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Atividade antimicrobiana in vitro e antidiarréica em modelo experimental de extratos de folhas de plantas da família Myrtacea / In vitro antimicrobial activity and antidiarrhoeal in experimental leaf extracts of plants of the family MyrtaceaePrestes, Luciana de Souza 23 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-23 / The use of medicinal plants in treatment of disease follows the history of mankind. In
third world countries, including Brazil, where 70-80% of the population lacks health
pharmaceutical, medicinal plants are used as alternative therapy. To evaluate the
antimicrobial activity in vitro and in vivo, extracts of plants of the family Myrtaceae
against microorganisms that cause diarrhea and its effect on intestinal motility
through biological model in rats. We selected three plant family Myrtaceae popularly
used in the treatment of diarrhea: guava (Psidium guajava L.), surinam cherry
(Eugenia uniflora L.) and strawberry guava (Psidium cattleyanum Sabine) belonging
to the COOPAVA (Cooperative Agricultural Production Vista Alegre). Hydroalcoholic
extracts were prepared with essential oils and leaves of plants harvested at three
phenological stages: fruit set, flowering, and rest. The extracts were tested for their
antimicrobial activity against bacteria (Escherichia coli, Salmonella typhimurium and
Staphylococcus aureus). Besides the hydroalcoholic extracts prepared essential oils
from three plants and tested against the same microorganisms and some of its
constituent were identified by gas chromatography coupled to the spectrometer
massas-GC/MS. The hydroalcoholic extract of guava and infused with a better
outcome in vitro test was chosen for the evaluation of antidiarrhoeal activity of the
plant in vivo. In vitro tests were performed by broth microdilution technique for
assessment of minimal bactericidal (MBC). The in vivo tests were performed by
testing for induction of diarrhea with castor oil in rats. The constituents found in all
plants by chromatographic analysis were α-and α-humulene copaene. The best result
of the hydroalcoholic extract against S. aureus was prepared with fresh guava leaves
harvested during the flowering season with geometric mean of quadruplicates of
3.25%, against S. typhimurium the three plants showed antibacterial activity at
concentration of 25% with extracts harvested at the time of fruiting and leaf dry
weight (strawberry guava and surinam cherry) and at home with fresh and dry leaf of
guava.E. Front coli, the minimum bactericidal concentration was 25% with the leaf
extract surinam cherry harvested in dry home, dry leaves harvested at the time of
strawberry guava fruit and dried leaves of guava harvested in the home. The oil of guava showed bactericidal activity against E. coli at a concentration of 2%, compared
to S. aureus and S. typhimurium at a concentration of 8%. The oil of guava showed
no bactericidal activity against microorganisms tested and the oil surinam cherry
showed bactericidal activity at a concentration of 8% compared to S. aureus and
S. typhimurium. With our method, the hydroalcoholic extract and the infusion of the
dried leaves harvested at the fruiting of guava, showed no activity antidiarrhoeal. / O uso de plantas medicinais no tratamento de enfermidades acompanha a história
da humanidade. Em países do terceiro mundo, incluindo o Brasil, onde 70-80% da
população não tem assistência farmacêutica, as plantas medicinais são utilizadas
como alternativa terapêutica. Avaliar a atividade antimicrobiana in vitro e in vivo de
extratos da plantas da família Myrtaceae frente a microrganismos que causam
diarréia e seu efeito sobre motilidade intestinal através de modelo biológico em
ratos. Foram selecionadas três plantas da família Myrtaceae utilizadas popularmente
no tratamento de diarréia: goiabeira (Psidium guajava L.), pitangueira (Eugenia
uniflora L.) e araçazeiro (Psidium cattleyanum Sabine) pertencentes à COOPAVA
(Cooperativa de Produção Agropecuária Vista Alegre). Foram preparados extratos
hidroalcóolicos e óleos essenciais com folhas das plantas colhidas em três fases
fenológicas: frutificação, floração e repouso. Os extratos foram testados quanto a
sua atividade antimicrobiana frente a (Escherichia coli, Salmonella typhimurium e
Staphylococcus aureus). Além dos extratos hidroalcóolicos foram preparados óleos
essenciais das três plantas e testados frente aos mesmos microrganismos e alguns
de seus contituintes foram identificados por em cromatográfico a gás acoplado ao
espectrômetro de massas-GC/MS. O extrato hidroalcóolico e um infuso de araçá
com melhor resultado in vitro foi escolhido para o teste de avaliação da atividade
antidiarréica da planta in vivo. Os testes in vitro foram realizados através da técnica
de Microdiluição em Caldo para avaliação da atividade bactericida mínima (CBM).
Os testes in vivo foram realizados através do teste de indução da diarréia com óleo
de rícino em ratos. Os constituintes encontrados em todas as plantas através da
análise cromatográfica foram o α-Copaene e α-Humulene. O melhor resultado do
extrato hidroalcóolico frente ao S. aureus foi o preparado com as folhas frescas de
goiabeira colhidos durante a época de floração com média geométrica entre
quadruplicatas de 3,25%, frente a S. typhimurium as três plantas apresentaram
atividade bactericida na concentração de 25% com os extratos colhidos na época de
frutificação e folha seca (araçazeiro e pitangueira) e durante o repouso com folha
fresca e seca de goiabeira. Frente a E. coli, a concentração bactericida mínima foi de 25% com o extrato de folha de pitangueira seca colhida no repouso, folha seca
araçazeiro colhida na época de frutificação e folha seca de goiabeira colhida no
repouso. O óleo de goiabeira apresentou atividade bactericida frente a E.coli na
concentração de 2%, e frente ao S.aureus e S. typhimurium na concentração de 8%.
O óleo de araçá não apresentou atividade bactericida frente aos microrganismos
testados e o óleo de pitangueira apresentou atividade bactericida na concentração
de 8% frente ao S.aureus e S. typhimurium. Com o método utilizado, o extrato
hidroalcóolico e o infuso das folhas secas colhidas na época de frutificação do araçá,
não apresentaram atividade antidiarréica.
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