présente thèse, je propose de penser une poétique de la voix. Pour ce faire, j’ai entrepris par réfléchir sur diverses études de la voix dans différents domaines du savoir : la philosophie, les études du langage, la littérature, l’anthropologie. Basée sur une sélection d’ouvrages qui en traitent, cette discussion offre la vision du langage qui les imprègne et, par conséquent, la conception du sujet, de la subjectivité, de l’intersubjectivité, du rapport entre le langage et l’homme, entre le langage et la société, le langage et la culture, et finalement la manière dont la construction de la signification est conçue par chacun. Ces questions s’avèrent pertinentes pour la constitution de ce que je nomme une anthropologie historique de la voix. Néanmois, la construction de celle-ci est également rendue possible par l’enjeu d’une anthropologie historique du langage et celui de l’oralité, proposés par Henri Meschonnic. La voix conçue à partir de l’anthropologie historique du langage n’est plus indissociable du langage ; la voix et le langage sont comme le signifiant et signifié du signe, ce qui rend indissociables le langage, la voix et la subjectivité. La voix devient donc le lieu privilégié de la constitution de subjectivités, interrogeant la conception de la voix en tant que simple son. Problématiser la question de la voix nous amène à accorder beaucoup plus d’importance aux aspects prosodiques et accentuels du langage, généralement exclus de la recherche sur le sens telle qu’assumée par les linguistes. Pour concevoir le suprasegmental du langage, je propose de revenir à la notion du rythme chez Émile Benveniste et à son actualisation par Meschonnic, considérant certaines questions d’analyse du rythme de la langue française, de façon à réfléchir sur l’analyse du rythme de la langue portugaise puis aux aspects prosodiques et accentuels, notamment du portugais. L’activité d’écoute de l’énonciation nous conduit à considérer le rythme, les rimes, les échos prosodiques qui construisent la signification d’un texte, d’une oeuvre, ainsi que sa syntaxe, sa morphologie, son lexique. Enfin, concevant la littérature comme un défi constant pour le linguiste et son savoir, j’offre ici une analyse de la voix d’une oeuvre littéraire et écrite, Memórias Inventadas: a Infância, de Manoel de Barros, afin de réfléchir sur la construction de la signifiance à partir de la voix de cette oeuvre, et sur ce que cette oeuvre dit de la voix. / Neste trabalho de tese, me proponho a pensar acerca de uma poética da voz. Para isso, inicio refletindo sobre estudos da voz em diferentes domínios do conhecimento: na filosofia, nos estudos da linguagem, na literatura, na antropologia. Tal discussão destaca a visão de linguagem que perpassa as diferentes obras que tratam sobre a voz. Consequentemente, coloca-se em relevo, em cada abordagem, a concepção de sujeito, de subjetividade, de intersubjetividade; a forma como se concebe a relação entre a linguagem e o homem, a linguagem e a sociedade, a linguagem e a cultura; e a forma como se concebe a construção da significação. Tais questões se tornam pertinentes para a constituição do que chamo aqui de uma antropologia histórica da voz. No entanto, a construção dessa antropologia histórica da voz só se torna possível, também, a partir da problemática de uma antropologia histórica da linguagem e da oralidade, conforme propostas por Henri Meschonnic. A voz concebida a partir de uma antropologia histórica da linguagem não pode mais ser dissociada da linguagem; a voz e a linguagem são como o significante e o significado do signo, o que torna a linguagem, a voz e a subjetividade, indissociáveis. A voz se torna, portanto, o lugar privilegiado da constituição de subjetividades, constatação que questiona a sua consideração simplesmente enquanto som. Problematizar a questão da voz nos leva a atribuir mais importância aos aspectos prosódicos e acentuais da linguagem, geralmente excluídos da investigação do sentido pelos linguistas. Para pensar sobre o suprassegmental da linguagem, proponho que se revisite a noção de ritmo em Émile Benveniste, bem como sua atualização por Meschonnic, considerando as questões de análise do ritmo da língua francesa, a fim de refletir sobre a análise do ritmo da língua portuguesa e, consequentemente, sobre os aspectos prosódicos e acentuais especificamente do português. A atividade de escuta da enunciação nos leva a considerar o ritmo, as rimas, os ecos prosódicos que constroem a significação de um texto, de uma obra, tanto quanto sua sintaxe, sua morfologia, seu léxico. Ao final deste trabalho, considerando que a literatura se apresenta como um desafio constante ao linguista e a seus conhecimentos, apresento uma análise da voz de uma obra literária e escrita, Memórias Inventadas: a Infância, de Manoel de Barros, com o objetivo de refletir sobre a construção da significância a partir da voz desta obra, e sobre o que tal obra diz acerca da voz.

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